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sábado, 10 de janeiro de 2015

Dor e malhação tem que andar juntas?


Este texto é uma colaboração de mais um dos nossos colaboradores e parceiros, o Educador Físico Jair Silvany.

Olá pessoal, vou começar uma série de textos aqui onde vou tratar sobre os mitos que existem sobre a prática de exercícios.

O primeiro de todos será:

O exercício só dá resultado se sentirmos dor?
Os exercícios físicos não têm que ser dolorosos, nem no momento da execução, nem após o treinamento, ou mesmo para chegarmos aos resultados esperados. 
A dor que sentimos durante um exercício intenso, que não é bem uma dor, é um ardor, uma queimação, é provocada pelo acúmulo de ácido lático.
O ácido lático é produzido quando o exercício físico realizado está além do que o atleta está condicionado a fazer. Nesses casos, a queima da glicose através do oxigênio não acontece de maneira suficiente e o organismo utilizará a glicose sozinha. É esta reação que produz o ácido lático. Pode-se dizer que o ácido lático tem efeito agudo e de ação protetora, pois começa a desacelerar os músculos, avisando ao seu corpo que ele está no seu limite físico. Dessa maneira, ele opera como mecanismo de defesa, protegendo-lhe de lesões e fadiga.
Já a dor tardia, como é chamada aquela dorzinha muscular que aparece no dia seguinte, nada mais é do que um processo inflamatório dos tecidos musculares. Ela pode se manifestar até 72 horas após a atividade física e muitas vezes é causada por exercícios não habituais, esforço físico intenso ou, até mesmo, por falta de condicionamento. Isso demonstra que o corpo está 'regenerando' estes micro-traumas. O ideal seria treinar e não ter dores no dia seguinte.

Posso treinar quando estou dolorido(a)?
Pode sim! Apenas temos que ter em mente que os exercícios que não estamos acostumados a fazer, e os que têm uma fase excêntrica (ou retorno do movimento) muito grande, podem ser os piores. O melhor é diminuir a carga.

Minhas pernas estão muito doloridas acho que não da pra treinar. O que faço?
Fazer um treino aeróbio pode aumentar o fluxo sanguíneo e a chegada de nutrientes para auxiliar no processo de regeneração muscular, mas lembre-se que a corrida tem um caráter excêntrico muito grande. Tente algo mais cíclico como eliptico ou bike!


Estou bem dolorido(a) e vou treinar mesmo assim. O que pode acontecer?
Fominha você hein? Bom, nesse caso, além de ser mais difícil manter a carga ideal para o exercício, você pode comprometer a execução do movimento, tornando-o mais instável e, com isso, maiores são as chances de errar e lesionar por sobrecarregar outras estruturas. Eu indicaria um treino com menos intensidade e realizar somente os movimentos com cargas menores.


Posso alongar?
Se for um alongamento como aqueles que fazemos na academia, nós mesmos, pode sim, mas não arriscaria em um treino de flexibilidade, pois ele pode acabar agravando sua situação, além de não conseguir servir ao propósito que seria de aumentar a flexibilidade e nem ajudar na recuperação da dor muscular tardia.

Uma dorzinha no pós-treino não faz mal a ninguém mas uma dor limitante, que não te deixa andar por vários dias, pode ser um indicativo de que algo está muito intenso e devemos sim fazer alterações, a fim de dar continuidade ao treino.


quarta-feira, 22 de outubro de 2014

O homem ou a mulher, quem manifesta mais dor?


Existe um grupo específico de estudos na IASP (International Association for the Study of Pain) para verificar as diferenças entre gêneros na manifestação da dor. Pode se observar que as diferenças envolvendo homens e mulheres são mais relevantes em pesquisas clínicas que os resultados de estudos de laboratório. Os estudos realizados até o momento indicam que as variáveis psicológicas e sociais podem influenciar fortemente a percepção de dor e muitas vezes podem explicar mais da variância associada à dor do que as variáveis biológicas (na maioria das culturas os homens são criados para tolerar dor, sendo esta tolerância um sinal de força e superioridade).
De um modo geral, as mulheres apresentam uma maior quantidade de síndromes dolorosas crônicas em relação ao homem (como migrânea crônica, síndrome do intestino irritável, fibromialgia, entre outras). Elas também tendem a apresentam maior incapacidade quando comparando síndrome dolorosas semelhantes. Fatores hormonais podem estar envolvidos com estes achados (o estrógeno modula vias serotoninérgicas, dopaminérgicas e sensibiliza receptores NMDA). Além disso, as mulheres também apresentam mais sintomas depressivos e ansiosos, os quais estão diretamente ligados à dor crônica. De toda forma, ainda não há um consenso universal sobre este tema e novos estudos ainda estão acontecendo para esclarecer assunto tão polêmico.
Fonte:  Site: viversemdor.com
Studying sex and gender differences in pain and analgesia: A consensus report”. Pain 132 (2007): S26 – S45. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2823483/

Dra Taluana Cezar Modesto França – CRO DF 4681
Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial/ Ortopedia Funcional dos Maxilares
Especialista em Periodontia
Especializanda em DTM e Dor Oral Facial
Site: www.dual.odo.br Facebook: dual.topdentbrasilia (curta nossa página)