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quinta-feira, 17 de abril de 2014

Alzheimer, glicose, cérebro e relações

Estudando o funcionamento do ‪#‎CÉREBRO‬ e como melhorá-lo, acabei de esbarrar com 5 textos simples e interessantes sobre o tema: um do The Blaylock Wellness Center e outro doDr Rondó, cujos links posto abaixo, recomendando a leitura de todos:

http://www.newsmaxhealth.com/Dr-Blaylock/Alzheimers-glucose-brain-hypoglycemia/2014/04/04/id/563788/?ns_mail_uid=79237547&ns_mail_job=1563929_04122014&promo_code=kpyjpxsv

http://www.drrondo.com/pode-apostar-oleo-de-coco-melhora-a-sua-funcao-cerebral/

http://www.topgyn.com.br/conso00/noticias179.php?ultima=4566

http://veja.abril.com.br/blog/genetica/sem-categoria/doenca-de-alzheimer-como-ocorre-o-deposito-de-placas-amiloides/

http://www.centrocienciajunior.com/novidades/novidade.asp?id=1293

Aspectos principais que julgo interessantes nos 3:

- O cérebro precisa de combustíveis para funcionar, como qualquer órgão do corpo, sendo o principal a glicose (cujo excesso é tóxico para ele e aumenta sua inflamação) mas também é capaz de funcionar bem com TCMs (triglicerídeos de cadeia média) como os presentes em boa quantidade no óleo de côco;

- Na falta de combustíveis o cérebro fica mais sensível e "intoxicável" por toxinas E libera maiores quantidades de ‪#‎glutamato‬, ficando assim mais reativo/excitado. Se este status perdura, entretanto, aumenta a neurodegeneração, justamente devida a estes fatores;

- Assume-se atualmente que parte do dano cerebral associado ao ‪#‎Alzheimer‬ é justamente causado pela restrição de combustíveis para o cérebro, especialmente a glicose; mas isto pode ser tratado/minimizado e mesmo revertido (estudos mais recentes sugerem) pela ingestão regular de quantidades suficientes de TCMs como os do óleo de côco

- No que tange ao cérebro, portanto, glicose é necessária mas em níveis ótimos e regulares, nem em falta e nem em excesso.

- Assumia-se até "recentemente" que os neurônios não precisassem de insulina para levar glicose para dentro de si e assim utilizá-la mas isso "caiu por terra" como "verdade absoluta": hoje em dia sabe-se que o cérebro produz sua própria insulina (como o pâncreas); exatamente por isso tudo que aumente sua resistência à insulina irá afetar também a resistência à insulina dos seus neurônios, assim dificultando a entrada e aproveitamento de glicose nestes. Ou seja: está explicado também por isto como a ingestão regular de alimentos com excesso de frutose ou outros açúcares vai aumentando a resistência à insulina do organismo e isso vai afetando também os neurônios pela falta de glicose... Resultado: mal funcionamento cerebral e demências, como Alzheimer.

- Sim, o depósito excessivo de placas de beta-amilóides ainda é tido como o principal fator causal e agravante na Doença de Alzheimer, interferindo na comunicação neuronal mas as vias inflamatórias e de baixa produção de energia discutidas acima podem tanto sugerir mecanismos "sinérgicos" na doença quanto mecanismos de formação das placas ou perpetuação destas (lembremos que é o sistema glinfático, recém-"descoberto" quem faz a limpeza geral do cérebro, sobretudo à noite e é o principal responsável pela remoção das placas... Mas este sistema também precisa de combustíveis para funcionar: os mesmos já citados acima - e bom sono e boa circulação: ou seja, de hábitos de vida saudáveis, no geral, para funcionamento ótimo).

Entendido? rrs

Abraço para todos!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Dicas para você melhorar sua função/desempenho CEREBRAL




Dicas para você melhorar sua função/desempenho CEREBRAL (e mantê-la boa, assim ajudando a evitar demências e mesmo Alzheimer, Parkinson e similares) – Mantenha REGULARIDADE na aplicação destas em sua vida diária!

-      -  Melhore seus Hábitos de vida e mantenha-os dentro do melhor possível (é deles que seu cérebro extrai o que é necessário para obter seu bom funcionamento e constituição/reparo/recuperação):
o   Tome água em quantidade regular e suficiente (estruturalmente, a maior parte do cérebro é água e boas gorduras!)
o   Busque dieta realmente nutritiva, ou seja, rica em nutrientes diversos e diversificada (incluindo boa quantidade de vegetais e BOAS gorduras)
o   Respire direito (assim aumentando o oxigênio disponível)
o   Exercite-se regularmente (o que melhora a circulação)
o   Durma bem (é no sono que o cérebro recupera-se e reconstrói-se)
o   Para mais informações sobre isto, busque “Hábitos Saudáveis de Vida” e “Combustíveis” na Sala de Artigos do www.icaro.med.br
-       - Evite excessos de qualquer espécie (todo excesso funciona como “toxina”)
-       - Evite açúcar e frutose “refinada”
-       - Evite glúten e caseína (a não hidrolisada) em geral
-       - Mantenha BOA flora bacteriana intestinal
-       - Busque melhores níveis de vitaminas do Complexo B (incluindo ácido fólico) e Magnésio
-       - Mantenha BONS níveis de vitamina D (e procure exposição “benéfica” à luz solar diariamente – assim seu cérebro “aprende” quando é dia e quando é noite!)
-       - Mantenha níveis baixos de insulina (e leptina), sobretudo de jejum
-       - Reduza os níveis de mercúrio e alumínio no seu organismo (cuidado, por exemplo, com desodorantes e vacinas ricas nestes)
-       - Coma mais fontes de antioxidantes (incluindo antocianinas, por exemplo Blueberry)
-       - Neuróbica (“exercitar” o cérebro) diariamente: Estimule e desafie sua mente, buscando sempre aprender coisas novas constantemente
-    - Evite estatinas e drogas anticolinérgicas (alguns analgésicos, antihistamínicos, “soníferos”, calmantes, antidepressivos em geral – sobretudo deve ser evitado seu uso crônico)

* Demências NÃO são conseqüências inevitáveis, “naturais do envelhecimento”: só ocorrem quando “algo foi mal” nos pontos acima por muito tempo... Cuide-se e evite-as!

** Baseado principalmente em:
http://www.icaro.med.br/artigos/cartilha-do-concurseiro.html/
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2013/10/17/alzheimers-zinc-deficiency.aspx?e_cid=20131017Z1_DNL_art_1&utm_source=dnl&utm_medium=email&utm_content=art1&utm_campaign=20131017Z1


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Exercício físico protege o cérebro...

 
BOSTON - Várias pesquisas já mostraram que o exercício faz bem para o cérebro.
 
O que cientistas agora identificaram foi que uma molécula, chamada irisina, é produzida no cérebro durante exercícios de resistência e que ela tem efeitos neuroprotetores. A descoberta, publicada na versão online da “Cell Metabolism” pode ser útil para o desenvolvimento de drogas com o uso desta molécula para proteger indivíduos contra doenças neurodegenerativas e aumentar a cognição na população mais idosa.
 
Enquanto já se sabe que o exercício pode impulsionar a função cognitiva e diminuir os sintomas de doenças neurológicas como depressão, derrame e doença de Alzheimer, os mecanismos por trás destes efeitos eram misteriosos. Neste processo, o fator de crescimento chamado fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF, na sigla em inglês) parece ter um importante papel, dizem os cientistas.
 
Com base em experimentos realizados com camundongos, os cientistas, coordenados por Bruce Spiegelman, do Instituto de Câncer da Escola Médica de Harvard, descobriram que uma molécula chamada FNDC5 e seu produto de clivagem, a irisina, sofrem aumento no cérebro durante o exercício de resistência, aumentando também a produção de BDNF.
 
Por outro lado, camundongos geneticamente modificados para terem baixos níveis de irisina no cérebro tiveram os níveis de BDNF também reduzidos.
 
A equipe mostrou que o aumento dos níveis de irisina na circulação levou a molécula a cruzar a barreira hematoencefálica, aumentando a produção de BDNF e ativando genes envolvidos na cognição.
 
- Nossos resultados indicam que FNDC5/irisina tem a habilidade de controlar uma via neuroprotetora muito importante no cérebro - afirma Spiegelman.
 
Os pesquisadores planejam agora trabalhar no desenvolvimento de uma forma de manter estável a proteína irisina, que poderia ser dada aos camundongos por injeção.
 
FONTE: O GLOBO
 

*** O Texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura.  
 

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Para concurseiros e quem precise aumentar sua produtividade CEREBRAL em geral

(fonte da imagem: www.sbcoaching.com.br)

Para concurseiros e quem precise aumentar sua produtividade CEREBRAL em geral (e mantê-la alta) - NÃO há fórmulas mágicas universais: para cada pessoa há estratégias específicas que vão funcionar ou não e que podem ser boas para uns e péssimas para outros... MAS há algumas coisas absolutas:

1 - Seu cérebro é uma máquina e como tal, precisa de manutenção, componentes estruturais e combustíveis para funcionar direito: estes só vêm de Hábitos Saudáveis de Vida - se você não der isto para seu cérebro, ele vai piorando o seu desempenho até um dia até "parar" - neste dia você pode até morrer de estudar: vai parar de ter resultados satisfatórios (http://www.icaro.med.br/category/concurseiro/)

2 - Estudo constante é fundamental já que o conteúdo, a informação, só vêm disto: não se iluda quanto a "atalhos" para aquisição de informação: muito é, mesmo horas e horas de dedicação

3 - Toda informação com a qual você entrar em contato passará por 6 fases básicas: captação, assimilação, armazenamento, recuperação/acesso, relação ("relacionar" o conteúdo) e expressão (expressar: "botar no papel"): sem foco no que você está fazendo e boa "máquina" para isto (releia o item 1), é impossível ter sucesso nestas 6 fases e o conteúdo ficará "perdido por aí", inacessível...

Um abraço!

Dr. Ícaro


terça-feira, 23 de abril de 2013

Revolução no Alzheimer: beta-amiloides podem ser defesa do cérebro...



Os amiloides - aglomerados de proteínas deformadas encontrados nos cérebros de pessoas com Mal de Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas - têm sido os caras maus por excelência da neurobiologia.
Acredita-se que eles deturpem o funcionamento dos neurônios responsáveis pela memória e pelos movimentos, e pesquisadores de todo o mundo têm-se dedicado a encontrar formas de bloquear a sua produção ou acumulação nos seres humanos.
Mas, e se os bandidos forem na verdade os mocinhos?
De fato, dois estudos publicados por uma equipe da Universidade de Stanford (EUA) definem uma rota firme para reabilitar a reputação das proteínas que formam esses emaranhados, ou placas, de amiloide.
São mais duas demonstrações de uma tendência que está virando o campo da neurobiologia de cabeça para baixo.
O primeiro estudo mostra que uma proteína formadora de amiloide, a muito famosa beta-amiloide, que é fortemente associada à doença de Alzheimer, pode reverter os sintomas de doenças neurodegenerativas similares à esclerose múltipla em animais de laboratório.
O segundo estudo estende a descoberta, mostrando que pequenas porções de várias proteínas conhecidas pela formação de amiloides (incluindo os príons e taus) também podem aliviar rapidamente os sintomas dos animais com doença neurodegenerativa - apesar do fato de que os fragmentos podem, e efetivamente formam, tentáculos longos, ou fibrilas, que se pensava anteriormente serem prejudiciais à saúde dos nervos.
"O que estamos descobrindo é que, pelo menos em certas circunstâncias, esses peptídeos amiloides realmente ajudam o cérebro", disse o Dr. Lawrence Steinman.
"Isso realmente vira o dogma 'amiloide é ruim' de cabeça para baixo. Isso vai exigir uma mudança de crença fundamental [dos cientistas] sobre a neurodegeneração e doenças como a esclerose múltipla, doença de Alzheimer e de Parkinson," continua o pesquisador.
Tomados em conjunto, os estudos começam a sugerir a ideia radical de que as compridas proteínas formadoras de amiloide podem, de fato, ser produzidas pelo cérebro como uma proteção, e não como uma força destrutiva.
Em particular, o estudo da equipe de Steinman mostra que estas proteínas podem funcionar como vigilantes moleculares, removendo e escoltando moléculas específicas envolvidas na inflamação e respostas imunes inadequadas dos locais afetados pelas doenças neurodegenerativas.
Assim, destruir as placas de beta-amiloide pode ser uma forma de ajudar o inimigo, e não de ajudar o cérebro a se defender das doenças neurodegenerativas.
Fonte: Diário da Saúde

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Frutas e verduras melhoram a saúde mental...



Uma pesquisa da Universidade de Warwick, na Inglaterra, relacionou o consumo de frutas e verduras ao bem-estar e à saúde mental. Os resultados sugerem que a quantidade recomendada desse tipo de alimento é de sete porções por dia para que o benefício seja alcançado. O artigo será publicado no periódico Social Indicators Research.

Participaram do estudo cerca de 80 mil britânicos, que responderam questões sobre seus hábitos alimentares e como se sentiam. Sarah Stewart-Brown, integrante do grupo de pesquisadores, explicou que o artigo reúne diversos estudos realizados, e todos tornaram possível a mesma conclusão: a quantidade de frutas e verduras que uma pessoa ingere tem impacto em sua saúde mental, além dos efeitos já conhecidos sobre bem-estar físico. O ápice do bem-estar foi encontrado em torno das sete porções diárias. 
“Atualmente se recomenda na Grã-Bretanha o consumo de cinco porções diárias, que é a quantidade adequada para prevenir doenças cardíacas ou câncer, por exemplo, mas poucas pessoas têm pesquisado os efeitos de quantidades maiores”, disse Stewart-Brown ao site de VEJA.
A porção, para fins do estudo, é definida como uma quantidade de 80 gramas. Não foram estudados os efeitos individuais de algum tipo de fruta ou verdura, nem os períodos do dia em que o consumo é mais indicado. Sarah Stewart-Brown ressalta que esse tipo de pesquisa ainda não é realizada com frequência e que seria interessante desenvolvê-la em outros países. “Se você puder dizer às pessoas que além de fazer bem para a saúde, frutas e verduras farão com que elas se sintam melhor, é um incentivo a mais para que elas tenham hábitos saudáveis”, afirma  a pesquisadora.

Fonte: Revista Veja

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Concurseiro, bons hábitos de vida podem, SIM, te ajudar a PASSAR




Sejamos francos: se você está lendo este texto é porque espera dicas realmente úteis e práticas que te ajudem a passar no concurso dos seus sonhos, certo? Objetivamente, portanto, seguem as principais que acredite: junto a muito estudo, é claro, realmente funcionam:

1 – Leia (e coloque em prática) este conteúdo: http://www.icaro.med.br/category/concurseiro/

2 – Adote e mantenha, sempre, HÁBITOS SAUDÁVEIS DE VIDA (http://www.icaro.med.br/category/habitos-saudaveis-de-vida/)

Não entendeu a segunda dica muito bem (não deve ter acessado o material do link acima ainda...)? Explico:

Para estudar direito e PASSAR nas provas, você precisará sempre do melhor funcionamento cerebral possível e para isso seu cérebro necessita de, obrigatoriamente, receber sangue suficiente, continuamente, com BOA quantidade de água, nutrientes e oxigênio; em outras palavras, se meramente UM destes “combustíveis” faltar o seu cérebro “entende” que não tem condições mínimas para funcionar e daí comanda seu metabolismo para tornar-se lento até que você supra a carência em questão (para entender melhor a noção de metabolismo, acesse http://www.icaro.med.br/category/metabolismo-acelerar-ou-modular/); E o resultado disto é simples: baixo metabolismo = processamento mental lento e insuficiente = baixa produtividade nos estudos e na hora da prova = VOCÊ NÃO PASSA!

De forma simples, portanto, creio que você já entendeu que se não tomar água direito (mínimo de 3 litros bem distribuídos ao longo do dia), não alimentar-se direito (quantidade, qualidade e regularidade adequados), não respirar direito (sugiro que aprenda técnicas de respiração, via meditação, Tai Chi, Yoga, Lian Gong ou similares OU que simplesmente expire e inspire profundamente várias vezes por dia) e não tiver boa circulação sangüínea (o que só é possível em quem toma água adequadamente E exercita-se regularmente) NUNCA terá um “funcionamento cerebral PREMIUM”: isto é Fisiologia pura e comprovada, ou seja, só não aceita quem não quer...

Mas e os demais hábitos de vida nesta história toda: em que, afinal, são importantes? Vejamos:

- Fibras
São fundamentais para um bom funcionamento intestinal (manter limpo e saudável), ou seja, para que os intestinos possam absorver os nutrientes dos alimentos e os suplementos que você ingerir. Sem 25 a 35g delas em sua dieta, diariamente, você corre o risco de não absorver direito nem os carboidratos da dieta, que são os principais combustíveis do cérebro.

- Sono
Você só fixa memórias, faz relações entre o conteúdo estudado (de forma que fique melhor acessível) e recompõe-se para ter bom desempenho no dia seguinte (que, até você passar, será sempre de muito estudo, certo?) se dormir direito: por exemplo no escuro, no silêncio, devidamente hidratado e alimentado, em bom colchão e travesseiro, etc. Se você “forçar demais a máquina” (estou falando do seu organismo, em especial do seu cérebro) sem dar-lhe o devido descanso para que ela possa “esfriar”, ela pode quebrar-se e levar um bom tempo para recuperar-se e com isso naufragarem seus sonhos de uma carreira pública estável: nunca se esqueça disto.

- Consultas médicas, nutricionais (e demais eventualmente necessárias) regulares
Experimente estudar e fazer provas DOENTE e depois me diga se teve a produtividade que esperava... É claro que NÃO; então entenda que o acompanhamento com os profissionais de saúde certos faz toda a diferença, desde bem antes do seu período de estudos e das suas provas: pelo auxílio na prevenção de doenças, detecção e tratamento precoces das mesmas (quando necessárias) ou mesmo pelo auxílio para otimizar sua produtividade e resultados.

- Excessos e intoxicações
TUDO que sobrecarregue seu organismo demandará dele energia extra para lidar com esta sobrecarga e suas conseqüências, até sanar o problema; e adivinhe de onde virá esta energia? Do precioso estoque que você mais que necessita para estudar e “dar aquele gás” nos estudos e nas provas... Ou seja: excessos de estimulantes, álcool, cigarros e similares sempre diminuirão sua performance.

- Pensamento e postura (ação) positivos
Se você já está fazendo, realmente, tudo o que está ao seu alcance para atingir um objetivo, não é razoável que acredite que tem as melhores chances possíveis de DAR CERTO? Ademais, estudos clínicos já demonstraram que pensamentos negativos recorrentes têm potencial importante de prejudicar o desempenho neuro-psico-emocional.

- Stress
De longe, o pior inimigo de todo concurseiro e possivelmente o mais mal administrado. Aqui não há “fórmulas mágicas” e em muitos casos a melhor opção é buscar apoio psicológico (habitualmente muito efetivo), mas sempre ajudam: planejamento adequado (e disciplina: concurseiro que não segue rotina cuidadosamente arquitetada e executada raramente passa), evitar “tempestades em copo d’água” (a energia que você gasta superdimensionando problemas freqüentemente faz falta para manter bom processamento mental nos estudos), focar na ação (pautada no planejamento bem feito) e não nos problemas e manter atividades de lazer REGULARES (não é porque você “está concurseiro” que deixou de ser um ser humano que, como tal, também precisa de real relaxamento periódico).

Abraço e tenho CERTEZA que estas dicas vão ajudar: faça o teste! Bom proveito e boa sorte

* Para os mais curiosos quanto a se “tudo isto realmente funciona”, SOU concursado...
** Isto tudo serve NÃO só para “concurseiros” mas para qualquer pessoa que esteja interessada em obter e manter boa produtividade e resultados também na vida profissional, cada vez mais competitiva e pautada em cobrança constante de performance e resultados.

Ícaro Alves Alcântara   -   www.icaro.med.br   -   Twitter: @qualidade_vida


sexta-feira, 10 de junho de 2011

Concurseiro, estudante ou simplesmente "pensa demais"? Melhore sua função cerebral



Posto aqui na Liga o artigo abaixo por ser um dos mais lidos no meu site; trata basicamente de estratégias simples para otimizar a performance do seu cérebro no seu dia-a-dia: afinal, quem não deseja um ÓTIMO funcionamento cerebral, para alcançar mais rápido seus objetivos na vida?

Boa leitura!


Concurseiro: por que você não passa?
(Por Dr. Ícaro Alves Alcântara – www.icaro.med.br)

Depois de já ter atendido centenas de pessoas que estão concorrendo a vagas em concursos públicos, nestes 10 anos de prática da Medicina (em parte como médico já concursado), cheguei à conclusão que elas dividem-se em 2 tipos básicos:
-         Concurseiro: é aquele que está estudando muito para passar, preocupado principalmente em conseguir ler e aprender toda a matéria que o edital cita, a tempo para a prova.
-         Aventureiro: é aquele que até inscreveu-se no concurso, mas nunca se dedica suficientemente ao estudo, como que esperando alguma ajuda divina ou mesmo da sorte para ter alguma chance de passar.

Bem... apesar de a maioria dos participantes de concursos ser de aventureiros, este artigo destina-se aos concurseiros. Mas como somos todos, acima de tudo, humanos, acredito que será útil universalmente, para “gregos e troianos”.

Pelo que pude observar, a maioria dos concurseiros que não consegue passar ou não foi capaz de estudar todo o conteúdo necessário ou não aprendeu direito o que foi estudado ou na pior hora possível (a hora da prova) não conseguiu resgatar adequadamente na sua memória/raciocínio o que foi estudado. Não é meu objetivo entrar no mérito da necessidade de estudar toda a matéria, mas é claro que para os 3 problemas citados, há envolvimento primário e decisivo de um “órgão” do corpo: o cérebro.

Todo concurseiro coloca seu foco em maximizar o número de horas de estudo, mas, no processo, a maioria esquece que as condições de seu cérebro de processar e assimilar o conteúdo recebido são fundamentais para o aproveitamento e armazenamento do que foi estudado. Em outras palavras, se seu cérebro não está funcionando bem, você pode até estar lendo muito, mas com certeza seu cérebro está retendo e aprendendo bem pouco, uma das explicações possíveis para você não conseguir lembrar, na hora da prova, daquele texto que você tem certeza que leu.

Os sintomas mais comuns do mau funcionamento cerebral são memória fraca, baixa capacidade de aprendizado, cansaço, dores de cabeça, tontura e sonolência diurna (tudo o que um concurseiro NÃO quer). E a maioria dos concurseiros parece esquecer que seu cérebro faz parte de todo um organismo que, se não está funcionando bem como conjunto, não vai fazê-lo bem isoladamente. E não vai funcionar bem se a pessoa bebe pouca água, diminui (ou deixa de fazer) exercícios físicos, alimenta-se muito mal, dorme pouco, cultiva stress... Por tudo isso, quando não passa logo em um concurso, vai tendo cada vez mais dificuldade em passar no futuro, menos pelo conteúdo estudado, mas principalmente pelo desgaste crescente do seu corpo e mente mal cuidados. Aí chegam ao consultório médico ou já doentes ou querendo “fórmulas milagrosas” que “dêem mais gás” ou “melhorem a memória” ou “mantenham acordado” que, realmente naturais e saudáveis, NÃO EXISTEM.

O que o cérebro precisa para funcionar direito, acima de tudo: sangue. É o sangue que traz para o cérebro oxigênio, água e nutrientes necessários para o desempenho das suas atividades, levando embora o gás carbônico, dejetos e toxinas que estas atividades produzem. Em outras palavras, sem sangue de qualidade e boa circulação deste, nenhum cérebro funciona direito.

Então, COMO garantir a boa qualidade do sangue? Algumas dicas:
-         Beba água de 1 em 1 hora (cerca de 3 litros por dia, no mínimo)
* Esta é a principal dica e provavelmente a mais negligenciada *
Ø      A maior parte do sangue é água, ou seja, quem toma pouca água fica com o sangue grosso demais, que assim passa a circular mal, não chegando direito a qualquer parte do corpo
Ø      Os nutrientes que vão enriquecer o sangue são absorvidos pelo intestino, que depende de água e fibras para funcionar bem
Ø      Intestino, fígado e rins são os principais órgãos que desintoxicam o corpo; sem água e nutrientes, não conseguem eliminar as toxinas

-         Alimente-se de 3 em 3 horas, procurando ingerir alimentos de qualidade
Ø      O organismo humano foi “programado” para receber alimentos no máximo de 3 em 3 horas, pois é destes que vem a energia necessária ao seu funcionamento. Longos períodos sem alimentar-se, portanto, prejudicam muito a função cerebral
Ø      Alimentos gordurosos “lentificam” o metabolismo (funcionamento do organismo) e, junto ao excesso de doces e estimulantes, são alguns dos principais inimigos do bom desempenho do cérebro
Ø      Procure um nutricionista, não para ter uma “dieta para emagrecer” mas uma dieta que melhore seu cérebro (ou você já esqueceu que é ele quem vai fazer a diferença ?)
Ø      Consuma fibras regularmente (entre 25 e 25g por dia). Elas desintoxicam e mantêm o intestino “limpo” e atuando (lembre-se que com intestinos ruins você não absorve água ou alimentos direito e deixa de eliminar toxinas apropriadamente, retendo-as e cérebro intoxicado = cérebro deficiente)

-         Pratique exercícios físicos regularmente, pelo menos 3x/semana por 40 minutos
Ø      Caminhada, corrida, academia, ginástica, dança, natação, etc. Seja o que for, mantenha seu corpo em movimento, pois isto melhora MUITO a circulação sangüínea (que é fundamental para o bom desempenho cerebral)
Ø      Sangue “parado” coagula (endurece); por isso, além de exercitar-se, levante-se periodicamente em intervalos de no máximo 40 minutos de estudo, movimentando-se por alguns minutos
Ø      O sedentarismo lentifica o metabolismo, fazendo com que processos como de atenção, memória, disposição física/mental e raciocínio sejam bastante prejudicados pela diminuição da sua produtividade

-         Respire direito
Ø      Não conheço concurseiro que não seja (ou esteja) “estressado”. E o stress faz a respiração ficar superficial, prejudicando o fornecimento de oxigênio para o sangue (e assim, conseqüentemente, para o cérebro)
Ø      Várias vezes por dia, renove o ar dos seus pulmões: expire todo o ar e inspire profundamente, enchendo os pulmões de ar novo (e puro, de preferência)
Ø      Desejável, se possível: reduzir o stress (SEI que é difícil...)

-         Durma direito
Ø      É durante o sono que seu cérebro seleciona as memórias importantes, fixando-as e melhorando seu acesso a elas. Sono ruim = memória ruim
Ø       Sem o devido descanso, nenhum cérebro funciona direito

-         Leia com atenção mas saiba quando mudar de foco
Ø      Trabalhos científicos mostram que a capacidade de manter a concentração e atenção em uma mesma atividade cai drástica e rapidamente após 40 minutos. Por isso, dê pausas a cada 1 hora (aumentam a produtividade)
Ø      Se durante o estudo outras questões/assuntos vierem à cabeça, anote-os rapidamente (para pensar neles depois) e volte ao estudo
Ø      Lembre-se do óbvio: ler sem prestar atenção não estimula o cérebro a reter o conteúdo lido, mesmo que você repita esta leitura desatenta várias vezes

-         Não deixe de ter e manter atividades periódicas de lazer
Ø      Atividades de lazer normalmente trazem descanso ao cérebro (mesmo que às vezes às custas de algum cansaço físico) e, como já dito, sem o devido descanso, nenhum cérebro funciona direito

-         Cuidado com o excesso de estimulantes como café, guaraná e energéticos
Ø      Em pequenas quantidades e uso ocasional, normalmente trazem benefícios.
Ø      O abuso prejudica muito a concentração, pode causar graus variados de “dependência” (de doses cada vez mais altas) e muitos efeitos colaterais desagradáveis, assim prejudicando o desempenho do cérebro.

-         Quanto menos álcool e cigarros, melhor

Se você seguir estas dicas, naturalmente perceberá melhoria no desempenho do seu cérebro; isto porque todo o seu organismo terá melhores condições de funcionar. Mas mesmo assim muitos buscam auxílio em fórmulas e suplementos para melhorar a atenção, concentração, disposição e memória. A grande pergunta é: eles realmente funcionam? Para a grande maioria das pessoas, funcionam mas:

1 – Só funcionam direito e sem efeitos colaterais em quem mantém Hábitos Saudáveis de Vida (a maior parte deles foi abordada anteriormente neste artigo). Em outras palavras, tomar medicamentos ou suplementos sem fazer a sua parte (cuidando da sua própria saúde) pode fazer com que estes não tenham qualquer ação ou mesmo façam mal; por exemplo, tenho vários pacientes que não se adaptaram bem a medicamentos como ritalina e complexos de vitaminas/minerais antes de melhorarem os próprios hábitos de vida e rotinas diárias, de estudo e vida.

2 – Devem ser orientados por médico (ou nutricionista) competente, ou seja, que conhece BEM o que está prescrevendo e tem habilitação legal e científica para fazer esta orientação.

Vitaminas do complexo B, Fosfatidilserina, Piracetam, Ginseng, Huperzine A, Benfotiamina, L-arginina, L-carnosina, Sulbutiamina, Piridoxamina, L-citrulina, Coenzima Q10 e chá verde são só algumas das muitas opções disponíveis para “melhorar” o funcionamento cerebral. Mas como já dito: devem ser avaliadas individualmente, por profissional de saúde competente e somente para quem, minimamente, procura ao máximo ter hábitos de vida mais saudáveis (mais dicas na apresentação “Viver: o que é necessário” no site www.icaro.med.br).

Em resumo, concurseiro, ou você cuida da saúde do seu cérebro ou passar no concurso dos seus sonhos deixa de ser uma real possibilidade e mera questão de tempo: se acontecer, está mais para um verdadeiro milagre.

Dr. Ícaro Alves Alcântara
Médico
www.icaro.med.br
Twitter @qualidade_vida

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Lembre-se de Alimentar seu Cérebro e Melhore sua Memória e Concentração.....



Com a correria do dia-a-dia e com a falta de preocupação com a alimentação é comum a queixa de falta de concentração, falha de memória, dificuldade de aprendizado entre outros. A alimentação, aliada à práticas como controle do estresse, exercício moderado e sono adequado mantém nossa função mental a 1000 e  evitam que seu cérebro fique enferrujado.

Neste post fiz um resumo das últimas pesquisas e novidades na área da alimentação que vão turbinar seu cérebro!

A principal fonte de energia do cérebro é a glicose, obtida dos alimentos ricos em carboidratos (pão integral, cereais integrais, etc). Quem quiser começar o dia com o cérebro em pleno funcionamento deve, então, incluir esse nutriente no café da manhã. E principalmente tomar café da manhã, se você sai para trabalhar sem se alimentar ou seu filho vai para escola sem comer direito você acha que  terá um bom rendimento em suas tarefas e ele irá ter um bom aprendizado? Eu não!

Um estudo, feito no MIT, nos Estados Unidos, sugeriu que as pessoas com deficiência de magnésio podem estar perdendo mais do que imaginam. Segundo a pesquisa, o magnésio é um nutriente fundamental para o funcionamento da memória, e pode ser ainda mais crítico para o bom funcionamento dos neurônios em crianças e adultos saudáveis do que se imaginava.

Você pode adquirir o magnésio comendo muitas folhas verdes, granola, aveia, farelo de trigo, arroz integral, brócolis, amêndoas, castanhas de caju, banana.

Outra forma de alimentar bem seus 100 bilhões de neurônios é comer couve. Um estudo da publicação Neurology mostrou que comer duas ou mais porções de hortaliças — especialmente as de folhas verde-escuras — diminui o declínio cognitivo em 40%. 

O ômega-3 é capaz de melhorar as funções cerebrais e auxiliar no controle do stress. Essa gordura previne doenças degenerativas e regulariza neurotransmissores do bem-estar. Invista no salmão, atum, sardinha, truta e bacalhau.

Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Salk, na Califórnia (EUA), a fisetina uma substância que se encontra no morango, pêssego, uva, kiwi, tomate, maçã e também na cebola e espinafre vem sendo considerada fundamental para manter a memória jovem.

A função da fisetina é estimular a formação de novas conexões entre os neurônios (ramificações) e fortalecê-las. Os alimentos deste grupo contêm substâncias que facilitam a comunicação entre os neurônios, aumentando também a capacidade de pensar, se concentrar, aprender e memorizar.

Um estudo conduzido pela Universidade da Pensilvânia, nos EUA, verificou que mesmo uma pequena deficiência de ferro talvez prejudique a memória. Mas quando os níveis são restabelecidos o desempenho nos testes melhora. Fontes de ferro: carnes, folhas verde escuras, grãos integrais, ervilha torta, lentilha, feijão, etc.

A publicação Neuroepidemiology, por sua vez, mostrou uma relação entre baixos índices de ácido fólico e queda no desempenho cognitivo. O ácido fólico reduz o aminoácido homocisteína, que em excesso prejudica a atividade cerebral. Fontes de ácido fólico: vegetais folhosos verde escuros (espinafre, brócolis, couve, rúcula), tomate, cogumelos shimeji e shitake, etc.

A sálvia previne a quebra da acetilcolina, neurotransmissor envolvido na memória e no aprendizado. Pesquisadores ingleses da Universidade Northumbria mostraram que jovens que ingeriam óleo extraído da sálvia tinham um repertório de palavras melhor.

Mas não é só: além de uma boa alimentação, é aconselhável buscar coisas interessantes para fazer. Atividades estimulantes também ajudam a manter o cérebro saudável. Não existe uma fórmula mágica. Tanto para o cérebro quanto para a saúde em geral, o segredo está na variedade. Pouca gordura, muita atividade física e dê preferência aos alimentos frescos. É simples.

Gosto sempre se salientar de que algumas pessoas podem ter intolerâncias ou necessitar de quantidades maiores do que outras, portanto consulte sempre seu médico ou  Nutricionista.