Mostrando postagens com marcador Gravidez. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Gravidez. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Alimentos Funcionais para o Humor na Gravidez...



A gravidez é especial na vida de qualquer mulher. Mas não dá para negar que ela também vem acompanhada de dias complicados: enjoo, azia, tonteira, ou simplesmente toda a pressão podem se traduzir em grande mau humor. Ainda bem que com uma alimentação balanceada e escolhendo os alimentos certos podemos contornar a situação. 

Banana

A banana traz uma reserva enorme de vitaminas e minerais essenciais para um dia “colorido”. Contém vitamina B6 necessária na produção de neurotransmissores do bom humor e magnésio que ajuda a diminuir a ansiedade. Também contém o triptofano, precursor da serotonina!

Grão de bico

Também rico em triptofano e magnésio, contém cálcio. Juntos trabalham no organismo promovendo sensação de relaxamento. A lentilha pode ser usada com o mesmo objetivo.

Tofu

É um “queijo” feito à base de soja e uma boa pedida pois contém o dobro de proteínas do feijão, por exemplo e 45% menos calorias que o queijo minas! Além disso, contém nosso queridinho magnésio e um pouco de ferro, tão necessário na gravidez porque é uma fase que a anemia está mais presente e promove desânimo e apatia.

Gérmen de trigo

Contém vitamina B1 e inositol, substância importante para que a serotonina trabalhe corretamente. Além disso, possui vitamina B5 que já é conhecida como anti-estresse.

Abacate

É rico em ácido fólico, vitamina B3 e potássio. Ainda contém ferro, magnésio e vitaminas C, E e B6. É o conjunto perfeito para aquele lanche da tarde em que a ansiedade está mil.

Água



Beba bastante água! A hidratação é super importante na gestação, onde o intestino teimoso fica mais teimoso ainda e teima em travar!

domingo, 4 de maio de 2014

GRAVIDEZ MAIS SAUDÁVEL SE FAZ ASSIM!

Gerar um bebezinho é, sem dúvida, uma experiência maravilhosa. Mas as mulheres admitem: traz alguns desconfortos. Embora sejam comuns nesse período, já que várias transformações acontecem no corpo feminino, existem algumas alternativas como massagens, alongamentos e exercícios que podem tornar a gestação mais confortável.

Os exercícios durante a gravidez já foram considerados um tabu. As mulheres eram aconselhadas a ficar em pé o mínimo possível, levando uma vida sedentária. Hoje, no entanto, isto mudou, sendo a atividade física recomendada durante toda a gravidez pelos médicos, exceto para aquelas que apresentam complicações na gestação.

A prática regular de exercícios pode trazer muitos benefícios às futuras mamães. Alguns desconfortos comuns na gravidez, como tendência à formação de varizes e dores nas costas, podem ser aliviados pela prática de exercícios. As grávidas podem aumentar a resistência cardiorespiratória e a resistência muscular, o que ajuda durante o trabalho de parto (principalmente no parto normal) e também fortalece e tonifica os músculos mais afetados durante a gestação: os músculos da pelve, os abdominais e os lombos dorsais. Mostraremos algumas orientações para que a mamãe curta sua gestação de forma mais prazerosa:

Alongamento na gravidez - ajuda a proteger sua liberdade de movimentos e prevenir lesões musculares, é importante manter seus músculos e articulações fortes e flexíveis para um parto seguro. O Alongamento também pode aliviar muitas das dores comuns e as dores associadas com a gravidez, como a dor lombar.
Não alongar durante a gravidez pode reduzir a sua amplitude de movimento articular e pode fazer com que seus músculos fiquem encurtados, e que funcionem de forma menos eficiente. Poderá levar também a um desalinhamento da coluna vertebral, e causar leves a graves dores nas costas.


Massagem na gravidez

- Massagem pélvica – Também chamada de massagem perineal, ela promove o alongamento da região perivaginal, favorecendo o parto normal sem episiotomia, aquele corte feito para alargar o canal de parto, que causa a ruptura dos músculos.
 
 - Automassagem – Além de proporcionar conforto, ela é uma forma da mulher conhecer mais o seu corpo e notar as alterações que acontecem. Como a gestante é quem realiza a técnica no próprio corpo, a partir do sexto mês podem haver limitações por conta do abdômen. Nesse caso, não abuse.
Entre os benefícios apontados pelas grávidas que realizam algum tipo de automassagem, estão o relaxamento, a melhora da autoestima e do sono.

- Massagem relaxante - Pode ser realizada no corpo todo, devendo-se evitar o abdômen a partir do sexto mês. Essa massagem ajuda a diminuir a dor nas costas e a ansiedade.

- Drenagem linfática - O inchaço causado pela retenção de líquidos é uma das maiores queixas das gestantes. E para aliviar essa sensação, a drenagem linfática é uma alternativa indicada. Ela pode ser feita a partir do primeiro mês da gestação, desde que a mulher não apresente hipertensão, sangramentos e trabalho de parto prematuro. O profissional deve aferir a pressão arterial antes de realizá-la, pois há risco de elevação da pressão, podendo provocar até eclâmpsia.


Exercício para pés inchados na gravidez


Como fazer: sente-se, eleve os pés à 5cm do chão e faça círculos com eles. Depois, puxe as pontas dos dedos para baixo e para cima.

Duração:o ideal é fazer a cada duas horas, por 10 minutos.

Dica: se estiver em casa, faça o exercício na cama e use travesseiros para apoiar as pernas elevadas.

 

Dicas importantes:

  • Exercite-se pelo menos 3x por semana;
  • Comece devagar e avance gradualmente no programa, sempre com o acompanhamento de um educador físico.
  • Pare os exercícios e consulte o seu médico, se sintomas incomuns aparecerem, como dores, tontura etc;
  • Não prenda a respiração durante os exercícios;
  • Retorne gradativamente a sua rotina de exercícios, um mês após o parto;
  • Use roupas adequadas, que não apertem a barriga e outras que reforcem os seios;
  • Em clima quente, exercite-se em horários mais frescos;
  • Beba muita água;
  • Monitore o seu pulso, de acordo com a orientação do professor;
  • Não deite sobre a sua barriga após os três primeiros meses;
  • Não faça exercícios de alto impacto;
  • Cuidado com a intensidade dos exercícios. Ouça o seu corpo.



Prof. Wladimir Luna CREF 9533G-DF
Personal Trainer
Especialista em Treinamento Funcional CORE 360°
Professor do Synergy Treinamento Funcional, na rede de Academias Runway DF
Twitter: @wlad_personal
Facebook: wladimir Luna
Instagram: wladimir Luna


terça-feira, 30 de julho de 2013

Grávidas devem ir ao dentista ...


Quando uma mulher decide ter um filho, logo surgem diversas perguntas e dúvidas.  Até mesmo a saúde bucal deve entrar na lista de preocupações, portanto é recomendado uma visita ao dentista como rotina de exames pré-concepção. O dentista deve realizar um exame clinico criterioso, solicitar exames radiológicos para detectar problemas dentários e gengivais na futura mamãe. Desta forma evita-se tratamentos complexos durante a gestação.

Não é preciso ter medo de qualquer procedimento, apesar das consultas preventivas e o cuidado pré gravidez serem as recomendações mais indicadas. A odontologia especializada   possui protocolos altamente seguros e específicos no atendimento de gestantes.

Durante a gravidez, visitas médicas e a nutricionistas são rotina. Mas muitas gestantes se esquecem do acompanhamento odontológico. Sim, cuidar dos dentes nesta fase colabora para o bem estar da mãe e do bebê. A assistência odontológica também deve fazer parte do pré-natal da gestante.

A visita ao dentista neste período ajuda a prevenir e tratar um problema que é  comum entre as mulheres durante a  gravidez: a gengivite. Esse  quadro da saúde bucal da gestante deve-se às alterações hormonais presentes nesse período  que tornam o tecido gengival mais suscetível ao acúmulo de placa bacteriana. A gengivite é perigosa, pois se não for tratada pode ter como consequências parto prematuro ou o nascimento de bebês de peso abaixo do normal. As bactérias causadoras das doenças gengivais e periodontais desencadeiam um processo inflamatório que, por sua vez, eleva a produção de substâncias responsáveis pela contração uterina.   Por isso, ao verificar qualquer problema, como sangramento  e inchaços da gengiva, a grávida  deve procurar o dentista.

Outra questão considerada é que a gestação  muda e muito a rotina da mulher.  A gravidez não é responsável pelo surgimento de cáries ou doenças gengivais. O que pode colaborar para o aparecimento de novas lesões é também a alteração da rotina alimentar, a mulher passa a comer mais, mais vezes ao dia e nem sempre a escovação dentária acompanha esse ritmo. O aumento de ingestão de carboidratos e açúcares, a falta de uma criteriosa higiene bucal diária podem aumentar a presença de placa bacteriana, a formação de tártaro e cáries em grávidas.

Mais uma mudança significativa no dia a dia da mulher é o mal-estar, o  enjôo. Os vômitos que acontecem nesta época podem causar maior acidez na cavidade bucal, provocando perda do esmalte dos dentes.  Nesse caso, escovar os dentes não é o procedimento correto.  O melhor mesmo é apenas fazer um bochecho com água pura.  A saliva e bactérias "do bem" que vivem na nossa boca ajudam  a proteger os dentes nessas situações.  Por isso, a química da pasta pode cortar a função saliva, que neutraliza a acidez do vômito.

A odontologia preventiva pode garantir, não só a saúde bucal da gestante, mas também a saúde da criança pelo resto da vida. Trata-se da Odontologia de Acompanhamento, que pode começar desde a gestação. Por isso, é de suma importância que a futura mamãe procure um dentista especializado no atendimento a gestante para que seja dado inicio o seu programa de pré-natal odontológico.


*** O Texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura.    

terça-feira, 2 de abril de 2013

Vitamina D demais na gravidez causa alergia alimentar no bebê...



As mulheres grávidas deveriam evitar tomar suplementos de vitamina D.
Esses suplementos parecem aumentar o risco de que as crianças desenvolvam alergias alimentares após o nascimento.
Esta foi a conclusão de um estudo realizado por cientistas do Centro Helmholtz para Pesquisa Ambiental e da Universidade Martin Luther, ambos na Alemanha.
Vitamina D e alergias
A vitamina D sempre teve uma boa reputação: ela fortalece os ossos, protege contra infecções, particularmente durante os meses frios do inverno, e ajuda os sistemas nervoso e muscular.
Especialmente na prevenção e tratamento do raquitismo, a vitamina D tem sido administrada a bebês e crianças pequenas em todo o mundo há mais de 50 anos.
No entanto, investigações científicas mais recentes estão cada vez mais questionando o aspecto positivo da chamada "vitamina dos ossos".
No final dos anos 1990, pela primeira vez a atenção dos pesquisadores foi atraída para uma ligação entre elevados níveis de vitamina D e o desenvolvimento de alergias.
Alergia alimentar na infância
Gabriele Stangl e Kristin Weibe incluíram 622 mães e suas 629 crianças no estudo de longo prazo intitulado "Estilo de vida e fatores ambientais e seu impacto sobre o risco de alergias nos recém-nascidos".
O nível de vitamina D foi medido no sangue das mulheres grávidas e também no sangue do cordão umbilical das crianças nascidas. Depois essas crianças foram acompanhadas durante os seus dois primeiros anos de vida.
O resultado foi claro: nos casos em que as gestantes tinham baixo nível de vitamina D no sangue, a ocorrência de alergias alimentares entre as crianças de dois anos de idade foi rara em comparação com os casos em que as gestantes apresentavam um alto nível de vitamina D no sangue.
Em sentido inverso, isto significa que um elevado nível de vitamina D nas mulheres grávidas está associado com um maior risco de que suas crianças desenvolvam uma alergia alimentar nos primeiros anos de vida.
Além disso, as crianças das mães com alto nível de vitamina D apresentaram um nível elevado de imunoglobulina E específica para alérgenos alimentares, tais como clara de ovo, proteína do leite, farinha de trigo, amendoins ou soja.
Com isto, os pesquisadores recomendam que as mulheres com saúde normal evitem tomar suplementos de vitamina D durante a gravidez.
Fonte: Diário da Saúde



 ** O Texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura.

sábado, 26 de janeiro de 2013

É saudável comer peixe durante a gravidez?



Para as mulheres grávidas e seus bebês, os benefícios da ingestão de peixes podem superar os riscos associados com o alimento.
Quando uma mulher grávida ingere peixe, ela expõe seu bebê à neurotoxina metil mercúrio.
Por outro lado, ela ingere compostos que estimulam o desenvolvimento cerebral do feto, essencialmente os ácidos graxos poli-insaturados, mais conhecidos como ômega-3.
A agência norte-americana FDA recomenda que as mulheres grávidas comam não mais do que duas porções de peixe por semana, e evitem a maioria dos peixes grandes, em razão do eventual maior acúmulo de metil mercúrio.
Por outro lado, a Organização Mundial da Saúde e a Organização para Alimentação e Agricultura lançaram recentemente um comunicado conjunto enfatizando os benefícios da ingestão de peixe pelas mulheres grávidas e mães que estão amamentando.
Segundo as duas entidades, a falta do consumo de peixe pode ter um forte impacto negativo no desenvolvimento cerebral do bebê.
Essas mensagens conflitantes deixam as mães sem saber o que fazer.
Para tentar dirimir as dúvidas, cientistas da Universidade de Rochester (EUA) fizeram avaliações nutricionais detalhadas em 225 mulheres grávidas, e depois monitoraram o desenvolvimento da fala e da inteligência de seus filhos durante vários anos.
"Este estudo mostra que não há efeitos adversos da exposição pré-natal ao mercúrio dos peixes em crianças de 5 anos de idade em 10 indicadores de desenvolvimento, quando ajustados para os níveis maternos de ácidos graxos poli-insaturados. De fato, encontramos associações positivas entre esses nutrientes e o desenvolvimento da linguagem infantil," disse o Dr. Phil Davidson, líder do estudo.
O estudo foi feito na República das Seychelles, no Oceano Índico, onde as mulheres consomem em média 10 vezes mais peixes do que as mulheres ocidentais - lá, os peixes têm os mesmos níveis de metil mercúrio do que os vendidos nos supermercados dos EUA.
Quanto maior é o nível dos ácidos graxos ômega-3 nas mães - derivados da ingestão de peixes - melhor é o desenvolvimento da fala de seus filhos.
"Com base em nossos resultados, podemos afirmar que os efeitos benéficos do consumo de peixes durante a gravidez mais do que compensam quaisquer efeitos adversos do metil mercúrio," disse o Dr. Sean Strain, idealizador do estudo.
Fonte: Diário da Saúde

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Ioga para grávidas reduz depressão e reforça laços com o bebê...



Não é nenhum segredo que os hormônios ativados durante a gravidez podem mexer com o humor da mulher.
Mas o problema é pior para algumas mulheres: 1 em cada 5 delas atingirá o nível de depressão.
Felizmente, com variações de humor graves ou não, todos os casos parecem poder ser tratados de forma totalmente benigna, sem usar medicamentos.
E a terapia é simples: aulas de ioga.
O estudo concentrou-se em mulheres avaliadas como estando em elevado risco de depressão durante a gravidez.
Elas participaram de um programa de 10 semanas de meditação da mente alerta, baseada na ioga.
Além de apresentarem significativas reduções nos sintomas depressivos, as mulheres também relataram uma ligação mais forte com os bebês ainda em seus úteros.
"Nosso trabalho fornece evidências iniciais promissoras de que a ioga da mente alerta pode ser uma alternativa eficaz aos tratamentos farmacológicos para as mulheres grávidas mostrando sinais de depressão," disse a Dra. Maria Muzik, da Universidade de Michigan (EUA), responsável pelo estudo.
Segundo ela, embora se concentrasse apenas na depressão, foi uma surpresa agradável ver que a prática também melhora o bem-estar do bebê e a relação entre mãe e filho.
Distúrbios mentais durante a gravidez, incluindo depressão e ansiedade, têm-se tornado um problema de saúde sério.
As alterações hormonais, a predisposição genética e fatores sociais levam algumas grávidas a apresentar irritabilidade persistente, sentimentos de estarem oprimidas e incapacidade de lidar com o estresse.
Se não forem tratados, estes sintomas podem apresentar riscos tanto para a mãe quanto para o bebê - as consequências geralmente incluem ganho de peso, pré-eclâmpsia, parto prematuro e problemas de relacionamento com o bebê.
A ioga tem-se tornado cada vez mais popular em todo o mundo, embora a maioria das escolas aborde a prática apenas como exercício físico.
A prática de estar totalmente presente no momento, consciente de si mesmo e do seu entorno, tem sido deixada de lado por mestres menos preparados, que não transmitem a ideia central de que a ioga é um prática profunda de transformação emocional e espiritual.
Diferentemente da prática da meditação derivada do budismo, a medição da ioga geralmente envolve posturas físicas específicas, com o corpo todo, ou apenas com as mãos, conhecidas como mudrás.
Além de comparecer às sessões de ioga, é recomendável que a aluna procure livros de boa qualidade para compreender a totalidade da ioga, tirando o máximo de proveito da prática.
Fonte: Diário da Saúde

terça-feira, 26 de junho de 2012

Pilates para Gestantes: Saúde para a mãe e para o bebê!



Durante a gravidez o corpo muda rapidamente, causando desconfortos, dores, má postura e alterações sistêmicas como o aumento do volume sanguíneo de 40% a 50%, aumento da frequência cardíaca, aumento do consumo de oxigênio, diminuição da resistência vascular periférica, diminuição da complacência venosa, aumento do volume plasmático, anemia fisiológica, aumento do peso corporal, aumento da lordose lombar e cifose torácica, deslocamento anterior do centro de gravidade para frente, alteração na marcha, alteração do alinhamento dos membros inferiores. Tudo isso tem uma solução: o Pilates! O método consiste em um programa de exercícios que pode trazer conforto à gravidez, pré e pós parto. Desde que não haja contraindicação médica.

A prioridade do Pilates é a qualidade e a execução correta dos exercícios. É muito importante escolher um profissional que seja especializado em Pilates, outro cuidado é evitar a prática com muitas pessoas ao mesmo tempo. O Fisioterapeuta deve orientar a gestante integralmente para que se evite o risco de lesões e, além disso, são contraindicados os exercícios de grande amplitude de movimento e a manutenção da gestante por muito tempo na mesma posição. A duração da aula para gestantes é a mesma de uma aula convencional: de 45 a 55minutos. E são recomendados pelo menos 2 aulas por semana para que a gestante sinta os benefícios do método.



Benefícios:

·  Melhora do alongamento;
·  Fortalecimento da musculatura do abdômen, assoalho pélvico, membros inferiores e membros superiores;
·  Correção postural;
·  Alívio das dores (principalmente lombares);
·  Melhora da circulação;
·  Melhora do condicionamento cardiorrespiratório diminuindo a sensação de cansaço;
·  Diminuição do estresse, tensão e ansiedade;
·  Melhora a consciência corporal;
·  Promove relaxamento e bem estar;

A soma de todos os benefícios citados possibilita uma melhora na qualidade de vida da mãe e consequentemente do bebe!!!


*** O Texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura. 

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Atividade Física para Gestantes...



Durante a gravidez, o organismo feminino passa por profundas alterações anatômicas, fisiológicas e bioquímicas em quase todos os órgãos e sistemas e a atividade física contribui para amenizar os desconfortos causados por essas alterações, além de melhorar o estado geral de saúde.

Segue abaixo algumas das principais alterações anatômicas e metabólicas que podem ser amenizadas com exercícios físicos durante e após a gestação:

1- Distenção abdominal, provocando aumento da curvatura lombar, dores nas costas e distenção da pele;
2- Sobrecarga nos quadris, joelhos e tornozelos devido ao aumento de peso e alargamento do quadril;
3- Deslocamento do centro de gravidade, causando desequilíbrios e risco de quedas devido ao peso da barriga;
4- Aumento da pressão arterial, acarretando má circulação e retenção de líquidos, resultando no inchaço de pernas e pés;
5- Diminuição da resistência e condicionamento físico tornando a gestante mais ofegante;
6- Presença ou não de Diabetes gestacional (aumento excessivo da glicose sanguínea).

Vantagens adquiridas pelas gestantes que se exercitam regularmente:

1-  Melhora da circulação sanguínea;
2- Melhora do funcionamento intestinal;
3- Melhora da resistência músculo-articular para suportar o aumento de peso;
4- Melhora da mobilidade para realizar as tarefas do cotidiano;
5- Melhora do equilíbrio e da postura, amenizando as dores nas costas;
6- Evita o sobrepeso no bebê e na gestante além do recomendado (12kg no total da gestação) e;
7- Melhora da auto-estima e bem estar geral;
8- Facilitação da passagem do bebê no caso de parto normal.

Assim, a gestante poderá ter uma melhor qualidade de vida durante e após este período.

Obs.: Os exercícios deverão ser iniciados a partir do 3o mês para minimizar os riscos de má formação fetal gerada por esforços excessivos, já que no 1o trimestre, ocorre a formação do sistema nervoso. Além disso, as gestantes só poderão se exercitar na ausência de restrições, tais como: ser sedentária antes da gravidez, ter sangramentos, placenta baixa, dentre outras razões médicas.

RECOMENDAÇÕES DE EXERCÍCIOS DURANTE A GESTAÇÃO (APÓS O 3o MÊS):

Os mais indicados são os com menos impacto como a hidroginástica, caminhada moderada, musculação com pouca sobrecarga e ginástica localizada. A duração deverá ser de 30 a 60 minutos, 3 a 5x por semana, de acordo com o bem-estar da gestante.

A musculação e as aulas coletivas devem obedecer algumas restrições a seguir:

1- A gestante só poderá iniciar ou reiniciar a prática com o aval e atestado médico;
2- Priorizar a segurança e o conforto da gestante; 
3- Não priorizar a melhora significativa do condicionamento físico, pois neste período, a gestante encontra-se mais ofegante e cansada;
4- Os exercícios não poderão gerar desequilíbrio ou falta de estabilidade;
5- Utilizar sobrecarga moderada;
6- Para membros inferiores (glúteos, coxas e panturrilhas), não utilizar aparelhos ou exercícios que comprimam o abdômen, tais como: agachamentos, leg press, exercícios em decúbito ventral (barriga para baixo) como a mesa flexora por exemplo;
7- Os mais indicados para membros inferiores são: cadeira extensora, glúteos em decúbito lateral (de lado) e em decúbito dorsal (barriga para cima) como a elevação de quadril, flexão de joelho em pé com caneleira e apoio das mãos, para trabalhar os posteriores de coxa e panturrilha em pé utilizando step ou um degrau;
8- Para membros superiores, priorizar os exercícios de pé com halteres, afim de não haver limitação de espaço para barriga como pode haver nos aparelhos;
9- Os abdominais, ao contrário do que muitos pensam, devem ser trabalhados para amenizar a distenção abdominal, tanto dos músculos como da pele. Eles deverão ser realizados a favor da gravidade, ou seja, num plano inclinado com a cabeça e tronco mais elevados que o quadril e realizar somente a flexão parcial do tronco;
10- Para evitar dores nas costas, o fortalecimento e alongamento da região lombar são fundamentais.

Profa. Esp. Paula Fortes
CREF: 014132/G-RJ

*** O Texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura. 

terça-feira, 10 de abril de 2012

Uso de celulares na gravidez

O post de hoje é uma reportagem do programa Hoje em Dia da Rede Record sobre o Uso de celulares na gravidez. O médico consultado é o nosso colaborador, Dr. Cyro Masci.
 Vale a pena assistir a reportagem e seguir as dicas dadas ao final.


terça-feira, 25 de outubro de 2011

Atividade Física e Gestação...


Nas décadas recentes o conceito de atividade física durante a gestação tem mudado bastante. A respeito da saúde da gestante e do feto, ainda existem muitas informações errôneas e conselhos equivocados quando uma gestante procura de fato exercitar-se durante esse período. O American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG, 2002) reconhece que a prática regular de atividade física durante a gestação parece atuar no controle do ganho de peso nesse período e no pós-parto, especialmente quando o suprimento nutricional está adequado. E ainda, acredita que os hábitos adquiridos durante o período gestacional oferecem uma influência singular na incorporação de comportamentos saudáveis que podem acompanha-las durante toda a vida. Os benefícios da pratica de atividade física durante o período gestacional são diversos, onde as vantagens podem até se estender aos aspectos emocionais.

As alterações fisiológicas durante o período gestacional causam muitas preocupações e até mesmo certo medo de que uma atividade física possa prejudicar o feto. De fato, alguns sinais de sintoma podem representar complicações, porém, deve-se lembrar de que atividade física pode ser determinada por qualquer movimentação corporal decorrente de contração muscular, com um gasto energético acima do repouso, então, para que a mulher tenha uma gestação segura a atividade física não tem intuito transformá-las em atletas, e sim promover exercícios que possam ajudá-las a passarem por esse período de uma forma mais tranquila e saudável, e caso a prática da atividade física possa indicar riscos para o feto, o exercício deve ser interrompido.

As mulheres devem ser encorajadas a se engajarem em uma atividade física consistente e de intensidade moderada para poderem usufruir dos benefícios relacionados à saúde associada ao exercício (ACSM, 2008), deixando de lado as informações errôneas e os maus conselhos que ainda são inúmeros sobre os exercícios para gestantes.

Apesar de a gravidez ser rodeada de controvérsias e preocupações o que se sabe de fato é que há grandes mudanças na fisiologia da mulher que afetam a resposta ao exercício, o sistema cardiovascular salta rapidamente para um nível intenso de trabalho, o sistema respiratório e gastrointestinal é anatomicamente afetado pelo aumento do útero, há uma maior instabilidade das articulações, maior flexibilidade, menor equilíbrio, dificuldade com a coordenação motora, e algumas dessas mudanças podem aumentar o risco de lesões se os exercícios não forem bem orientados.

Benefícios relatados da atividade física

·           Ajudam a manter o condicionamento físico.
·           Ajudam a evitar o ganho excessivo de peso.
·           Preparam o corpo para uma carga de peso extra.
·           Aumento de força para ajudar a estabilizar as articulações.
·           Ajudam a reduzir estresse relacionado à gravidez
·           Podem reduzir a percepção de dor durante o trabalho de parto.
·           Diminuem a incidência de varizes e hemorroidas.
·           Melhora a auto-estima, auto-confiança, auto-imagem.
·           Facilita a circulação
·           Em mulheres com maior condicionamento físico, o tempo de parto é mais curto.
·           Ajuda na diminuição de inchaços e de retenção de líquidos.

Mitos

·      O EXERCICIO PODE GERAR BEBÊS DE BAIXO PESO?
As evidências atuais parecem indicar que a participação em atividades moderadas durante a gravidez pode aumentar o peso do bebê, desde que o aporte calórico seja suficiente. (BROOKS, 2008)

·      O EXERCICIO PODE CAUSAR ABORTO OU TRABALHO DE PARTO PREMATURO?
O que se conclui é que há uma redução observada no risco de parto prematuro em uma população obstétrica geral, bem como benefícios potenciais do exercício durante a gestação. .(BROOKS, 2008)

O que evitar

·      Atividades de intensidade severa que aumenta a temperatura central em mais de 39,2°C.
·      Evitar exercícios até o ponto de exaustão.
·      Evitar exercícios em ambientes quentes e úmidos e sempre tomar muita água.
·      Evitar exercícios em decúbito dorsal.
·      Evitar movimentos bruscos ou atividades que tenha impactos.
·      Evitar dietas hipocalóricas.

Enfim, a atividade física durante a gestação é contra indicada caso o medico obstetra conclua que a gravidez possa ser afetada, lembrando que gestação não é um período para aumentar a aptidão cardiorrespiratória ou iniciar um programa de exercício intenso e sim de tentar passar pelas adaptações da melhor forma possível, e sempre procurar um profissional adequado para a orientação em sua rotina de exercícios durante a gravidez e no pós-parto.

“A gravidez não deve ser considerada um estado de confinamento; as mulheres gravidas devem ser encorajadas a levarem uma vida normal e continuarem com suas atividades de pré-gravidez dentro de suas limitações” (BROOKS, 2008).

Referencias bibliográficas

1.  ACSM (AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE). Diretrizes do acsm para os testes de esforço e sua prescrição. rio de janeiro, editora Guanabara koogan, 2008.

2.  BROOKS, Douglas S. o livro complemento para o treinamento personalizado. São Paulo, editora Phorte, 2008.

3.  BATISTA, Daniele costa ET AL. Revista brasileira saúde materna e infantil- Atividade física e gestação: saúde da gestante não atleta e o crescimento fetal. Recife, Nº 3, jun. 2003.

4.  ROYAL COLLEGE OF OBSTETRICIANS AND GYNAECOLOGISTS. Setting Standards to improve women’s health. Statement nº 4, january 2006.

5.  ACOG (American College of Obstetricians and Gynecologists). Committee on Obstetric. Exercise during pregnancy and the postpartum period. Pratice n.º 267. AM Col Obstet Gynecol 2002; 99: 171-3.