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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Consultas regulares




“Consulte regularmente os profissionais de saúde adequados e necessários ao seu quadro clínico, seguindo suas orientações:
As consultas regulares permitem identificar e tratar distúrbios em sua fase inicial, bem como receber orientações sobre prevenção e tratamentos. Afinal, mesmo quem se cuida, por vezes ainda assim adoece. Fundamental, também, é seguir os tratamentos exatamente como os profissionais prescreveram, para que tenham maior chance de alcançar os efeitos desejados”.

Mas quais consultas e exatamente por que (detalhando)?

Consultas regulares com :
– Médico (minimamente os seguintes):
• Crianças: Pediatra
• Mulheres: Ginecologista
• Homens: Urologista (a partir dos 40)
• Idosos: Geriatra (se possível) e Procto a partir dos 40
– Nutricionista
– Odontólogo
– Demais profissionais necessários (psicólogos, fisioterapeutas, etc)

Ø  Se você apresenta sintomas, é claro que deve ser consultado; mas se não apresenta qualquer distúrbio, não parece lógico que ainda assim deva consultar-se periodicamente para manter-se assim, saudável? Afinal, não é a prevenção muito melhor que ter que ser “remediado”? Em outras palavras, uma paciente me relatou que o Pediatra do seu filho disse-lhe que só deveria trazê-lo novamente para avaliação “quando apresentasse algum sintoma”: só que isto está errado já que se a criança está realmente BEM, deve ser avaliada e tratada (se necessário) periodicamente para continuar bem! E não sou eu quem afirma isto “do nada”: a própria Organização Mundial de Saúde (em documento oficial algo recente) orienta que todas as nações do mundo devam preocupar-se e investir cada vez mais em PREVENÇÃO à medida que os sistemas de saúde de todo o mundo ficam cada vez mais insuficientes ante a grande massa de pessoas vivendo cada vez mais tempo mas doentes, o que em breve deve impossibilitar atenção curativa suficiente para todos, em âmbito mundial.
Ø  Nossa alimentação pode adoecer-nos ou fortalecer-nos e mesmo curar distúrbios, o que faz do acompanhamento nutricional periódico peça-chave na atenção à saúde realmente adequada e completa.
Ø  A saúde bucal tem sido cada vez mais relacionada à saúde do organismo como um todo e estudos recentes deixam claro que se não “vai bem” pode afetar de maneira importante até órgãos nobres como coração e cérebro; por isso, as orientações e tratamento odontológico periódicos são indispensáveis.
Ø  Cada caso é único e, como tal, pode necessitar das avaliações e condutas de vários outros profissionais de saúde, já que o atendimento multidisciplinar é a melhor forma de prover atenção realmente holística e integrativa à saúde, contemplando “o todo” de cada organismo. Afinal, se cada parte do corpo e mente afeta uma à outra e o conhecimento em saúde é cada vez mais vasto (a ponto de termos cada vez mais especialistas em partes específicas), nada mais lógico que cada profissional atenda à parte que mais estudou e entende, quando necessário. Como dizem, “cada macaco no seu galho”: quem entende mais de terapia é o psicólogo, de reabilitação geral o fisioterapeuta, etc.

O que esperar de cada profissional de saúde?
Consultas regulares, com os profissionais corretos, devem possibilitar:
– Orientações para PREVENÇÃO (incluindo promoção de hábitos saudáveis de vida, fundamentais)
– Exames complementares (bem indicados)
– Detecção precoce de doenças
– Tratamento
– Acompanhamento
– Orientações gerais, sobretudo de terapêutica adequada
– Sanar dúvidas
– Segurança

Acredito que se cada um de nós tiver em mente estes aspectos sempre que procurar por atendimento, devamos começar a obter cada vez melhores resultados, em benefício próprio e daqueles que amamos; portanto, COBRE um BOM ATENDIMENTO, o mais completo possível para suas necessidades, sempre!

Um abraço

Dr. Ícaro
www.icaro.med.br


*** O texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Exames Complementares – Pedir é fácil, já interpretá-los direito...


Quando um exame é solicitado, habitualmente os laboratórios mandam junto aos resultados as referências de “normalidade”, ou seja, os valores “normais” ou mesmo “aceitáveis” para cada exame, assim visando “auxiliar” o trabalho de quem vai interpretar o exame... Só que isto pode, na verdade, acabar atrapalhando os menos atentos, desatualizados ou simplesmente despreparados; vejamos alguns motivos:

  •  Os valores apresentados às vezes têm intervalos “aceitáveis” grandes demais, com valores máximos até mais que 1000% dos valores mínimo!   
  • As referências “normais” muitas vezes variam de acordo com o quadro clínico de cada paciente – desta forma, o valor adequado para um paciente pode definitivamente não ser o mesmo para outro;
  • O resultado de um exame freqüentemente altera os parâmetros para outros, novamente de acordo com cada caso em particular;
  • Dieta, sono, jejum, uso de medicamentos/suplementos, exercícios físicos, dia/noite anterior (à realização dos exames) e diversos outros fatores alteram os resultados e confiabilidade/parâmetros.
  • Vários laboratórios ainda apresentam valores de referência desatualizados - por exemplo, o valor aceitável para TSH (hormônio liberado pela hipófise para estimular a tireóide) já há anos tem indicação de ser menor que 3 microgramas/ml mas ainda aparece escrito constantemente como “normal” até 5! Para quem quiser mais informações, sugiro ler isto: http://www.indatir.org.br/noticia1_nov04.htm
Vejamos agora alguns exemplos de como parâmetros “engessados”, amplos demais, desatualizados ou mesmo equivocados (conforme escritos em laudos de alguns laboratórios) podem gerar confusão e, assim, prejudicar o paciente:
  • DHEA (importante hormônio que tem centenas de ações próprias e é precursor, direto ou indireto, de outros importantes como testosterona e estradiol – notícias recentes sobre sua importância por exemplo em http://saude.terra.com.br/noticias/0,,OI5534957-EI16557,00-Pilula+contra+menopausa+diminui+ondas+de+calor+e+devolve+a+libido.html). Para a sua avaliação, é mais indicada a dosagem da sua forma mais estável, o SDHEA (sulfato de dehidroepiandrosterona), cujo valor de normalidade para mulheres é de 34 a 430! Será mesmo, então, que tanto alguém com dosagem de 35 estão tão “normal” quanto alguém com 429? É claro que não e, particularmente e no geral, não julgo valores menores que 200 como sequer aceitáveis.
  • Ferritina (proteína de “armazenagem” do ferro; se baixa, pode significar principalmente carência de ferro mas também baixa quantidade de proteínas no organismo ou mesmo problemas hepáticos. Para homens, seu valor de referência está entre 22 a 322 – Não é este um intervalo grande demais de “normalidade”?
  • Ácido Fólico (vitamina fundamental à vida, que tem muitas funções como por exemplo: atuar na síntese de proteínas, na multiplicação de celular, reconstituição dos tecidos e mesmo prevenção de anemias). Para ambos os sexos, seu valor “normal” está entre 3 e 17 ng/ml – O curioso é que a maioria dos pacientes que atendo, quando referem sentir-se BEM, está com valores acima do máximo aqui apresentado...

Por isso, repito o conselho já dado anteriormente: escolha BEM os profissionais que vão cuidar da sua SAÚDE pois ter registro em um conselho profissional não necessariamente indica proficiência/experiência na sua área de atuação. Dicas para ajudar nesta escolha no artigo já publicado anteriormente: http://www.icaro.med.br/alguns-conselhos-para-quando-voce-%E2%80%9Cresolver%E2%80%9D-cuidar-da-sua-saude/
Um abraço

Dr. Ícaro Alves Alcântara

** O Texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Alguns conselhos para quando você “resolver” cuidar da sua SAÚDE



Então você resolve cuidar da sua SAÚDE... Ótimo! Graças a Deus, cada vez mais pessoas estão tomando esta atitude: você informa-se sobre saúde, escolhe os profissionais (médicos, nutricionistas, etc) que julga adequados, consulta-se, obtém prescrições e/ou sugestões de suplementos, adquire-os e começa a usar... Certeza de bons resultados? Resposta: NÃO. “Onde foi que eu errei”, você pode perguntar: bem, a idéia deste post é ajudar neste sentido.
Permitam-me, portanto, algumas sugestões para não só facilitar sua busca por saúde mas também para te ajudar a ter mais chances de sucesso nos tratamentos:
Informações sobre saúde
-       A internet tem uma infinidade de dados sobre saúde mas estudos comprovam que menos de 10% das informações é realmente útil por ser técnica, acertada e explicada direito E menos de 5% é devidamente atualizado
-       Jornais e revistas podem até ter conteúdo atual mas algumas vezes discutem assuntos em saúde de maneira bastante superficial ou excessivamente direcionada
-       Conselhos obtidos por estas fontes (internet, jornais e revistas) são aqueles que servem para a maioria das pessoas MAS pode ser que não sirvam para você, em particular; ou seja, não são indicações sempre 100% seguras já que “cada pessoa é uma pessoa”
-       Seus amigos e vizinhos podem não ter as melhores e mais seguras fontes em saúde (rrs) e os medicamentos/suplementos que “funcionaram” para eles, podem ter feitos bem diferentes em você; isto é mais uma evidência da necessidade de acompanhamento e tratamento individualizado/personalizado, ou seja, realmente voltado para os detalhes do seu caso clínico em particular
Dica: Escolha muito BEM que fontes você consulta (sobretudo em SAÚDE) e em quais acredita a ponto de aplicar os conselhos obtidos na sua vida diária. Para isso, a confiabilidade de quem fornece as informações é quesito fundamental

Escolha dos profissionais de SAÚDE
-       Infelizmente, há bons e maus profissionais em toda e qualquer área e na SAÚDE não é diferente:

o   Alguns prometem resultados, quando ser honesto é firmar o compromisso de prover a melhor atenção e o melhor tratamento, já que os resultados dependem sobretudo de cada organismo tratado
o   Outros dizem atuar em áreas nas quais não tem treinamento/conhecimento suficiente (isto acontece muito com a ortomolecular onde, por exemplo, são constantes os exemplos de profissionais que dizem utilizá-la e fazem isto de forma inadequada ou mesmo fraudulenta; estes profissionais anti-éticos, como sabem que a ortomolecular de verdade ganha cada vez mais credibilidade e adeptos diariamente, usam o “rótulo” para angariar pacientes ou credibilizar seus procedimentos que, muitas vezes, podem até ser danosos)
o   Muitos deixam de atualizar-se com a devida freqüência (e os conhecimentos em saúde mudam rapidamente) ou resistem em aceitar novos conhecimentos científicos (por exemplo, pelo “trabalho” que dá mudar seus conceitos e práticas diárias)
o   Alguns não dão a devida atenção ao paciente em suas consultas, o que decerto prejudica a adequada compreensão do quadro clínico do paciente: seja por falta de real “humanidade” na lida com o paciente, seja pela inacessibilidade demonstrada (até nos acompanhamentos posteriores e atenção a eventualidades) ou mesmo pela dificuldade em entender que todo paciente precisa ser visto como um “todo”, que tem/mantém saúde ou doença como tal (ou você acha mesmo que o adoecimento de partes do seu organismo não tem efeito sobre outras?)
-       Conhecidos/colegas/amigos/familiares que já tenham tratado com os profissionais que você deseja avaliar são sempre uma boa opção para indicação, desde que tenham ido a pelo menos algumas consultas e tenham seguido os tratamentos propostos conforme foram orientados. Afinal, como alguém que não fez a sua parte pode condenar o profissional que o trata pelo seu insucesso?
Dica: Sempre que possível, FUJA de quem promete resultados (se promete o que não tem certeza de poder cumprir, que outras mentiras pode estar te contando?), procure certificar-se das habilitações do seu profissional (especializações, pós-graduações, cursos, congressos, publicações, etc) e busque não só um profissional que tenha bom conhecimento nas áreas em que atua mas que te trate de forma realmente humana, seja acessível e te dê a atenção que você merece (de outra forma, como pode realmente saber o que precisa ser tratado em você e qual a maneira mais efetiva?)
NA CONSULTA:
Dica: NÃO omita dados do profissional (se possível, leve suas queixas anotadas, para não se esquecer de nada); TUDO que você julga “não estar certo” em você (ser fora do que você considera normal) é importante para que o profissional certo (desde que este veja você como um todo, ainda que foque em algumas áreas, por vezes) possa avaliar seu caso e chegar às prescrições/indicações corretas. MUITAS vezes o que você não acha importante pode ser fator decisivo no processo de decisão diagnóstica e terapêutica do profissional. E leve os últimos exames realizados e nomes das medicações/suplementos em uso.
PÓS-CONSULTA:
Dicas importantes:
-       Melhore seus HÁBITOS DE VIDA (ingestão de água e alimentos saudáveis, com a periodicidade correta, exerc. físico regular, sono adequado, etc. – Leia os demais artigos sobre isto na Liga) mesmo que aos poucos; sem bons hábitos, pouco ou nada adiantam os melhores suplementos/medicamentos, profissionais ou tratamentos porque o próprio organismo não terá condições de reagir e responder.
-       Siga o que foi indicado pelo seu profissional, exatamente como foi indicado (alterações só devem ser feitas em comum acordo com ele) ou os resultados possivelmente não serão os esperados
-       Consulte os demais profissionais eventualmente indicados. Por exemplo, médicos MUITAS vezes indicam bons nutricionistas (e vice-versa) ou preparadores físicos para que bons tratamentos surtam BONS resultados (Eu, por exemplo, quase sempre referencio meus pacientes para excelentes nutricionistas funcionais, com excelentes resultados); lembremo-nos que sua Saúde depende da interação entre inúmeras estruturas do seu organismo: ou seja, seguindo o “exemplo” deste, a interação entre os diversos profissionais de áreas afins (em Saúde) é mais que benéfica para a melhor atenção ao paciente (cada um entende melhor da sua área e juntos podem dar atenção mais integral e acertada)
-       Cuidado com a escolha das fontes dos suplementos/medicamentos prescritos:
o   Há marcas melhores e “piores” destes, o que afeta tanto seu preço e acesso quanto, principalmente, os resultados. Normalmente, as empresas com mais tradição e comunicação aberta e interessada com o cliente são as melhores
o   Há farmácias de manipulação que conseguem ter bons preços e serem confiáveis MAS há outras que, infelizmente, usam meios desonestos para “ganhar” sua prescrição (troca de substâncias prescritas por outras parecidas mais baratas, omissão de substâncias em fórmulas mas sem comunicar o paciente, quantidades abaixo das prescritas, baixa qualidade das matéria-primas, “suborno” de profissionais anti-éticos, etc). Ou seja DUVIDE de orçamentos MUITO baixos que estejam por demais discrepantes dos concorrentes (que sejam éticos): lembre-se que sua fórmula “mais barata” pode sair BEM mais cara no futuro, quando seu tratamento tiver poucos resultados (e tiver que ser refeito) ou mesmo te fizer mal (por culpa de quem te forneceu produtos de baixa qualidade)
-       Mantenha acompanhamento nos intervalos de tempo previstos pelo seu profissional de saúde: os retornos são importantes para ajustar o tratamento às suas necessidades, ouvi-lo como paciente e acima de tudo: corresponder ao máximo possível às suas expectativas (Anote “intercorrências” para comunicá-las ao seu profissional de saúde). Ou seja, comunique e negocie eventuais dificuldades
-       ACREDITE no seu tratamento! Se você chegou até aqui e escolheu com cuidado seus profissionais de saúde, uma vez fazendo a sua parte direito, tem tudo para ter bons resultados, não? Então, pensamento positivo e rumo à SAÚDE com BEM-ESTAR e QUALIDADE DE VIDA!