segunda-feira, 31 de março de 2014

MALHAÇÃO EM JEJUM VIRA FEBRE, MAS ESPECIALISTAS ALERTAM PARA OS RISCOS



O projeto verão 2014 dos viciados em academia vai além do "combo" dieta e malhação de sempre: inclui de 30 a 40 minutos de exercício feito de barriga vazia --método batizado com a sigla AEJ (aeróbico em jejum).
 Popular entre fisiculturistas, que usam a prática para queimar gordura, o AEJ se espalhou entre não atletas, embalado pela divulgação na internet de blogueiros e "celebridades fitness".
 De abril a dezembro deste ano, as buscas pelo termo no Google cresceram 230%. E já há mais de 11 mil fotos com a "hashtag" AEJ no Instagram.
 É lá que Rodrigo Purchio, 24, e Roberta Pacheco, 22, apelidados de casal "frango com batata-doce", espalham a 102 mil seguidores sua rotina de exercícios.
 A alcunha, que dá nome a um blog, vem da mania de Rodrigo de comer os dois alimentos juntos --prato-chave de marombeiros porque une uma proteína magra e um carboidrato.
Rodrigo tem 10% de gordura no corpo --homens devem ter até 15%, segundo o fisiologista do exercício Turibio Leite de Barros. "Quero chegar a 5% mantendo os músculos que tenho."
 É aí que o exercício em jejum entra. O AEJ se baseia na ideia de que, graças ao estoque baixo de carboidrato, resultado de uma noite inteira sem comer, o exercício feito antes do café da manhã usaria gordura como fonte principal de energia.
"Teoricamente parece interessante, mas na prática não funciona", diz Ivan Pacheco, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.
 Há poucas pesquisas que sustentam a teoria. Segundo o médico, mesmo em jejum o corpo tem estoques de carboidrato. E o que determina o gasto maior de gordura é a intensidade do exercício.
A receita do AEJ inclui fazer uma atividade moderada, por no máximo 40 minutos. "Exercício de intensidade baixa ou moderada usa mais gordura como fonte de energia mesmo que a pessoa tenha se alimentado", argumenta Pacheco.
 ESCALAR MONTANHA
 Rodrigo e a namorada, Roberta, fazem esteira inclinada ou bicicleta ergométrica em jejum. "Sou capaz até de subir montanha sem comer, mas controlo a intensidade de acordo com os batimentos cardíacos", diz ele.
 Se a atividade ficar extenuante, o uso de gordura como fonte de energia diminui e cresce o uso de carboidrato e proteínas, explica o médico do esporte Franz Burini.
 O limite entre usar uma ou outra fonte de energia é tênue. Caso o organismo consuma as reservas de açúcar, há risco de hipoglicemia, com sintomas como tontura, suor frio e desmaios, segundo Burini. Em atividades prolongadas, há maior chance de perda de massa magra (músculo).
"É uma técnica que deve ser adotada em situações extremas, por pessoas com acompanhamento. O leigo quer entrar na moda e pensa que se é bom para o fisiculturista é bom para ele. Mas os riscos superam os benefícios para a maioria", diz Burini.
Quando começou a praticar AEJ, Roberta morria de medo de passar mal. "Sou hipoglicêmica e minha pressão é baixa." Os bons resultados que viu no namorado a convenceram, mas ela começou devagar --com acompanhamento e suplementos de aminoácidos, fez 15 minutos por dia até pegar confiança.
 "Nas primeiras vezes me senti mais fraca, mas nunca passei mal. Hoje, faço 40 minutos quase todo dia. É o exercício aeróbico de que mais gosto." E não é o único. Ela faz três horas de atividade física diariamente.
"Não é o jejum que faz o corpo dessas pessoas ficar superdefinido. É a rotina regrada de dieta e exercícios", diz a nutricionista Jéssica Borrelli, especialista em esporte.
 Para ela, se exercitar sem comer não compensa. Como a atividade tem que ser de baixa intensidade, o gasto calórico também acaba sendo baixo.
 "Não vale mais a pena comer antes para conseguir treinar melhor, gastar mais calorias e consequentemente mais gordura?"
Para quem acorda e vai direto para a academia, ela recomenda tomar antes um copo de água de coco, que tem carboidratos e é de absorção rápida. Quem for esperar uma hora pode comer carboidratos complexos --pão com fibras, por exemplo. 
"Tanto faz se o corpo usou mais carboidrato ou mais gordura como fonte de energia. Para emagrecer o que importa é gastar energia, queimar mais do que ingerir", afirma o médico do esporte Marcelo Leitão.
 Uma alternativa ao AEJ é fazer exercícios intervalados, alternando ciclos de baixa e de alta intensidade, diz Burini. Nesse caso, a queima de gordura e a de calorias é alta.

De Juliana Vines

Fonte: http://folha.com.br/


* Postado por:

Profa. Paula Fortes 
Educadora Física 
Pós-graduada em Personal Trainer e Musculação
CREF: 014132/G-RJ
Instagram: @paula__personal
Facebook: paulafortespersonal

domingo, 30 de março de 2014

DESCUBRA O EXERCÍCIO IDEAL PARA O SEU OBJETIVO



Se você deseja melhorar como um todo, o ideal é que faça de duas a três tipos de atividade física semanais. Desta forma conseguirá os seguintes benefícios:

Melhora do seu condicionamento cardio respiratório;

Aumento da resistência, força e massa muscular;

Aumento da flexibilidade;

Mudança da sua composição corporal, aumento da massa muscular e diminuição da porcentagem de gordura.

Prevenção de doenças ou ajuda no controle de algumas doenças;

Bem-estar e diminuição do estresse do dia-a-dia.

Apesar disso, algumas pessoas além de ter pouca disponibilidade de tempo também se focam em um determinado objetivo. Nós sabemos que a regularidade na dieta e nos exercícios trará os resultados esperados e que fazer exercícios 5 a 6 vezes por semana é melhor do que fazer 3 vezes por semana.

Mas como nem sempre dispomos de 6 dias na semana para praticar exercícios, o ideal é que seu corpo permaneça o mais ativo possível. Por isso, tente fazer alguma atividade pelo menos 3 vezes durante a semana.

Para as pessoas que possuem um objetivo específico e desejam saber qual a atividade mais indicada para alcançá-lo, relacionamos abaixo algumas atividades para melhorar o seu desempenho.

Melhora do condicionamento cardio respiratório: exercícios aeróbios.

Aumento da resistência muscular: musculação ou exercícios resistidos (com pesos). Geralmente treinos com pouca carga e muitas repetições (em média de 20 a 30 repetições por exercícios).

Aumento da força e da massa muscular: musculação, com treinos com mais carga e poucas repetições. Existem muitos tipos de treinos de musculação. O ideal é mudar os treinos a cada mês para dar novos estímulos aos músculos.

Enrijecimento ou endurance: você poderá alternar treinos com pouca carga e muitas repetições e treinos com muita carga e poucas repetições.

Celulite e flacidez: você deverá fazer tanto os aeróbios de 5 a 6 vezes por semana quanto os anaeróbios com muita carga e poucas repetições. Uma drenagem linfática 2 vezes na semana também ajuda as pessoas que retém muito líquido.

Melhora da coordenação, do ritmo e da memória: aulas de dança, step, jump, treinamento funcional entre outras, embora você possa melhorar nestes quesitos também com alguns exercícios anaeróbios e outras atividades.

Melhorar a flexibilidade e mobilidade articular: alongamentos, ioga, pilates, embora você também desenvolva outros benefícios com estas aulas.

Prof. Wladimir Luna CREF 9533G-DF
Especialista em Treinamento Funcional CORE 360°
Criador do Sistema de emagrecimento NOIVAS EM FORMA BSB
Twitter: @wlad_personal
Facebook: wladimir Luna
Instagram: wladimir Luna

sábado, 29 de março de 2014

Quero emagrecer rápido!


Então, primeiro, relaxe um pouco.
Até temos como gerar um emagrecimento rápido e emergencial, em situações MUITO específicas, mas isso é matéria para outro POST. Quero que você emagreça de forma saudável e não engorde mais.

Emagrecimento saudável é um processo complexo que envolve muitos aspectos da sua vida e, igualmente, muitos esforços para ser alcançado e, depois, mantido. Isso não é o que eu chamaria de uma tarefa fácil, mas é possível. Aqui no consultório tenho vários casos de sucesso e todos eles guardam uma semelhança entre si: foi necessária uma mudança no estilo de vida, alguns mais, outros menos.

É isso mesmo. Tem que MUDAR O ESTILO DE VIDA. Se você não anda satisfeito(a) com a silhueta, com certeza alguma (ou muita) coisa está errada no seu modo de levar a vida. Pra melhorar, então, nada mais óbvio do que mudar isso. Tem que mexer na base, na origem do problema. Se isso não for feito, nada se resolve.
Então, vejam bem as situações:

- Quando eu acabar o tratamento, vou poder voltar a comer tudo como eu comia antes?
Não.

- Pôxa... Então eu tenho que parar de tomar
 minha cervejinha que eu só tomoquinta, sexta, sábado e domingo?
Tem.

- E minhas
 duas tacinhas de vinho que eu tomo toda noite?
Tem que parar por um tempo e, quando voltar, tem que ser REALMENTE UMA TACINHA, e não duas, e servida até ABAIXO DA CURVATURA LATERAL da taça.

- Pôxa... Mas eu
 odeio academia! Vou ter que malhar?
Em algum momento, vai.

- Pode ser
 uma caminhadinha de 30 minutos por dia?
Você pode até caminhar, o que faz muito bem, mas não vai resolver o problema só assim.

- Vou começar, então, a frequentar
 logo um clube de corrida!
Não faça assim. Correr não é pra todo mundo. Deixe um preparador físico e um fisioterapêuta te avaliarem pra ver se é o adequado para você.

- Ah, Dolfo! Mas eu
 ODEIO musculação...
Tem muita coisa boa na vida que, quando a gente vai começar, acha que odeia. Comece o trabalho com um educador físico capacitado que ele vai te ajudar a encontrar a rotina que você aprecie. Existem muitas maneiras de fazer musculação, inclusive sem os aparelhos e pesos que estamos acostumados a ver. Parece até Neston, com 1000 maneiras de preparar. Ou Bombril, com 1001 utilidades. Etc... Sem contar os muitos outros métodos de tonificação muscular.

- Certo. Vou tentar. Mas
 não consigo acordar cedo pois só consigo ir dormir depois das 2h da manhã...
Malhe à noite ou reeduque seu hábito de dormir. Podemos fazer isso também. Depende de você realmente se dispor a fazer isso.

- Desse jeito vou
 mudar muita coisa na minha vida...
Vai. E pra melhor.

Não precisa ser tudo de vez, galera. Um pouquinho a cada dia serve... na verdade, é a única maneira de fazer.

Se você tentar mudar um monte de coisas de uma vez só, muito provavelmente vai falhar.

Esse processo envolve orientações em várias frentes, sendo que a ajuda profissional é sempre muito bem vinda. Novamente, a equipe toda vai beneficiar você. Médico, nutricionista, fisioterapêuta, psicólogo, educador físico, todos têm lugar neste trabalho de resgatar sua saúde, auto-estima, beleza... sua vida.

Eu utilizo esta abordagem multidisciplinar no consultório, fazendo referência para profissionais que trabalham com muita atenção a todos esses aspectos, gerando um grande e completo resultado para aqueles que se propõem a seguir tudo direitinho. Tudo para ficar saudável rápido, emagrecendo tão rápido quanto for possível.

Comece a mudar... vá mudando e melhorando.
 
 
Dr Adolfo Duarte - CRM-BA 15.557
www.clinicasallus.com.br
adolfoduarte.blogspot.com

sexta-feira, 28 de março de 2014

Como eliminar a HALITOSE (mau hálito) de maneira natural?



Por, Júlio Caleiro – Nutricionista -  26 de Março de 2014.

O mau hálito pode ser um sinal de deterioração da saúde oral. A boca possui mais de 10 bilhões de bactérias, que lutam constantemente para sobrevivência em cada parte da boca. Nesta constante disputa por território, as bactérias produzem substancias que são como armas naturais contra suas concorrentes, e uma das substancias foi dado o nome de BLIS, que é molécula de proteína capaz de matar as bactérias nocivas causadoras de halitose. A bactéria de nome Streptococcus Salivarius (bactéria saudável presente na boca) gera a molécula BLIS, e com isso mostra efeitos muito positivos contra o mau hálito, promovendo a boa saúde da boca, gengiva, dentes, nariz, e ouvidos.

A flora bacteriana do dorso da língua de pessoas que tem mau hálito é diferente daquela de pessoas que não tem mau hálito. Por exemplo, o Strep. Salivarius é uma bactéria típica de pessoas que NÃO tem mau hálito (hálito normal), e é raramente encontrada em pessoas que tem mau hálito.

Isso faz sentido para os dentistas, que sabem que o melhor tratamento para halitose é a diminuição de populações bacterianas, especialmente aquelas sob a língua, mas o problema é que os germes crescem rapidamente após o tratamento padrão. Um grupo de pesquisa liderado pelo Dr. Tagg (bacteriologista) e seu colega Jeremy P. Burton em “BLIS Technologies Centro de Inovação” na Nova Zelândia conseguiu resultados impressionantes usando BLIS na forma de pastilhas. Os pesquisadores estudaram 23 pacientes com halitose, dando-lhes todo um programa de três dias usando um produto antibacteriano seguido pelas pastilhas de BLIS e outro grupo com placebo. Mediram os compostos produtores de odor de enxofre no hálito dos pacientes uma semana mais tarde, encontrando que 85% do grupo de BLIS experimentaram reduções substanciais dos químicos nocivos causadores de halitose, contra 30% do grupo de placebo. O grupo BLIS também apresentavam contagens mais baixas de bactérias implicados em halitose comparados com os que receberam placebo. Burton e os investigadores concluíram que “a molécula BLIS pode fornecer uma estratégia eficaz para reduzir a gravidade da halitose.”

Logo, observa-se que é um típico caso de disbiose (desequilíbrio entre microorganismos benéficos e patogênicos). A disbiose não é apenas intestinal, mas pode afetar também as vias áreas respiratórias, causador de várias patologias, como otite, faringites, halitose, e etc. Equilibrando a população de bactérias nessa região, é possível prevenir essas patologias e também revertê-las naturalmente.

Referências:
1. Oral Dis. 2005;11(Suppl 1):29-31.
2. Burton JP, Chilcott CN, Moore CJ, Speiser G, Tagg JR. A Preliminary Study of the Effect of ProbioticStreptococcus salivarius K12 on Oral Malodour Parameters. Journal of Applied Microbiology, Volume 100, Number 4, April 2006, pp 754-764.
3. Burton JP, Wescombe PA, Moore CJ, Chilcott CN,Tagg JR. Safety Assessment of the Oral Cavity ProbioticStreptococcus SalivariusK12. Applied and Environmental Microbiology, Volume 72, Number 4, April 2006 pp 3050-3053
4. Oral Microbiol Immunol. 2009 Apr;24(2):152-61.
5. VERA FANTINATO DAMETTO. Streptococcus Salivarius: Deteccao de Cepas Produtoras de Substancias Semelhantes A Bacteriocina Contra Algumas Bacterias Bucais.. 1987. Tese – Universidade de São Paulo, . Orientador: Flavio Zelante.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Palestra COMPLETA sobre como Viver Melhor via melhores Hábitos de Vida


Palestra proferida por mim na AGINOC (Brasília – DF – Octogonal) em 24 de Março de 2014

(versão mais nova e completa)



Bom proveito e aguardo comentários: o intuito é melhorar sempre, para assim ajudar melhor!

Muito mais sobre saúde aqui:


quarta-feira, 26 de março de 2014

Deficiência de vitamina A deve ser resolvida pela alimentação...



Pesquisas sobre a deficiência de vitamina A geralmente são focadas em bebês e crianças com menos de cinco anos de idade, sendo muito associada ao desmame precoce.

Mas um novo estudo, que acompanhou quase 2.800 crianças com idades entre 5 e 12 anos, constatou que as crianças com menos vitamina A (retinol) no sangue têm maior incidência de diarreia com vômitos e tosse com febre.

"Estudos com crianças mais velhas têm incluído uma variedade de micronutrientes administrados juntos, mas nenhum estudo tinha estimado apenas o papel potencial da vitamina A neste grupo etário," disse Eduardo Villamor, da Universidade de Michigan (EUA), orientador do estudo.

A equipe também mediu os níveis de outros micronutrientes que são importantes para o 
sistema imunológico, incluindo zinco, ferro, ácido fólico e vitamina B12 - mas apenas a vitamina A estava relacionada às doenças.

"A associação que encontramos com a vitamina A seguiu um padrão de dose-resposta, em que maiores concentrações de retinol no sangue estavam relacionadas com menos sintomas," disse Villamor.

Especificamente, eles calcularam que, para cada 10 microgramas por decilitro de retinol presente no sangue, as crianças experimentaram 18% menos dias com diarreia e vômitos, 10% dias com tosse e febre e 6% menos visitas ao médico.

A conclusão do estudo, publicado The Journal of Nutrition, é que a deficiência de vitamina A deixa as crianças mais propensas a ficar doentes com problemas respiratórios e gastrointestinais.

Alimentos, não suplementos

Por outro lado, os estudos têm mostrado que a prescrição de vitamina A na forma de suplementos para crianças não gera resultados consistentes.

"Os efeitos dos micronutrientes, incluindo o retinol, podem variar em diferentes configurações devido ao estado nutricional subjacente da população, aos padrões epidemiológicos dos microrganismos que causam a doença - seja viral, bacteriana ou parasitária - à idade e, possivelmente, ao sexo das crianças e a outros fatores. Definitivamente, é incerto se a suplementação seria a única solução para tudo," disse Villamor.

Assim, o que parece mais adequado é cuidar da alimentação das crianças.

Os alimentos ricos em vitamina A incluem, entre muitos outros, abacate, abóbora, brócolis, cenoura, leite, mamão, manteiga, maçã, agrião e tomate.

Fonte: Diário da Saúde


https://www.facebook.com/CristianeSpricigoConsultoriaNutricional
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