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quarta-feira, 26 de março de 2014

Deficiência de vitamina A deve ser resolvida pela alimentação...



Pesquisas sobre a deficiência de vitamina A geralmente são focadas em bebês e crianças com menos de cinco anos de idade, sendo muito associada ao desmame precoce.

Mas um novo estudo, que acompanhou quase 2.800 crianças com idades entre 5 e 12 anos, constatou que as crianças com menos vitamina A (retinol) no sangue têm maior incidência de diarreia com vômitos e tosse com febre.

"Estudos com crianças mais velhas têm incluído uma variedade de micronutrientes administrados juntos, mas nenhum estudo tinha estimado apenas o papel potencial da vitamina A neste grupo etário," disse Eduardo Villamor, da Universidade de Michigan (EUA), orientador do estudo.

A equipe também mediu os níveis de outros micronutrientes que são importantes para o 
sistema imunológico, incluindo zinco, ferro, ácido fólico e vitamina B12 - mas apenas a vitamina A estava relacionada às doenças.

"A associação que encontramos com a vitamina A seguiu um padrão de dose-resposta, em que maiores concentrações de retinol no sangue estavam relacionadas com menos sintomas," disse Villamor.

Especificamente, eles calcularam que, para cada 10 microgramas por decilitro de retinol presente no sangue, as crianças experimentaram 18% menos dias com diarreia e vômitos, 10% dias com tosse e febre e 6% menos visitas ao médico.

A conclusão do estudo, publicado The Journal of Nutrition, é que a deficiência de vitamina A deixa as crianças mais propensas a ficar doentes com problemas respiratórios e gastrointestinais.

Alimentos, não suplementos

Por outro lado, os estudos têm mostrado que a prescrição de vitamina A na forma de suplementos para crianças não gera resultados consistentes.

"Os efeitos dos micronutrientes, incluindo o retinol, podem variar em diferentes configurações devido ao estado nutricional subjacente da população, aos padrões epidemiológicos dos microrganismos que causam a doença - seja viral, bacteriana ou parasitária - à idade e, possivelmente, ao sexo das crianças e a outros fatores. Definitivamente, é incerto se a suplementação seria a única solução para tudo," disse Villamor.

Assim, o que parece mais adequado é cuidar da alimentação das crianças.

Os alimentos ricos em vitamina A incluem, entre muitos outros, abacate, abóbora, brócolis, cenoura, leite, mamão, manteiga, maçã, agrião e tomate.

Fonte: Diário da Saúde


https://www.facebook.com/CristianeSpricigoConsultoriaNutricional
 ** O Texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Suplementação de VITAMINAS e MINERAIS - Questão de pura LÓGICA:



TODO ser humano precisa de muitas #vitaminas e #minerais para viver: e precisa recebê-los diariamente, regularmente, de boa #qualidade e nas quantidades corretas ou irá adoecer e mesmo morrer.

E é claro que a fonte mais #natural e desejável para eles é uma boa#alimentação que, associada aos demais #hábitos #saudáveis de #vida, irá permitir sua #absorção e #metabolização adequados, tanto quanto a#eliminação de #excessos.

O problema é que a maioria das pessoas não se alimenta direito e por isso depende de #suplementação adequada e bem orientada.

Leia isto (e os links):

O ideal é que uma boa suplementação seja pautada em quadro clínico e exames complementares os mais completos possíveis MAS fica muito caro (e a maioria dos convênios recusa-se a cobrir as despesas com isto) dosar todos os minerais e vitaminas necessários para guiar esta suplementação-premium; ademais, para algumas vitaminas/minerais sequer há como dosar de maneira confiável.

Por isso a maioria das suplementações é mais pautada no quadro clínico e conhecimento/experiência do #profissional de #saúde que indica/acompanha o processo que em exames em si (como já dizem, "a clínica é soberana").

E também por isso muitos profissionais de saúde preferem contar com os polivitamínicos (leia-se, também, poliminerais): são raríssimas as pessoas que apresentam apenas uma carência de nutrientes E o organismo com hábitos de vida razoavelmente adequados tem o potencial de eliminar eventuais entradas excessivas de vitaminas e minerais em si.

Em relação a como isto é feito, é sempre melhor usar uma fórmula de vitaminas e minerais manipulada, que assim terá estes prescritos nas suas formas de melhor qualidade e na quantidade e posologia adequados para o paciente (novamente ressaltando aqui a importância da experiência, conhecimento e bom senso do profissional de saúde que acompanha o paciente); mas são muitos os pacientes que não querem ficar andando por aí com a obrigação de tomar vários sachês e cápsulas ao longo do dia, já que a administração e absorção gradativas costumam ser desejáveis para estes (sim: para polivitamínicos/minerais é usualmente melhor que o organismo tenha oportunidade de absorvê-los várias vezes por dia ou o "muito" administrado poucas vezes tende a ser visto como excesso e eliminado, assim ocasionando "as urinas e fezes mais caras do mundo e seu dinheiro sendo jogado fora"). Estes pacientes costumam preferir, muitas vezes, a praticidade de polivitamínicos "comerciais", que efetivamente têm menor qualidade que os manipulados (de acordo com a necessidade de cada paciente) mas costumam ser mais baratos e mais fáceis de tomar. E é claro que para um paciente que precisa de vitaminas e minerais (a maioria), entre um que não vai usar as fórmulas de vitaminas/minerais e outro que só vai usar se forem os polis-comerciais, a maioria dos profissionais sensatos que conheço fica com a segunda opção...

E sobre as críticas que vitaminas e minerais "vez por outra recebem": que "não servem pra nada", que são "perda de dinheiro"? Quase todas apoiam-se na "avaliação" de uma ou outra vitamina (e mineral) isoladamente e por isso em sua maioria já não merecem a mínima credibilidade, pelo simples fato que no organismo NUNCA uma só vitamina ou mineral age isoladamente para um efeito: sempre há interação de vários deles, em vários sistemas do corpo e mente (em outras palavras, para cada sintoma ou doença no organismo sempre haverão vários distúrbios associados, como carências, intoxicações, stress oxidativo, etc - não dá para eleger um só "culpado"); valorizar estas críticas seria como olhar para um carro parado e dar certeza que seu problema é só falta de combustível: pode ter problemas mecânicos e a necessidade de reparos em uma infinidade de peças.


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

REVISTA VEJA, mais uma vez, infelizmente: sensacionalismo inadequado e incorreto...



http://veja.abril.com.br/noticia/saude/suplementos-vitaminicos-voce-nao-precisa-deles

Por que? Vejamos:
- Sensacionalismo no titulo : “você não precisa de suplementos vitamínicos”... É mesmo? E por que sabidamente vitamina C ajuda em gripes e resfriados, vitamina D é prescrita largamente para osteoporose, vitaminas do complexo B para tratamento e cura de distúrbios neurológicos, vitamina E é indicada com bastante freqüência para idosos em geral... Estamos todos, médicos e nutricionistas, errados?
- Todo exagero/excesso faz mal, de qualquer coisa: isso faz, então, com que o uso de algo sem exageros também seja classificado como desnecessário (algo que você “não precisa”)?
- Bons nutricionistas também podem indicar vitaminas, muitos até com mais propriedade que muitos médicos por aí: bastam estudo suficiente e conhecimento do caso do paciente e de anatomia/fisiologia/patologia
- Texto mistura antienvelhecimento com prevenção de doenças e com isso confunde o leitos até no âmbito da ética: quem prescreve vitaminas prometendo que vão evitar o envelhecimento não está desabonando as vitaminas em si mas à sua própria conduta, que passa a “antiética”
- Nos cursos de Medicina não há cadeira específica que fale da importância das vitaminas por falha curricular dos cursos, que sequer falam direito sobre prevenção e não porque vitaminas não sejam “algo benéfico para a saúde”
- “A melhor forma de obter vitamina D é tomar Sol” mas as orientações “oficiais” da Dermatologia em nosso país são de evitar “tomar Sol” sem proteção solar (o que bloqueia a síntese de vitamina D na pele): como fazer, então?
- "Não há nenhuma evidência científica de que a suplementação vitamínica traga algum benefício em casos em que não haja uma deficiência nutritiva" – Não é o óbvio? Por isso qualquer profissional ético e estudioso que as indica o faz após sintomas e/ou exames do paciente confirmarem a necessidade, não suprida pela dieta que o paciente efetivamente consegue fazer (no nosso país são poucas as dosagens de vitaminas que os planos de saúde efetivamente autorizam para seus “conveniados”, em geral).
- "E alguns casos, como a ingestão de vitamina A por tempo prolongado sem necessidade, pode levar a uma cirrose." – Aqui parece faltar estudo mesmo, de bioquímica, fisiologia e patologia (minimamente): várias vitaminas podem mesmo fazer mal se dadas isoladamente e como já dito: qualquer excesso faz mal. A vitamina A faz parte de um sistema antioxidante, junto à vitamina C, vitamina E e ácido alfalipóico (mais uma vez, minimamente) onde a falta relativa dos demais componentes pode, sim, levar a distúrbios pelo desequilíbrio, proporcional, gerado.
- "Na verdade, a primeira opção deveria ser uma mudança na dieta." E "Os alimentos — verduras, legumes, laticínios — são mais eficientes em fornecer as vitaminas que o corpo precisa do que as formas sintéticas." – Sim, isto é o óbvio mas o que fazer com o paciente que simplesmente não tem tempo ou condições para isso, até tendo-se em vista os “tempos modernos” de muito stress e cobrança (onde o paciente até tenta melhorar mas muitas vezes não consegue o suficiente)? Abandoná-lo, já que não “mudou sua dieta” ou ampará-lo via suplementos, mesmo que provisoriamente, visando ajudá-lo?
- Já há estudos recentes comprovando que vitamina C, mesmo em “excesso”, NÃO é fator isolado para gênese de cálculos renais – Aliás, o principal problema deste texto da Veja parece ser, mesmo, mitos construídos por sobre conceitos antigos e/ou não suficientemente estudados para um texto que “se propõe” a “esclarecê-los”: várias citações já contam com artigos mais atuais (vários) desmentindo-as.
- O fato óbvio de que uma suplementação só deve ser feita sob indicação e acompanhamento de profissional competente não diminui a importância/utilidade do suplemento em si, não é? Tanto quanto a vida de um pintor não diminui a relevância/beleza/utilidade da sua pintura.
- A “indústria das vitaminas” é pelo menos 10 vezes menos lucrativa que a “indústria da doença”, misteriosamente não citada no texto; mas talvez esta não tenha sido citada porque estudos recentes e o uso diário de vitaminas (quando razoável e bem indicado) comprovam que quem usa direito suplementos de vitaminas adoece menos e tem mais saúde e é claro que isto não interessa à “indústria da doença” (gente menos doente compra menos remédios, o que diminui os lucros desta indústria), que muitas vezes patrocina textos assim... Mas não deve este o caso, aqui... Não é?

É tudo uma questão de falar do que “se entende”, com o devido embasamento, preferencialmente ATUALIZADO, imparcialidade e lógica...

Boa semana!

Dr. Ícaro Alves Alcântara
www.icaro.med.br

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Vitaminas ou medicamentos, sinergia impossível?



Mais um daqueles textos que se colocam como "técnicos-e-fundamentados-na-Medicina-Baseada-em-Evidências" colocando em dúvida a segurança e adequação do uso de vitaminas e minerais por parte de pacientes em uso de medicamentos para tratamento de problemas com pressão, coração ou colesterol.

Mas sabe que dúvidas me ocorreram ao ler este material?

1 - A idéia parece nobre mas porque o interesse justamente neste tema?
2 - O abuso de medicamentos, seja por parte do paciente ou por excesso (ou precocidade) de prescrições tem sido cada vez mais questionado mas o que deve ser primeiramente questionado, para o texto, são os suplementos de nutrientes e não os remédios em si?
3 - Seria o interesse dos autores, legitimamente, no bem-estar dos leitores, evitando eventuais interações negativas entre os medicamentos e suplementos? Pergunto isto porque é fato comprovado que o uso bem orientado de vitaminas, minerais (nutrientes em geral) e fitoterápicos pode não só tratar doenças (de forma mais natural mas efetiva) mas também preveni-las (fortalecendo o organismo): ou seja, o indivíduo com bons hábitos de vida (sempre, a Base de Tudo, como está bem explicado nowww.icaro.med.br), sobretudo boa alimentação e bem suplementado adoece menos e/ou recupera-se mais rápido e assim potencialmente gera menos lucro para toda uma "Indústria da Doença"; seria ela, portanto, em uma "distante realidade alternativa" uma das eventualmente interessadas em um texto como este, que desacredite o que é mais barato mas efetivo em fazer adoecer menos?
4 - Milhares de estudos já disponíveis apontando benefícios de vários dos suplementos citados, inclusive para pacientes com os quadros clínicos em questão no texto e a conclusão geral sobre todos eles é que "não existem estudos/pesquisas suficientes" para abonar ou mesmo recomendar seu uso, em qualquer situação que seja? Estranho, não?
5 - Pareceu algo escassa e mesmo vaga a bibliografia de suporte à recomendação "de dúvida" quanto aos suplementos, não?

Ou estou sendo radical demais? Ou mesmo incorreto?

Enfim, leiam e formem suas próprias opiniões...

http://effectivehealthcare.ahrq.gov/ehc/products/223/1455/dietary-supplements-130410.pdf



quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Vitaminas ajudam a prevenir câncer, diz estudo...



A ingestão de suplementos vitamínicos, geralmente associada à prevenção de deficiências nutricionais, pode reduzir o aparecimento de câncer. É o que mostra um estudo americano que acompanhou cerca de 15.000 homens durante mais de dez anos, publicado nessa quarta-feira no periódico Journal of the American Medical Association (JAMA).

Os participantes, acima dos 50 anos de idade, foram divididos em dois grupos: um deles ingeriu um comprimido multivitamínico por dia, enquanto o outro tomou placebos. Após o período analisado, o grupo que ingeriu os suplementos vitamínicos apresentou uma quantidade de casos de câncer 8% menor do que outro. O câncer de próstata, porém, foi a única variação da doença que não teve a incidência reduzida pelo estudo.

De acordo com a pesquisa, a redução da incidência da doença apresentada no estudo mostra que uma combinação de vitaminas e sais minerais, como a contida no multivitamínico, pode ser de grande importância para a prevenção do câncer. "O papel de uma estratégia de prevenção de câncer focada na alimentação, como consumo de frutas e verduras, continua sendo promissor, mas ainda não é comprovado, dada a inconsistência das evidências", disseram os autores.
Para Artur Katz, chefe do serviço de oncologia clinica do Hospital Sírio Libanês, o estudo pode dar pistas para uma possível prevenção, mas apresenta alguns problemas. "É muito difícil em um estudo com 15.000 homens monitorar os efeitos de um único fator. Cada um tem um tipo de hábito, um peso, podem fumar ou não, é difícil anular tudo e avaliar apenas os efeitos das vitaminas", afirma.
Além disso, ele explica que uma pessoa bem nutrida extrai todas as vitaminas de que precisa de sua dieta, não existindo necessidade de ingerir suplementos vitamínicos. Kartz receia que, ao ingerir vitaminas, as pessoas deixem de prestar atenção a outros fatores essenciais para a prevenção do câncer. "Se alguém tiver que escolher uma única coisa para fazer,a mais importante é parar de fumar. Se já não fuma,  ela deve controlar o peso e fazer exercícios, que que é mais importante do que tomar vitaminas", diz o médico.
Fonte: Revista VEJA

sábado, 20 de outubro de 2012

Vitamina C e beta-caroteno combatem Alzheimer...



Poderia a ingestão de vitamina C e beta-caroteno ajudar a proteger as pessoas da demência, incluindo doenças como Parkinson ou Alzheimer?
Uma nova pesquisa realizada na Alemanha sugere que a resposta é positiva.
Gabriele Nagel e seus colegas da Universidade de Ulm estavam estudando o efeito dos antioxidantes sobre o surgimento da doença de Alzheimer.
Os resultados indicam que é possível influenciar o desenvolvimento desta doença neurológica através da utilização de suplementos de antioxidantes, ou mesmo com uma mudança saudável na dieta.
Os pesquisadores avaliaram 74 pacientes com Alzheimer e 158 indivíduos saudáveis como controle, os dois grupos com idades entre 65 e 90 anos.
Eles descobriram que a concentração sérica dos antioxidantes vitamina C e beta-caroteno é muito mais baixa em pacientes com demência leve do que em pessoas saudáveis - os participantes dos dois grupos foram pareados por sexo e por idade.
O grupo afirma que o estresse oxidativo contribui para o desenvolvimento da doença de Alzheimer - o estresse oxidativo restringe a aproveitamento do oxigênio pelo corpo.
Por isso eles levantaram a hipótese de que os antioxidantes poderiam proteger o organismo contra a neurodegeneração.
Os cientistas analisaram os níveis séricos de vitamina C, vitamina E, beta-caroteno, licopeno e coenzima Q10 no sangue dos voluntários.
Eles relatam que a concentração de vitamina C e beta-caroteno no soro dos pacientes com Alzheimer foi muito mais baixa do que no sangue dos participantes de controle.
Nenhuma diferença foi observada entre os grupos em relação aos outros antioxidantes (vitamina E, licopeno e coenzima Q10).
O grupo salienta que o armazenamento e o preparo dos alimentos, além de elementos de estresse na vida dos pacientes, podem ter afetado os resultados.
"Estudos longitudinais com mais participantes serão necessários para confirmar o resultado de que a vitamina C e beta-caroteno podem prevenir o aparecimento e o desenvolvimento da doença de Alzheimer," disse a Dr. Nagel.
Fonte: Diário da Saúde

sábado, 21 de julho de 2012

Cagaita: fruta do Cerrado é rica em vitamina C e antioxidantes


Cagaita: o nome é bastante estranho, mas tem lá sua razão de ser.
Azedinhos, os frutos da cagaiteira, quando comidos em grande quantidade, especialmente se estiverem quentes do sol, têm efeito laxativo.
Suas folhas, no entanto, preparadas em infusão, têm efeito exatamente oposto.
Mas o que mais está chamando a atenção dos pesquisadores são os elevados níveis de vitamina C e a presença de antioxidantes na composição da fruta do Cerrado.
Popular no Centro-Oeste brasileiro e praticamente desconhecida no restante do país, só agora a cagaita (Eugenia dysenterica) começa a ser "redescoberta" pela ciência.
A vitamina C - em níveis superiores aos encontrados em muitas frutas convencionalmente cultivadas - e os antioxidantes abrem a possibilidade de usar a cagaita em bebidas funcionais e isotônicas, além de aproveitá-las em geleias.
"Com o boom das bebidas isotônicas e refrigerantes, o que estamos propondo são novas opções de sabores, com a vantagem de se aproveitar as propriedades antioxidantes e a vitamina C da fruta", afirma Lucia Maria Jaeger de Carvalho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ),
Ela explica que, nas áreas do Cerrado brasileiro, onde laranjas e outros cítricos do gênero não são tão abundantes, frutas como a cagaita oferecem uma fonte de vitamina C acessível à população.
O aproveitamento da cagaita também terá importantes impactos sociais e ambientais.

Contribuiria, por exemplo, para a fixação no campo dos pequenos agricultores da região região do Cerrado, um dos biomas mais devastados do país, permitindo ainda a ampliação do cultivo dessas árvores nativas, que vêm perdendo espaço para a formação de pastos.
As pesquisadoras Ediane Ribeiro e Patrícia Gomes, por sua vez, lançaram mão de recursos de alta tecnologia para estudar a cagaita a fundo.
Suas análises revelaram que a cagaita contém 90% de água; 0,25% a 0,33% de minerais; 1,85% a 2,03% de proteínas; 0,20% a 0,36% de lipídios; e 7,62% a 8,73% de carboidratos.
A polpa, com ou sem casca, contém bom conteúdo de açúcares e baixo valor calórico.
Sua boa capacidade antioxidante vem da vitamina C e dos carotenoides - substâncias que lhe conferem a coloração amarelada, como a luteína e a zeaxantina.
"Por todas essas propriedades, nossa meta é estudar formas de aproveitar a cagaita em alimentos, sem reduzir sua atividade antioxidante ou seus níveis de vitamina C," resumiu a pesquisadora.
Fonte: Diário da Saúde

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

É a vez das vitaminas...

Meus amigos,

Depois de turbulentas semanas de discussões sobre a legalização ou proibição dos “emagrecedores” em que todo o país queria saber se as drogas eram tão maléficas quanto estavam sendo propagadas e que também gostaria de saber sobre novas drogas colocadas em cartaz como milagrosas, parece que os holofotes agora estarão sobre a importância versus a nocividade das vitaminas.

Realmente, gostaria de compreender o motivo de tanto alarde sobre o uso das vitaminas. Os estudos que foram publicados recentemente, contrários ao seu uso, mostraram diferenças mínimas nos achados entre os grupos que usaram e os que não fizeram uso. Em contrapartida, existem diversos outros estudos que mostram benefícios das vitaminas, como o estudo EPIC que envolveu 520.000 pessoas em múltiplos países. Nesse estudo várias vitaminas mostram benefícios relacionados a redução de diversos tipos de câncer. Em uma só semana, vi vários artigos na mídia propagando os "males das vitaminas".

O estranho, para não dizer lamentável, é que não vejo tantos artigos falando sobre agrotóxicos, poluentes ambientais, tabagismo, álcool, conservantes, corantes e outros. Seriam as vitaminas as vilãs de nossa saúde?

Em uma dessas edições, um grande veículo da mídia inclusive publicou que talvez não precisássemos de suplementação, pois salgadinhos e refrigerantes já estão fortificados com vitaminas. Agora entendi: Salgadinhos e refrigerantes devem fazer bem para a saúde. Alguém poderia sugerir uma pesquisa sobre os efeitos destes na saúde? Vergonhoso!!!

Frente esses fatos, é difícil imaginar que não haja algum interesse para falar contra as vitaminas. Existem inúmeros estudos que mostram benefícios e malefícios de diversas substâncias. Os próprios medicamentos que são benéficos para determinadas patologias podem causar sérios efeitos colaterais.

Acho que todos nós devemos estar atentos para os excessos. Não creio que suplementar todos os pacientes com vitaminas seja correto, mas com certeza, não vou aceitar com facilidade essa informação de que as vitaminas são vilãs.

Chegou a hora de não engolirmos mais as informações sem indagações. Cadê os efeitos nocivos dos corantes, conservantes, agrotóxicos, medicamentos, etc, etc, etc?