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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

COMO A MEDICINA DA DOENÇA FUNCIONA



COMO A MEDICINA DA DOENÇA FUNCIONA

Por Carlos Bayma

Aos 30 anos, você tem uma depressãozinha, uma tristeza meio persistente: prescreve-se FLUOXETINA.
A Fluoxetina dificulta seu sono. Então, prescreve-se CLONAZEPAM, o Rivotril da vida. O Clonazepam o deixa meio bobo ao acordar e reduz sua memória. Volta ao doutor.

Ele nota que você aumentou de peso. Aí, prescreve SIBUTRAMINA.

A Sibutramina o faz perder uns quilinhos, mas lhe dá uma taquicardia incômoda. Novo retorno ao doutor. Além da taquicardia, ele nota que você, além da “batedeira” no coração, também está com a pressão alta. Então, prescreve-lhe LOSARTANA e ATENOLOL, este último para reduzir sua taquicardia.

Você já está com 35 anos e toma: Fluoxetina, Clonazepam, Sibutramina, Losartana e Atenolol. E, aparentemente adequado, um “polivitamínicos” é prescrito. Como o doutor não entende nada de vitaminas e minerais, manda que você compre um “Polivitamínico de A a Z” da vida, que pra muito pouca coisa serve. Mas, na mídia, Luciano Huck disse que esse é ótimo. Você acreditou, e comprou. Lamento!

Já se vão R$ 350,00 por mês. Pode pesar no orçamento. O dinheiro a ser gasto em investimentos e lazer, escorre para o ralo da indústria farmacêutica. Você começa a ficar nervoso, preocupado e ansioso (apesar da Fluoxetina e do Clonazepam), pois as contas não batem no fim do mês. Começa a sentir dor de estômago e azia. Seu intestino fica “preso”. Vai a outro doutor. Prescrição: OMEPRAZOL + DOMPERIDONA + LAXANTE “NATURAL”.

Os sintomas somem, mas só os sintomas, apesar da “escangalhação” que virou sua flora intestinal. Outras queixas aparecem. Dentre elas, uma é particularmente perturbadora: aos 37 anos, apenas, você não tem mais potência sexual. Além de estar “brochando” com frequência, tem pouquíssimo esperma e a libido está embaixo dos pés.

Para o doutor da medicina da doença, isso não é problema. Até manda você escolher o remédio: SILDANAFIL, TADALAFIL, LODENAFIL ou VARDENAFIL, escolha por pim-pam-pum. Sua potência melhora, mas, como consequência, esses remédios dão uma tremenda dor de cabeça, palpitação, vermelhidão e coriza. Não há problema, o doutor aumenta a dose do ATENOLOL e passa uma NEOSALDINA para você tomar antes do sexo. Se precisar, instila um “remedinho” para seu corrimento nasal, que sobrecarrega seu coração.

Quando tudo parecia solucionado, aos 40 anos, você percebe que seus dentes estão apodrecendo e caindo. (entre nós, é o antidepressivo). Tome grana pra gastar com o dentista. Nessa mesma época, outra constatação: sua memória está falhando bem mais que o habitual. Mais uma vez, para seu doutor, isso não é problema: GINKGO BILOBA é prescrito.

Nos exames de rotina, sua glicose está em 110 e seu colesterol em 220. Nas costas da folha de receituário, o doutor prescreve METFORMINA + SINVASTATINA. “É para evitar Diabetes e Infarto”, diz o cuidador de sua saúde(?!).

Aos 40 e poucos anos, você já toma: FLUOXETINA, CLONAZEPAM, LOSARTANA, ATENOLOL, POLIVITAMÍNICO de A a Z, OMEPRAZOL, DOMPERIDONA, LAXANTE “NATURAL”, SILDENAFIL, VARDENAFIL, LODENAFIL ou TADALAFIL, NEOSALDINA (ou “Neusa”, como chamam), GINKGO BILOBA, METFORMINA e SINVASTATINA (convenhamos, isso está muito longe de ser saudável!). Mil reais por mês! E sem saúde!!!

Entretanto, você ainda continua deprimido, cansado e engordando. O doutor, de novo. Troca a Fluoxetina por DULOXETINA, um antidepressivo “mais moderno”. Após dois meses você se sente melhor (ou um pouco “menos ruim”). Porém, outro contratempo surge: o novo antidepressivo o faz urinar demoradamente e com jato fraco. Passa a ser necessário levantar duas vezes à noite para mijar. Lá se foi seu sono, seu descanso extremamente necessário para sua saúde. Mas isso é fácil para seu doutor: ele prescreve TANSULOSINA, para ajudar na micção, o ato de urinar. Você melhora, realmente, contudo... não ejacula mais. Não sai nada!
Vou parar por aqui. É deprimente. Isso não é medicina. Isso não é saúde.

Essa história termina com uma situação cada vez mais comum: a DERROCADA EM BLOCO da sua saúde. Você está obeso, sem disposição, com sofrível ereção e memória e concentração deficientes. Diabético, hipertenso e com suspeita de câncer. Dentes: nem vou falar. O peso elevado arrebentou seu joelho (um doutor cogitou até colocar uma prótese). Surge na sua cabeça a ideia maluca de procurar um CIRURGIÃO BARIÁTRICO, para “reduzir seu estômago” e um PSICOTERAPEUTA para cuidar de seu juízo destrambelhado é aconselhado.

Sem grana, triste, ansioso, deprimido, pensando em dar fim à sua minguada vida e... DOENTE, muito doente! Apesar dos “remédios” (ou por causa deles!!).

A indústria farmacêutica? “Vai bem, obrigado!”, mais ainda com sua valiosa contribuição por anos ou décadas. E o seu doutor? “Bem, obrigado!”, graças à sua doença (ou à doença plantada passo-a-passo em sua vida).

Pelo Dr. Carlos Bayma
Original em:

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Entrevista comigo sobre SAÚDE para o Minha Brasília



ASSISTAM
Vídeo breve mas muito interessante e completo sobre SAÚDE

Entrevista comigo para o Minha Brasília, brilhante programa-iniciativa do Daniel Zukko

Aqui abordamos de forma descontraída tópicos em SAÚDE como:

- Indústria da #doença
- Bons #Hábitos de #Vida – Quais são e sua importância
- Principais sintomas e doenças da humanidade
- Aplicativo para celulares e tablets – Para ajudar você a cuidar melhor de si
- O que é e como funciona a #ORTOMOLECULAR

* Peço a todos que assistam e divulguem, porque estes conhecimentos podem ajudar muitos a cuidar melhor da sua SAÚDE e informarem-se melhor sobre ela

* Link para download do aplicativo:

* Meu mais novo livro em saúde fala de tudo isso:

Obrigado!

Dr. Ícaro Alves Alcântara


Link encurtado para o vídeo:



quinta-feira, 18 de abril de 2013

Vitaminas ou medicamentos, sinergia impossível?



Mais um daqueles textos que se colocam como "técnicos-e-fundamentados-na-Medicina-Baseada-em-Evidências" colocando em dúvida a segurança e adequação do uso de vitaminas e minerais por parte de pacientes em uso de medicamentos para tratamento de problemas com pressão, coração ou colesterol.

Mas sabe que dúvidas me ocorreram ao ler este material?

1 - A idéia parece nobre mas porque o interesse justamente neste tema?
2 - O abuso de medicamentos, seja por parte do paciente ou por excesso (ou precocidade) de prescrições tem sido cada vez mais questionado mas o que deve ser primeiramente questionado, para o texto, são os suplementos de nutrientes e não os remédios em si?
3 - Seria o interesse dos autores, legitimamente, no bem-estar dos leitores, evitando eventuais interações negativas entre os medicamentos e suplementos? Pergunto isto porque é fato comprovado que o uso bem orientado de vitaminas, minerais (nutrientes em geral) e fitoterápicos pode não só tratar doenças (de forma mais natural mas efetiva) mas também preveni-las (fortalecendo o organismo): ou seja, o indivíduo com bons hábitos de vida (sempre, a Base de Tudo, como está bem explicado nowww.icaro.med.br), sobretudo boa alimentação e bem suplementado adoece menos e/ou recupera-se mais rápido e assim potencialmente gera menos lucro para toda uma "Indústria da Doença"; seria ela, portanto, em uma "distante realidade alternativa" uma das eventualmente interessadas em um texto como este, que desacredite o que é mais barato mas efetivo em fazer adoecer menos?
4 - Milhares de estudos já disponíveis apontando benefícios de vários dos suplementos citados, inclusive para pacientes com os quadros clínicos em questão no texto e a conclusão geral sobre todos eles é que "não existem estudos/pesquisas suficientes" para abonar ou mesmo recomendar seu uso, em qualquer situação que seja? Estranho, não?
5 - Pareceu algo escassa e mesmo vaga a bibliografia de suporte à recomendação "de dúvida" quanto aos suplementos, não?

Ou estou sendo radical demais? Ou mesmo incorreto?

Enfim, leiam e formem suas próprias opiniões...

http://effectivehealthcare.ahrq.gov/ehc/products/223/1455/dietary-supplements-130410.pdf