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quarta-feira, 25 de março de 2015

Tomando CÁLCIO para melhorar os ossos? Então leia isto...


“Tomando ‪#‎CALCIO‬ para melhorar os ossos”, muitas vezes
“Sob ‪#‎prescrição‬ de ‪#‎profissionais‬ de ‪#‎saúde‬” e freqüentemente
Junto a alendronato, risendronato, ibandronato, pamidronato e ácido zoledrônico (‪#‎bifosfonatos‬)
fico sinceramente PREOCUPADO…
Motivos:
1 – Quando você usa só grandes doses de UM macro-mineral, como o cálcio, você tem grandes chances de desequilibrar dezenas dos demais (macro e até micro), sobretudo Sódio, Magnésio, Potássio, Ferro e Zinco, gerando inúmeros efeitos adversos, com o tempo. Entenda mais sobre estes minerais buscando aqui:
http://www.medicinacomplementar.com.br/biblioteca10.php
www.ligadasaude.blogspot.com
2 – Você não tem como garantir que o cálcio que toma vá para os lugares certos e desejados se você não tem bons hábitos de vida e mínimo equilíbrio hormonal de base – é que estas são 2 condições fundamentais para que o organismo saiba onde colocar o cálcio (e demais minerais), em que proporções e quanto deve excretar. De outra forma, você corre o risco de calcificar outras áreas no corpo, indesejáveis, como as artérias (assim entupindo-as gradativamente), criação de aumento de “calos ósseos”, enrijecimento de “partes moles” (como cartilagens e tendões), etc
3 – Está na moda repor cálcio sozinho (o que em geral já é um erro pelo que expliquei acima) mas junto a vitamina D (que é um hormônio) só que as doses de vitamina D utilizadas têm sido por demais pequenas, irrisórias. O ideal é dosar no sangue a vitamina D3-25-OH e, se baixa (deve estar usualmente entre 50 e 100 ng/ml, na maioria dos laboratórios que conheço), orientar o paciente a pegar mais Sol regularmente (com qualidade) e repor, muitas vezes com doses iniciais BEM mais altas que as indicadas por aí. Entenda mais aqui: http://www.icaro.med.br/artigos/tag/vitamina-d/
4 – Seu interesse no cálcio é por questões ligadas a ‪#‎osteoporose‬ e ‪#‎osteopenia‬ ? Então entenda que o que mais importa para a saúde dos ossos, antes mesmo do cálcio, são ‪#‎Água‬‪#‎Proteínas‬ e equilíbrio de ‪#‎hormônios‬ (incluindo a ‪#‎vitaminaD‬)… Após corrigido isto, é claro, vejamos o cálcio e demais minerais! É que a maior parte do ‪#‎osso‬ é água e proteínas… Entenda:
http://www.icaro.med.br/artigos/page/2/?s=osteoporose
5 – O uso de bifosfonados está associado a muitos efeitos colaterais e muitas vezes a ossos cheios de cálcio MAS ainda assim quebradiços (pela falta de outros componentes importantes… Osso não é só cálcio, lembram-se?):
http://www.drbayma.com/medicamentos-para-osteoporose-o-ult…/

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Proteína animal e cafeína podem ser "ladrões" de cálcio...


O cálcio é um mineral encontrado principalmente no leite e em seus derivados.

Ele é essencial para a boa saúde dos ossos e dos dentes e a falta dele no cardápio pode causar uma série doenças.

Mas o cálcio não interfere apenas na massa óssea. Ele atua também em outras funções do corpo humano, como contrações musculares e estruturas celulares.

"Até os 30 anos de idade, a gente constrói toda a massa óssea que leva para o resto da vida. É nesse período que o corpo absorve e acumula todo o cálcio que é ingerido. Não ingerir a quantidade recomendada predispõe ao surgimento de doenças ligadas à saúde óssea, como osteoporose, osteopenia e fraturas recorrentes nos idosos, entre outras comorbidades", explica o nutricionista Felipe Rizzeto.

A menopausa também é um período de maior perda óssea por conta da diminuição na produção do hormônio estrógeno; deste modo a oferta adequada de cálcio nesse período é fundamental para a manutenção do conteúdo mineral ósseo.

Ingestão recomendada de cálcio

A recomendação, segundo os estudos mais recentes, é de que até os 18 anos o consumo de cálcio varie de 700mg a 1.300mg por dia.

A partir dos 19 anos, o indicado é que se consuma de 1.000mg a 1.200mg diariamente.

"Para as gestantes, recomenda-se uma ingestão maior desse mineral por conta da formação do feto e também da fase de amamentação," alerta o nutricionista.

Absorção do cálcio

É importante lembrar que alguns alimentos dificultam a absorção do cálcio e aumentam a sua excreção pela urina, tais como proteína animal, cafeína e comidas ricas em carboidratos simples, como açúcares e farinha de trigo.

Outro risco é uma dieta rica em sal, que também descarta o cálcio do corpo.

Em contrapartida, alguns alimentos podem facilitar a absorção desse mineral no organismo.

"A principal delas é a vitamina D, que apesar do nome foi promovida à condição de hormônio há alguns anos. Ela participa ativamente do metabolismo do cálcio," explica o nutricionista.

Assim, para manter o corpo abastecido com vitamina D é importante tomar sol, já que estudos comprovam que suplementos de cálcio e vitamina D podem piorar a situação, em vez de melhorar.

Há ainda o magnésio que é um nutriente importante neste caso, e pode ser encontrado em frutas e verduras.

Fonte: Diário da Saúde

https://www.facebook.com/CristianeSpricigoConsultoriaNutricional



** O Texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Chocolate Ligado aos Ossos mais fracos? Mas que tipo de chocolate?


By; Dr. Júlio Caleiro Nutricionista. 06 de Fevereiro de 2014 MG

"..Um estudo publicado mostrou que mulheres que comiam chocolate diariamente tinham menor densidade óssea, do que aquelas que consumiam menos de uma vez por semana. Mais de 1.000 mulheres com idades entre 70-85 anos foram convidadas a manter um diário de quantas vezes elas consumiam chocolates, ou bebidas à base de cacau..".
Ao analisarmos com cuidado o estudo, os pesquisadores não tiveram o cuidado de especificar o tipo do chocolate aplicado na pesquisa. Os pesquisadores não distinguiram entre tipos de chocolate consumidos. Mesmo que o chocolate contenha flavonoides e cálcio os quais são ligados a um efeito positivo na densidade óssea juntamente com doses reais de vitamina D3, magnésio e k2, ele também contém oxalato, um inibidor da absorção de cálcio e açúcar a qual está ligado à excreção de cálcio. Naquela época a revista 'médica britânica The Lancet' advertiu os consumidores que os fabricantes geralmente removiam o elemento saudável do chocolate - os flavonoides.
Apesar do fato de que este estudo "apaguem" as luzes sobre os benefícios potenciais do chocolate para a saúde, é importante fazer uma distinção entre o tipo de chocolate consumido. Sabemos que o chocolate processado contém grandes quantidades de açúcar, e isso faz uma enorme diferença em termos de pesquisas, se este realmente trás ou não benefícios para a saúde ou é apenas mais um tipo de doce prejudicial, ou um descalcificador de ossos.
Outro estudo que tinha sido publicado em 2005 'Environmental Health Perspectives' descobriu que o chocolate processado poderia estar contaminado com altíssimas quantidades de chumbo. No entanto esta notícia não era uma nova descoberta, pois já sabíamos que as plantas de cacau tinham contaminação de gasolina com chumbo. No entanto uma equipe de pesquisadores descobriram que os níveis de chumbo no chocolate processado foram 60 vezes maior, do que tinha sido relatado pelo estudo. Infelizmente, eles não foram capazes de definir se a contaminação adicional vem do transporte, ou do processo de fabricação. Esta é uma preocupação ainda nos dias atuais pois os níveis de chumbo no elevados no sangue podem produzir dificuldades de aprendizagem, e prejudicar a sua capacidade de pensar, planejar, organizar e memorizar. Além disso o processo de fabricação padrão do chocolate ao leite destrói cerca de 1/4 de seu teor de flavonoides como você verá abaixo, que é justamente através desses flavonoides que os benefícios para a saúde podem acontecer.
A diferença entre o chocolate saudável e insalubre!
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Chocolates escuros não são processados e foi demonstrado em vários estudos como realmente tem impacto positivo em nossa sua saúde. Os flavonóis que ele contém têm propriedades antioxidantes que podem ajudar a proteger o corpo de danos do estresse oxidativo. Também contém muito menos açúcar do que o seu homólogo, chocolate ao leite processado, engordativo e prejudicial.
Há evidências de que o consumo de chocolate escuro pode melhorar:

• O metabolismo da glicose ( controle do diabetes )
• A pressão arterial
• Sistema cardiovascular
A concentração de flavonóides em todo o chocolate depende : • O teor de flavonóides da planta do cacau que é derivado.

• Os processos usados para transformar o cacau em chocolate.
O chocolate escuro contém uma concentração relativamente elevada de flavonóides, e os pesquisadores acreditam que a regulação da produção de óxido nítrico (um vasodilatador) pelos flavonóis encontrados no chocolate escuro, pode explicar seus efeitos positivos sobre a sensibilidade à insulina e pressão arterial. Porém adicionando leite no processo, (para criar as barras de chocolate ao leite que encontramos na maioria dos supermercados), anula então os efeitos antioxidantes benéficos. Na verdade os pesquisadores sugerem que as proteínas do leite com antioxidantes torna-os menos absorvível pelo organismo.
O que dizer do "vício" pelo chocolate ?
Se você está sempre almejando doces é muito provável que o equilíbrio correto de proteínas, gorduras, hidratos de carbono não está adequado para seu tipo nutricional. Quando de conseguir eliminar a maior parte dos açúcares de sua dieta, o desejo por doces feitos comercialmente incluindo chocolates, vai mudar radicalmente! Se você se entope de chocolate quando está chateado(a), aborrecido(a), ou solitário(a) então precisa na verdade resolver essas questões emocionais subjacentes e não procurar conforto no chocolate. A psicoterapia com psicólogos (as) poderá ajudar a resolver os conflitos emocionais.
Como comer chocolate sem destruir sua saúde?
É muito importante ter em mente que podemos obter a maioria destes benefícios dos antioxidantes consumindo frutas , de preferência orgânicas como maçãs e uvas, e a maioria dos vegetais, incluindo brócolis rico em (I3C), verduras, e cebola. Esta é obviamente uma alternativa para obter os antioxidantes ao invés do chocolate se estiver sob-restrição do mesmo.
Mas se você não pode imaginar a vida sem chocolate, as dicas abaixo podem ajudar você a ingerir com segurança:
• Comer chocolate escuro orgânico pois contém a maioria dos flavonoides e evita os processos de transformações perigosas. O melhor seria o cacau puro que é relativamente amargo porque ele não tem açúcar.
• Consumir chocolate em moderação.
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• Mantenha-se longe do chocolate se estiver lutando com alguma doença grave e sob-recomendação médica, lembre-se que todo chocolate contém grandes quantidades de açúcar, que deprime o sistema imunológico.

---------------------------------------------------------------------------------------------- Referência:
American Journal of Clinical Nutrition January, 2008; 87(1):175-80 

sábado, 17 de novembro de 2012

Vitamina C pode ajudar a prevenir osteoporose...



Pela primeira vez, um estudo mostrou que a vitamina C pode proteger uma pessoa contra a osteoporose, uma doença progressiva que diminui a densidade dos ossos e aumenta o risco de fraturas. Até agora, somente o consumo de cálcio e vitamina D são recomendados para a prevenção do problema. A pesquisa, feita com camundongos, foi publicada nesta semana no periódico PLoS One.

De acordo com Mone Zaidi, diretor do Programa para os Ossos da Faculdade de Medicina Monte Sinai, nos Estados Unidos, e coordenador do estudo, os especialistas já sabiam que baixos níveis de vitamina C estão associados, entre outros problemas de saúde, à fragilidade dos ossos. "O que essa pesquisa mostrou de novo é que a vitamina C, quando ingerida em grandes quantidades por camundongos, estimula o aumento da densidade óssea nos animais e protege o esqueleto", diz o pesquisador. Ele explica que isso ocorre pois o nutriente induz os osteoblastos, células que estimulam a formação óssea, a amadurecerem.
Comparação — Na pesquisa, os camundongos tiveram seus ovários retirados — procedimento conhecido por provocar a redução da densidade óssea. Parte dos animais recebeu doses altas da vitamina C via oral e o restante não ingeriu o nutriente. Após oito semanas, a equipe observou que os camundongos sem ovários que não receberam a vitamina apresentaram uma densidade óssea "muito baixa" em comparação com os animais sem ovários que ingeriram o nutriente. Por outro lado, os camundongos que receberam vitamina C apresentaram a mesma densidade óssea do que animais que não haviam passado pela cirurgia.
De acordo com os autores, esses resultados sugerem que a vitamina C foi a responsável por impedir a perda de densidade dos ossos em animais propensos a apresentar o problema. "Mais pesquisas são necessárias para determinar se esses suplementos alimentares são capazes de prevenir a osteoporose em humanos. Se os estudos futuros confirmarem os nossos achados, a descoberta poderá ser útil em países em desenvolvimento onde a doença é prevalente e os tratamentos são, muitas vezes, caros", afirma Zaidi.
Fonte: Revista Veja

sábado, 11 de agosto de 2012

Excesso de sódio promove perda de cálcio no organismo...



A relação epidemiológica já está bem documentada: uma dieta rica em sal está fortemente associada a casos de pedras nos rins e osteoporose.
Mas e o efeito causal? Será que é o excesso de sal que realmente causa essas condições? Se for, isso é feito diretamente ou indiretamente?
Isso era o que Todd Alexander e seus colegas da Universidade de Alberta, no Canadá, queriam descobrir.
E eles descobriram uma importante ligação entre o sódio e o cálcio.
No corpo humano, os dois elementos são regulados pela mesma molécula.
Quando a ingestão do sódio se eleva muito, o corpo cuida de descartar o excesso por meio da urina.
O problema é que, ao fazer isso, o cálcio vai junto.
Os problemas começam porque, ao contrário do sódio, o cálcio não estava em excesso.
E ele acaba fazendo falta no organismo, levando ao aparecimento de algumas condições graves, ou eventualmente colaborando para outras.
"Quando o corpo tenta se livrar do sódio pela urina, nossos resultados indicam que ele descarta junto o cálcio," confirma Alexander.
O lado bom da descoberta é que a mesma molécula que leva alhos com bugalhos pela urina - cálcio com sódio - passará a ser estudada como um eventual fármaco para combater a osteoporose e as pedras nos rins.
Fonte: Diário da Saúde

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Osteoporose (como você "connhece") - O quarto mito?

Este é um "texto 2 em 1", já que é a junção de 2 posts bem atuais meus, citando entre as referências excelente artigo do Dr. Paulo Farber, acerca de tema em que há muitos mitos e desinformação: OSTEOPOROSE. E acredite: possivelmente, você "acha" que sabe muito sobre ela... Bem, após a leitura, revise seus conceitos...

Abraço

Dr. Ícaro Alves Alcântara
www.icaro.med.br





OSTEOPOROSE - Será que você sabe o suficiente sobre ela?

1 - A maior parte das "osteoporoses" é do tipo trabecular;

2 - A osteoporose trabecular é muito mais fruto de desequilíbrios hormonais que mera carência de cálcio;

3 - Cálcio, sem Magnésio, vit. D3, fósforo, vitamina K, estrôncio (entre outros) e exercício físico regular acaba por depositar-se nos locais ERRADOS, calcificando (e enrijecendo) o que não deveria, a exemplo de cartilagens e paredes de artérias...

4 - Sem adequada quantidade de proteínas na dieta (e boa digestão/absorção delas), você nunca produzirá matriz óssea suficiente e saudável para ser calcificada e funcionar direito.

Leia mais no link abaixo...

Abraço e boa semana!

http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_exibe1.asp?cod_noticia=69




Osteoporose – Sobre os tratamentos convencionais

BRILHANTE artigo do Dr. Paulo Farber sobre: “Osteoporose: Será que o tratamento atual é o melhor”?
Só acho que faltou falar que outros 3 fatores mega importantes TÊM que estar associados ao tratamento ideal para osteoporose:

1 – ÁGUA e hábitos saudáveis de vida (http://www.icaro.med.br/category/habitos-saudaveis-de-vida/ )
Quem toma pouca água/dia induz seu cérebro a comandar metabolismo mais catabólico que anabólico geral para sobreviver e isto leva a “quebras” em geral, inclusive e de forma importante, de ossos
* Diga-se de passagem, hábitos de vida ruins levam o organismo a destruir-se, pelo motivo exposto acima para a água, que é o principal hábito de vida saudável)

2 – PROTEÍNAS
Antes de mais nada, a matriz óssea é formada por um esqueleto proteico que é mineralizado (sendo basicamente colágeno que vai sofrendo incorporação de minerais, principalmente o cálcio – http://www.lef.org/protocols/metabolic_health/osteoporosis_01.htm )
Ou seja, se sua dieta não provê proteínas/aminoácidos direito para o seu organismo, você NUNCA terá ossos realmente saudáveis

3 – HORMÔNIOS
Desequilíbrios hormonais em geral IMPEDEM que o corpo receba os comando necessários à adequada produção de osso saudável, através do equilíbrio entre as ações de construção e quebra de ossos (remodelamento) e incorporação de nutrientes na quantidade, qualidade e locais corretos. Em outras palavras, você pode “morrer” de tomar suplementos e remédios diversos mas se possui distúrbios hormonais significativos não tratados, seus tratamentos devem alcançar resultados insatisfatórios e/ou às custas de desagradáveis efeitos colaterais.

Entendido? Então agora pare e pense se você ainda acredita que tratar osteoporose é só tomar Cálcio associado a quantidades insuficientes de vitamina D…

Abraço!

Dr. Ícaro
www.icaro.med.br


segunda-feira, 11 de junho de 2012

Musculação: uma arma contra a Osteoporose...




Na fase adulta, tanto as mulheres como os homens sofrem uma perda gradativa de massa óssea, que se inicia a partir de 35 e 55 anos de idade respectivamente. Esta perda denomina-se OSTEOPENIA e quando não é administrada com boa alimentação, exercícios físicos e cuidados médicos, pode tornar-se OSTEOPOROSE, uma doença caracterizada pela deterioração microarquitetural da estrutura óssea que torna os ossos porosos sujeitos `a fraturas. Os locais mais afetados são: vértebras lombares, quadris (colo do fêmur) e punho. Esta doença pode ser detectada através do exame Densitometria Óssea, que verifica a densidade mineral óssea (Normal, Osteopenia ou Osteoporose). Alguns fatores de risco contribuem para o desenvolvimento desta doença, pois impedem ou prejudicam a absorção e fixação do cálcio nos ossos:

1- Ser sedentário, pois não praticar exercícios contribui para uma baixa massa óssea e muscular, tornando os ossos mais frágeis.
2- Ter um histórico de má alimentação, em especial, deficiência de cálcio e vitamina D. Pois esta vitamina tem a função de absorção do cálcio;
3- Não se expôr ao sol. Esse fator de risco está relacionado ao fator supracitado, já que os raios solares tem a função de fixação da vitamina D.
4- Fumantes. As substâncias químicas do cigarro atrapalham a absorção do cálcio, além dos diversos males para todo o organismo.
5-  Consumo de cafeína em excesso, já que esta substância diminui a absorção do cálcio.
6-  Menopausa precoce nas mulheres (deficiência de estrogênio, hormônio que leva o cálcio para os ossos).

Musculação na prevenção e tratamento de Osteopenia e Osteoporose:

Para manter a massa óssea (densidade mineral óssea), é necessário, além de uma dieta rica em cálcio (por exemplo: queijo branco, leite, iogurte, soja e peixe) uma constante estimulação dos ossos através de exercícios com impacto e tração sobre os mesmos. A Musculação é a modalidade mais adequada por possuir essas 2 características. Por exemplo: os exercícios com os pés apoiados, como agachamento e leg press, provocam impacto nas articulações dos joelhos e quadris, assim como aqueles sem o apoio dos pés, como a cadeira extensora e a mesa flexora, provocam tração. Para todas as articulações, existem exercícios essenciais para a manutenção e aumento da massa óssea, através da tração e impacto que provocam. Por isso, um programa de musculação para todos o grupamentos musculares traz benefícios aos ossos, além da estabilidade articular gerada pelo fortalecimento muscular, prevenindo quedas e lesões.

Um exemplo destes benefícios, pude constatar em um pequeno estudo de caso que elaborei em 2003, no Rio de Janeiro, com 10 alunas iniciantes sedentárias de 60 a 67 anos, que apresentavam Osteopenia e Osteoporose, teve a seguinte conclusão: praticar musculação de 3 a 5x/semana, por 45 a 60 minutos de duração, durante 6 meses, aumenta significativamente a massa óssea em ambos os casos e quem sofria somente de Osteopenia, passou a ter uma densidade mineral óssea em níveis normais e quem sofria de Osteoporose, passou a ter uma leve Osteopenia. Este resultado foi obtido através de 2 exames de DENSITOMETRIA ÓSSEA, realizados respectivamente antes de iniciar o programa de musculação e após 6 meses de treinamento, sem suplementação de cálcio e reposição hormonal. Portanto, 6 meses é um prazo significativo para se obter excelentes resultados na densidade mineral óssea e o ideal é continuar praticando para melhorar ainda mais esses resultados.

REPOSIÇÃO HORMONAL

Quando a mulher entra na fase da menopausa, a concentração do hormônio estrogênio (que tem a função de transportar cálcio para os ossos) diminui no organismo. Esta baixa concentração hormonal pode gerar uma carência deste mineral, e por consequência, uma baixa espessura e densidade mineral óssea. Por isso, a Osteoporose é tão temida nesta etapa de vida da mulher.

A reposição hormonal é um tema muito polêmico e discutido quanto aos seus benefícios e malefícios `a saúde. Diversos artigos sobre este procedimento relatam o aumento de riscos de doenças cardiovasculares e tumores, e devido a estes riscos, outras opções para substituí-la vem sendo indicadas por muitos médicos especialistas em fitoterapia, homeopatia e em medicina ortomolecular, de acordo com cada caso e necessidade, e com a vantagem de não oferecerem danos a saúde.

Outro ponto de vista de extrema importância é o da PREVENÇÃO desta doença (e de todas em geral), através de uma alimentação equilibrada rica em cálcio e vitamina D, proteínas e gorduras de boa qualidade e carboidratos de origem integral, frutas, legumes e verduras orgânicos, suplementação adequada e orientada, além da prática regular de exercícios ao longo da vida. 









*** O Texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura. 

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Como aumentar a absorção do cálcio que você consome?



Sabe aquela história, estou bebendo leite, então estou ingerindo cálcio? Você pode até estar ingerindo, o que não quer dizer que estará absorvendo o mineral. Nosso organismo é muito complexo e muitos nutrientes "brigam" entre si, desta forma um pode interferir na absorção do outro. Já escrevi sobre a biodisponibilidade dos nutrientes, confira aqui. Hoje vamos falar especificamente do cálcio, um nutriente importantíssimo para o nosso organismo. Mas tão importante quanto consumir alimentos fonte deste nutriente, precisamos garantir que ele seja absorvido pelo corpo. Então, vamos à algumas dicas para otimizar o aproveitamento do cálcio pelo nosso organismo:

- Procure diminuir a ingestão de sal: cada 500mg de sódio, excretam 10mg de cálcio e 1g de sódio excreta de 20 a 40 mg de cálcio.
- Não consuma proteínas em excesso: cada grama de proteína excreta 1,75mg de cálcio.
- Cuidado com o excesso de gordura: pode aumentar excreção de cálcio.
- Não consuma cafeína em excesso: diminui a retenção de cálcio no organismo de pessoas com dieta pobre em cálcio e aumenta a excreção de cálcio em mulheres na menopausa.
- Evitar ingerir fontes de cálcio com excesso de ferro porque estes nutrientes interagem entre si, diminuindo a absorção do cálcio.
- Evite o consumo de fontes de oxalato, por exemplo, o chocolate, no mesmo horário que as fontes de cálcio, pois eles se ligam e são excretados nas fezes, diminuindo seu aproveitamento.
- Tenha uma alimentação equilibrada, pois a ação em conjunto dos nutrientes é que vai fazer o cálcio ser bem aproveitado e realizar suas funções no organismo.




Confira as principais fontes de cálcio:


- Leite e derivados
- Vegetais de folhas verde escuras (espinafre, brócolis, couve, salsa)
- Sardinha
- Amêndoas
- Aveia
- Tofu
- Grão de bico, feijões
- Gergelim










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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A Eficácia do Pilates na Osteoporose....



Se você pensa que a Osteoporose é uma doença da terceira idade estar totalmente enganada, atualmente é cada vez mais freqüente o início da doença em adultos a partir dos 35 anos.

Até os 30 anos de idade acontece o pico de produção óssea e é nesse período que garantimos nossos ossos do futuro. Após os 35 anos, a densidade mineral óssea diminui gradativamente de aproximadamente 1% de perda óssea por ano e após a menopausa pode chegar a 30% segundo os estudos.

Esta doença caracterizada pela diminuição da perda óssea é silenciosa e com o ritmo de trabalho acelerado no dias atuais, sedentarismo, ingestão de corticóides e outros medicamentos, ciclos menstruais interrompidos alterando os níveis hormonais contribuindo para o aparecimento mais cedo dessa patologia.

Hoje a osteoporose é considerada uma epidemia, uma vez que acomete 10 milhões de pessoas no Brasil.

Além dos cuidados e das estratégias para tratar a doença, a prevenção ainda é o melhor tratamento, pois depois da doença estabelecida, se conseguimos estacionar a evolução é uma grande vitória e para isso é necessário:

·      Dietas ricas com cálcio e vitamina D
·      Realizar regularmente a densitometria óssea.
·      Fazer contagem hormonal
·    Tomar sol até antes das 10 h da manhã 
·      Realizar atividades físicas

Segundo os estudos atuais é necessário que aconteça a modelagem óssea durante toda a vida, processo este, provocado pelo exercício com carga localizada e tensões, associado a vibrações para que aconteça microlesões ósseas e o cérebro entenda como fratura e envie informações aos osteoblastos,  responsáveis pela formação óssea entrarem em ação.

Diante desses estudos, foram derrubados alguns mitos, como o de que só o fortalecimento dentro das academias é suficiente para produzir osteoblastos.

É necessário tensão, carga, vibração e movimentos multidirecionais, para que realmente aconteça a produção óssea.

O Pilates é uma técnica que através das molas, desenvolve tensão nos sítios acometidos pela osteoporose e associados a cargas multidirecionais, junto com a vibração provocadas pelas molas, promove o processo de modelagem e remodelagem óssea, além disso, trabalha postura, equilíbrio, fortalecimento, estabilidade das articulações e o impacto, que é um fator importante e já comprovado cientificamente para desenvolver a produção de osteoblastos, deve-se nesse caso associar ao trote na esteira supervisionado pelo profissional.

Hoje já podemos mensurar qual a atividade ideal para a produção óssea, através do monitor NEWTEST, que monitora e analisa a atividade física do usuário em tempo real e indica a porcentagem do exercício osso diário que deve ser alcançado.

O monitor é patenteado pela Finish Newtest Oy, e foi premiado pela escola de medicina da universidade de Oulu Oulu e Deaconess Institut (Ari  vainiopao) e premiado pela sociedade Européia de biomecânica em 2004.

Na CDI nós já dispomos do aparelho, mesmo sem ser comercializado ainda no Brasil. Após um curso e treinamento na Bélgica conseguimos trazer o aparelho para mensurar as atividades físicas e realizar estudos comparando aos já preconizados. Além disso, contribui consideravelmente para estimular os alunos do  Pilates a otimizar os resultados.

Como é de uso individual podemos no futuro através dessa ferramenta provocar significadamente um impacto no controle dos exercícios nos casos de osteoporose.

Estudos mais detalhados sobre a eficácia do PILATES na Osteoporose, no Curso Avançado de Coluna pela Metacorpus.


*** O Texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura.