domingo, 31 de março de 2013

Feliz Páscoa!




“Páscoa é ser capaz de mudar,

é partilhar a vida na esperança,

é lutar para vencer todo tipo de sofrimento.

Páscoa é dizer sim ao amor e à vida,

Páscoa é renascimento, é recomeço,

é uma nova chance de melhorar

as coisas que não gostamos em nós,

para sermos mais felizes por conhecermos a nós mesmos mais um pouquinho,

e vermos que hoje somos melhores do que fomos ontem.”

sexta-feira, 29 de março de 2013

Diferenças entre os Chocolates...





Segundo a Resolução - RDC nº 227, de 28 de agosto de 2003 da ANVISA, chocolate é o produto obtido a partir da mistura de derivados de cacau: massa de cacau, cacau em pó e manteiga de cacau com outros ingredientes, contendo, no mínimo, 25% de sólidos totais de cacau. As matérias-primas básicas para a produção de chocolate são o liquor (obtido pelo refino da massa de cacau), a manteiga de cacau e o açúcar, podendo-se ou não adicionar lecitina de soja, aromatizantes, leite (em pó integral e desnatado) e outros.

O chocolate já era utilizado no México antigo com finalidades medicinais. Porém, ele possui uma quantidade significativa de gorduras, distribuídas entre boas e ruins (monoinsaturadas e saturadas, respectivamente).
Como vocês já devem saber o amargo é a melhor opção, mas quais as características de cada um?

O chocolate amargo trás em sua composição, manteiga de cacau, pouco açúcar, nada de leite e de 63% a 72% de cacau.

O chocolate meio amargo tem entre 52% a 62% de cacau.

O chocolate ao leite conta com licor, manteiga de cacau, açúcar, leite, leite em pó ou leite condensado e em torno de 36% a 46% de cacau. Contém cerca de 30% de gordura e 47% de açúcar, combinação que pode interferir no curso de algumas doenças, como diabetes e hipertensão.

O chocolate branco não leva sementes de cacau, sua mistura conta com leite, açúcar, manteiga de cacau e lecitina. Por isso, não é classificado como chocolate por muitas pessoas.

Há também, os chocolates diet, em que o açúcar é substituído por adoçantes. É geralmente desenvolvido para diabéticos. Contudo, esta troca modifica a consistência do chocolate e pra adquirir a textura ideal, é adicionado mais gordura, tornando o chocolate diet igual ou MAIS calórico que o convencional.

Umas das substâncias presentes no cacau, a epicatequina, associada a prática de exercícios físicos, pode estimular positivamente a memória. Foi o que mostrou um estudo publicado no The Jounal of Neuroscience. Mas lembre-se, o que possui mais cacau é o chocolate AMARGO.

Outros estudos mostram que o consumo regular (em pequenas quantidades) de chocolate amargo, pode neutralizar a ação dos radicais livres, reduzir as concentrações de colesterol ruim e diminuir a pressão arterial, devido a presença de flavonoides e polifenóis.

Contudo, outros estudos identificaram que indivíduos que consomem chocolate diariamente possuem maior risco de desenvolver osteoporose.

Mesmo sabendo dos benefícios do consumo de chocolate amargo, é importante ressaltar que seu consumo deve ser moderado e deve estar associado a uma dieta balanceada e saudável. Os flavonoides também estão presentes em frutas (uvas), vegetais (cebola, soja), linhaça, óleo de canola e bebidas (vinho tinto e chá verde), que devem ser preferencialmente consumidos.

“Que a alegria da ressurreição de Cristo esteja em seu coração”.

Feliz Páscoa!









*** O Texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura. 

quinta-feira, 28 de março de 2013

ÁGUA e “consensos” sobre ela




Cerca de 23% dos seus ossos, 70% do seu organismo, 77% do seu cérebro e 92% do seu sangue são ÁGUA: estas estatísticas anátomo-fisiológicas por si só mostram que é impossível ter saúde sem ela, concordam? E o vasto material disponível sobre ÁGUA neste link confirma isto e muito mais: http://www.icaro.med.br/category/categorias-home/textos-basicos/agua-2/

MAS os "consensos oficiais" (no Brasil) dizem que o ser humano deve ingerir "pelo menos" 2 litros de água/dia, quando estou convencido que a recomendação deveria ser de "pelo menos 3 (TRÊS) litros por dia, bem distribuídos ao longo do dia (e água de qualidade); continuem lendo para saber o porque.

Até porque sobre os “consensos” em geral, quando um deles diz algo em saúde pressupõe-se que "autoridades" naquela área reuniram-se em determinada época e avaliaram tudo o que estava disponível, "cientificamente válido" e por fim chegam a uma posição "oficial" sobre o assunto. O problema é que até esta "opinião oficial" ser divulgada, explicada, ensinada, aceita, implantada, colocada nos livros e até mesmo impressa, este processo pode demorar ANOS: por isso é que MUITAS vezes um "consenso" já está defasado quando finalmente torna-se público... Isto quando não reflete, eventualmente, interesses "ocultos" inidôneos...

Mas voltando ao assunto ÁGUA, sabem por que (na MINHA opinião, sempre, em saúde, embasada cientificamente) o mínimo deveria ser de 3l de água/dia, em torno de 1l de manhã, 1,5l à tarde e 0,5l à noite (e nunca passando mais de 2 horas sem tomar água mas evitando mais que 150 ml de líquidos junto às refeições)?

- Dizer que 2 litros/dia "é suficiente" leva em consideração que o indivíduo irá consumir também, pelo menos, 5 porções de frutas/legumes (ou outras fontes de "água dentro dos alimentos) no dia - Só uma pergunta aqui: a maioria das pessoas que você conhece alimenta-se assim?
- Ainda sobre os 2 litros, isto serve para quem está ao nível do mar (ou seja, baixas altitudes), submetido a clima ameno, com atividade física diária leve a moderada e sem massa gorda corporal excessiva - Ocorre que a maioria da população brasileira está submetida a condições bem diferentes destas!
- O abuso de algumas substâncias exige ainda mais água por dia, pela desidratação (absoluta ou relativa) que elas causam; exemplos disto são café, alguns chás, refrigerantes, doses, alimentos excessivamente salgados (ou com muito sódio "embutido" em sua composição";
- Quando você pede 3 litros já é pensando que a maioria vai "melhorar" mesmo em 20% a menos que o orientado (o que já é lucro para muitos)

Será que agora ficou mais claro?

Abraço e boa semana!

quarta-feira, 27 de março de 2013

Dicas para passar pela Páscoa sem engordar (muito)...



A Páscoa nem começou e você já está aí preocupada com as calorias? E quem não está? O jeito é comer apenas uma porção, de preferência pequena e de chocolate meio amargo ou amargo. Você não consegue resistir aos ovos de chocolate? Então, o jeito é criar estratégias para que o chocolate não provoque um estrago muito grande :)

Algumas sugestões para sua Páscoa ser mais light:

1. Avise seu namorado ou o pessoal de casa que você quer ganhar um ovo meio amargo ou com mais cacau. Estudos mostram que esse tipo de chocolate diminui o apetite e a compulsão por doce.

2. Quebre o ovo em vários pedaços (todos com cerca de 30 gramas) e coma só um por dia.

3. Coloque o chocolate na boca e deixe que derreta aos poucos.

4. Combine o seu pedaço com castanhas ou frutas secas. A gordura boa ou as fibras diminuem o IG (índice glicêmico), reduzindo o poder do chocolate "engordar".

5. Guarde o chocolate num pote fechado e dentro do armário. Longe dos olhos, você fica menos tentada a comer mais um pedacinho.

6. Leve o ovo para o trabalho e divida entre os amigos. Faça o mesmo com seus filhos, se estiverem acima do peso, incentive a levarem para a escola, assim distribuem entre os amigos. 

E se nenhuma dessas dicas foram um estímulo para você pegar leve no chocolate, então veja o quanto você precisa suar para exterminá-lo:


Nada de exageros, coma seu chocolate com moderação, assim você passa pela Páscoa sem ganhar de presente umas graminhas indesejadas.


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terça-feira, 26 de março de 2013

Origem da gordura corporal começa a ser desvendada...



A obesidade ataca por todos os flancos, com o excesso de peso triplicando nos últimos 30 anos.
Enquanto médicos e autoridades de saúde não falam em outra coisa, meio mundo parece se incomodar com as gordurinhas a mais.
Por isso, pode parecer surpreendente que, até hoje, a ciência não saiba responder a perguntas muito básicas sobre a gordura no corpo.
Por exemplo: De onde vem a gordura? Como as células de gordura se formam?
Uma primeira tentativa de resposta a essas questões fundamentais acaba de ser proposta por Matthew Rodeheffer e seus colegas da Universidade de Yale (EUA).
Origem das células de gordura
O aumento das células de gordura é a marca registrada da obesidade. Isso é particularmente problemático porque, uma vez estabelecidas essas células, elas são muito difíceis de eliminar.
No entanto, até hoje quase nada se sabe sobre como as células de gordura se formam no organismo.
Rodeheffer e seu colega Ryan Berry atacaram o problema isolando as células de gordura e estudando quais células podem se transformar em células de gordura.
Para isso, eles usaram um processo conhecido como diferenciação.
Isso permitiu que eles identificassem os tipos de células que possuem receptores específicos que podem levar a que elas se transformem em células de gordura.
Daqui a 20 anos
O novo estudo, feito em animais de laboratório, confirmou que estas células com receptores específicos na sua superfície são as precursoras que geram as células de gordura no corpo.
Rodeheffer afirma que agora é possível estudar como essas células se comportam em diferentes condições, tais como exercícios, dietas, ou quando se come demais.
Os pesquisadores esperam descobrir o que faz com que essas células precursoras transformem-se em novas células de gordura na obesidade - e, no futuro, tentar bloquear a sua criação.
"Agora podemos voltar para o laboratório e pesquisar como essas células são ativadas para realmente gerar a gordura," disse ele. "E isso vai nos manter ocupados durante os próximos 20 anos."
Fonte: Diário da Saúde

segunda-feira, 25 de março de 2013

Preocupante: sedentarismo é tão prejudicial à saúde quanto doenças graves...


Cada vez mais, me deparo com alunos SEDENTÁRIOS, que estão iniciando atividade física devido a indicações médicas, com a finalidade de melhorar fatores de risco de doenças cardiovasculares e ou ortopédicas. Inclusive, adolescentes que “não tiveram infância” devido ao sedentarismo incentivado pela tecnologia.

Sendo assim, resolvi enfatizar esta questão, citando 2 estudos recentes que comprovam esta realidade, ambos adquiridos no site globo.com, que ressaltam tanto a realidade do nosso país, como externamente.

Sedentarismo é um problema mundial!!!

ESTUDO 1 –

Falta de exercício físico é tão prejudicial à saúde quanto o cigarro


Estudo aponta que ver televisão por muito tempo fortalece ao sedentarismo. (Foto: Reprodução / EPTV)

Pesquisa afirma que o sedentarismo pode ser tão prejudicial à saúde quanto o cigarro. Britânicos estão entre os povos mais preguiçosos do mundo.
Pesquisa feita por 33 cientistas de 16 países, entre eles o Brasil, afirma que mais de cinco milhões de pessoas morrem por ano, vítimas do sedentarismo. Segundo o estudo científico publicado na Grã-Bretanha, a falta de exercício físico é tão prejudicial à saúde quanto o cigarro, já que pode causar doenças do coração, diabetes e até alguns tipos de câncer.
O estudo revela ainda que os moradores de países com maior renda são os mais inativos. Os britânicos estão entre os mais preguiçosos, acima até dos americanos, onde a obesidade já virou pandemia. No país, 63% das pessoas não se exercitam em quantidade suficiente.

ESTUDO 2 - No Brasil, Teresina é a 3ª capital em número de sedentários acima de 18 anos no país

Pesquisa entende por sedentário quem não praticou atividade física.

Consumo de bebidas alcoólicas e a má alimentação reforçam este índice.

A cidade de Teresina é a terceira capital do Brasil em número de sedentários acima de 18 anos. É o que mostrou uma pesquisa da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel Brasil 2010) divulgada na segunda-feira (18) pelo Ministério da Saúde. O alto consumo de bebidas alcoólicas e a má alimentação reforçam este índice.

A pesquisa entende por sedentário quem não praticou qualquer atividade física nos últimos três meses, não fez esforços físicos no trabalho, não vai a pé ou de bicicleta para escola ou emprego e sequer faz limpeza pesada em suas casas. Nesse contexto estão, 18,4% dos habitantes adultos de Teresina, a maioria homens (19,4%). O percentual só é menor que o de Rio Branco, no Acre  (22,1%) e João Pessoa, na Paraíba (18,7%). Em Manaus, no Amazonas, está o menor índice do País: 10,7%.

Entre os fatores que podem fortalecer o sedentarismo está o hábito de ver televisão se sobrepondo aos demais costumes. Dos entrevistados, 28% assistem três ou mais horas de TV por dia. Para piorar, só 13% usam o tempo livre para fazer alguma atividade física. No Distrito Federal, o índice sobe para 22%. Em Teresina, parece que o tempo é mais aproveitado para uma cervejinha: 20% das pessoas admitiram consumo excessivo de bebida alcóolica recentemente.

Em todo o País, o número de fumantes reduziu. Em Teresina, chega a 13,3%, nem tão alto como os 20% de Rio Branco (AC) ou baixo com os 8% de Salvador (BA). No Nordeste, o percentual da capital piauiense ainda é alto: empata com Natal (RN) e perde apenas para Recife (PE), com 14%. Um grupo de 3,2% fuma mais de 20 massos por dia e outros 13,7% são fumantes passivos -não tragam, mas estão em ambientes ou na companhia de quem usa cigarro.

Na capital do Piauí, segundo o estudo, 43,2% da população está com excesso de peso e 13,4% com obesidade, risco excessivo para a saúde. Só 15% consome cinco ou mais porções diárias de frutas. Em compensação, o feijão está no prato de 64% das pessoas cinco ou mais dias na semana.

Fora do sedentarismo

O educador físico Demostenes Ribeiro disse durante entrevista ao G1 Piauí que para sair desta estatística, o ideal é fazer atividades físicas todos os dias. “Dedicar 30 minutos do dia para uma caminhada é um bom começo. Uma caminhada leve costuma ser encarada como um simples passeio. Por isso, acaba sendo desprezada como atividade física, quando deveria ser estimulada como exercício físico”, diz.

Demostenes Ribeiro acrescenta que este tempo pode ser fracionado, pois segundo ele, o importante é a pessoa movimenta-se para ter uma boa saúde. O educador alerta ainda que para sair do sedentarismo não é preciso procurar um profissional habilitado e realizar  muitos exames médicos.

“A cidade de Teresina, por exemplo, possui muitas avenidas onde as pessoas podem se exercitar, porém quem deseja  sair da vida de sedentário pode mudar alguns hábitos como, por exemplo, desce uma parada antes do ponto de ônibus e usa escadas ao invés do elevador nas repartições públicas. É importante orientação médica, mas qualquer um pode fazer uma caminhada.

  ** O Texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura.


sexta-feira, 22 de março de 2013

Ficou sem dormir? Alivie na hora de comer...



Pessoas sem tempo de dormir o suficiente enchem mais o prato ou selecionam lanches com maior contagem de calorias do que elas mesmas fazem quando podem dormir normalmente.
Maus hábitos de sono podem, portanto, afetar o risco das pessoas se tornarem obesas no longo prazo.
A conclusão, publicada no jornal científico Psychoneuroendocrinology, foi obtida durante um estudo realizado na Universidade de Uppsala, na Suécia.
Em um estudo anterior, a mesma equipe já havia demonstrado que uma única noite sem dormir aumenta a ativação de uma região do cérebro envolvida com o desejo de comer.
Menos sono, mais comida
Neste novo estudo, Pleunie Hogenkamp e Christian Benedict examinaram como pessoas privadas de sono se comportam ante uma mesa de comida típica de um restaurante.
Para isso, 16 homens de peso normal foram convidados a escolher seus tamanhos ideais de porções durante 7 refeição e 6 lanches, em condições tanto famintos quanto saciados.
Em uma das rodadas, eles estavam em condições de privação de sono, enquanto na outra haviam dormido aproximadamente 8 horas.
"Depois de uma noite de perda total de sono, os voluntários escolheram porções maiores ou alimentos mais energéticos. Curiosamente, eles fizeram isso antes e depois de um café da manhã, o que sugere que a privação de sono aumenta a ingestão alimentar independentemente da saciedade.
"Tendo em mente que o sono insuficiente é um problema crescente na sociedade moderna, nossos resultados podem explicar porque maus hábitos de sono podem afetar o risco das pessoas de ganhar peso a longo prazo," afirmam os autores.
O estudo vem se somar a outro, publicado também nesta semana, que demonstrou como o nosso corpo armazena gordura quando comemos à noite.
Fonte: Diário da Saúde

quinta-feira, 21 de março de 2013

Mini-curso gratuito em áudio sobre Hábitos Saudáveis de Vida e seu impacto na Saúde com real Qualidade de Vida





É incontestável e cada vez mais reconhecido pela Medicina e áreas afins :
Quem quer ter, manter ou recuperar SAÚDE tem que principalmente, antes de tudo, cuidar bem de si mesmo, o que tem como pilar a adoção, mesmo que gradativa e manutenção do máximo possível de Hábitos Saudáveis de Vida; em outras palavras, quem busca “melhora” embasada primeiramente em remédios e tratamentos acaba por desiludir-se (mais cedo ou mais tarde), não conseguir saúde, experimentar muitos efeitos colaterais, resultados ruins ou embasados em “dependência química” (só sente-se melhor quando em uso de vários medicamentos): é isto o que você quer para você e seus entes queridos?

Neste mérito, tentando ajudar as pessoas a cuidarem melhor de si mesmas E ciente de que o brasileiro “não gosta muito” de ler, preparei estes áudios no intuito de conscientizar quanto à importância de ter bons hábitos de vida e ensinar formas simples de colocá-los em prática. Espero que seja-lhes útil!

Parte 1 de 16: Sobreviver ou VIVER - O que é NECESSÁRIO

Parte 2 de 16: Por que ter bons hábitos de vida?

Parte 3 de 16: O que acontece com quem NÃO tem bons hábitos de vida

Parte 4 de 16: Os 4 combustíveis para seu organismo poder realmente funcionar

Parte 5 de 16: Água: Importante e Esquecida

Parte 6 de 16: Alimentação adequada

Parte 7 de 16: Incluir Fibras na dieta

Parte 8 de 16: Exercício físico regular

Parte 9 de 16: Sono adequado

Comentários e sugestões são sempre bem vindos: visite www.icaro.med.br e deixe sua opinião, pela qual muito agradeço!

Boa semana

Dr. Ícaro Alves Alcântara

quarta-feira, 20 de março de 2013

Por que nosso corpo armazena gordura quando comemos à noite?



Os cientistas já demonstraram que o horário das refeições é tão importante quanto o que você come.
Uma das hipóteses para essa relação é que a atividade da insulina é controlada pelo relógio biológico, ou ritmo circadiano do corpo.
Mas faltava comprovar definitivamente uma relação causal em toda a cadeia de eventos que vai desde o comer fora de hora até o acúmulo de gordura no organismo.
Owen McGuinness e seus colegas da Universidade Vanderbilt (EUA) afirmam agora ter comprovado uma conexão entre a atividade da insulina e nosso ritmo circadiano.
Isso sugere que uma quebra sistemática em nosso ritmo biológico pode levar à obesidade, aumentando o risco de diabetes e doenças cardiovasculares.
Insulina e resistência à insulina
Nos últimos anos, vários estudos têm encontrado uma série de ligações entre o funcionamento do relógio biológico do corpo e vários aspectos do metabolismo, os processos físicos e químicos que fornecem energia e produzem, mantêm ou destroem tecidos.
Geralmente se assume que estas variações são causadas em resposta à insulina, que é um dos mais potentes hormônios metabólicos.
No entanto, ninguém tinha realmente comprovado que a ação da insulina segue um ciclo de 24 horas, ou o que acontece quando o relógio circadiano do corpo é interrompido.
A insulina, que é produzida no pâncreas, desempenha um papel fundamental na regulação do metabolismo das gorduras e carboidratos. Quando comemos, nossa digestão decompõe os carboidratos nos alimentos em glicose, um açúcar simples, que é absorvido para a corrente sanguínea.
Um excesso de glicose no sangue é tóxico, por isso um dos papéis da insulina é estimular a transferência da glicose para nossas células, removendo assim o excesso de glicose no sangue.
Especificamente, a insulina é necessária para mover a glicose para as células do fígado, músculos e tecido adiposo. Ela também bloqueia o processo de queima de gordura para obter energia.
A ação da insulina - a capacidade do hormônio para remover a glicose do sangue - pode ser debilitada por uma série de fatores, um fenômeno denominada de "resistência à insulina", porque o corpo passa a resistir à ação normal da insulina.
Comer na hora certa
Os cientistas descobriram que os animais de laboratório - que são noturnos, com um ritmo circadiano que é um espelho exato do humano - são relativamente resistentes à insulina durante seus momentos de sono e inatividade.
Mas eles se tornam mais sensíveis à insulina - mais capazes de retirar glicose do sangue - durante a fase de alimentação e atividade no seu ciclo de 24 horas.
Como resultado, a glicose é convertida em gordura principalmente durante a fase inativa, e usada como energia e para a construção de outros tecidos durante a fase de alta atividade.
"É por isso que é bom comer durante o dia... e não comer nada entre o jantar e café da manhã," diz Carl Johnson, coautor do estudo.
Fonte: Diário da Saúde



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terça-feira, 19 de março de 2013

Dieta mediterrânea reduz risco cardíaco...



Um dos mais longos trabalhos científicos sobre a dieta mediterrânea, rica em azeite, vegetais e peixe, sugere que ela pode reduzir o risco de problemas cardíacos e derrames em pessoas mais velhas e com mais probabilidade de sofrer desses males.

O estudo levou cinco anos e envolveu 7.500 pessoas na Espanha. Quem comia a dieta com muito azeite ou castanhas teve um risco 30% menor de sofrer problemas cardiovasculares graves do que os que receberam a orientação de seguir uma dieta com baixa gordura, mas, na verdade, não cortou muito esse nutriente.
Os adeptos da dieta mediterrânea comeram mais fruta, peixe, frango, feijões, saladas, molho de tomate e vinho.

Esse estilo de dieta é ligado há tempos à saúde do coração, mas a maior parte dos estudos a respeito são observacionais. A evidência agora é mais forte porque as pessoas foram seguidas por um longo tempo e monitoradas. Os médicos fizeram exames laboratoriais para verificar que os participantes estavam consumindo mais azeite e castanhas, como havia sido pedido.

A maioria dessas pessoas estava tomando remédios para baixar o colesterol e a pressão, e os pesquisadores não alteraram essas prescrições, segundo um dos responsáveis pelo trabalho, Ramon Estruch, de Barcelona.

Como um primeiro passo para evitar problemas cardíacos, ele acredita que a dieta é melhor do que um remédio, porque há poucos efeitos colaterais. "Dieta funciona."

Os resultados foram publicados nesta segunda (25) no "New England Journal of Medicine".

Os participantes do estudo não receberam menus rígidos ou contaram calorias, porque perda de peso não era o objetivo. Só 7% dos voluntários saíram do estudo em dois anos. Houve o dobro de desistências no grupo da dieta de baixas gorduras.

O estudo incluiu pessoas com idades entre 55 e 80 anos. Todas eram livres de doenças cardíacas no início da pesquisa mas tinham alto risco por diabetes, sobrepeso, colesterol alto e pressão alta.

Elas foram separadas em três grupos: dois seguiram uma dieta mediterrânea com quatro colheres de sopa de azeite de oliva ou com castanhas e nozes (um punhado ao dia). O terceiro grupo deveria ingerir uma dieta de baixas gorduras com mais pão, batatas, massas, arroz, frutas, vegetais e peixes e pouca carne vermelha e pouco óleo.

Depois de cinco anos, foi observado que os grupos de dieta mediterrânea tiveram menos problemas de saúde.

Os médicos acompanharam os infartos, derrames e problemas cardíacos. Houve 96 desses no grupo da dieta mediterrânea com azeite, 83 no grupo das nozes e 109 no grupo que não usou a dieta mediterrânea.

O derrame foi o problema para o qual a dieta mediterrânea fez mais diferença. Não houve mudanças no índice de mortes.

Os seguidores da dieta ingeriram 200 calorias a mais por dia do que o grupo das baixas gorduras.

O governo espanhol financiou o estudo; azeite e castanhas foram pagos por empresas fabricantes desses produtos na Espanha e nos EUA.

Muitos dos autores têm financiamentos da indústria de alimentos e vinhos, mas afirmam que as empresas não tiveram papel algum no desenvolvimento do estudo e nos resultados.

Rachel Johson, chefe do comitê de nutrição da American Heart Associaton, diz que o estudo é importante porque acompanhou números de infartos, derrames e mortes e não só mudanças nos números de colesterol.

Fonte: Folha de São Paulo

segunda-feira, 18 de março de 2013

Exercício físico pode ajudar a reverter Alzheimer...



Um estudo de investigadores espanhóis indica que algumas das lesões cerebrais associadas à doença de Alzheimer poderão ser reversíveis, recorrendo a métodos tão simples como a prática de exercício físico. O estudo foi publicado esta semana na revista Molecular Psychiatry.

Embora ainda se desconheça se são uma causa ou uma consequência da doença de  Alzheimer, a verdade é que esta enfermidade está associada, entre outros fatores, a danos nos neurónios granulares do hipocampo, uma zona do cérebro relacionada à aquisição de novas memórias.
 
A investigação liderada pelo Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), uma instituição de saúde pública espanhola, vem sugerir que os danos nos neurónios granulares são reversíveis.
 
O estudo realizado em ratinhos mostra que a combinação de exercício físico, estimulação cognitiva e interação social pode reverter a deterioração destes neurónios, voltando estes à sua estrutura original, explicam os  investigadores do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) em comunicado de imprensa.

Durante a investigação os ratos recuperaram a estrutura e conectividade dos seus neurónios granulares, depois de terem sido submetidos a uma prática mais intensa de exercício físico e de interação com outros ratos.

O estudo demonstrou "a reversibilidade das alterações celulares associadas à doença de Alzheimer naqueles neurónios", diz Maria Llorens-Martín, do Centro de Biologia Molecular (centro misto do CSIC e da Universidade Autónoma de Madrid), no comunicado.


FONTE: http://boasnoticias.clix.pt/  ORIGINAL EM ESPANHOL http://www.csic.es










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sexta-feira, 15 de março de 2013

Vitamina C é mais benéfica para meninos...


A vitamina C parece ser particularmente benéfica para as pessoas sob estresse físico pesado.
E também parece funcionar mais para homens que para mulheres, e mais para crianças do que para adultos.
Em mais uma tentativa de chegar a uma conclusão final sobre um dos mais debatidos assuntos em saúde - o uso da vitamina C - Harri Hemila e Elizabeth Chalker (Universidade de Helsinque - Finlândia) analisaram os melhores e mais recentes estudos sobre o assunto.
Gripado e exausto
Em cinco estudos randomizados envolvendo participantes com estresse físico de curto prazo, a vitamina C reduziu pela metade a incidência do resfriado comum.
Três dos estudos analisaram maratonistas, um estudou crianças de escolas suíças em uma estação de esqui, e um estudou soldados canadenses durante um exercício de inverno.
Além disso, outro estudo recente, realizado com nadadores adolescentes em competições, a vitamina C derrubou pela metade a duração dos resfriados nos participantes do sexo masculino, embora a vitamina não tenha tido efeito para as mulheres.
Doses regulares de vitamina C - de um grama por dia ou mais - reduziram a duração média dos resfriados em adultos em 8%, e em 18% entre as crianças.
Tome vitamina C e teste
Embora estes resultados mostrem de forma inequívoca que a vitamina C tem um efeito biológico durante os resfriados, tomar vitamina C todos os dias para diminuir as gripes esporádicas não parece ser eficaz.
Em média, os adultos têm poucos episódios de resfriado por ano. As crianças têm um pouco mais, por volta de meia dúzia de resfriados por ano.
Os estudos em que a vitamina C só foi administrada após os primeiros sintomas de um resfriado ainda são escassos, e seus resultados não são consistentes.
Ou seja, o assunto vitamina C versus gripes e resfriados está longe de ter uma palavra final.
Apesar disso, os pesquisadores concluem que, dado o efeito consistente da vitamina C sobre a duração e a gravidade dos resfriados, a segurança e o baixo custo da vitamina C, vale a pena que uma pessoa que tiver um resfriado avalie se a vitamina C fará bem para ela própria.
Fonte: Diário da Saúde

quinta-feira, 14 de março de 2013

Medicina Baseada em PACIENTES



Preste bastante atenção nisto porque afeta direta e indiretamente a SUA saúde e da sua família (aliás, de todos no mundo):

Você sabe o que é MBE ("Medicina Baseada em Evidências")? É isto aqui:http://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina_baseada_em_evidências
ou melhor explicada aqui
http://www.scielo.br/pdf/jvb/v6n1/v6n1a01.pdf

Ou seja, a idéia é boa na teoria! Uma Medicina que tem como seu pilar fundamental que só seja praticado em Medicina o que tenha estudos científicos "bons", "reconhecidamente adequados" por trás, respaldando.

ENTRETANTO, na prática, parece que a maioria das "evidências científicas" está comprometida pela interferência de quem, em essência, vive da existência dos distúrbios e doenças mesmo:
https://www.facebook.com/icaro.aa/posts/437268313019478
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/808395-industria-e-acusada-de-criar-doenca-para-vender-remedio.shtml
http://www.anovademocracia.com.br/no-57/2400-a-industria-da-doenca-no-usa
(ou simplesmente busque "industria da doença" no Google e "divirta-se lendo os mais de 5.000.000 resultados... Ou pelo menos os primeiros!)

Sendo prático, se a MBE baseia-se em "evidências científicas" MAS estas em sua maioria não são confiáveis, a MBE (uma boa idéia, em tese) passa a ser ela mesma não muito confiável, não é? E alguns podem dizer que nada na humanidade é totalmente confiável e que por isso radicalismos não são bem vindos em condenar a MBE mas pensemos: se a maior parte da base de algo está comprometido, que sustentação, na prática, este "algo" tem?

Enfim, tudo isto é só pra você pensar... Refletir cuidadosamente e exercitar seu juízo crítico sobre o que ouvir daqui pra frente em saúde...

Sugiro que fortaleçamos a MBP ("Medicina Baseada em Paciente"): uma Medicina que tem como seu pilar fundamental que só seja praticado em Medicina o que tenha efeitos "bons" sobre os pacientes, "reconhecidamente adequados" por trás, respaldando. Afinal, por exemplo, tenho centenas de pacientes que melhoram muito (e rápido) de resfriados quando tomam chá de limão com alho mas não me lembro onde está o estudo científico que "evidencie" isto...

O que acham?

Abraço e bom final de semana!

Ícaro
www.icaro.med.br



quarta-feira, 13 de março de 2013

Extrato de soja e cogumelo combate metástase...



Um composto natural, facilmente encontrado em lojas de produtos naturais, é capaz de aumentar a expectativa de vida de pacientes com câncer de próstata.
O composto é o polissacarídeo combinado com genisteína, ou PCG.
O PCG é extraído da soja e do cogumelo shiitake.
Os pesquisadores descobriram que a genisteína e a daidzeína, ambas substâncias presentes no PCG, ajudam a bloquear um mecanismo-chave usado pelas células tumorais do câncer de próstata para sobreviverem sob baixos níveis de testosterona.
Terapia de privação de andrógeno
Baixar o nível de testosterona, um tratamento conhecido como terapia de privação de andrógeno, há muito tempo é o tratamento padrão para pacientes com metástase do câncer de próstata.
A testosterona é um andrógeno, o termo genérico para qualquer composto que estimula ou controla o desenvolvimento e manutenção das características masculinas.
Infelizmente, a taxa de sucesso dessa terapia é muito baixa, o mesmo acontecendo com a expectativa de vida dos pacientes com metástase do câncer de próstata.
Terapia complementar
A Dra Paramita Ghosh e seus colegas da Universidade da Califórnia em Davis (EUA) descobriram que o composto natural PCG impede que as células tumorais resistam à terapia de privação de andrógeno, aumentando a eficácia do tratamento.
O estudo mostrou que, quando os níveis de andrógeno caem, as células tumorais eliminam uma proteína conhecida como filamina A, que normalmente fica ligada ao receptor de andrógeno no núcleo da célula - é esse receptor que controla o crescimento das células.
Quando a filamina A deixa o núcleo celular, aquela célula passa a ser capaz de sobreviver sem o andrógeno, essencialmente tornando o câncer incurável.
Os pesquisadores afirmam que sua descoberta permitirá usar o PCG como uma terapia complementar sem efeitos colaterais, que ajudará a aumentar a eficácia do tratamento medicamentoso tradicional.
Fonte: Diário da Saúde


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