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domingo, 26 de abril de 2015

TREINAMENTO FUNCIONAL UMA BOA OPÇÃO DE TREINO PARA TERCEIRA IDADE


A partir dos 30 anos de idade as pessoas perdem em média 1 por cento de sua massa magra por ano. Esse processo pode ser revertido ou retardado com a prática de exercícios que estimulam o ganho de massa muscular e melhoram a autonomia e a qualidade de vida durante o processo de envelhecimento.


As atividades mais recomendadas são o treinamento resistido ou musculação, mas vale ressaltar que mesmo com o ganho de massa magra é importante que haja também atividades que estimulem a integração da força com outras capacidades físicas tais como, agilidade, velocidade, potência, mobilidade, estabilidade e resistência. 

A prescrição de atividades físicas para idosos deve levar em consideração o histórico com relação à prática de outras atividades no passado, patologias, déficits motores e aspectos psicológicos. Para isso, uma anamnese completa aliada a uma avaliação física que vai além de aspectos antropométricos e composição corporal, é aconselhada antes que se inicie qualquer programa de treinamento.


As recomendações tradicionais de treino para os idosos são, de maneira geral, insuficientes para promover melhoras significativas sobre a força e todas as outras capacidades físicas listadas acima. Por exemplo, atividades como caminhadas e hidroginástica - que são frequentemente recomendadas oferece muito pouco ou quase nenhum benefício para hipertrofia muscular e aumento da densidade mineral óssea. A primeira porque é praticada em um ambiente livre das ações da gravidade e a segunda porque simplesmente simula aquilo que grande parte dos idosos já faz - que é caminhar - e por isso não são estímulos grandes o suficiente para gerar adaptações morfológicas significativas.


Para um programa de treino ser considerado eficiente, este deve sempre endereçar aspectos que, através de uma avaliação, observamos como sendo o elo mais fraco do aluno, ou seja, suas principais deficiências. No idoso o raciocínio não deve ser diferente. Portanto, em nada adianta prescrever uma atividade considerada segura e cômoda se essa não é suficiente para corrigir e aprimorar suas deficiências.


Sabemos que indivíduos idosos não são indivíduos doentes, assim os treinos devem ser adaptados à terceira idade da mesma maneira que são adaptados para atletas, jovens e crianças.  Respeitando as diferenças enquanto mantém o caráter desafiador.



Prof. Wladimir Luna
Especialista em Treinamento Funcional
Professor Treinamento Funcional, na rede de Academias Runway DF
Twitter: @wlad_personal
Facebook: wladimir Luna
Instagram: @WladimirLuna


domingo, 9 de março de 2014

O treinamento funcional e seus benefícios para crianças.



Nos dias de hoje onde a tecnologia é cada vez mais crescente, (televisão, computadores, redes sociais, vídeo games, etc...) é notório como nossas crianças não precisam se esforçar fisicamente com nada. Devido a violência urbana, as crianças ficam dentro de casa com atividades que não as estimulam fazer atividades físicas, como correr, jogar bola, brincar de pique etc., levando-as a passarem horas paradas enfrente a uma tv ou outro equipamento eletrônico e quase sempre com um pacote de biscoito ou um sanduíche regados a refrigerantes. Isto é um fator preocupante para o desenvolvimento da obesidade infantil. Atualmente, cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes são obesos. (Fonte: www.fiocruz.com.br)
Até nas escolas os professores fazem de tudo para que suas aulas sejam mais atrativas para elas, porém, o que vemos, infelizmente, são jovens desmotivados e com maus hábitos de vida, por vezes reflexo dos seus pais, muitas vezes sedentários.
Atualmente diversas doenças crônicas, tais como diabetes e osteoporose, que eram comuns apenas em adultos e idosos, estão a cada dia mais freqüentes em crianças e podem ser evitadas com estratégias saudáveis e exercícios físicos (DANEMAN et al., 2009; MAGGIO et al., 2012; ARAB AMERI et al., 2012). É fato que o sobrepeso e obesidade são os grandes responsáveis pelo aparecimento de tais doenças, tanto por suas características inflamatórias, como também por sua relação com a falta de exercícios físicos adequados e má alimentação. Há relatos de que quanto maior a exposição à TV e computador, maior o risco para o ganho de peso, e isso se dá não apenas pela falta de exercícios, mas, principalmente, pela influência para o consumo de alimentos não saudáveis (KYRIAZIS et al., 2012). Além disso, é importante buscar outros determinantes para a motivação aos bons hábitos, facilitando o combate à falta de exercício e má alimentação, assim como causas de estresse excessivo, seja ele físico ou emocional (NIEMAN e LEBLANC, 2012). É importante ressaltar que esses determinantes relacionados a exercícios e dieta parecem não ser influenciados por fatores de acessibilidade, visto que crianças pobres exercitam-se melhor que crianças de classe média e alta (VOSS et al., 2008).

Podemos utilizar o treinamento funcional como uma forte estratégia para combater esse grande mal, que é uma realidade nos dias atuais, além de ser uma atividade lúdica,  proporciona melhora na motricidade e suas valências como lateralidade, coordenação motora, equilíbrio, etc.

O principal objetivo é conscientizar a criança do movimento humano. Elas sabem correr, agachar, saltar, rastejar, fazem isso com freqüência, mas não têm consciência ao fazer. Assim, vão criar hábitos saudáveis e gosto pela atividade física.

Com jogos simples podemos realizar essas atividades e iniciar novos hábitos de vida saudável mesclando movimentos do treinamento funcional e diversão, para animar e ajudar a desenvolver a turminha. Por exemplo: criar situações com dois pontos, um verde e outro amarelo e estimular a criança para quando falar o nome da cor ela tenha que correr, tocar o ponto e voltar. Vale falar outra cor como vermelho, e ela tem que correr de frente e voltar de costas. 
É possível propor uma conta e, se o resultado dela for par, a criança corre de frente para o ponto colorido. Se o orientador da brincadeira bater uma palma, ela salta para frente; com duas palmas ela pula para trás.

O profissional de educação física que atua com crianças e adolescentes, deve estar atento a várias ciências, dentre elas, principalmente, a fisiologia, a bioquímica, a psicologia e a didática, que devem ser utilizadas de forma integrada, pois o treinamento funcional desse grupo é complexo, uma vez que mantê-lo motivado torna o treinamento ainda mais difícil, tendo estreita relação com a forma com que o profissional irá conduzi-lo. Utilizar atividades lúdicas como meio de buscar exercícios pré-desportivos, treinamento com característica intervalada e com duração de curtos períodos de tempo são possibilidades de opções para este grupo, que tem tendência a ser disperso.


Prof. Wladimir Luna CREF 9533G-DF
Especialista em Treinamento Funcional CORE 360°
Criador do Sistema de emagrecimento NOIVAS EM FORMA BSB
Cross Fit Funcional
      

                                          Wladimir Luna