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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

O LEITE AJUDA A RECUPERAÇÃO PÓS-EXERCÍCIO...


A recuperação após a atividade física é um dos grandes desafios das ciências do esporte. Vale a pena sempre lembrar que é durante a recuperação que o nosso corpo adquire os benefícios do exercício que acabamos de fazer.

A recuperação é um momento nobre que nem sempre é devidamente valorizado .Existe um momento que é particularmente importante que corresponde aos primeiros 30 minutos imediatamente após o final da atividade.

Durante este intervalo as células musculares estão ávidas por nutrientes para repor os estoques de energia utilizados durante o exercício, como também necessitam proteína para reparar o chamado dano tecidual provocado pelo esforço realizado.

A combinação de carboidratos e proteínas administrados no início da recuperação já é praticamente um consenso como estratégia nutricional.

Com o propósito de confirmar este benefício, um grupo de pesquisadores da Universidade de Newcastle na Inglaterra realizou um trabalho científico que foi publicado no Medicine and Science in Sports and Exercise, uma das revistas científicas mais importantes da área.

Os pesquisadores avaliaram os benefícios da ingestão de um alimento que contém exatamente carboidratos e proteínas na proporção adequada, imediatamente após o exercício: O leite !

Os voluntários do estudo foram avaliados durante a recuperação em duas situações: Uma situação controle onde ingeriam 500 ml de água e na situação do estudo onde ingeriam 500 ml de leite semi desnatado imediatamente após uma atividade física intensa.

Quando os testes que avaliavam a recuperação foram aplicados 24, 48 e 72 horas após a atividade, os pesquisadores constataram importantes benefícios obtidos quando os voluntários ingeriram o leite, comparado com a ingestão de água.

A recuperação proporcionada pela ingestão do leite era muito mais rápida e eficaz, comprovada por testes físicos e dosagem de indicadores sanguíneos relacionados aos processos de reparação tecidual e reposição dos estoques de energia.

Trata-se de uma comprovação científica dos benefícios de um dos alimentos mais importantes da nossa dieta, que se utilizado de maneira estratégica pode proporcionar resultados que devem ser muito valorizados, por contemplar um momento especial que é a recuperação pós-exercício.

Fonte: drturibio.com

 
*** O Texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura.

 

 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

OS AMINO-ÁCIDOS ISOLADOS E SEUS BENEFÍCIOS FISIOLÓGICOS...



No último congresso do Colégio Americano de Medicina Esportiva, dentre inúmeras novidades, um dos assuntos que mais chamou a atenção foi o grande número de trabalhos científicos apresentados sobre os efeitos dos amino-ácidos isolados.

Os benefícios de determinados aminoácidos já são utilizados como estratégias da nutrição esportiva. É importante ressaltar mais uma vez que amino-ácidos são nutrientes e não podem ser confundidos com medicamentos ou drogas proibidas pela legislação esportiva.

No congresso foram apresentados trabalhos enfatizando principalmente os benefícios de três amino-ácidos: Arginina, Leucina e beta-Alanina.

A arginina é um precursor da síntese do óxido nítrico, que tem um importante papel na regulação do fluxo sanguíneo muscular durante o exercício. A suplementação de arginina apresenta evidências científicas de melhorar a resistência, tanto por proporcionar melhor oxigenação dos músculos, como por proporcionar uma remoção mais eficiente dos metabólitos produzidos durante o exercício.

A Leucina, que é um dos chamados amino-ácidos de cadeia ramificada ou BCAA, acumula cada vez mais evidências de ser um importante nutriente para reparação do dano muscular provocado pelo exercício intenso. Sua suplementação tem uma indicação importante principalmente no pós-exercício, quando a reparação dos micro-traumas é uma das prioridades para o tecido muscular.

A beta-Alanina, talvez seja considerada o amino-ácido com evidências mais recentes. Sua suplementação parece proporcionar um dos efeitos mais esperados pelos praticantes de exercícios. A administração de beta-Alanina aumenta a síntese de carnosina que é um eficiente neutralizador do ácido-láctico. Nos trabalhos apresentados ficou muito evidente o benefício que a suplementação deste nutriente proporcionava, possibilitando significativa melhora de desempenho por capacitar o organismo a utilizar mais energia anaeróbica. Como se sabe, o ácido láctico limita a intensidade do exercício, e sua maior neutralização proporciona um benefício importante na melhora da performance.

O uso destes recursos nutricionais ergogênicos tende a ser cada vez mais difundido em benefício de quem busca melhora de desempenho físico e também promoção de saúde pela vida ativa, entretanto deve ser sempre orientado por um profissional capaz de adequar sua devida indicação.

Fonte: http://drturibio.com/

 
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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

EXERCÍCIO, PROTEÍNAS E ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL...



Um trabalho científico publicado no último volume da revista Exercise and Sport Sciences Reviews apontou mais um motivo para que idosos e indivíduos de meia idade associem a prática de atividades físicas com a suplementação proteica.
De acordo com o estudo, dentre vários fatores, acredita-se que a perda de massa muscular que acompanha o envelhecimento seja decorrente, em grande parte, da dificuldade dos idosos de digerir e absorver as proteínas e amino-ácidos, para que esses nutrientes sejam captados de maneira apropriada e suficiente pelos músculos.
As várias pesquisas citadas mostram que a prática de exercícios associada à suplementação adequada de proteínas e aminoácidos, é capaz de promover o aumento dessa captação de aminoácidos pelos músculos, contribuindo para o aumento da síntese de proteínas com consequente aumento da massa muscular mesmo durante o processo de envelhecimento. Além disso, as pesquisas mostram que esse estímulo conferido pelo exercício pode perdurar por vários dias.
De acordo com os achados na literatura científica, pode-se dizer que a prática regular de exercícios, “rejuvenece” o músculo.
A boa notícia? Mesmo caminhadas de baixa intensidade já são capazes de anular os efeitos negativos relacionados com o processo de envelhecimento, sendo, portanto, suficientes para atenuar a perda de massa muscular em idosos.

 É importante perceber que o estudo ressalta, que é a falta da prática regular de atividades físicas o principal fator responsável pela perda de massa muscular com a idade e que, portanto, além de uma ingestão adequada de proteínas e aminoácidos, a adoção de um estilo de vida mais ativo é indispensável para um envelhecimento mais saudável e independente.

Fonte: http://drturibio.com/2013/08/15/exercicio-proteinas-e-envelhecimento-saudavel/

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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Creatina...




Segue este texto muito interessante, elaborado pelo Dr. Turíbio, sobre a Creatina (suplemento composto pelos aminoácidos arginina, glicina e metionina - muito utilizado por atletas de diversas modalidades e praticantes de musculação) e seus benefícios para o idoso.

  “A CREATINA E O IDOSO”

A creatina é um suplemento nutricional que ainda hoje causa muitas dúvidas sobre seu consumo. Parte destas dúvidas e até um certo receio foram causadas pelo fato da creatina ter sido proibida pela ANVISA durante um período. Na verdade nunca ficou esclarecida a razão desta proibição, pois na literatura científica nunca existiu nenhum estudo que relatasse qualquer risco do seu consumo, desde que se respeitasse a dose recomendada.

Dentre os vários cientistas que estudaram este suplemento, um professor americano merece destaque. Trata-se do professor Melvin Willians, que para muitos é considerado o “pai da creatina”, em função do grande número de estudos que publicou sobre este suplemento.

O professor Melvin esteve no Brasil mais de uma vez, e recentemente veio proferir palestras sobre creatina a nosso convite. Ele, com 77 anos de idade, além de um cientista de renome é um corredor de maratonas e acumula na carreira esportiva um número impressionante de provas completadas. Para se ter uma ideia, ele é conhecido nos Estados Unidos como “a lenda” em função do seu currículo como corredor.

Nas suas palestras sobre creatina ele faz questão de enfatizar uma indicação fundamental para este suplemento. Baseado em inúmeros estudos científicos, a creatina é um suplemento de grande valia também para o idoso. A indicação é um consumo diário de 3 gramas, e a recomendação de associar o suplemento com exercícios com pesos.

O benefício da creatina é o de aumentar a síntese de proteínas musculares, o que para o idoso terá um benefício ainda mais importante. Certamente o indivíduo idoso tem na perda de massa muscular o fator mais importante no comprometimento de autonomia, maior risco de quedas e perda de qualidade de vida.

Fonte: drturibio.com
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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

COLÁGENO: REFORÇA OSSOS E MÚSCULOS E AUXILIA CONTRA O ENVELHECIMENTO...




Colágeno é a proteína mais abundante no corpo, está presente em quase todos os órgãos e sua principal função é dar sustentação à pele e ossos. 

O colágeno é a proteína mais abundante no nosso organismo, representando cerca de 25% de toda proteína corporal, constituída principalmente pelos aminoácidos, sendo o principal elemento fibroso da pele, ossos, tendões e dentes. Está presente em quantidades variáveis em quase todos os órgãos e sua principal função é dar sustentação e elasticidade à pele, ossos, cartilagens, tendões e ligamentos.

O colágeno é reposto em nosso organismo por meio da alimentação equilibrada. Os alimentos de origem animal, tais como as carnes (principalmente as vermelhas), ovos, frango e peixes, são excelentes fontes de proteínas e de colágeno.

Alguns elementos prejudicam a renovação celular e aceleram o processo de envelhecimento: cigarro, estresse, exposição ao sol, falta de sono, má hidratação e alimentação desequilibrada.

Para melhorar a qualidade da pele, maior firmeza, auxiliar na prevenção de osteoporose e diminuir as dores em pacientes com osteoartrite pode ser suplementado 10 gramas de colágeno hidrolisado, associado a dieta equilibrada, colorida e variada e a prática de exercício físico para ganho e manutenção de massa muscular.

A cada década nossa produção de colágeno diminui, principalmente após os 25 anos e o processo natural de envelhecimento também reduz a massa muscular e a velocidade de renovação celular.

As mulheres são as que mais sofrem com a perda de colágeno, pois apresentam uma quantidade menor desta proteína no corpo. Além disso, a deficiência de estrogênio que ocorre no sexo feminino por volta dos 45-50 anos faz com que haja uma diminuição da quantidade das células responsáveis pela produção do colágeno, que junto com outra proteína, a elastina, compõe a trama de sustentação da pele.

Como consumir o colágeno:
A ingestão oral mais eficiente ocorre na forma hidrolisada. A velocidade e quantidade que a proteína no colágeno hidrolisado é absorvida é maior, quando comparado ao não hidrolisado, devido ao reduzido tamanho das cadeias peptídicas, que facilita a absorção.
A partir do colágeno são comumente obtidos o colágeno parcialmente hidrolisado (gelatina) e o colágeno hidrolisado. Um novo ingrediente que está sendo estudado é a fibra de colágeno que é obtida das camadas internas do couro bovino. A fibra de colágeno em pó tem maior percentual de proteína.

O colágeno hidrolisado pode estar na forma de pó, cápsulas ou balas/jujubas, precisamos ficar atentos a dosagem, recomenda-se ingerir 10 gramas do colágeno (1 colher de sopa), sendo mais facilmente alcançar na forma de pó.

A vitamina C auxilia na absorção do colágeno:
A vitamina C está diretamente ligada na síntese de colágeno, fundamental para manter o tônus e a firmeza da pele.

Para que haja uma síntese adequada de colágeno, é necessária a associação entre a vitamina C e a ingestão adequada de proteínas que fornecerão os aminoácidos que constituem o colágeno.

Associando ainda o Licopeno (tomate, frutas vermelhas), vitamina E (alimentos de folha verde escura, gérmen de trigo, castanha e nozes) e Beta caroteno (batata doce, cenoura, abóbora, pimentão, brócolis, couve e espinafre) são potentes antioxidantes que auxiliam no combate ao envelhecimento celular.

Colágeno na prevenção e tratamento de doenças:

Diversos estudos demonstram que a ingestão de colágeno hidrolisado pode auxiliar no tratamento da deficiência de cálcio e aumentar a densidade óssea, contribuindo para a prevenção da osteoporose. As pesquisas também indicam que o colágeno hidrolisado reduz a dor em pacientes que sofrem de osteoartrite e tem potencial para redução de radicais livres e contra a hipertensão.

Fonte: globoesporte.globo.com

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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

A BUSCA PELO CORPO IDEAL E O USO INDISCRIMINADO DE ANABOLIZANTES...



Como sabemos, cada vez mais vem aumentando a busca pelo corpo ideal, que na concepção da grande maioria, se caracteriza pelo baixo % de gordura e elevada massa muscular. Em resumo: a busca é por um CORPO ATLÉTICO (tanto por atletas e por NÃO ATLETAS), e como sabemos, isto não é possível da noite para o dia, mas sim com anos e anos de hábitos de vida voltados para este fim. Sendo assim, a busca e a pressa por resultados rápidos vem gerando cada vez mais a procura indiscriminada por esteroides anabolizantes. Mas infelizmente, muitos leigos se automedicam, sem pensar nos males que podem sofrer no futuro. Outro exemplo ainda mais grave é de médicos prescrevendo anabolizantes SEM SOLICITAREM EXAMES, conforme mostra o texto abaixo.

“MÉDICOS QUE PRESCREVEM ANABOLIZANTES”

Neste final de semana, a revista Veja São Paulo publicou uma matéria com uma denúncia que deve ter chocado muita gente. Os repórteres da revista consultaram quatro médicos em São Paulo, obviamente sem se identificarem como tal.

Os quatro profissionais prescreveram esteroides anabolizantes assim que o suposto paciente manifestou o interesse de obter aumento de massa muscular. Além do fato em si, existiram duas outras agravantes: as doses prescritas eram extremamente altas e nenhum exame prévio foi sequer solicitado. Os mesmos profissionais, quando entrevistados abertamente pelo repórter da revista, se pronunciavam contra o uso das referidas terapias anabolizantes.

Com certeza, trata-se de uma denúncia muito grave, porém nada que cause espanto para quem conhece o problema. Já é fato conhecido dos profissionais da área a existência de médicos que prescrevem anabolizantes. Diga-se também que ninguém é inocente nesta história. Quem procura, já sabe o que quer encontrar.
A respeito do fato em si, existem algumas considerações que devem ser feitas. Em primeiro lugar, a prescrição do anabolizante pelo médico não constitui nenhuma contravenção do ponto de vista criminal. O médico pode prescrever o anabolizante. O que se caracteriza é uma contravenção do ponto de vista ético, pois neste caso não existe a justificativa terapêutica de reposição hormonal, uma vez que o esteróide está sendo prescrito para fins estéticos.

Cabe ao Conselho Regional de Medicina analisar os casos e tomar as devidas atitudes, porque não se pode admitir que um profissional médico que tenha compromisso com um valor maior que é a saúde, acabe se tornando um promotor de resultados estéticos fruto do efeito de drogas, com enorme prejuízo para a integridade física de seus pacientes.

O que os usuários não podem esquecer é que em primeiro lugar não existe dose absolutamente segura de anabolizante, pois de qualquer maneira, a proposta é sempre aumentar o nível do hormônio no corpo, acima do valor normal.

Outro aspecto é que, quem usa se quiser manter o resultado obtido, vai sempre ficar dependente do anabolizante, caso contrário o efeito regride. O uso prolongado sempre causa problemas que podem comprometer vários órgãos, principalmente o fígado, além de poder causar uma enorme lista de alterações funcionais e doenças graves.

De todos estes problemas, o mais traiçoeiro é o comprometimento da saúde das artérias, podendo causar problemas vasculares como AVC e infarto do miocárdio em indivíduos jovens.

Para causar impacto, vale lembrar o que uma vez disse um amigo meu: O usuário do anabolizante tem tudo para se tornar um defunto musculoso!

Fonte: http://drturibio.com/

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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Médicos comparam açúcar a tabaco e pedem redução de 30% nos alimentos...



Action on Sugar pede que empresas alimentícias reduzam os níveis de açúcar para evitar casos de obesidade e diabetes tipo 2.

Açúcar é o novo tabaco”, alertam médicos e acadêmicos. A Action on Sugar (em tradução livre, Ação sobre Açúcar), formada por profissionais da saúde dos Estados Unidos e Reino Unido, pede que as empresas alimentícias reduzam os níveis de açúcar em até 30% para evitar casos de obesidade, diabetes tipo 2, síndrome metabólica e esteatose hepática (acúmulo de gordura nas células do fígado). Mas as alterações voluntárias não foram realizadas. As informações são do jornal Daily Mail.

O britânico, em média, consume 12 colheres de chá de açúcar por dia e alguns chegam a 46. A ingestão máxima recomendada pela Organização Mundial de Saúde é de 10, embora essa orientação seja susceptível a ser reduzida para metade. Pesquisa da Action on Sugar constatou que mesmo iogurtes com zero gordura podem conter cinco colheres de chá de açúcar, enquanto uma lata de sopa de tomate tem quatro e uma barra de chocolate apresenta oito.

“Devemos iniciar um plano coerente e estruturado para reduzir lentamente a quantidade de calorias consumidas por pessoas tirando o açúcar dos alimentos e refrigerantes. Esse é um plano simples que deve ser aprovado pelo Ministério da Saúde para reduzir os montantes completamente desnecessários de açúcar”, disse Graham MacGregor, professor no Instituto Wolfson de Medicina Preventiva, em Londres, e presidente da Action on Sugar.

No entanto, os fabricantes rejeitaram as reivindicações dos peritos da saúde dizendo que não estavam apoiadas pelo consenso de evidências científicas. A Sugar Nutrition UK, por exemplo, disse que a Organização Mundial de Saúde publicou uma revisão ano passado que constatou que a ligação entre diabetes e peso corporal foi devido ao consumo excessivo de calorias e não especificamente de açúcar. Barbara Gallani, da Food and Drink Federation, também negou que o açúcar seja responsável pela obesidade. “Açúcares ou qualquer outro nutriente, consumidos como parte de uma dieta variada e equilibrada, não são uma causa da obesidade, para a qual não existe uma solução única ou fácil”, finalizou.

Fonte: http://saude.terra.com.br

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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Obesidade quadruplica em países em desenvolvimento, diz relatório....



Estudo divulgado na Grã Bretanha mostra que um bilhão de pessoas vivendo em países como China, Índia, Egito e Brasil estão acima do peso

O número de adultos acima do peso ideal ou obesos nos países em desenvolvimento quase quadruplicou desde 1980, diz um relatório divulgado nesta sexta-feira (3) na Grã Bretanha.

De acordo com o estudo, quase um bilhão de pessoas vivendo nesses países - nações como China, Índia, Indonésia, Egito e Brasil - estão acima do peso.

O relatório prevê um "enorme aumento" em casos de ataques cardíacos, derrames e diabetes à medida que os hábitos alimentares no mundo em desenvolvimento se aproximam dos padrões de países desenvolvidos, com mais consumo de açúcar, gordura animal e alimentos industrializados na dieta

O estudo, feito pelo Overseas Development Institute, um dos principais centros de estudo sobre desenvolvimento internacional da Grã-Bretanha, comparou dados de 1980 com dados de 2008, e verificou que na América Latina, por exemplo, o percentual de pessoas acima do peso recomendado era de 30% em 1980 e de quase 60% 18 anos depois.

Obesidade globalizada

Globalmente, o percentual de adultos que apresentavam sobrepeso ou obesidade - que têm um Índice de Massa Corporal (IMC) superior a 25 - cresceu de 23% para 34% entre 1980 e 2008. Em números absolutos, isso representa um crescimento de 250 milhões de pessoas em 1980 para 904 milhões em 2008.

A maior parte deste aumento foi visto no mundo em desenvolvimento, especialmente nos países onde os rendimentos da população cresceram, como o Egito e México.

O relatório do ODI diz que a composição das dietas nestes países mudou de cereais e grãos para o consumo de mais gorduras, açúcar, óleos e produtos de origem animal.

Isso se compara a 557 milhões em países de alta renda. No mesmo período, a população mundial quase dobrou.

Ao mesmo tempo, no entanto, a subnutrição é ainda reconhecida como um problema para centenas de milhões de pessoas no mundo em desenvolvimento, particularmente as crianças.

As regiões do Norte da África, Oriente Médio e América Latina apresentaram grandes aumentos nas taxas de sobrepeso e obesidade, para cerca de 58% da população geral, um nível em pé de igualdade com a Europa.

Enquanto a América do Norte ainda tem o maior percentual de adultos com excesso de peso, 70%, regiões como a Austrália e sul da América Latina não ficam muito atrás, com 63%.

O maior crescimento em pessoas com sobrepeso ocorreu no sul da Ásia oriental, onde a percentagem triplicou a partir de um ponto de partida mais baixo, de 7%, para 22%.

Entre os países, o relatório descobriu que a taxa de sobrepeso e obesidade quase dobrou na China e no México, e aumentou em um terço na África do Sul desde 1980.

Muitos países do Oriente Médio também registraram um alto percentual de adultos com excesso de peso.
'Publicidade, influências da mídia'

​Um dos autores do relatório, Steve Wiggins, apontou para várias razões explicando os aumentos.

"Com renda mais alta, as pessoas têm a possibilidade de escolher o alimento que eles querem. Mudanças no estilo de vida, o aumento da disponibilidade de alimentos processados, publicidade, influências da mídia... tudo isso levou a mudanças na dieta", adverte.
Wiggins vê o fenômeno especialmente em economias emergentes, onde uma maior classe média vive em centros urbanos e faz pouco exercício físico.

O resultado, diz ele, é "uma explosão de sobrepeso e obesidade nos últimos 30 anos", o que poderia levar a sérias implicações para a saúde.

O estudo cita países que conseguiram evitar aumentos da obesidade graças à valorização de dietas tradicionais à base de cereais e vegetais, como Peru e Coreia do Sul.

Fonte: http://saude.terra.com.br

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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

A POLÊMICA DO TRIBULUS TERRESTRIS...





Existem atualmente vários suplementos originados de plantas naturais aos quais se costuma atribuir benefícios funcionais incluindo aumento de massa muscular e melhora de desempenho físico.

Um desses produtos é o chamado Tribulus Terrestris. Este fitoterápico é originado de uma planta chamada videira da punctura que curiosamente é considerada uma erva daninha.

Tanto na literatura científica como em diversas fontes na própria internet encontramos informações contraditórias sobre este produto. A hipótese é que seus princípios ativos teriam propriedades associadas ao aumento da produção de testosterona e do vigor sexual.

Com apelos tão sedutores, não é de estranhar que este produto tenha uma enorme procura. A hipótese é de que ele seja uma espécie de “pro-hormônio” aumentando a produção de testosterona e promovendo aumento da massa muscular.

Na verdade, as fontes de informação que sugerem estes efeitos não são de natureza científica. Estudos científicos recentes não comprovaram efeito do Tribulus Terrestris no aumento de testosterona em humanos. Estudos que investigaram melhora de força e aumento da massa muscular também não foram capazes de comprovar estes benefícios.

Na análise de seus componentes químicos também não foi identificado nenhum precursor da testosterona. Parece que boa parte da sua “fama” é originada por relatos populares, principalmente relacionados à melhora de disfunção erétil e infertilidade.

Como a hipótese, apesar de não confirmada surgiu e ganhou força, a procura pelo produto é grande.

Tem contraindicação usar? Parece que existem restrições para pessoas hipertensas, também sem maiores comprovações científicas. Nesses casos, o bom senso recomenda evitar.

Em relação aos benefícios, fica portanto, mais uma vez certa controvérsia, porém como a palavra final é sempre a da ciência, por enquanto o Tribulus Terrestris ainda carece de aval científico.

Fonte: http://drturibio.com

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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

PRAIA, TRILHA OU ASFALTO, ESCOLHA A BIKE CERTA E ANDE EM TODO O TIPO DE TERRENO...

Treinador Cadu Polazzo passa dicas sobre os modelos de bicicleta e explica como você pode pedalar de forma consciente, mantendo os limites do corpo

Praia, trilha ou asfalto? Esporte, atividade física ou diversão? A bicicleta tem se tornado cada vez mais presente na vida das pessoas, principalmente daquelas que vivem nas grandes cidades ou querem aventuras nas montanhas e à beira mar. Além de ser uma ótima opção para quem busca mobilidade, pedalar também traz benefícios para o corpo e a mente. Mas como escolher a bikecerta e utilizá-la de maneira consciente, respeitando os limites do corpo? Confira abaixo algumas dicas do preparador físico e treinador de mountain bike Cadu Polazzo e tire as suas dúvidas.

PARA PEDALAR NA PRAIA

Para pedalar na beira do mar, onde normalmente o terreno é plano, as marchas da bicicleta não são essenciais. Sem o câmbio, a bike fica mais leve e facilita para o ciclista. É o modelo indicado para pedalar nos momentos de folga e lazer.
 

Bicicleta Blitz é indicada para o terreno plano, como na beira mar, por exemplo (Foto: Divulgação/Seppia)

- Pedalar aos finais de semana pode ser o começo para sair do sedentarismo, mas é preciso pelo menos dois treinos por semana para conseguir benefícios à saúde. Essas duas vezes devem ser realizadas em treinos alternados. Por exemplo, o primeiro treino entre terça e quinta e o segundo no sábado ou domingo - disse Cadu Polazzo.

PARA PEDALAR NA CIDADE

Uma bike urbana precisa ser adequada ao que você precisa. É claro que cada cidade tem características próprias, mas em geral uma bicicleta com 21 velocidades atende bem ao ciclista sem um investimento muito alto: ela vai de uma marcha leve para uma mais pesada para encarar subidas, retas e descidas.


Bicicleta KHS Ultra Sport 1.0 é ideal para quem precisa rodar na cidade (Foto: Divulgação/Seppia)

A sugestão é não exagerar na dose no começo, pois treinar pedais longos (acima de uma hora ou mais), pode causar lesões ou mesmo baixar a resistência imunológica. Tente começar com pedais de 20 a 30 minutos em intensidade leve ou moderada. Escolha um percurso plano e sem muitas paradas para que o metabolismo fique o mais constante possível - analisou Cadu.

PARA PEDALAR EM TRILHAS

Se o seu negócio é pedalar em trilhas, segurança e conforto precisam ser prioridades. Uma suspensão resistente para amortecer os impactos, uma relação de marchas confiável e um bom conjunto de componentes fazem toda a diferença. A trilha exige muito fisicamente, então é importante beber bastante água.


Bicicleta ProShock Venta é para pedalar em trilhas com segurança e conforto (Foto: Divulgação/Seppia)

- Outra dica é sempre se manter hidratado enquanto estiver pedalando. Lembre-se de ingerir de 400ml a 600ml de água a cada hora. Caso o pedal seja mais longo, é preciso ingerir uma bebida isotônica e de preferência com um alimento rico em carboidrato - completou Cadu.

O TAMANHO IDEAL

Antes de tudo é importante saber: a bicicleta funciona como uma peça de roupa: tem que ser do tamanho certo. Em relação aos quadros, normalmente as bikes de mountain bike têm tamanhos diversos, que variam de aro 15 a 21, dependendo do fabricante. Em alguns casos eles vêm com tamanhos entre S (pequeno), M (médio) e L (grande).

O mais indicado é que antes de comprar uma bike a pessoa vá até uma loja e “experimente” o tamanho do quadro ideal. Isso pode variar não só do tamanho total da pessoa, mas também o tamanho do tronco e dos braços, do “cavalo” (distância entre a sola do pé e a região que está no selim), estilo de pilotagem, etc.

Ter a bike perfeitamente ajustada ao corpo é importantíssimo para uma experiência confortável e prazerosa. Na hora de comprar a bicicleta, uma dica bacana é sempre procurar uma loja especializada, que possui pessoas capacitadas para tirar todas as dúvidas e indicar o tamanho certo do quadro.


Cadu Polazzo em ação. Ele é o treinador da elite brasileira de mountain bike (Foto: Divulgação/Seppia)

*Cadu Polazzo é preparador físico e Mestre em Fisiologia do Exercício e Treinamento Esportivo. Atualmente, faz parte da comissão técnica da Seleção Brasileira de Mountain Bike e é o treinador de diversos atletas da Elite brasileira do MTB, como o atleta olímpico Rubens Donizete, Isabella Lacerda, Raiza Goulão e Roberta Stopa.
FONTE: globoesporte.globo.com
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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Whey Protein: Pesquisas detectam novas propriedades em suplemento...



As proteínas do soro do leite encontradas nos produtos conhecidos como whey proteins, bastante consumidos por esportistas, não contribuem apenas, como muitos acreditam, no ganho de massa muscular. Pelo menos duas novas propriedades foram comprovadas pelo grupo de pesquisadores do Laboratório de Fontes Proteicas (Lafop) da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp: a proteção celular, quando o organismo é submetido ao estresse, e a melhora do estado hiperglicêmico em animais cujo nível de açúcar no sangue está acima do recomendado. Os estudos são coordenados pelo docente Jaime Amaya Farfan e, segundo ele, apontam para a importância dos peptídeos ou compostos resultantes da ligação dos aminoácidos presentes nas proteínas. “A ênfase que se dava antigamente ao valor ‘biológico’ das proteínas pelos aminoácidos que elas contêm já é ultrapassada”, afirma.

Nas duas últimas décadas, acrescenta Farfan, as proteínas em processo inicial de digestão, ou quebra, ganharam destaque nas pesquisas. “Quando a proteína é digerida, os peptídeos formados terão efeito nutricional, metabólico e fisiológico. Estamos tentando é focar agora no valor dos produtos da hidrólise para a saúde, ou seja, no impacto do seu consumo no longo prazo”.

A proteína utilizada no laboratório é hidrolisada por um sistema enzimático e já é ingerida “quebrada”. “Nosso interesse está no hidrolisado total e em alguns pequenos peptídeos” ressalta a pesquisadora Priscila Neder Morato, atualmente desenvolvendo pós-doutorado no Laboratório.

Priscila foi responsável pelo estudo relacionado à glicemia. Para que ocorra a entrada de glicose do sangue para dentro da célula é necessária a ação da insulina. Em indivíduos diabéticos isso é prejudicado, uma vez que eles não produzem quantidade suficiente de insulina, ou ela não age como deveria, resultando no aumento do açúcar no sangue. Os testes mostraram que o consumo do whey hidrolisado promoveu a maior entrada de glicose na célula, independentemente da insulina, o que seria muito interessante para o diabético. O efeito produzido pela proteína da dieta somou-se a resultados já conhecidos, obtidos com a atividade física.

O principal transportador da glicose é o GLUT-4 que, em situações basais, é encontrado no interior da unidade celular. “Quando aumenta a glicemia, o transportador é promovido para a membrana da célula, e a glicose se liga a ele para ser transportada para o citoplasma. Os indivíduos que consumiam a proteína hidrolisada tinham mais GLUT-4 na membrana, ou seja, apresentaram maior capacidade para levar a glicose do sangue pra dentro da célula”, detalha Priscila.

A pesquisa quantificou o aumento no teor de glicogênio, que é a forma química em que se armazena a glicose no músculo, inclusive no miocárdio, músculo que reveste o coração. “No caso do miocárdio, este foi um achado bastante interessante porque esse estoque reforçado de energia pode ser útil no caso de uma grande e súbita demanda de energia”, diz Farfan. O professor destaca que o efeito foi marcante no indivíduo sedentário.

A forma hidrolisada das fontes proteicas também incrementou o sistema de proteção celular endógeno na forma heat shock proteins, ou HSPs. São proteínas que protegem as células contra vários tipos de estresse, como aumento de temperatura, estresse oxidativo e a lesão muscular. A doutoranda Carolina Soares de Moura, autora da dissertação de mestrado sobre o assunto, explica que o consumo da proteína hidrolisada aumenta a expressão das HSPs. “Elas são divididas em várias famílias, de acordo com seu peso molecular: HSP 70, 90, 60 e 25 e podem trabalhar em conjunto ou separadamente. Mostramos nesse trabalho que o hidrolisado aumenta a HSP 70 em diversos tecidos, entre eles o do pulmão, gastrocnêmio e sóleo, na região da panturrilha, entretanto não vimos efeito em baço ou em coração”.

O aumento nos níveis de HSP melhora a resistência e tolerância celular, deixando o corpo mais protegido e resistente a diversos agentes danosos que estamos expostos diariamente.

Os mesmos indivíduos que tiveram as HSPs aumentadas reduziram os danos oxidativos dos radicais livres. Carolina salienta que foi feito um marcador que foram as proteínas carboniladas. “O aumento dessas proteínas endógenas significa que o dano causado pelos radicais livres foi menor”.

Outro estudo desenvolvido no Laboratório diz respeito ao aminoácido leucina, popularmente conhecido por aumentar a massa muscular. O uso do whey, rico em leucina, estimulou a síntese proteica do diafragma. “Num indivíduo saudável, houve aumento dos biomarcadores envolvidos na sinalização para aumento na síntese muscular, mas o aumento na quantidade proteica ou em massa muscular foi pequeno. É possível que, nesse caso, o consumo da proteína do soro do leite tenha utilidade em pessoas que, por exemplo, necessitem de um respirador artificial quando sejam submetidas a uma cirurgia torácica”, ressalta Farfan, que também foi orientador deste trabalho conduzido por Pablo Christiano Barboza Lollo.

Whey

Acredita-se que o consumo da proteína do soro do leite, por seu alto teor de aminoácidos indispensáveis, e especialmente os de cadeia ramificada BCAAs (branched-chain amino acids), promova o crescimento de massa muscular. Os aminoácidos indispensáveis são aqueles que os seres humanos não conseguem sintetizar, e que somente podem ser obtidos por meio da dieta. Daí a utilização sistemática do whey como complemento nutricional ou suplemento alimentar. Esses produtos são encontrados no mercado em três formas: a proteína isolada, concentrada ou hidrolisada. “O que varia entre um produto e outro, além do preço, é a concentração proteica e o fato de que o hidrolisado provém de um concentrado que foi tratado com enzimas. O que tem maior valor agregado é o hidrolisado”, afirma Carolina.

De acordo com o professor Jaime Amaya-Farfan, as várias alegações quanto ao whey geralmente se referem à proteína que não foi previamente hidrolisada. “Essas alegações incluem o aumento da massa muscular associado à prática de atividade física, mas isto ainda é passível de debate porque, embora se estimulem todas as reações bioquímicas do organismo para produzir mais massa muscular e proteína, nem sempre vemos resultado na pessoa que ingere grandes quantidades desses produtos”.

Outra questão, segundo o professor, é a qualidade e grau de confiabilidade dos produtos. “Tem no mercado muito whey adulterado que não alcança o teor de proteína que alega. A confiabilidade dos produtos para o consumidor dependerá muito da marca, não sendo raro encontrar produto em que houve a substituição do whey por proteínas mais baratas”.

Alimentos funcionais

Os estudos desenvolvidos no Lafop seguem a premissa de que os alimentos não servem apenas para nutrir o corpo, ou seja: produzir energia e promover o crescimento, mas ser funcionais. “No conceito clássico da nutrição, as proteínas servem para construir tecidos e, em casos excepcionais, como reserva energética. Elas são conhecidas como os ‘nutrientes plásticos’. Além disso, as proteínas de origem animal e vegetal são igualmente importantes porque, na natureza, nenhum evento tem apenas uma consequência, senão um conjunto orquestrado de consequências”.

Voltando à importância dos peptídeos gerados durante a digestão, o professor Farfan diz: “É uma visão que a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) demoraram a reconhecer, pois até dez anos atrás, se falava apenas do ‘valor nutritivo’ das proteínas e dos aminoácidos”.

Farfan considera importante frisar que as propriedades reveladas pelos estudos atuais podem também ser obtidas mediante o exercício físico. “Nós estamos acrescentando o conceito de que algumas proteínas, entre elas estas específicas do soro do leite, têm uma função aparentemente equivalente ao exercício físico. Portanto, não é só o exercício que pode levar a esse tipo de proteção celular ou diminuição da glicose sanguínea, senão também alguns nutrientes, como essas proteínas do soro do leite”. É mais uma constatação de que a nutrição moderna está sendo complementada com os novos conceitos dos alimentos funcionais.

Publicações

Whey protein hydrolysate enhances the exercise-induced heat shock protein (HSP70) response. link

A dipeptide and an amino acid present in whey protein hydrolysate increase translocation of GLUT-4 to the plasma membrane. link

Morato PN, Lollo PCB, Moura CS, Batista TM, Carneiro EM, Amaya-Farfan J. PLoS ONE 8(8): e71134. doi:10.1371/journal.pone.0071134, 2013.

Fonte: http://www.unicamp.br

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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Condicionamento físico das crianças piorou nas últimas décadas...

Um estudo australiano concluiu que, hoje, o desempenho das crianças em atividades físicas é pior do que o de seus pais quando eram jovens.
 

Hoje, as crianças já não são capazes de correr tão longe e tão rápido quanto seus pais quando tinham a idade delas. Um extenso estudo australiano concluiu que, em todo o mundo, a aptidão física e cardiovascular na infância piorou cerca de 15% ao longo dos últimos 30 anos. Isso pode resultar em uma pior saúde na vida adulta, incluindo problemas do coração, ossos mais fracos e menor qualidade de vida.

A pesquisa foi apresentada nesta terça-feira durante o encontro anual da Associação Americana do Coração, em Dallas, Estados Unidos. O estudo também descobriu, por exemplo, que as crianças de hoje demoram, em média, 90 segundos a mais para correr um quilômetro e meio do que a geração de seus pais quando eram jovens.

“Nós todos vivemos em um ambiente que é tóxico para o exercício, e as crianças estão pagando o preço por isso”, diz Grant Tomkinson, pesquisador da Universidade do Sul da Austrália e coordenador do trabalho.

O estudo foi feito com base em 50 pesquisas sobre atividade física realizadas desde os anos 1960 em 28 países. Ao todo, esses trabalhos envolveram mais de 25 milhões de jovens de nove a 17 anos.

De acordo com Tomkinson, os resultados do estudo são uma consequência de diversas mudanças no estilo de vida das famílias nos últimos anos – como o fato de cada vez menos crianças irem à escola andando ou o aumento do tempo em que elas passam em frente a televisões, computadores e celulares. “Além disso, somos mais gordos atualmente, o que piora o desempenho em atividades físicas. Entre 30% e 60% da piora da aptidão física pode ser explicada pelo aumento de peso.” O pesquisador acredita que as crianças devem praticar pelo menos 60 minutos de alguma atividade física ao dia, como correr, nadar, andar de bicicleta e até mesmo caminhar.

Fonte: http://veja.abril.com.br/

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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Desafio Pré-Reveillon, topa?

O Reveillon é um dia muito especial em que todos estão ansiando por um ano melhor em todos os sentidos, não só no profissional, como também na vida amorosa, familiar, saúde e forma física. Que tal começar, em Dezembro mesmo, a melhorar a sua saúde e forma física? Topa este desafio? É bem simples e vale muito a pena!!!

NORMAS DO DESAFIO PRÉ-REVEILLON:

ATIVIDADE FÍSICA:

2a feira: Caminhar 35 minutos

3a feira: Pedalar 35 minutos

4a feira: Realizar 4x8 a 20 flexões de braço, conforme a sua capacidade. Se for o caso, apoie os joelhos + 4x10 a 30 agachamentos utilizando uma cadeira ou banco para sentar e levantar (pés e joelhos apontados para frente na largura dos quadris)
 
5a feira: Caminhar 35 minutos

6a feira: Subir escadas por 8 a 15 minutos conforme seu grau de condicionamento

Sábado: Pedalar 30 minutos + 4x15 a 40 abdominais (flexão parcial do tronco), conforme a sua capacidade.


Domingo: Descanso

ALIMENTAÇÃO:

1- No café da manhã substituir o pão por claras de ovo (3 a 6) e aveia (2 colheres)

2- Substituir doces por frutas (maçã, pêra, abacaxi, morango, melão e melancia)

3- Tomar 10 copos de água por dia

4- Diminuir a quantidade de sal

5- Preferir os carboidratos integrais (arroz, macarrão e pão)

6- Leite e iogurtes somente desnatados, light ou zero

7- Trocar refrigerantes e bebidas alcoólicas por sucos de fruta naturais.
 
DIA 31 ME DIGAM COMO SE SENTEM!!!
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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Nove em cada 10 obesos podem ser gordos por genética, diz estudo ....



Cientistas acreditam que uma mutação genética é responsável por aumentar o apetite e diminuir a energia, resultando no quadro de obesidade.
 
​Gastar horas na academia para se manter magro pode não significar nada se você tem os genes errados, diz um novo estudo. Cientistas acreditam que até nove em cada 10 obesos podem estar nesta condição por culpa dos seus genes. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.
 
Analisando apenas uma família, os pesquisadores puderam identificar o gene defeituoso – conhecido como CEP19. O time da Icahn School of Medicine, dos Estados Unidos, notou que ao “desligar” o gene em camundongos, eles se tornaram obesos mórbidos, pois sentiam mais fome e queimavam menos calorias.
 
Eles acreditam que o gene desempenha um papel vital, determinando o apetite e os níveis de energia. Isto significa que, em seu estado normal, ele ajuda a manter as pessoas magras. No entanto, quando sofre mutação, ele pode aumentar o apetite e derrubar os níveis de energia, aumentando assim o risco de obesidade.
 
John Martignetti, geneticista envolvido na pesquisa, acredita que o estudo dá bons indícios sobre o gene que determina o estado nutricional de uma pessoa. “Este gene parece estar presente não só em seres humanos e ratos, mas também nos animais mais simples com uma única célula. A natureza considera este gene tão importante que tem preservado a sua estrutura por mais de 700 milhões de anos”, afirma. 
 
Estudo mostrou que até nove em cada dez pessoas obesas podem ter esta alteração.
 
Um centro médico em Israel descobriu a mutação genética em uma família, com pessoas que moravam na mesma região. Os cientistas analisaram o DNA de amostras de sangue de 13 obesos e 31 não-obesos.
 
Os indivíduos afetados apresentaram um índice de massa corporal de 48.7, muito acima do limiar de 30 de obesidade que os colocaria na categoria de "obesidade mórbida". A faixa de IMC da familiares de obesos variou entre 36.7 e 61.
 
As análises revelaram ainda que a mutação do gene também pode conduzir doenças que afetam os rins, o fígado, o pâncreas e os ossos.
 
Martignetti afirma que a descoberta fornece ferramentas importantes para o entendimento da biologia básica. “A obesidade está crescendo no mundo inteiro. Se quisermos combater esta doença, temos que compreender sua base médica”.
 

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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

“Depressão acelera envelhecimento de células, diz estudo”

 
Minhas considerações:

Nestes últimos 3 anos, eu, Profa. Paula Fortes, tenho observado o quanto cresceu o número de alunos e amigos de todas as idades que aderiram ao uso de medicamentos para depressão, síndrome do pânico, ansiedade, etc...

O mais preocupante é que muitos destes utilizam no seu dia a dia (quase como um suplemento alimentar...), como um refúgio para os problemas (que todos nós temos), em vez de tentarem resolver a CAUSA REAL que vem provocando tais crises.

Lembrem-se de que muitas vezes, as próprias escolhas são as causadoras destas doenças e que nelas podem estar a cura!

Vejam abaixo os males que a Depressão pode causar segundo estudos recentes:


Exames de laboratório feitos pelos cientistas mostram que as células parecem ser biologicamente mais velhas em pessoas que sofreram ou sofrem casos graves de depressão.

Um estudo de cientistas holandeses e americanos sugere que a depressão pode acelerar o processo de envelhecimento das células. Exames de laboratório mostram que as células parecem ser biologicamente mais velhas em pessoas que sofreram ou sofrem casos graves de depressão.

Os pesquisadores detectaram essas diferenças em uma estrutura da célula chamada telômero. O comprimento destas estruturas é usado para medir o envelhecimento celular.

Ainda não se sabe se processo de envelhecimento pode ser revertido.

Os especialistas já sabiam que as pessoas que sofrem de depressão têm um risco maior de desenvolver doenças ligadas ao envelhecimento, como alguns tipos de câncer, diabetes, obesidade e doenças cardíacas.

Isso pode derivar, em parte, de um estilo de vida não muito saudável, que incluiria também o consumo de bebidas alcoólicas e o sedentarismo. O estudo foi publicado a revista especializada Molecular Psychiatry.

Telômeros curtos

Josine Verhoeven, do Centro Médico da Universidade VU, na Holanda, junto com colegas americanos, recrutou 2.407 pessoas para participarem do estudo. Mais de um terço desses voluntários sofria de depressão; um terço tinha passado por um caso grave de depressão; e o restante nunca havia tido a doença.

Os voluntários deram uma amostra de sangue para os pesquisadores analisarem, em busca de sinais de envelhecimento celular. Eles buscavam alterações nos telômeros.

Os telômeros protegem os cromossomos, que contêm o DNA. A função do telômero é proteger os cromossomos de possíveis danos e, à medida que as células se dividem, eles vão ficando cada vez mais curtos.

Medir o tamanho destes telômeros é uma forma de avaliar o envelhecimento celular. As pessoas que estavam com depressão ou já tinham sofrido com a doença no passado tinham telômeros bem mais curtos do que os que nunca tinham passado por isso.

Essa diferença era aparente mesmo quando eram levadas em conta diferenças no estilo de vida, como o fato de alguns voluntários fumarem ou beberem muito. Além disso, os pesquisadores descobriram que os pacientes com casos de depressão bem mais graves ou crônicos tinham os telômeros mais curtos entre todos os voluntários.

Reação à angústia

Verhoeven e os outros cientistas especulam que os telômeros mais curtos podem ser uma consequência da reação do corpo à angústia causada pela depressão.

"Esse estudo em larga escala fornece provas convincentes de que a depressão está associada a muitos anos de envelhecimento biológico, especialmente entre aqueles que sofrem com os sintomas mais graves e crônicos", afirmaram os cientistas no estudo.

Ainda não está claro se esse processo de envelhecimento pode ou não ser revertido. A médica britânica Anna Phillips, especialista da Universidade de Birmingham, pesquisou os efeitos do estresse no comprimento dos telômeros.

Segundo a médica, o comprimento dessa estrutura celular não fornece uma previsão consistente para outros problemas, como o risco de morte.

Phillips também afirmou que é provável que um grande problema de saúde relacionado à depressão - não um episódio ou uma vida inteira de sintomas moderados da doença - desencadeie a redução dos telômeros.

Fonte:
http://saude.ig.com.br


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