quarta-feira, 30 de abril de 2014

Leite de coco caseiro...


Ingredientes:

1 coco inteiro
Água mineral

Modo de Preparo:

Bata no liquidificador o coco picado com um pouca água. Bate, bate, e vai adicionando água aos poucos para não ficar aguado. Coe numa peneira e voilá está pronto! 
Pode usar para vitaminas, sobremesas etc. Boa opção para os intolerantes a lactose.

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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Beber de 2 a 4 cafés por dia pode reduzir risco de diabetes


Estudo da Harvard School of Public Health mostrou que tomar mais de uma xícara da bebida por dia pode estar associado a um risco menor de desenvolver a doença nos próximos quatro anos. O risco diminui se aumenta o número de xícaras de café no dia
 
Uma nova pesquisa, feita pela Harvard School of Public Health, nos Estados Unidos, aponta que aumentar o consumo de café pode resultar na redução “imediata” da diabetes tipo 2. Segundo os pesquisadores, a ingestão de mais de uma xícara da bebida por dia pode estar associada a um risco 11% menor de desenvolver a doença nos próximos quatro anos. As informações são do Huffington Post.
De acordo com o estudo, as pessoas que bebem três xícaras ou mais de café por dia estão 37% menos propensas a sofrer de diabetes tipo 2 do que as que consomem uma xícara ou menos. Já reduzir a ingestão da bebida em, no mínimo, uma xícara aumentou as chances de ter a doença em 17%.
Para chegar a estes resultados, os pesquisadores contaram com dados de cerca de 124 mil homens e mulheres, além de informações de pesquisas anteriores, que já apontavam a ligação entre a maior ingestão de café e o menor risco de desenvolver diabetes tipo 2. No entanto, ao contrário dos estudos mais antigos, este só encontrou esta relação com o café tradicional, e não com o descafeinado. O consumo de chá também não teria efeito similar sobre os riscos de ter a doença.
“As descobertas do estudo demonstram que a mudança no consumo de café está associada aos riscos de diabetes a longo e curto prazo”, disse Frank Hu, líder da pesquisa. Richard Elliot, oficial de comunicações de pesquisa da Diabetes UK, no entanto, alertou para a forma como os novos dados são interpretados. “A relação entre o consumo de café e  o risco da diabetes tipo 2 não significa necessariamente que aumentar a ingestão da bebida irá reduzir as chances de ter a doença. O que realmente sabemos é que a melhor forma de diminuir os riscos de desenvolver a diabetes tipo 2 é manter uma dieta equilibrada e fazer atividades físicas”, disse.



domingo, 27 de abril de 2014

Musculação e o medo de ganhar peso

Você tem medo de aumentar o seu peso com a musculação? Pois saiba que a longo prazo, a musculação é uma das atividades que mais ajuda a emagrecer de forma saudável. Mas não é só você que pensa desta forma, na verdade, muitas pessoas acreditam que a musculação atrapalha o processo de emagrecimento, pois embora haja uma perda da porcentagem de gordura, há também um aumento da massa magra (massa muscular), podendo não apresentar perda de peso na balança.

Saiba que emagrecer saudavelmente não significa necessariamente perder peso e sim aumentar a massa magra e diminuir a gordura, que é o que a musculação faz. Afinal, você prefere emagrecer e ficar flácida e fraca ou emagrecer enrijecendo os músculos, ganhando assim um corpo mais bonito, forte, saudável e atraente? “Na verdade, o ideal é mudar a composição corporal, perdendo ou não peso na balança (devendo ser feita uma avaliação de cada caso).
Em relação ao gasto calórico, numa caminhada moderada de 1 hora você pode eliminar de 200 a 300 kcal. Já em 30 minutos intensos de musculação, pode-se gastar a mesma quantidade de calorias (dependendo de cada metabolismo).” Estudos asseguram e a prática comprova que a musculação acelera o metabolismo do seu praticante, favorecendo a queima de gorduras pelo organismo. Apesar de na musculação você não queimar gordura como fonte de energia, durante o esforço (onde usa-se o fósforo, a creatina e a glicose anaeróbia), existe um processo chamado gliconeogênese, que é a utilização de gordura para repor as calorias perdidas durante o treino.
Com o metabolismo acelerado, você continua queimando a gordura por muito tempo depois da atividade física. Após o exercício aeróbio nosso organismo leva cerca de 1 hora para voltar ao normal, onde eliminamos entre 10 e 15 calorias. Quem faz musculação tem o metabolismo 12% mais acelerado no pós-treino e até 15 horas depois esta taxa continua 7% mais alta. Vimos que a musculação aumenta a massa magra. Esta massa magra acelera o metabolismo de 17 a 25 vezes mais do que a massa de gordura. Assim sendo, quanto maior a massa muscular, mais acelerado será o seu metabolismo e o seu gasto calórico.
Para você ter déia, 1 kg a mais de músculos (que não é muito fácil de conseguir) consome 15 kcal extras por dia. A longo prazo (mais ou menos 10 meses) se você conseguir ganhar 2kg de músculos, poderá perder 9000 calorias.     Você poderá eliminar de 2 kg a 3 kg de gordura em 12 semanas, fazendo musculação 3x por semana. É claro que a dieta alimentar também é necessária, tornando o resultado mais rápido. Sem dúvida, o melhor que se tem a fazer é associar a dieta aos exercícios aeróbios, a musculação e aos alongamentos, num programa adequado as suas necessidades, biótipo e condicionamento físico, tornando indispensável uma avaliação e acompanhamento de profissionais como nutricionistas, professores de educação física e médicos.

 

 

Prof. Wladimir Luna CREF 9533G-DF
Personal Trainer
Especialista em Treinamento Funcional CORE 360°
Professor do Synergy Treinamento Funcional, na rede de Academias Runway DF
Twitter: @wlad_personal
Facebook: wladimir Luna

Instagram: wladimir Luna

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Manual do Emagrecimento Saudável


Meu mais novo livro foi escrito com a competente Dra. Isis Moreira (Lembretes da Nutricionista (Por Isis Moreira), nutricionista, sobre EMAGRECIMENTO SAUDÁVEL; sou co-autor da obra, cuja proposta é mostrar os principais problemas envolvendo emagrecer com saúde e fornecer dicas práticas, úteis e eficazes para conseguir sucesso neste objetivo.

O grande trunfo do método proposto neste “manual” é aliar a experiência de médico & nutricionista, em benefício do paciente, assim unindo abordagens já comprovadamente bem-sucedidas e complementares, amplamente utilizadas em consultório.

Acesse este link para detalhes sobre como adquirir (cópias impressas estarão disponíveis em breve):

http://www.icaro.med.br/artigos/manual-emagrecimento-saudavel.html/

Emagrecer é muito fácil: fazê-lo com saúde, entretanto, envolve força de vontade, disciplina e BOA orientação – neste livro ensinamos o básico para você ter sucesso nisto!

Um abraço!

Dr. Icaro Alves Alcântara



quarta-feira, 23 de abril de 2014

Dietas vegetarianas associadas com menor pressão arterial...



Adotar uma dieta vegetariana diminui a pressão arterial, o que pode se tornar uma nova arma contra a hipertensão.

Fatores como dieta, peso, atividade física e ingestão de álcool desempenham um papel importante no risco de desenvolver hipertensão.

Felizmente, parece cada vez mais claro que basta uma mudança na dieta para combater o problema.

Yoko Yokoyama, do Centro Nacional Cerebral e Cardiovascular de Osaka (Japão) analisou ensaios clínicos e estudos publicados de 1900 a 2013 sobre a hipertensão, nos quais os participantes adotavam dietas vegetarianas.

Nos ensaios clínicos, adotar uma dieta vegetariana mostrou-se associado com uma redução na média sistólica (pico de pressão arterial) e diastólica (pressão arterial mínima) em comparação com uma dieta onívora (vegetal e animal).

Nos estudos, comer uma dieta vegetariana teve os mesmos resultados, com uma menor média sistólica e diastólica, em comparação com dietas onívoras.

Uma elevada pressão arterial é um dos principais fatores de risco de doenças cardíacas, e outros estudos já haviam mostrado que os vegetarianos têm 32% menos risco de sofrer do coração.

Com um efeito tão consistente, o Dr. Yokoyama afirma que a adoção de uma dieta vegetariana, ainda que temporariamente, pode ser uma medida não-medicamentosa e sem efeitos colaterais para enfrentar o problema da hipertensão.

"Mais estudos são necessários para esclarecer quais tipos de dietas vegetarianas são mais fortemente associadas com a pressão arterial mais baixa. Pesquisas sobre a implementação de tais dietas, seja como iniciativas de saúde pública com o objetivo de prevenção da hipertensão ou em ambientes clínicos, também seriam de grande potencial," recomendou ele.

Fonte: Diário da Saúde

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terça-feira, 22 de abril de 2014

Chupeta vale a pena ou não?



Quando questionados a esse respeito, a maioria dos profissionais de saúde não recomendam  seu uso, mas as famílias frequentemente a oferecem a suas crianças com base no saber comum, passado de geração a geração, que afirma que a chupeta acalma a criança.
A chupeta é praticamente uma peça do enxoval do bebê, um acessório bastante popular mas é um assunto controverso também. O assunto é polêmico, e a resposta à pergunta da mãe pode variar na dependência do que o profissional consultado (psicólogo, dentista, fonoaudiólogo, pediatra, otorrinolaringologista, infectologista) deseje privilegiar.
Diante da necessidade de oferecer aos  profissionais subsídios para orientar os pais, a  Doutora em Pediatria Silvia Diez Castilho da PUC de Campinas publicou um artigo com o objetivo de resgatar a história da chupeta e fazer um levantamento multidisciplinar da literatura, buscando prós e contras do uso.
O artigo mostra curiosidades históricas sobre a chupeta, mostra  evidências de que os precursores da chupeta foram empregados desde o período neolítico para acalmar as crianças. Bolinhas de pano que continham alimentos e  em casos de fome ou dor podiam ser molhadas em brandy ou conter opiáceos. Isso fazia as crianças dormirem. Outras, feitas de materiais não perecíveis, resistiram ao tempo.
A chupeta é uma forma de satisfação, ainda que parcial, das necessidades emocionais da criança não amamentada. No entanto, a literatura apresenta mais efeitos deletérios do que benéficos da chupeta, como: induz o desmame precoce, aumenta risco à cárie e às  infecções e parasitoses, provoca alterações na dentição e na fala, entre outros.

O objetivo dos profissionais de saúde é informar e orientar mas a decisão de  introduzir ou não chupeta é da família. Para que todos  se posicionem a respeito deste tema, creio que é importante a leitura deste artigo para avaliar os diferentes aspectos da saúde da criança que podem ser comprometidos pelo uso da chupeta.


Vale a  leitura:










segunda-feira, 21 de abril de 2014

MUSCULAÇÃO X AERÓBIO: QUAL MÉTODO É MAIS EFICAZ PARA A PERDA DE GORDURA?


Perda de gordura significa reduzir o seu % e não necessariamente diminuir os dígitos na balança. Sendo assim, é válido destacar que a perda de peso pode se dar por diversas opções: 
1- Pela perda de gordura acompanhada da manutenção ou aumento da massa muscular;
2- Pela perda de gordura e de massa muscular;
3- E as piores opções: pela perda de massa muscular e aumento ou manutenção da gordura.  

Até os dias de hoje, muitos professores de educação física e profissionais da área da saúde indicam o treinamento aeróbio (caminhada e natação são os mais recomendados pela maioria dos médicos) como a melhor opção para a perda de gordura. Porém, cada vez mais, a musculação vem tomando o seu espaço devido aos inúmeros benefícios que ela proporciona (prevenção e recuperação de lesões, aumento e manutenção da massa muscular, da força e resistência, prevenção e melhora de doenças degenerativas e inflamatórias, entre outros...), inclusive o da própria perda de gordura, especialmente pelo seu efeito a longo prazo: de aumentar a taxa metabólica basal (TMB – calorias gastas em repouso durante 24hs referentes as funções metabólicas: circulação, digestão, respiração, excreção, ou seja, para estarmos vivos). 
O artigo abaixo é uma revisão de literatura que comprova que esta atividade pode ser mais eficiente para a perda de gordura do que os exercícios aeróbios. Leiam atentamente: 

Musculação - Ponto de Vista 
Emagrecimento e Musculação
O dogma de aeróbios e perda de gordura não passa de um equívoco. A utilidade destas atividades é extremamente limitada e dever ser complementada, ou mesmo substituída, por exercícios mais específicos e eficientes. Considero a musculação uma das melhores opções em todos os aspectos, desde prevenção de patologias, ganho de massa muscular, tratamento de enfermidades, correção de desvios posturais e, claro, redução da gordura corporal. Isto mesmo a musculação pode ser extremamente eficiente para produzir alterações positivas no seu percentual de gordura. 

Pode até parecer que eu estou falando alguma novidade, mas existem estudos a favor da musculação com mais de 30 anos de idade. No livro "Fundamentos do Treinamento de Força Muscular", KRAEMER & FLECK (1999), citam estudos de 1970. Nos meus arquivos encontrei alguns trabalhos com mais de duas décadas como os publicados em 1978 por GETTMAN et al, WILMORE & GRIMDITCH et al e WILMORE & GIRANDOLA et al. e o de GETTMAN et al , publicado em 1979, todos verificando bons resultados com a musculação. 

Algumas vantagens da musculação são: 

 Manutenção ou elevação do metabolismo 

Quando se realizam intervenções com o objetivo de reduzir o peso, um dos maiores problemas que se encontra é diminuição do metabolismo de repouso, ou seja, passa-se a utilizar menos energia, facilitando a recuperação da gordura perdida. 

Atividades intensas produzem maiores gastos calóricos e elevações na taxa metabólica de repouso por tempo e magnitude proporcionais a intensidade da atividade. O mesmo serve ao treinamento com pesos conforme verificado por MELBY et al, (1993), GILLETTE et al (1994), HALTOM et al (1999), OSTERBERG & MELBY (2000). Neste último estudo, os autores verificaram utilização de gordura até 62% acima do "normal", mesmo 14 horas após a musculação! 

Apesar do que muita gente crê, o fato de se ter um bom condicionamento aeróbio em nada ajuda o seu metabolismo, isto mesmo o condicionamento aeróbio em si nada tem a ver com o gasto de energia no metabolismo de repouso. (BINGHAM et al, 1989; BROEDER et al, 1992, WILMORE et al, 1998). Você pode correr na esteira a vida inteira e até mesmo se tornar um maratonista que continuará com o mesmo metabolismo de sempre, a menos que ganhe massa muscular! Ressaltando, a maioria das evidências sugere que o metabolismo basal é relacionado à quantidade de músculos que você tem (BINGHAM et al, 1989; BROEDER et al, 1992; BURKE et al, 1993). Aqui reside uma inigualável vantagem do treino com sobrecargas, a capacidade de reduzir a gordura corporal e simultaneamente manter ou até mesmo aumentar sua massa muscular, o que evita o ganho futuro de peso, melhora a estética e parâmetros funcionais, principalmente na força, coisas que os exercícios aeróbios não fazem (HUNTER et al 1998). 

 Alterações na composição corporal 

Além do ganho de massa muscular, o uso de sobrecarga pode atuar diretamente na redução do tecido adiposo. Seguem abaixo algumas pesquisas que verificaram a eficiência do treino com pesos. 
Em 1992, BROEDER e outros autores realizaram um trabalho de 12 semanas na Universidade do Texas onde usaram treinamento aeróbio de baixa intensidade ou musculação. O grupo que treinou endurance obteve perda de gordura, sem alterações na massa magra, já o treino com pesos induziu tanto um aumento na massa magra quanto redução na gordura corporal. Em 1997, o mesmo grupo acima (agora com a presença de Volpe) publicou um estudo com os mesmo resultados. 

Outro estudo interessante foi feito por BRYNER et al (1999), onde compararam-se os efeitos do treinamento com pesos ou aeróbio juntamente com uma dieta de 800 kcal. O grupo das atividades aeróbias se exercitou 4 vezes por semana durante uma hora. O grupo da musculação só exercitava-se três vezes por semana em 10 exercícios chegando a quatro séries de 8-15 repetições. Os resultados: ambos os grupos obtiveram ganhos similiares em VO2 máx e, apesar de ambos os grupos perderem peso, os exercícios aeróbios causaram perda de massa magra (cerca de 4 quilos!) o que causou redução no metabolismo de repouso. Ao contrário da inconveniência dos resultados obtidos com treinamento de endurance, a musculação preservou a massa magra e o metabolismo de repouso. 
GELIEBTER e outros autores também conduziram um experimento onde se comparou o efeito do treinamento aeróbio com o da musculação nas alterações da composição corporal de indivíduos moderadamente obesos. Ao final de 8 semanas ambos os grupos obtiveram uma perda de peso de 9 quilos em média, porém somente o grupo que treinou com pesos conseguiu atenuar a perda de massa magra. (GELIEBTER et al, 1997).

Para fechar com chave de ouro esta humilde revisão há um trabalho do grande mestre WILLIAM KRAEMER. Em 1999, KRAEMER, e outras feras como Volek e o finlandês Keijo Hakkinen, fizeram um estudo de 12 semanas onde a amostra foi dividida em três grupos: dieta, dieta mais exercício aeróbios e dieta com exercícios aeróbios mais treino de força. Ao final da pesquisa todos os grupos conseguiram reduzir o peso, sendo a menor perda para o grupo de exercícios aeróbios. Em relação a este peso o grupo que praticou a musculação perdeu 97% do peso em gordura, contra 78% para exercícios aeróbios e dieta e 69% para a dieta somente, o qual perdeu uma quantidade significativa de massa magra (KRAEMER et al, 1999). 

Estes são apenas alguns exemplos, existem dezenas de artigos comprovando os efeitos positivos da musculação na redução do percentual de gordura. Recomendo a todos que se interessem por treinamento com pesos, a leitura do livro "Fundamentos do Treinamento de Força Muscular", da Editora Artmed, publicado em 1999 (2ª edição), esta magnífica obra foi escrita por uma das maiores autoridades da área, William Kraemer, co-autorado por Steven Fleck, creio que Kraermer seja o maior pesquisador de treinamento de força do mundo e seu livro é extremamente acessível e agradável. Para se ter idéia, só sobre o tópico que tratei aqui, os autores citam 29 trabalhos onde verificou-se redução do percentual de gordura com o treinamento de força. 

 Conclusão

Creio que não há muito que acrescentar aqui. Comprovadamente a musculação é um excelente meio de reduzir o percentual de gordura, mas os benefícios não se resumem a mera diminuição no tecido adiposo. O treinamento com pesos estimulará a síntese de proteínas musculares melhorando sua estética e as funções do aparelho locomotor. Além disso, os benefícios obtidos com o uso de exercícios sobrecarregados serão mais duradouros devido a manutenção e até mesmo elevação do metabolismo de repouso, que parece ser relacionado com a massa muscular. 

Enfim, tendo em vista os inúmeros benefícios proporcionados pelos exercícios com pesos eu recomendaria a você que perdesse o medo da sala de musculação e descobrisse as maravilhas que lá te esperam, não se preocupe com o tempo ou monotonia, pois um bom professor saberá organizar um treino que seja totalmente adequado a sua disponibilidade e personalidade, a questão chave está em se exercitar sob uma supervisão competente. 

Nesse artigo me referi principalmente à musculação, mas os mesmos benefícios podem ser obtidos com modalidades em grupo como a ginástica localizada (a verdadeira, montada por professores de verdade), e hidroginástica (que pode ser bastante intensa, se elaborada com esta finalidade). Na verdade diversos estudos que citei usaram treinamentos em circuito, que se aproximam muito da metodologia usada nas aulas em grupo (observação: não confunda isto com realizar 100 repetições de cada movimento ou passar de 4 a 5 minutos exercitando um grupamento muscular sem descanso, os questionáveis resultados estéticos destas metodologias em nada tem a ver com o que estou propondo). 

 Referência Bibliográfica 

BINGHAM SA, GOLDBERG GR, COWARD WA, PRENTICE AM, CUMMINGS JH. The effect of exercise and improved physical fitness on basal metabolic rate. Br J Nutr 1989 Mar;61(2):155-73 

BROEDER CE, BURRHUS KA, SVANEVIK LS, VOLPE J, WILMORE JH. Assessing body composition before and after resistance or endurance training. Med Sci Sports Exerc 1997 May;29(5):705-12

BROEDER CE, BURRHUS KA, SVANEVIK LS, WILMORE JH The effects of either high-intensity resistance or endurance training on resting metabolic rate. Am J Clin Nutr 1992 Apr;55(4):802-10

BROEDER CE, BURRHUS KA, SVANEVIK LS, WILMORE JH. The effects of aerobic fitness on resting metabolic rate. Am J Clin Nutr 1992 Apr;55(4):795-801

BRYNER RW, ULLRICH IH, SAUERS J, DONLEY D, HORNSBY G, KOLAR M, YEATER R Effects of resistance vs. aerobic training combined with an 800 calorie liquid diet on lean body mass and resting metabolic rate. J Am Coll Nutr 1999 Apr;18(2):115-21.

BURKE CM, BULLOUGH RC, MELBY CL Resting metabolic rate and postprandial thermogenesis by level of aerobic fitness in young women. Eur J Clin Nutr 1993 Aug;47(8):575-85 Erratum in: Eur J Clin Nutr 1993 Dec;47(12):895

CAMPBELL WW, CRIM MC, YOUNG VR, EVANS WJ. Increased energy requirements and changes in body composition with resistance training in older adults. Am J Clin Nutr 1994 Aug;60(2):167-75

CRIST DM, PEAKE GT, EGAN PA, WATERS DL. Body composition response to exogenous GH during training in highly conditioned adults. J Appl Physiol 1988 Aug;65(2):579-84

ELLIOT DL, GOLDBERG L, KUEHL KS Does aerobic conditioning cause a sustained increase in the metabolic rate? Am J Med Sci 1988 Oct;296(4):249-51

GELIEBTER A, MAHER MM, GERACE L, GUTIN B, HEYMSFIELD SB, HASHIM SA. Effects of strength or aerobic training on body composition, resting metabolic rate, and peak oxygen consumption in obese dieting subjects. Am J Clin Nutr 1997 Sep;66(3):557-63

GETTMAN LR, AYRES JJ, POLLOCK ML, DURSTINE JL, GRANTHAM W. Physiologic effects on adult men of circuit strength training and jogging. Arch Phys Med Rehabil 1979 Mar;60(3):115-20

GETTMAN LR, AYRES JJ, POLLOCK ML, JACKSON A. The effect of circuit weight training on strength, cardiorespiratory function, and body composition of adult men. Med Sci Sports 1978 Fall;10(3):171-6

GILLETTE CA, BULLOUGH RC, MELBY CL Postexercise energy expenditure in response to acute aerobic or resistive exercise. Int J Sport Nutr 1994 Dec;4(4):347-60

HALTOM RW, KRAEMER RR, SLOAN RA, HEBERT EP, FRANK K, TRYNIECKI JL Circuit weight training and its effects on excess postexercise oxygen consumption. Med Sci Sports Exerc 1999 Nov;31(11):1613-8

HUNTER GR, WEINSIER RL, BAMMAN MM, LARSON DE A role for high intensity exercise on energy balance and weight control. Int J Obes Relat Metab Disord 1998 Jun;22(6):489-93

KRAEMER WJ, VOLEK JS, CLARK KL, GORDON SE, PUHL SM, KOZIRIS LP, MCBRIDE JM, TRIPLETT-MCBRIDE NT, PUTUKIAN M, NEWTON RU, HAKKINEN K, BUSH JA, SEBASTIANELLI WJ. Influence of exercise training on physiological and performance changes with weight loss in men. :Med Sci Sports Exerc 1999 Sep;31(9):1320-9

MELBY, C., C. SCHOLL, G. EDWARDS, AND R. BULLOUGH. Effect of acute resistance exercise on postexercise energy expenditure and resting metabolic rate J. Appl. Physiol. 75:1847-1853, 1993

OSTERBERG, K.L., & MELBY, C.L. (2000). Effect of acute resistance exercise on postexercise oxygen consumption and resting metabolic rate in young women. International Journal of Sport Nutrition and Exercise Metabolism, 10, 71-81

WILMORE JH, PARR RB, GIRANDOLA RN, WARD P, VODAK PA, BARSTOW TJ, PIPES TV, ROMERO GT, LESLIE P. Physiological alterations consequent to circuit weight training. Med Sci Sports 1978 Summer;10(2):79-84

WILMORE JH, PARR RB, WARD P, VODAK PA, BARSTOW TJ, PIPES TV, GRIMDITCH G, LESLIE P. Energy cost of circuit weight training. Med Sci Sports 1978 Summer;10(2):75-8

WILMORE JH, STANFORTH PR, HUDSPETH LA, GAGNON J, DAW EW, LEON AS, RAO DC, SKINNER JS, BOUCHARD C Alterations in resting metabolic rate as a consequence of 20 wk of endurance training: the HERITAGE Family Study. Am J Clin Nutr 1998 Jul;68(1):66-71
Data da Publicação: 16/02/2005

Autor: Paulo Gentil 
Graduado em Educação Física pela Universidade de Brasília. 
Pós-graduado em Musculação e Treinamento de Força pela Gama Filho e em Fisiologia do Exercício pela Veiga de Almeida.
Presidente do Gease 
Autor do livro Bases Científicas do Treinamento de Hipertrofia 
Coordenador de musculação da Academia Resistência Física 
Treinador de força da triatleta Mariana Ohata
Treinador da equipe profissional do Gama de basquete 


MINHAS CONSIDERAÇÕES (Profa. Paula Fortes)

Considero os exercícios aeróbios excelentes para a melhora dos sistemas cardiovascular e respiratório. Porém, a musculação também poderá ser utilizada para este fim, sendo elaborada neste intuito através dos seus diversos métodos de treinamento, além de oferecer outros benefícios como os supracitados no artigo. 
Vale ressaltar que nem sempre todas as pessoas terão o gosto pela prática de musculação e optarão por outras modalidades, como desportos, natação, corrida, spinning, lutas, etc... e neste caso, recomendo que não deixem a musculação para ser feita menos de 2x/semana para que as articulações e músculos estejam devidamente reforçados, o que certamente melhorará a performance nas atividades físicas escolhidas.