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sexta-feira, 1 de maio de 2015

Intestinos funcionando MAL podem trazer ou agravar DOENÇAS




Doenças Auto-Imunes relacionadas à Sindrome do Intestino Irritavel



Intestino Irritavel é uma condição de crescimento rápido com a qual milhões de pessoas estão lutando e nem sequer sabem disso. A julgar pelo nome, você pode pensar que esta síndrome do intestino irritável só afeta o sistema digestivo, mas, na realidade, pode provocar muitos outros problemas de saúde.
Segundo a pesquisa, o intestino irritável poderia ser a causa de suas alergias alimentares, baixa energia, dor nas articulações, doenças da tireóide, doenças auto-imunes e metabolismo lento.
Neste artigo vou descrever especificamente como você pode curar a síndrome do intestino irritável e melhorar os problemas de saúde que você está passando.

O que é Síndrome do Intestino Irritável (ou intestino poroso) ?
Pense no forro de seu trato digestivo como uma ‘rede’ com buracos extremamente pequenos que só permitem que substâncias específicas passem. Seu revestimento intestinal (rede de buraquinhos) funciona como uma barreira separando as partículas maiores, que podem danificar o sistema.

Quando alguém tem intestino irritável (muitas vezes referido como aumento da permeabilidade intestinal) a “rede” em seu aparelho digestivo se danifica, o que provoca buracos ainda maiores em sua rede, então aquilo que normalmente não podia passar, está agora passando.
Algumas das coisas que podem estar passando podem incluir proteínas como GLUTEN, más bactérias e partículas de alimentos não digeridos. Resíduos tóxicos também podem vazar da sua parede intestinal em sua corrente sanguínea causando uma reação imunológica. Resíduos tóxicos são partículas do alimento fermentado e não completamente digerido contendo bactérias prejudiciais à saúde como é o caso das bacterias intracelulares. (Veja a matéria PARASITAS em outro link deste blog).

Sintomas do Intestino Irritável e Progressão
Isto levará à inflamação em seu sistema causando sintomas, tais como:
• Inchaço abdominal
• Sensibilidade alimentar
• Funcionamento da tireóide
• Fatiga (incluindo falhas de memorização)
• Dor nas articulações
• Dores de cabeça
• Questões de pele irritada e acne
• Problemas digestivos como:  excesso de arrôtos, sensação de bola na garganta
• Ganho de peso

Leia o artigo completo em:
https://greateacher.wordpress.com/sindromedointestinoirritavel/


terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Bactérias intestinais...



Recente matéria publicada em revista de circulação nacional dando conta de pesquisa sobre a influência da flora bacteriana intestinal e o ganho de peso lança mão a um importante tema que já é debatido há quase uma década. A obesidade é causada por diversos fatores, como por problemas genéticos, hormonais, ambientais e comportamentais. A referida pesquisa identificou mais uma outra causa: as bactérias encontradas nos intestinos. Um artigo publicado na revista científica americana “Nature”, esmiuçou essa relação. Um desequilíbrio nas bactérias intestinais está atrelado a um processo inflamatório, atalho para a obesidade e diabetes. O desarranjo permite que fragmentos dessas bactérias saiam de seu habitat (os intestinos), caiam na corrente sanguínea e atinjam as células de gordura, alterando seu metabolismo, consequentemente provocando acúmulo de adipocitos, em outras palavras: obesidade.
A flora intestinal comensal é responsável por várias funções, desde de processos metabólicos (fermentação, síntese de vitaminas, produção energética), estimulação do crescimento celular, melhora do sistema imunológico, e proteção contra patógenos. Portanto, sua alteração está interligada a várias patologias, como síndrome do intestino irritável, fibromialgia, doenças autoimunes, alergias, e, agora, obesidade.
 
Nossos intestinos, se forem dissecados e abertos, têm uma área de absorção do tamanhão de uma quadra de tênis, e os “moradores” de todo esse terreno são as bactérias. Vários fatores contribuem para o controle da microbiota normal, entre eles, a acidez gástrica e a idade. As bactérias do cólon sintetizam vitaminas como biotina, ácido fólico, tiamina, B12 e vitamina K e fermentam carboidratos indigeríveis como as fibras, para produzir sua energia própria. Vários estudos mostram diferenças da microflora intestinal de pessoas magras e obesas. 
 
A grande diferença está na desproporção entre as bactérias patogênicas e as chamadas “bactérias do bem”, mais conhecidas por lactobacilos. Essas últimas em maior concentração em pessoas magras em comparação aos obesos. As recentes descobertas abrem caminho para o desenvolvimento de várias frentes de tratamento contra a obesidade. Como, por exemplo, os probióticos, bactérias vivas consumidas na forma de iogurte, leite fermentado, em cápsulas ou sachês, que podem ser adicionados a sucos e vitaminas. Atualmente, a ingestão de lactobacilos são indicados com o objetivo de regular o trânsito intestinal e reforçar o sistema imunológico de uma forma geral, ou seja, são indicados em quadros de diarreias e/ou constipação e para modular diversas patologias, nas quais há envolvimento do sistema imune, como as alergias em geral e doenças auto-imunes. 
 
A indicação de lactobacilos para o emagrecimento não está clara ainda, porém, o uso de substâncias pré-bióticas e pró-bióticas na forma de alimentos ou suplementos pode vir a ajudar diversos pacientes com sobre preso e obesidade, pois são bem tolerados, com baixo índice de efeitos colaterais e outros ganhos associados para a saúde da pessoa.
Boa semana a todos.









** O texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Descobertos polifenóis antiinflamatórios na casca da maçã...


Aqui está outra razão pela qual "uma maçã por dia mantém o médico longe" - de acordo com novos resultados da investigação publicada no Journal of Leukocyte Biology, a ingestão de polifenóis da maçã (antioxidantes encontrados em cascas de maçã) pode suprimir a ativação de células T para evitar colite em camundongos. Este estudo é o primeiro a mostrar um papel de células T mediada por polifenóis gerando proteção contra uma doença auto-imune e poderia levar a novas terapias e tratamentos para pessoas com distúrbios relacionados à inflamação do intestino,como colite ulcerativa, doença de Crohn e colite associada ao câncer colorretal.

Para fazer essa descoberta, os cientistas usaram um modelo de colite induzida quimicamente , os pesquisadores administraram um placebo oral para um grupo de ratos, e outro grupo de ratos recebeu uma dose oral de polifenóis de maçã todos os dias durante o curso da doença. Os resultados mostraram que os ratos tratados por via oral com polifenóisde maçã foram protegidos contra a colite. Importante, os cientistas também descobriram que os ratos tratados tinham menos células T ativadas em seus dois pontos. Em ratos sem células T, polifenóis da maçã não foram capazes de proteger contra colite ou suprimir a expressão das citocinas pró-inflamatórias, indicando que os polifenóis da maçã protegem contra colite através da supressão da ativação de célulasT e / ou recrutamento.

Além dos benefícios de saúde óbvios dos nutrientes e fibras nas frutas e vegetais, este estudo indica que até mesmo algo tão relativamente comum como a maçã contém outros ingredientes saudáveis ​​que podem ter valor terapêutico sério. 

Referência:

Jerod A. Skyberg, Amy Robison, Sarah Golden, MaryClare F. Rollins, Gayle Callis, Eduardo Huarte, Irina Kochetkova, Mark A. Jutila, and David W. Pascual. Apple polyphenols require T cells to ameliorate dextran sulfate sodium-induced colitis and dampen proinflammatory cytokine expression. J. Leukoc Biol. December 2011 90:1043-1054; doi:10.1189/jlb.0311168; http://www.jleukbio.org/content/90/6/1043.abstract











*** O Texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Desintoxicação - Resposta a dúvida



PERGUNTA:
Olá Dr. Icaro Alves Alcântara ! Tenho acompanhado suas dicas e ñ encontrei nada q falasse sobre desintoxicação, desculpe se ñ procurei direito rsrs. Desde cça tenho problemas com constipação, e de repente algo q fizesse uma limpeza no meu organismo seria bacana. Acredito q seria um bom tema a ser abordado pq ouço muitas reclamações, principalmente de mulheres com o mesmo problema q o meu ! Reforço: desculpe se já existe alguma matéria sobre o assunto...mas eu ñ encontrei..Obrigada e um bom dia !
RESPOSTA:
Bom dia
Desintoxicação é uma das propriedades inerentes a todo ser vivo, ou seja, todo organismo humano (vivo) conta com vários sistemas mais ou menos especializados em diminuir a toxicidade de substâncias (produzidas, transformadas ou incorporadas pelo organismo) e eliminá-las, a exemplo dos intestinos (via fezes), rins (via urina), pele (via transpiração), pulmões (via ar expirado) e circulação linfática (onde a linfa serve como grande meio de condução de água, gordura e toxinas). Ocorre que a eficácia destes sistemas depende basicamente de 2 fatores:
1 – Gravidade da intoxicação
Se o contato com a toxina é muito severo, seja em quantidade e/ou em tempo de exposição, os sistemas de desintoxicação podem não conseguir lidar eficazmente com a demanda, o que resulta em intoxicação do organismo;
2 – Condições gerais de Saúde do organismo
Hábitos de vida ruins (leia mais em http://www.icaro.med.br/category/habitos-saudaveis-de-vida/), uso equivocado/abusivo de substâncias (medicamentos, remédios, suplementos, etc), intoxicações freqüentes, doenças e exposição crônica a agressões ambientais são exemplos de fatores que sobrecarregam e acabam por debilitar os sistemas desintoxicantes do organismo.
Assim sendo, sem a pretensão de esgotar o assunto mas, basicamente, acredito que a principal medida necessária para um processo de desintoxicação é melhorar ao máximo possível a maior parte dos hábitos de vida, como forma de permitir o ótimo funcionamento das suas vias de desintoxicação. Adicionalmente, são mais que desejáveis:
-       Reduzir ou mesmo remover as formas de intoxicação primárias e concomitantes, pois todas sobrecarregam o organismo e, conseqüentemente, suas estratégias habituais de eliminação de toxinas e “excessos” em geral – afinal, como esvaziar uma pia que, apesar do ralo aberto, permanece com sua torneira aberta e jorrando água?
o   Neste âmbito, a alimentação desempenha papel crucial e há protocolos de “desintoxicação” através de dietas: para mais esclarecimentos e sugestões no assunto, sugiro o excelente post da Dra. Silvia Coelho para a Liga da Saúde: http://ligadasaude.blogspot.com/2011/07/detox-e-seus-beneficios.html?utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed

-       De acordo com a gravidade do caso ou não-resposta à mera adequação dos 2 fatores citados em epígrafe: submeter-se a anamnese médica e exames completos, não só periódicos mas aqueles mais específicos para o quadro clínico em questão, tanto para a identificação das intoxicações quanto instituição de tratamento específico, quando necessário (também para doenças/desequilíbrios coexistentes, que também sobrecarregam o organismo e seu potencial de restabelecimento da saúde).
No seu caso, especificamente, há desequilíbrio da função intestinal* e isto decerto sobrecarrega de maneira importante as demais vias de eliminação do organismo, tornando bastante provável haver intoxicação no contexto do seu quadro clínico.
*Intestinos NÃO têm como atribuição a “produção de fezes”: as funções dos intestinos são absorver nutrientes dos alimentos e excretar toxinas/excessos; ou seja, fezes são produzidas essencialmente às custas de água + fibras, associadas ao “resto” do funcionamento intestinal. Por isso defecar diariamente é bom sinal mas não é garantia de adequado funcionamento intestinal! Constipação ou diarréia, fezes amolecidas ou duras demais, excesso de gases e mal cheiro excessivo das fezes são, portanto, sintomas comuns de desequilíbrio intestinal.


Um abraço e SAÚDE para todos!
Ícaro Alves Alcântara
Twitter: @qualidade_vida
Facebook: dr.icaroalves  e  icaro.aa



*** O Texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Metabolismo “lento” e perda de peso difícil




Recebi o seguinte pedido de orientações em meu email, respondido conforme abaixo em meu site.
Boa leitura e espero que possa melhor esclarecer-lhes nos assuntos abordados; e como sempre, novas dúvidas, réplicas, sugestões e comentários gerais são SEMPRE bem vindos pois é assim que todos aprendemos e aprimoramo-nos!

Um abraço

Ícaro Alves Alcântara
www.icaro.med.br

X escreveu:

Bom dia, Dr. Icaro

Lhe sigo no FB a algum tempo e gosto muito das seus textos me esclarecendo muitas duvidas, mas hoje gostaria de uma orientação.
Tenho 38 anos, 1,69m e 96kilos. Ha 6 anos engordei na gravidez quase 40 kilos e voltei a emagrecer logo a pos o parto, depois disso tive perda de emprego, meu pai faleceu e minha filha adoeceu gravemente. Fiz de tudo para emagrecer e nada.
Amanhã completa 1 mês que resolvi fazer algum exercicio fisico, caminho todos os dias na hora do almoço (hora em que me sobra tempo) num parque perto de onde trabalho e faço um pouco da academia do ar livre que é disponibilizado pela prefeitura de Y em parques.
Mudei minha dieta, passando a cortar carbo, não totalmente, a me alimentar mais de verduras, frutas, proteína da soja etc.
A balança desceu 2 kilos nesse 1 mes, mas gostaria de sua orientação para acelerar meu metabolismo, pq sinto que é devagar.
Meu intestino funciona normalmente, fiz varios exames e não tenho nada alterado, todos normais…
Fico grata pela sua atenção.
X

Olá X

O Conselho Federal de Medicina proíbe qualquer médico de fazer CONSULTA pela internet, ou seja, não-presencial, motivo pelo qual peço que me perdoe por não poder prescrevê-la ou mesmo solicitar exames mais aprofundados por aqui, ressaltando que julgo ser seu caso merecedor de tudo isso, bem como anamnese BEM completa.

Entretanto, vou ajudar “à distância” como posso, ok? Minhas dicas, portanto, para você “acelerar” o metabolismo com Saúde, mais “naturalmente”, são:

1 – Leia o conteúdo deste link (é claro – Ler e procurar, mesmo que aos poucos, seguir os conselhos):

2 – Leia também o conteúdo deste (mais uma vez, é claro: ler e procurar, mesmo que aos poucos, seguir os conselhos – Quanto mais forem seguidos, melhores e mais duradouros os resultados) – Entendamos todos que nenhum metabolismo fica inadequado quando o indivíduo adquire e mantém hábitos de vida saudáveis (se isso acontecer, o que é raro, há distúrbios que devem ser investigados e tratados, mais comumente de carências, intoxicações, hormonais ou de neurotransmissores):

3 – NÃO acompanhe seu caso tendo PESO como parâmetro! Afinal, só de evacuar e urinar seu peso pode cair até mais que um quilo… E aumentar na mesma proporção só por mera alimentação ou ingerir líquidos. Ademais, bons hábitos de vida ajudam a ganhar massa magra ao mesmo tempo em que se perde massa gorda: e músculos/ossos são mais compactos e pesam também! Em outras palavras, você pode estar perdendo gordura bem mais gordura que imagina mas a balança não acusa porque o aumento muscular também pesa. Para quem adota hábitos de vida melhores, os melhores indicativos de perda de peso com saúde são bem-estar associado a mais energia/disposição e entrar melhor nas roupas.

4 – Exames feitos habitualmente são, na minha opinião, “incompletos”: por exemplo no caso da avaliação hormonal: supra-renal influencia a tireóide que influencia a hipófise, que influencia as gônadas (glândulas reprodutivas) e assim por diante; só que os pacientes que fazem exames “por aí”, sempre acham que foram submetidos a check-ups ou investigações “completas” quando, por vezes, podem não ter sido avaliados/examinados realmente da forma mais completa, entendeu? Assim sendo, é importante saber quais são os exames “normais” para saber se são suficientes ou não. Ademais, os parâmetros de normalidade às vezes são diferentes dos que estão “no papel” de acordo com as queixas do paciente e áreas de atuação dos profissionais de saúde que avaliam-no, o que deve ser considerado.

5 – A função dos intestinos NÃO é “fabricar fezes” e/ou eliminá-las diariamente: os intestinos servem para absorver os nutrientes dos alimentos e “jogar fora” o que está no sangue mas o organismo não mais deseja; o resultado destas funções, o que “sobra” dentro do intestino grosso, é que forma as fezes, que são eliminadas por contrações intestinais. Por isso sempre digo: ir ao banheiro todos os dias é desejável mas não garante bom funcionamento intestinal: se há excesso de gases ou de distensão abdominal ou fezes mal-formadas, os intestinos muito provavelmente não estão funcionando direito.

6 – Nada substitui a adequação da dieta por um nutricionista (preferencialmente funcional) já que os seres humanos são diferentes e, como tal, têm necessidades diferentes para cada um e para cada momento de vida. Ou seja, fica minha sugestão de que você busque acompanhamento nutricional, ok?
Espero ter ajudado e vejo pelo seu relato que você está se esforçando… Por isso, parabéns e continue no caminho certo!

Um abraço,

Ícaro


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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Disbiose intestinal? Talvez você tenha e não sabe!



A disbiose intestinal significa, literalmente, uma disfunção colônica (do cólon) devido à alteração da flora intestinal.
Nosso organismo, 100 trilhões de bactérias de mais de 400 espécies diferentes vivem em um delicado balanço. A nossa flora intestinal tem funções importantes como a síntese de algumas vitaminas( principalmente do complexo B ) e a defesa do nosso organismo( produção de imunoglobulina A ). Quando esta flora é abalada, nosso organismo fica sujeito à passagem de fungos e toxinas para a circulação . É a disbiose intestinal, transtorno no qual as bactérias da flora normal ficam em minoria e o organismo torna-se debilitado, já que a capacidade de defesa orgânica diminui. Artrite reumatóide e outras doenças auto-imunes, acne, urticárias, depressões, celulite, fadiga e enxaquecas podem ter na disbiose um possível fator etiológico. Portanto, pense bem! As doenças citadas, podem NÃO ser causa e sim conseqüência de uma mal maior e NÃO TRATADO. Posso até dizer negligenciado, pois a maioria dos profissionais de saúde não sabem fazer o diagnóstico ou NUNCA ouviram falar “disso”.
Situações como uso de medicamentos (principalmente antibióticos), estresse, uso de laxantes, infecções, dieta inadequada, constipação intestinal, podem fazer com que haja um desequilíbrio desta população bacteriana. Os sintomas são usualmente intestinais, como flatulência, alteração do ritmo normal intestinal e distensão abdominal; além de irritabilidade (pessoa Enfezada- “cheia de fezes”) e desânimo geral.

Causas da disbiose podem ser atribuídas a uma serie de fatores:
  • Uso indiscriminado de antibióticos
  • Uso indiscriminado de antiinflamatórios hormonais e não hormonais(tipo Tylenol®)
  • Alergias alimentares
  • Abuso de laxantes
  • Nutrição pobre, com consumo excessivo de alimentos processados em detrimento
    aos alimentos crus
  • Doenças consuptivas (câncer e Aids)
  • Disfunções hepatopancreáticas
  • Alteração de pH gastrintestinal(leia-se uso de OMEPRAZOL E irmãos..)
  • Stress
  • Diverticulose
Existe uma relação entre a permeabilidade da membrana da mucosa intestinal e a flora intestinal normal. Portanto, quando estamos diante de um quadro de flora intestinal anormal, com crescimento de bactérias patogênicas e fungos(cândidas), favorecendo a passagem de toxinas para a circulação sanguínea e os sintomas; citados acima.
É importante entender que a presença no cólon de fezes putrefativas, gerando placas duras e aderentes a mucosa intestinal, libera toxinas para todo o organismo, gerando diversas patologias: urticária e acne; artrite reumatóide; fadiga, enxaquecas, etc.
O tratamento da disbiose consiste em duas abordagens, uma dietética e outras usando probióticos+ prébióticos( lactobacilos + fruto-oligosacarídeos), resolvendo assim a grande maioria dos casos.
Nos casos mais graves, há a necessidade de lavagens colônicas (hidrocolonterapia) para remover conteúdos putrefativos do intestino e permitir a drenagem linfática do cólon. O stress psíquico deve ser identificado e tratado adequadamente.
A dietoterapia para disbiose passa por uma orientação nutricional; evitando-se carnes vermelhas, leite de vaca e derivados, leite de cabra, ovos, soja, açúcar branco e alimentos processados. A dieta deve consistir em grande quantidade de vegetais, leguminosas e hidratação abundante. Para outras dúvidas consulte as nutricionistas da Liga da Saúde.


quinta-feira, 12 de maio de 2011

Óleo de Coco Extra-virgem. Você conhece?



Listo aqui alguns motivos para você introduzir esse produto em sua rotina diária de vida, tenho certeza que você vai gostar, e sua saúde irá melhorar!

O óleo de coco extra-virgem é um produto 100% NATURAL de origem vegetal extraído a partir da polpa do coco fresco por processos físicos. Seu índice de acidez é no máximo até 0,5%, o que o caracteriza como um óleo extra-virgem. Contém: ácido láurico, caprílico e cáprico.

Quando submetido a altas temperaturas, o óleo de coco extra-virgem não perde suas características nutricionais, sendo considerado um óleo estável, ou seja, é SAUDAVEL para COZINHAR, não apresentando gordura trans gerada pelo processo de hidrogenação, que está presente em todos os óleos de origem vegetal, como os de soja, canola, milho e até o de oliva.

Alem de cozinhar você pode aplicar sobre a pele e cabelos, isso te proporcionará maior HIDRATAÇÃO, e como ele inibe a 5-alfa redutase, ele inibe a queda de cabelo “fica a dica para os carecas de plantão”.

Tem ação ANTIOXIDANTE, colaborando na diminuição da produção de radicais livres. Isso se deve à ação direta da vitamina E presente no óleo, que é composta por tocotrienóis e tocoferóis.

Ajuda na REDUÇÃO do LDL (colesterol ruim) e no AUMENTO do HDL (colesterol bom).

É considerada TERMOGÊNICA, por aumentar à beta-oxidação, também aumenta as enzimas de saciedade colaborando no processo de EMAGRECIMENTO. “Óleo de coco não engorda, ele é um ácido graxo de cadeia média, esse não se armazena. Mas lembra-se ele é um coadjuvante “AJUDA” a emagrecer. Não adianta fazer uso dele e comer de forma errada “não existe milagres!”.

FORTALECE o sistema imunológico, pois apresenta alta concentração de ácido láurico, o mesmo presente no leite materno, possibilitando dessa forma o combate às infecções bacterianas, virais e fúngicas. “Se você tem candidíase, corrimento vaginal ou micose use-o, vai melhorar seus sintomas”.

Auxilia na REGULAÇÃO DA FUNÇÃO INTESTINAL, ajuda a eliminar as bactérias patogênicas, protegendo e favorecendo o crescimento da “flora amiga”.

O óleo de coco extra-virgem NÃO É UM MEDICAMENTO, e sim ALIMENTO COMPLEMENTAR coadjuvante na prevenção de diversas doenças. Por isso, CONSUMA DIARIAMENTE para que o organismo obtenha uma reserva de ácidos graxos.


Juliana Pansardi – www.nutricaoeesportes.com.br @JulianaPansardi

Nutricionista Esportiva, Ortomolecular, Habilitada em Medicina Integrada

sábado, 7 de maio de 2011

Intestinos: "Nosso Segundo Cérebro"




Vários estudos têm demonstrado a importância do intestino grosso na produção de diversas substâncias de grande importância não só para o bom funcionamento intestinal, mas também para o equilíbrio de diversas funções de nosso corpo. 

Pesquisas recentes demonstram que o intestino grosso é o responsável pela formação do bolo fecal, reabsorção de água e nutrientes, produção de imunoglobulinas, produção de vitaminas do complexo B e vitaminas D, através da flora bacteriana intestinal. 

As pessoas deveriam evacuar de duas a três vezes ao dia após às refeições, devido ao reflexo gastro-cólico, como ocorre com os recém-nascidos. Como isso não ocorre, devido a diversos fatores (hábitos de vida, ritmo de trabalho, alimentação não-balanceada, sem fibras; estresse físico e emocional; falta de atividade física etc), várias pessoas desenvolvem a chamada “prisão de ventre” ou “intestino preso”. 

Material fecal vai sendo acumulado, durante meses e até anos, nas paredes do cólon intestinal, onde serão continuamente produzidas toxinas e formas fúngicas, que chegarão à corrente sanguínea e então aos diversos órgãos de nosso corpo, provocando alterações em nossa saúde, que normalmente não são detectados por exames rotineiros. 

Portanto, a identificação e o controle da função intestinal são de suma importância para que sejam evitadas várias doenças sistêmicas, como alergias inespecíficas, alergias alimentares, fadiga crônica/desânimo, depressão, dores de cabeça e até enxaquecas, problemas de pele e unhas, baixa do sistema imunológico (predispõe a infecções de repetição), dores em articulações e fibromialgia, insônia, distenção abdominal com alta formação de gases intestinais e outros. A identificação desses distúrbios é feita por meio da entrevista com o paciente, exame físico e a realização de exames específicos, que em conjunto podem detectar e corrigir o problema. 

Feito a detecção, o médico deve intervir nos hábitos de vida da pessoa, como reeducação alimentar e exercícios físicos, além da reposição de lactobacilos (probióticos) e prébióticos. Sabemos que a pessoa que não evacua fica mal-humorada, daí o nome de “enfezada”. E sabemos também que 80% da serotonina processada no nível cerebral é produzida no intestino. Então, fica fácil entender que esse mau humor e, em alguns casos, até a depressão podem ocorrer em pessoas com constipação intestinal. Isso só vem a reforçar a idéia de que nosso intestino é realmente nosso segundo cérebro;já dizia meu professor Hélion Póvoa.


Dr. Telmo Diniz

Médico graduado pela Escola de Medicina e Cirurgia da Universidade do Rio de Janeiro (UNI-RIO)
Pós-graduação lato-senso em Medicina Ortomolecular pela Universidade Veiga de Almeida do Rio de Janeiro
Membro da Associação Médica Brasileira de Oxidologia (AMBO)
Atende como clínico geral com prática ortomolecular e anti-aging na Longevità - clínica e Spa Ortomolecular