Mostrando postagens com marcador Idoso. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Idoso. Mostrar todas as postagens

domingo, 22 de março de 2015

BENEFÍCIOS DA MUSCULAÇÃO NA TERCEIRA, IDADE.


A musculação para terceira idade é uma das práticas mais importantes, pois ela favorece a melhora dos aspectos já citados, de força e potência, melhora também a resistência muscular, a coordenação motora e o equilíbrio. Este último diga-se de passagem é de grande importância, pois a ocorrência de acidentes domésticos como quedas é um dos principais problemas de saúde que os idosos enfrentam.

Outro fator bastante importante que a musculação melhora para pessoas na terceira idade é o metabolismo basal. É muito comum, as pessoas que ultrapassaram os 60 anos terem dificuldades em manter o peso dentro do que é considerado ideal, já que com a idade o metabolismo fica mais lento e o gasto calórico basal cai consideravelmente. Com isso, a prática constante, de pelo menos 2 vezes por semana, de musculação já garante uma melhora substancial na vida de pessoas idosas. Além disso, diversas pesquisas apontam para o fato de a musculação ter um importante papel no controle e prevenção de doenças comuns na senescência, como a osteoporose e as doenças articulares em geral.

Mas a musculação para terceira idade tem de ser específica e ter objetivos de acordo com a realidade destes. O objetivo agora é unicamente a saúde, afinal com a baixa do metabolismo e da questão hormonal, conseguir bons resultados de hipertrofia fica muito mais difícil. Além disso, é importante que uma intensidade muito elevada seja evitada. Nesta fase, um equilíbrio entre o volume e a intensidade é fundamental. No mais, a prática feita com um profissional competente e com aval médico só trará benefícios aos idosos, sendo uma atividade prazerosa e de grande efeito em sua saúde.


1. Melhora a força e a flexibilidade: isto é importante para manter o idoso seguro em suas atividades diárias, tornando-o menos vulnerável a quedas, uma das maiores preocupações das pessoas na terceira idade e que, muitas vezes, levam o idoso a não sair de casa, resultando em seu isolamento.

2. Aumenta a densidade óssea: a musculação na terceira idade pode ajudar a proteger o corpo contra a osteoporose, uma doença na qual os ossos se tornam frágeis e mais suscetíveis às fraturas.

3, Reduz a gordura corporal: além de uma dieta saudável, a musculação na terceira idade é importante para a manutenção do peso. Este tipo de exercício, diferente de modalidades aeróbicas, é de baixo impacto, e isso reduz as chances das lesões e das fraturas.

4. Reduz a dor articular: pesquisas demonstram que a musculação na terceira idade pode contribuir para a redução de dores das articulações, como coluna, ombros e joelhos.

5. Melhora a postura corporal: ao treinar a musculação na terceira idade, pode-se perceber uma melhora na postura, já que com o avanço da idade, o sistema muscular esquelético vai perdendo a sua tonicidade.

6. Reduz os sintomas de doenças crônicas: a musculação na terceira idade pode ajudar a reduzir os sintomas de depressão, doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e distúrbios do sono. Isso porque aumenta os níveis de serotonina do corpo e melhora a frequência cardíaca e a pressão arterial.

7. Melhora a autoestima: melhorar a sua força e seu físico pode contribuir para que o idoso tenha mais confiança no seu dia a dia, o que influencia em uma melhor qualidade de vida e em uma melhora em sua autoestima.


Prof. Wladimir Luna
Especialista em Treinamento Funcional
Professor Treinamento Funcional, na rede de Academias Runway DF
Twitter: @wlad_personal
Facebook: wladimir Luna

Instagram: @WladimirLuna

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Cuidados com o corpo e a mente são fundamentais para saúde do idoso


Especialista afirma que estilo de vida influencia em 50% na longevidade
Atividade do grupo de pesquisa Envelhecimento e Atividade Física da UFF (Foto: Divulgação )
Por mais que se tente fugir de seus reflexos mais aparentes, a ação do envelhecimento vai muito além das rugas e dos cabelos brancos. Esse processo, natural de todos os seres vivos, se define como uma série de alterações que ocorrem no organismo com o passar do tempo. E, dependendo do estilo de vida escolhido, as mudanças podem ser cruéis.
O cuidado com a saúde deve ser uma preocupação de todas as idades, no entanto, durante a velhice, a atenção ao bem-estar do corpo deve ser intensificada. Em decorrência da diminuição de funções orgânicas e da maior expressão gênica, pessoas com idades avançadas estão mais propensas a desenvolver diversas doenças como a hipertensão, diabetes, osteoporose ou doenças cerebrais crônicas.

Para Nezilour Rodrigues, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), o tratamento preventivo e a adoção de hábitos saudáveis são fundamentais para envelhecer com qualidade de vida. “Somos o resultado do nosso estilo de vida. A longevidade depende 30% da genética, 20% de fatores ambientais e 50% do estilo de vida”, afirma. A presidente da SBGG garante que uma dieta saudável e uma rotina de atividades físicas geram benefícios em qualquer etapa da vida. “Nunca é tarde demais para implementar bons hábitos. Independente da idade, a pessoa sempre vai ter ganhos”, garante.

A dieta balanceada e saudável sugerida pela doutora inclui alimentos como pão, legumes, verduras, frutas, massas, azeite de oliva, laticínios e o consumo moderado de carnes. Nezilour chama a atenção para a importância de se reduzir o consumo de gorduras trans, presente principalmente em alimentos industrializados, gorduras saturadas, encontradas em carnes gordurosas e laticínios integrais, e de sal. “A Organização Mundial da Saúde orienta o consumo de até 5 gramas de sal por dia. A média no Brasil é de 12. A redução desse índice é muito importante. É possível, em certos casos, controlar a pressão de um idoso só com a redução do sal”, ensina.

Exercícios físicos que trabalham a força muscular, o equilíbrio, a mobilidade articular e a percepção do corpo no espaço são os mais indicados por especialistas. Para Nezilour, é importante que antes o idoso passe por uma avaliação individualizada e que a atividade escolhida seja prazerosa. “Antes de qualquer coisa, o idoso deve passar por uma avaliação médica para verificar o melhor tipo de exercício para ele. Uma atividade física sem orientação pode prejudicar ao invés de trazer benefícios”, alerta.

Edmundo Drummond, professor do Instituto de Educação Física da Universidade Federal Fluminense (UFF) e coordenador do grupo de pesquisa Envelhecimento e Atividade Física, defende que a pratica de exercícios adequados garantem ao idoso maior autonomia, além de promover a inclusão social. O trabalho desenvolvido no grupo segue esta linha de pensamento e trabalha questões físicas, ambientais e comportamentais, que refletem diretamente na vida do indivíduo. “Adotando uma proposta agradável, respeitando o ritmo individual e desenvolvendo a sociabilidade”, garante.

Drummond destaca ainda a importância de se pensar na prevenção de quedas. “Trabalhamos com uma proposta ampla, que envolve diversas possibilidades que passam pelo interesse de uma atividade física capaz de influir nos acidentes de quedas”, diz. Segundo a doutora Nezilour Rodrigues a queda é a principal causa de morte acidental em pessoas acima de 65 anos. “É preciso ser proativo e evitar que o idoso caia. Para isso, é essencial identificar e contornar fatores intrínsecos e extrínsecos da queda”, defende. Os fatores intrínsecos podem ser medicamentos que causam hipotensão ou afetam a visão e o equilíbrio, a perda da massa muscular, a alteração de reflexo ou deformidades nos pés, por exemplo.

Pesquisas apontam que a maioria dos idosos cai em casa. Por isso, segundo Nezilour, os fatores extrínsecos estão relacionados principalmente a este ambiente. Locais mal iluminados, banheiros com pisos escorregadios, escadas sem corrimão e móveis mal adaptados são alguns dos fatores indicados como de maior risco externo para os idosos.

Estar atento com a saúde da mente é também um ponto crucial para garantir a qualidade de vida durante a velhice. Os exercícios para a mente podem e devem ir além das charadas e palavras cruzadas. Universidades abertas à terceira idade, cursos de línguas ou até mesmo a utilização de novas tecnologias são atividades que ajudam a manter a saúde mental dos idosos. Tanto o professor Drummond quanto a médica Nezilour acreditam na sociabilidade como um fator essencial para se manter a sanidade e a gana pela vida. “Assumir papeis na família e na sociedade, manter-se em atividades produtivas, conectar-se e desenvolver redes sociais é fundamental para a saúde mental”, afirma a presidente da SBGG.


quinta-feira, 19 de junho de 2014

Cuidar de idoso: preste sempre atenção nestes fundamentais pontos


Para quem cuida de #IDOSOS e quer fazer isto BEM, algumas dicas; atente para este BÁSICO:
A maioria dos idosos cuida cada vez menos de melhorar/manter seus hábitos de vida mais saudáveis, quanto mais medicamentos usam – parece que tendem a confiar sua saúde muito aos remédios e vão esquecendo e desvalorizando o cuidado que deveriam ter, crescente e otimizado, consigo mesmos!
Entenda que as maiores causas de ADOECIMENTO em idosos são:
- DESIDRATAÇÃO (a maioria toma menos água que deveria porque esperam a sede para ingerir)
- DESNUTRIÇÃO (Má nutrição – muitas vezes acham que comem direito mas, na verdade, não o fazem)
- SEDENTARISMO
- Falta de atividade cerebral, “trabalhos”, tarefas, desafios e atividades prazerosas
- Isolamento social
Aja nestes fatores e decerto virão BONS resultados! Ou seja: a base da saúde, também do idoso, é melhorar seus hábitos de vida – aprenda como aqui, de forma fácil, direta e efetiva:

Leia o texto completo em:

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Exercício físico aos 50 anos é garantia de saúde...



Um estudo publicado na Inglaterra mostra que homens que começam a fazer exercícios físicos a partir dessa idade aumentam a expectativa de vida mesmo que nunca tenham se exercitado.

Quarenta minutos na esteira não são suficientes. Aos setenta e três anos seu Moysés pegou gosto pelas atividades físicas. “A minha auto-estima melhorou, o meu rigor de saúde melhorou. Se é para brincar com o meu neto, eu sinto mais facilidade”, afirma Moysés Matta, aposentado. 

A rotina diária na academia começou há cinco anos e inclui uma hora de musculação. “Nunca é tarde para começar. Eu aconselho a todos fazerem exercício físico, porque isso é muito importante para nós”, acredita ele. 

Os benefícios da atividade física para homens com mais de 50 anos de idade foram comprovados num estudo feito na Inglaterra divulgado agora. Dois mil e duzentos pacientes foram examinados durantes três décadas. 

Quanto mais, melhor. A pesquisa revela que os homens que praticavam exercícios intensos e diariamente viveram mais. Entre eles, a taxa de mortalidade caiu 32% em relação ao grupo que não se exercitava. Para quem fazia atividades medianas, sem muito esforço e não todos os dias, a redução foi de 22%. 

Após dez anos de exercícios contínuos os pacientes ganharam as mesmas possibilidades de uma vida saudável de quem fez atividade física desde cedo. 

Um especialista afirma que os exercícios só trazem ganhos, desde que bem orientados, respeitando o limite de cada pessoa. Para ele a longevidade é apenas um dos benefícios de quem se exercita. 

“O exercício físico vai trazer muitos benefícios na vida daquela pessoa, de socialização, de qualidade de vida, de ânimo, melhora da depressão, diminuição de risco de queda”, declara Luiz Eduardo Sampaio, geriatra. 

Bem indicada, a prática da musculação fortalece os ossos, dá equilíbrio e pode evitar as quedas. Nas academias os alunos mais velhos ganham espaço, e comemoram a vida em forma. 

“Parece que você prolonga a sua vida, então eu me sinto bem”, diz uma senhora. 

“A gente tem mais disposição para fazer tudo”, comenta um senhor.



 *** O Texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura. 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Exercícios para idosos: minhas considerações e recomendações...


A prática regular de exercícios físicos é uma forma efetiva para reduzir e/ou prevenir diversos declínios funcionais associados ao envelhecimento.

Sobre o aspecto físico:

Podemos citar diversos benefícios tais como: a prevenção do sobrepeso e doenças relacionadas (principalmente doenças cardiovasculares, diabetes, doenças e lesões músculo-articulares).

As doenças cardiovasculares e diabetes podem ser evitadas devido a redução do % de gordura, controle do colesterol e glicemia, pois quanto maior o % de massa muscular, maior a utilização de glicose e gordura pelo organismo, além de promover o aumento da capacidade cardiopulmonar.

As doenças e lesões músculo-articulares podem ser evitadas e amenizadas através do aumento da massa óssea e muscular, força e resistência muscular. Sendo assim, haverá a melhora da mobilidade, flexibilidade, equilíbrio, postura, dores articulares em geral, melhor condicionamento físico, resultando em mais energia, disposição e bem-estar para realizar as atividades do dia-a-dia. Mas infelizmente, muitas vezes, as dores e a própria idade são usados como desculpas para não praticarem exercícios e sendo assim, os filhos, médicos e amigos devem incentivá-los a movimentarem-se, não deixando prevalecer o sedentarismo e seus consequentes declínios.

Além do aspecto físico, os exercícios influenciam positivamente outros aspectos:

1- Social: por aumentar a interação entre os indivíduos da mesma idade e inserí-los novamente na sociedade;
2- Neurológico: por estimular a memória (inclusive mais que as atividades intelectuais, segundo estudos recentes) e a aprendizagem, além de prevenir degenerações celulares que podem resultar em doenças como Alzheimer e Parkinson.
3- Psicológico: pois diminuem a ansiedade, melhoram o humor e a autoestima, previnem e melhoram a depressão.

MINHAS CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES DE EXERCÍCIOS PARA IDOSOS:

É essencial realizar uma avaliação médica antes de iniciar a prática de exercícios para avaliar as condições ATUAIS gerais de saúde. Após a avaliação, o programa de exercícios deverá ser prescrito por um professor de Educação Física.

Seguem abaixo as minhas recomendações:

1- Priorizar a segurança do praticante para evitar quedas e lesões, pois a fragilidade gerada pelas perdas de massa óssea e muscular aumentam os riscos de quedas e consequentes fraturas, que são muito mais graves quando ocorrem na fase idosa. Sendo assim, a musculação é a atividade mais segura, devido a estabilidade promovida pelos aparelhos. Além da segurança, os exercícios de musculação também promovem um maior aumento da massa muscular e óssea em relação aos demais exercícios, devido aos componentes de tração e compressão presentes nos mesmos, sendo então considerada a modalidade mais segura e eficaz para músculos e ossos;

2- Caso a prioridade seja o controle do % de gordura, colesterol e glicemia, os exercícios aeróbios deverão ser priorizados (os mais seguros são bicicleta, transport e caminhar ao ar livre ou na esteira), feitos 3x por semana, de 20 a 40 minutos, conforme o grau de condicionamento físico e saúde de cada um. E os exercícios com pesos também deverão estar incluídos de 2 a 3x por semana, em torno de 30 minutos, podendo os avançados chegarem a 40 minutos;

3- Caso a prioridade seja o aumento da massa muscular e da densidade mineral óssea, os exercícios com pesos deverão ser priorizados, feitos 3x por semana, de 20 a 40 minutos, conforme o grau de resistência, força e saúde de cada um. E os exercícios aeróbios também deverão estar incluídos de 2 a 3x por semana, em torno de 15 a 40 minutos conforme o grau de condicionamento físico;

4- O alongamento deverá ser feito de forma suave ao final de cada sessão (10 a 15 segundos cada movimento), afim de melhorar a flexibilidade e mobilidade, prevenir dores musculares tardias, prevenir dores e lesões músculo-articulares, melhorar a postura e dores na coluna vertebral.

Não esqueçam de que parte do segredo da longevidade consiste em manter uma vida ativa, independentemente da idade que se tem!!!
 









*** O texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Exercício físico é melhor do que atividade intelectual para proteger a memória de idosos....




De acordo com nova pesquisa, as atividades físicas, e não as que estimulam a mente, protegem o cérebro contra prejuízos que ocorrem com a idade.

Atividade física: Além do corpo, exercitar-se protege o cérebro dos idosos (Thinkstock)

Segundo pesquisadores da Universidade de Edimburgo, na Grã-Bretanha, a atividade física pode ser melhor do que exercícios que estimulam a mente, como palavras-cruzadas, para proteger o cérebro contra o envelhecimento. Em um estudo feito com quase 700 idosos, esses especialistas concluíram que quem é fisicamente ativo tende a ter maiores volumes das massas cinzenta e branca do cérebro, o que indica que os prejuízos à memória e à cognição, que ocorrem naturalmente com a idade, são menores entre esses indivíduos.

CONHEÇA A PESQUISA


Onde foi divulgada: revista Neurology

Quem fez: Alan Gow, Mark Bastin, Susana Muñoz Maniega, Maria Valdés Hernández, Zoe Morris, Catherine Murray, Natalie Royle, John Starr, Ian Deary e Joanna Wardlaw

Instituição: Universidade de Edimburgo, Grã-Bretanha

Dados de amostragem: 691 pessoas de 70 a 73 anos

Resultado: Atividade física é melhor do que atividades intelectuais para proteger o cérebro contra lesões e para preservar as massas cinzenta e branca do órgão, e, portanto, preservando a memória e a cognição

A massa cinzenta é uma região do cérebro que possui o corpo das células nervosas e que abrange partes do órgão envolvidas no controle muscular, memória, fala e percepção sensorial, tais como ver e ouvir. A substância branca, por outro lado, conecta regiões do cérebro envolvidas no processamento das emoções, atenção, tomada de decisão e controle cognitivo. É normal que o cérebro diminua quando uma pessoa atinge uma idade mais avançada e, portanto, que essas funções sejam prejudicadas com o envelhecimento.

A pesquisa britânica, que foi publicada na revista Neurology, acompanhou, durante três anos, 691 idosos que tinham 70 anos no início do estudo. A equipe aplicou um questionário sobre atividade física, hobbies e outros hábitos, e também realizou exames de imagem no cérebro desses indivíduos.

Os resultados revelaram que os idosos que praticavam mais atividade física eram os mesmos que apresentavam o maior volume das massas cinzenta e branca no cérebro. Eles também mostraram estar mais protegidos contra lesões no cérebro que prejudicam a cognição e a memória em comparação com os idosos que se exercitavam menos. Os autores não encontraram, porém, diferenças significativas entre o cérebro daqueles que faziam mais ou menos atividades de lazer que não eram físicas, como palavras-cruzadas e leitura.

De acordo com os pesquisadores, no entanto, como o estudo foi observacional, trabalhos maiores devem ser feitos para confirmar esses achados.

Fontes: http://www.neurology.org/content/79/17/1802.abstract e Revista Veja outubro/2012

*** O texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura. 

sábado, 8 de setembro de 2012

Idosos podem estar usando medicamentos em excesso...




Cerca de 83% dos idosos brasileiros usam medicamentos regularmente.
As drogas mais utilizadas estão associadas a tratamento do sistema cardiovascular.
A conclusão é de um estudo feito por pesquisadores das universidades federais de Minas Gerais (UFMG) e de Viçosa (UFV) e da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) .
"No Brasil, a utilização de grande número de medicamentos é amplamente observada entre indivíduos com 60 anos ou mais. Além dos fatores clínicos que fazem com que idosos necessitem de farmacoterapia, outros fatores podem estar associados ao uso demasiado de medicamentos, sendo um dos principais a ideia impregnada na sociedade de que a única possibilidade de se ter saúde é consumir saúde," afirmam os pesquisadores.
"O vasto arsenal terapêutico disponível no mercado brasileiro, assim como o valor simbólico do medicamento, podem contribuir para o uso excessivo desses produtos, sem que se leve em consideração suas possíveis consequências negativas.
"Contribui ainda para essa situação de busca da recuperação da saúde por meio de medicamentos, em detrimento de medidas não farmacológicas. Um exemplo é o consumo expressivo de vitaminas e suplementos minerais, cuja relação risco/benefício ainda não é em estabelecida," diz o estudo.
Por exemplo, estudos recentes mostraram que, enquanto a ingestão de cálcio de forma normal, através da dieta alimentar normal, traz inúmeros benefícios à saúde, a ingestão do cálcio na forma de suplementos pode ter efeito oposto ao desejado.
A pesquisa também apontou que 35,4% dos entrevistados utilizam diversos medicamentos (polifarmácia), sendo a incidência dessa prática ainda maior com a idade.
No grupo de 60 a 69 anos, 28,3% dos idosos relataram o uso de mais de um remédio, enquanto entre os maiores de 70 anos, o percentual subiu para 42,7%.
A polifarmácia ocorreu em mais de um terço dos participantes e a média de utilização de remédios por pessoa ficou entre dois a cinco.
A maior parte dos tratamentos, em todas as faixas etárias, visava combater doenças pertencentes ao sistema cardiovascular e nervoso, e enfermidades relacionadas ao metabolismo (alimentares).
Outro resultado indicado pelo estudo foi que as mulheres utilizaram mais medicamentos que os homens.
Segundo os pesquisadores, isso poderia se explicar pelo predomínio do sexo feminino em idades mais avançadas no Brasil e no mundo.
Outro dado relevante é que mais da metade dos participantes da pesquisa não tinha o curso primário completo. "A baixa escolaridade influi na compreensão e cumprimento da prescrição, podendo resultar em troca de medicamentos e outros erros na sua utilização", explica o estudo.
De acordo com os pesquisadores, o estudo evidencia a necessidade de aprimoramento da assistência farmacêutica para esse subgrupo da população.
"A partir do conhecimento dos fatores que se mostram associados ao uso de medicamentos, espera-se contribuir para a elaboração de políticas públicas direcionadas ao bem-estar desse grupo populacional, que visem à adequação da assistência farmacêutica às suas reais necessidades, promovendo desta forma a racionalização do uso de medicamentos e, consequentemente, a otimização da terapêutica", conclui a equipe.
Fonte: Diário da Saúde

sábado, 28 de maio de 2011

Atividades Físicas na Terceira Idade....



É incontestável o crescimento da população acima dos 60 anos de idade no Brasil. Estamos nos tornando uma população de velhos, mas não de enferrujados; se tomarmos a decisão correta.
Quando era mais jovem, costumava ouvir dos mais “velhos”: “quando eu me aposentar com meus 40 e poucos anos, quero mais é colocar um chinelão de dedo e ficar balançando na cadeira do vovô”. Era o SEDENTARISMO precoce instalado, que acarretava:
1. Redução progressiva da massa muscular, que chamamos de SARCOPENIA. Àquele velhinho que fica com perninhas de “cambito” e sem força.
2. Redução da massa óssea, que significa em última análise na OSTEOPOROSE. Sua maior expressão e complicação é a fratura do osso; que ocorre muito comumente em mulheres.
3. Piora progressiva da circulação, com aumento e deposição de gorduras saturadas nas artérias, com agravamento da ATEROSCLEROSE. Podendo evoluir para um declínio cognitivo. Em outras palavras: DEMÊNCIA.
4. Perda do poder de combater os radicais livres de forma mais efetiva, levando ao envelhecimento sistêmico de forma precoce. Tradução: REDUÇÃO DA EXPECTATIVA DE VIDA.
5. O sedentarismo aumenta de forma exponencial casos de estresse, ansiedade e DEPRESSÃO.
6. Redução progressiva da capacidade pulmonar.
7. Enrijecimento das articulações e ligamentos: ARTROSES.
A prescrição de uma atividade física à pessoa idosa deve levar em consideração diversos fatores, como: doenças pregressas; fatores emocionais e limitantes; avaliação nutricional; de exames laboratoriais, etc.
O que interessa mesmo é que, quando uma pessoa de mais idade, com adequado acompanhamento, por profissional habilitado, será incentivado a realizar uma atividade física condizente com a sua atual condição clínica. Isto trará benefícios diversos a sua saúde. A citar:
1. Musculatura hígida e fortalecida
2. Ossos fortes
3. Boa memória e lucidez
4. Mais tempo de vida, em qualidade e quantidade.
5. Uma pessoa mais feliz, “menos emburrada”.
6. Capacidade física e respiratória intensificadas.
7. Articulações e ligamentos “azeitados”. Isto só para citar alguns.
Em síntese! Atividade física é sem dúvida o melhor remédio contra as doenças da terceira e quarta idades. Se você ainda não começou, ainda é tempo. Já dizia Chico Xavier: “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”.