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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Consumo de gordura 'boa' reduz mortes por câncer de próstata, diz estudo...



Uma dieta rica em gordura de origem vegetal, presente em nozes e azeite de oliva, diminui o risco de metástase em pacientes diagnosticados com câncer de próstata. Segundo os pesquisadores, trocar carboidratos por alimentos com esse tipo de gordura também reduziu o risco de morte em geral, independente da causa.

O consumo de gordura saturada e trans, presente em carnes e alimentos processados, no entanto, aumentou os riscos para a saúde dos pacientes avaliados.

"Os médicos recomendam simplesmente cortar as gorduras após o diagnóstico de câncer de próstata", diz o Stephen Freedland, urologista da Universidade Duke, na Carolina do Norte. Mas o estudo mostra que o consumo do "tipo certo de gordura" (a vegetal) reduz não apenas o risco de morrer do câncer, como também de qualquer doença, explica o médico.

Os pesquisadores acompanharam 4.577 homens com câncer de próstata localizado durante um amplo estudo sobre a saúde dos trabalhadores, iniciado em 1986. Os pacientes preencheram questionários a cada quatro anos sobre a frequência com que consumiam ou bebiam 130 tipos diferentes de alimentos e bebidas.

Em um período de oito a nove anos, 315 homens desenvolveram câncer de próstata letal, do tipo que se espalha por outras partes do organismo. Outros mil pacientes morreram por outras causas.

Os homens que disseram consumir boa parte das calorias diárias a partir de gordura vegetal tiveram risco 33% menor de morrer após o diagnóstico de câncer. Trocar 10% das calorias diárias de carboidratos por gordura vegetal pode resultar em uma queda de 29% no risco de ter câncer de próstata letal e a uma redução de 26% nas chances de morrer por qualquer outra causa, segundo Erin Richman, da Universidade de Califórnia, em São Francisco.

Segundo a pesquisadora, a gordura vegetal contém antioxidantes e pode reduzir inflamações no corpo, dificultando a progressão do câncer. Estimativas da Sociedade Americana do Câncer apontam que um a cada seis homens americanos serão diagnosticados com câncer de próstata e um a cada 36 devem morrer em decorrência da doença.

Fonte: Folha de São Paulo

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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Substância usada no plástico pode favorecer câncer de próstata...



A exposição a uma substância usada para a fabricação de produtos plásticos - como PVC, filmes para a conservação de alimentos ou mesmo alguns tipos de cosméticos - pode favorecer o desenvolvimento de câncer de próstata.
André Rebelo Peixoto, pesquisador da Unesp, estudou a incidência de tumores da próstata em animais de laboratório expostos à substância Di-N-Butil-Ftalato (DBP), que é usada como agente plastificante.
O material pode ser encontrado em produtos plásticos de alta maleabilidade, aerossóis, em alguns produtos cosméticos, como esmaltes.
André analisou os impactos que a substância DBP descartada no meio ambiente e a susceptibilidade dos animais expostos durante o período gestacional desenvolverem doenças prostáticas na idade adulta.
A exposição ao DBP entre o final da gestação e até uma semana após o nascimento (perinatal) aumentou a ocorrência de lesões de diversos níveis na próstata de ratos adultos.
"A degradação dos materiais plásticos é uma problemática mundial e sua dispersão no meio ambiente tem sido constante. Através desse panorama, a substância em questão favoreceu alterações nas células da próstata dos animais expostos", frisou André.
O trabalho teve a orientação do professor Wellerson Scarano e a colaboração de Talita de Mello Santos, além de outros pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Unesp de São José do Rio Preto.
O professor Scarano ressalta que estudos visando a elucidação dos mecanismos de ação desse composto na próstata devem trazer grande contribuição à literatura científica, que é carente neste aspecto.
"É importante salientar que esses estudos foram realizados em ratos e que os resultados obtidos não podem, a princípio, ser extrapolados para outras espécies," alertou ele.
Fonte: Diário da Saúde

sábado, 7 de julho de 2012

Chá preto demais pode aumentar risco de câncer de próstata...



Nos países da Comunidade Britânica é comum tomar muito chá.
Mas um nível realmente alto desse consumo - sete xícaras de chá preto por dia - aumenta em até 50% a chance de desenvolver câncer de próstata.
Foi o que constatou uma pesquisa realizada na Universidade de Glasgow, na Escócia, fez um acompanhamento do estado de saúde de 6 mil voluntários do sexo masculino ao longo de 37 anos.
Os participantes do estudo tinham de responder um questionário sobre seus hábitos de consumo de chá, café, álcool, cigarro e suas condições gerais de saúde.
Menos de um quarto dos participantes do estudo eram consumidores regulares de grandes quantidades de chá.
Destes, 6.4% desenvolveram câncer de próstata ao longo de 37 anos.
Aqueles que bebiam mais que 7 xícaras de chá por dia tinham um risco muito maior de desenvolver câncer de próstata do que os que não bebiam chá ou que consumiam menos de 4 xícaras por dia.
O estudo foi comandado por Kashif Shafique, do Instituto de Saúde e Bem Estar da Universidade de Glasgow.
Shafique afirmou que "estudos anteriores haviam indicado uma relação direta entre o consumo de chá preto e o câncer de próstata ou ainda um efeito preventivo do chá verde".
"Não sabemos se o chá em si é um fator de risco ou se os consumidores de chá são geralmente mais saudáveis e vivem até mais tarde, quando o câncer de próstata é, de toda forma, mais comum," concluiu.
Fonte: Diário da Saúde.