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terça-feira, 7 de maio de 2013

Óleo de peixe na veia melhora imunidade após cirurgias...


A aplicação de óleo de peixe pelas veias na etapa pré-operatória favorece a resposta imunológica na etapa pós-operatória.
A descoberta foi feita por pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP.
O óleo de peixe é rico em ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa ômega-3 (AGPI w-3), que têm potencial para prevenir ou atenuar inflamações.
A pesquisadora Raquel Torrinhas testou a injeção direta do composto em 63 pacientes internados para cirurgia eletiva de ressecção de câncer de estômago e cólon.
Entre os pacientes selecionados, com idades entre 18 e 75 anos, 31 receberam óleo de peixe e 32, no grupo controle, receberam infusão de emulsão parenteral rica em triglicérides de cadeia média.
O composto especial de óleo de peixe, fabricado na Alemanha, foi injetado por veia periférica, na concentração de 0,2 grama (g) de gordura por quilo (kg) de peso corpóreo por dia, durante seis horas contínuas e com rodízio diário do acesso venoso.
Reforço imunológico
No período pós-operatório, os pacientes tratados com a emulsão de óleo de peixe apresentaram menores níveis de interleucina IL-6 e maiores níveis da interleucina IL-10, em comparação aos que foram tratados com emulsão lipídica controle.
"Enquanto a IL-6 é um mediador imunológico relacionado com inflamação e imunossupressão, a IL-10 tem propriedades anti-inflamatórias", conta Raquel.
A injeção não alterou a evolução clínica da cirurgia propriamente dita, mas os pacientes apresentaram vários benefícios de natureza imunológica.
"Pacientes tratados com emulsão de óleo de peixe apresentaram funções ou marcadores de funções leucocitárias (das células de defesa do organismo) pós-operatórios melhores do que aqueles tratados com emulsão controle, notadamente menor diminuição da explosão oxidativa leucocitária, manutenção da porcentagem de monócitos exprimindo moléculas de superfície HLA-DR e CD32 e aumento da intensidade da expressão de CD32 por neutrófilos," explicou a pesquisadora.
Segundo Raquel, a infusão isolada de emulsão parenteral de óleo de peixe como fármaco-nutriente já foi realizada por outros pesquisadores em outras populações de pacientes e vem se mostrando segura, quando feita na mesma dose que aquela adotada na pesquisa (0,2g de gordura/ kg de peso corpóreo/ dia).
"Durante o estudo observaram-se efeitos adversos de baixa/moderada gravidade (dor local, vômitos e flebite local) em 9,7% dos pacientes do grupo óleo de peixe OP e 6,2% dos pacientes do grupo controle," concluiu.
Fonte: Diário da Saúde

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Cientistas criam hambúrguer rico em ômega-3...



Todo o mundo sabe que peixes e azeite são ricos em ômega-3, que traz enormes benefícios à saúde.
Mas metade do mundo continua comendo hambúrgueres e bifes de carne vermelha.
Ora, se você não pode ir contra eles, junte-se a eles.
Foi o que pensaram Jim Drouillard e seus colegas da Universidade do Estado do Kansas (EUA).
A equipe acaba de criar o primeiro hambúrguer rico em ômega-3.
Dose diária de ômega-3
A equipe desenvolveu uma técnica que enriquece a carne vermelha com os ácidos graxos capazes de reduzir o colesterol, ajudar a controlar a pressão sanguínea e diminuir o risco de doenças cardíacas.
Recomenda-se que cada pessoa ingira entre 1.200 e 1.600 miligramas diárias de ômega-3.
Cada hambúrguer enriquecido produzido pela equipe possui cerca de 200 miligramas de ômega-3.
O mais importante, segundo os pesquisadores, é que a carne continua tendo sabor de hambúrguer, e não de peixe.
Na verdade, o ômega-3 acrescentado à carne é extraído de sementes de linhaça, e não de peixe.
Caminhos mais saudáveis
Agora será necessário aguardar uma avaliação independente do hambúrguer enriquecido para verificar se o ômega-3 é suficiente para contrabalançar os outros compostos danosos presentes na carne grelhada.
Enquanto isso, quem estiver interessado em ingerir uma comida mais saudável, pode continuar contando com os peixes, azeite e outras oleaginosas, que possuem os ácidos graxos saudáveis ao natural, sem qualquer contraindicação.
Ou, quem sabe, adotar uma dieta mediterrânea.
Fonte: Diário da Saúde

*** O Texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura.

sábado, 26 de janeiro de 2013

É saudável comer peixe durante a gravidez?



Para as mulheres grávidas e seus bebês, os benefícios da ingestão de peixes podem superar os riscos associados com o alimento.
Quando uma mulher grávida ingere peixe, ela expõe seu bebê à neurotoxina metil mercúrio.
Por outro lado, ela ingere compostos que estimulam o desenvolvimento cerebral do feto, essencialmente os ácidos graxos poli-insaturados, mais conhecidos como ômega-3.
A agência norte-americana FDA recomenda que as mulheres grávidas comam não mais do que duas porções de peixe por semana, e evitem a maioria dos peixes grandes, em razão do eventual maior acúmulo de metil mercúrio.
Por outro lado, a Organização Mundial da Saúde e a Organização para Alimentação e Agricultura lançaram recentemente um comunicado conjunto enfatizando os benefícios da ingestão de peixe pelas mulheres grávidas e mães que estão amamentando.
Segundo as duas entidades, a falta do consumo de peixe pode ter um forte impacto negativo no desenvolvimento cerebral do bebê.
Essas mensagens conflitantes deixam as mães sem saber o que fazer.
Para tentar dirimir as dúvidas, cientistas da Universidade de Rochester (EUA) fizeram avaliações nutricionais detalhadas em 225 mulheres grávidas, e depois monitoraram o desenvolvimento da fala e da inteligência de seus filhos durante vários anos.
"Este estudo mostra que não há efeitos adversos da exposição pré-natal ao mercúrio dos peixes em crianças de 5 anos de idade em 10 indicadores de desenvolvimento, quando ajustados para os níveis maternos de ácidos graxos poli-insaturados. De fato, encontramos associações positivas entre esses nutrientes e o desenvolvimento da linguagem infantil," disse o Dr. Phil Davidson, líder do estudo.
O estudo foi feito na República das Seychelles, no Oceano Índico, onde as mulheres consomem em média 10 vezes mais peixes do que as mulheres ocidentais - lá, os peixes têm os mesmos níveis de metil mercúrio do que os vendidos nos supermercados dos EUA.
Quanto maior é o nível dos ácidos graxos ômega-3 nas mães - derivados da ingestão de peixes - melhor é o desenvolvimento da fala de seus filhos.
"Com base em nossos resultados, podemos afirmar que os efeitos benéficos do consumo de peixes durante a gravidez mais do que compensam quaisquer efeitos adversos do metil mercúrio," disse o Dr. Sean Strain, idealizador do estudo.
Fonte: Diário da Saúde

domingo, 20 de janeiro de 2013

Ômega-3 também melhora a memória dos mais jovens...



Um novo estudo americano aponta que o ômega-3, nutriente comumente encontrado em peixes, linhaça, castanha e azeite, pode melhorar a memória das pessoas que tem entre 18 e 25 anos de idade. Embora diversas pesquisas anteriores já tenham apontado para a relação positiva entre o composto e a saúde mental, nenhuma havia estudado esse efeito sobre pessoas mais jovens. Além disso, pouco se sabe sobre o que pode melhorar ainda mais a memória nessa faixa etária, já que a idade representa "o pico do desempenho cognitivo que temos em uma vida", de acordo com os autores do trabalho.


O estudo, feito na Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, mostrou que ingerir mais ômega-3 melhora especialmente a memória de trabalho, ou de curto prazo, que é relacionada ao armazenamento temporário e à manipulação de informações. Essa memória faz com que uma pessoa seja capaz de lembrar que o forno está ligado enquanto assiste televisão, por exemplo.
A pesquisa, publicada na edição deste mês do periódico PLoS One, se baseou nos dados de 15 pessoas saudáveis entre 18 e 25 anos de idade. Os participantes ingeriram diariamente um suplemento contendo dois gramas de ômega-3 durante seis meses — quantidade do nutriente que equivale, por exemplo, a 100 gramas de sardinha ou a 150 gramas de salmão. Durante o estudo, esses indivíduos foram entrevistados frequentemente pelo telefone e submetidos a exames laboratoriais (urina e sangue) periodicamente. Eles também realizaram testes que avaliaram a memória de trabalho de cada um.
No final da pesquisa, os resultados desses testes foram "significativamente melhores" do que os resultados apresentados seis meses antes. "Grande parte dos estudos anteriores foram feitos com idosos ou pessoas que já tinham algum problema de saúde, deixando essa população de adultos sem resposta sobre os possíveis benefícios do ômega-3", diz Matthew Muldoon, um dos autores da pesquisa. "Descobrimos que podemos ajudar o nosso cérebro a atingir o seu maior potencial por meio de comportamentos saudáveis no início da vida adulta."
O estudo, porém, não conseguiu decifrar de que modo o ômega-3 age no cérebro, mas pesquisas com roedores já estão sendo desenvolvidos na própria Universidade de Pittsburgh para que essa resposta seja obtida.
Fonte: Revista VEJA

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Ômega-3 restaura telômeros, que encurtam com o envelhecimento...


Tomar suplementos do ácido graxo ômega-3 suficientes para equilibrar os óleos comuns da dieta ocidental pode retardar um processo biológico chave ligado ao envelhecimento.
O estudo mostrou que a maioria dos adultos de meia-idade com sobrepeso, mas saudáveis, que tomaram suplementos de ômega-3 por quatro meses alteraram a proporção do seu consumo de ácidos graxos de uma maneira que ajudou a preservar pequenos segmentos de DNA nos glóbulos brancos do sangue.
Esses segmentos, chamados telômeros, diminuem ao longo do tempo em muitos tipos de células, como uma consequência do envelhecimento.
No estudo, o alongamento dos telômeros nas células do sistema imunológico foi mais prevalente em pessoas que melhoraram substancialmente a proporção de ômega-3 em relação a outros ácidos graxos em sua dieta.
A suplementação de ômega-3 também reduziu o estresse oxidativo, provocado pelo excesso de radicais livres no sangue - cerca de 15% em comparação com os efeitos observados no grupo que tomou placebo.
Os participantes no estudo tomaram ou 2,5 gramas ou 1,25 grama de ômega-3. Os participantes do grupo placebo tomaram pílulas contendo uma mistura de óleos vegetais comuns na dieta ocidental.
"A descoberta sobre os telômeros é provocativa na medida que sugere a possibilidade de que um suplemento nutricional possa realmente fazer a diferença no envelhecimento," disse Jan Kiecolt-Glaser, da Universidade do Estado de Ohio (EUA), principal autora do estudo.
Em outra publicação recente deste estudo, Kiecolt-Glaser e seus colegas relataram que suplementos de ácidos graxos ômega-3 reduziram as inflamações no mesmo grupo de adultos.
"A inflamação em particular está no coração de vários problemas de saúde. Qualquer coisa que reduza a inflamação tem um monte de efeitos potencialmente saudáveis entre os adultos mais velhos", disse ela.
Fonte: Diário da Saúde

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Segundo estudo, amêndoa de baru tem alto poder antioxidante...



Mais que uma iguaria saborosa e nutritiva, o baru - fruto castanho do Cerrado pouco conhecido no país - tem alto potencial antioxidante.
Seus efeitos benéficos à saúde incluem a possibilidade de combater processos inflamatórios e doenças crônicas e degenerativas, como câncer, hipertensão, diabetes, artrite e enfermidades cardiovasculares.
A descoberta é da cientista de alimentos Miriam Rejane Bonilla Lemos, em um estudo desenvolvido em uma parceria entre a Universidade de Brasília e a Universidade Federal de Pelotas.
A partir da análise de compostos bioativos em amêndoas de baru, a pesquisadora comprovou a eficiência desses fitoquímicos no controle dos radicais livres - apontados como responsáveis por inúmeras enfermidades.
"Nossos estudos em laboratório identificaram esses grupos com reconhecida ação contra as moléculas causadoras do estresse oxidativo", explica. "Os fitoquímicos contribuem como potentes agentes preventivos de doenças graves."
A pesquisadora descobriu também que os óleos da amêndoa do baru são mais ricos em ômega 3, 6 e 9, com 81% mais ácidos graxos insaturados que os próprios peixes, tão recomendados em dietas saudáveis.
"Em relação a seu potencial oxidativo, na família de leguminosas - pistache, amendoim, noz, macadâmia -, sem dúvida alguma, a amêndoa do baru se sobressai", diz.
"A pesquisa é um pontapé inicial no reconhecimento das propriedades farmacológicas do baru, geralmente mais estudado em seus aspectos nutricionais," afirmou a professora Egle Machado Siqueira.
Para ela, a identificação de altos níveis de fenólicos, antioxidantes mais poderosos que as vitaminas C e E, constitui, sem dúvida, uma grande contribuição científica.
Outro ponto positivo da pesquisa apontado pela professora Egle é a valorização do Cerrado, segundo maior bioma do Brasil, "flora ainda pouco notada em seu potencial produtivo", de acordo com o estudo.
Fonte: Diário da Saúde

terça-feira, 17 de julho de 2012

Açafrão com ômega 3 ajuda a reconstruir medula espinhal...


Uma combinação de alimentos inusitada permitiu que animais de laboratório se recuperassem de danos neurológicos na medula espinhal, equivalentes a doenças debilitantes no ser humano.
Para isso, eles foram alimentados com uma dieta enriquecida com o popular ácido graxo ômega-3 e com curcumina, um composto encontrado no açafrão (ou cúrcuma).
Segundo os cientistas da Universidade da Califórnia de Los Angeles, o suplemento ajudou a reparar as células nervosas e manter a função neurológica depois de danos degenerativos na região do pescoço.
No ser humano, danos similares são causados pelo envelhecimento.
Com isso, os cientistas apontam mecanismos preventivos de combate à condição por mudanças na dieta, em vez de tratamentos farmacológicos ou cirúrgicos posteriores, que geralmente não alcançam os resultados esperados.
Açafrão com ômega-3
"O envelhecimento natural frequentemente estreita o canal espinhal, fazendo pressão sobre a medula espinhal e danificando os tecidos," explica o Dr. Langston Holly, coordenador do estudo.
"Embora uma cirurgia possa aliviar a pressão e evitar danos maiores, a cirurgia não consegue reparar danos às células e às fibras nervosas. Nós queríamos ver se uma suplementação dietética poderia ajudar a medula espinhal a reconstruir-se a si própria," completa.
E por que eles escolheram o açafrão e o ômega-3?
O ácido docosahexanoico (DHA) é um ácido graxo com poder para reparar as membranas celulares - ele vem apresentando bons resultados também para prevenir o Mal de Alzheimer.
Já a curcumina é um poderoso antioxidante que, além de evitar inflamações, é um reforçador do sistema imunológico, destrói células do câncer e está sendo usado também contra o câncer de pele.
Mielopatia cervical
Nas cobaias, os pesquisadores simularam a mielopatia cervical, uma condição progressiva que é a principal causa de dificuldades de andar em pessoas com idade acima dos 55 anos.
A mielopatia cervical pode levar a sintomas neurológicos debilitantes, como problemas para andar, dores no pescoço e nos braços e fraqueza nos membros.
A dieta conseguiu eliminar o problema nas cobaias.
"O DHA e a curcumina parecem acionar vários mecanismos moleculares que preservaram as funções neurológicos nos animais," disseram os pesquisadores. "Este é um primeiro passo encorajador para entender o papel da dieta na proteção do corpo contra doenças neurológicas."

Fonte: Diário da Saúde

segunda-feira, 5 de março de 2012

Não compre gato por lebre: 10 dicas na hora de escolher um ômega 3



Às vezes meus amigos ou pacientes me contam que compraram um ômega 3, pois fulano disse que é ótimo pra isso ou aquilo. Sim, ômega 3 é ótimo, mas quando prescrito por um médico habilitado ou nutricionista funcional. E na maioria ds vezes gastam dinheiro a toa, comprando óleos de péssima procedência.

São inúmeras as variáveis que interferem na qualidade do óleo, portanto, abaixo cito algumas dessas variáveis, que 99,9% da população leiga desconhece e que pelo menos todos os prescritores de ômega 3 deveriam ter obrigação de saber.

1º - Observe o conteúdo de EPA e DHA por cápsula. Os melhores possuem no rótulo a descrição
da quantidade de EPA e DHA. Somente o “Ômega 3 farmacológico” é capaz de combater doenças crônicas e prevenir o que os cientistas chamam de Inflamação Silenciosa, sendo portanto o tipo de suplemento utilizado nos estudos clínicos que validam a eficácia da suplementação com ômega 3. Sua pureza e concentração tornam possível o uso de “altas doses” indicadas em certas doenças, sem o risco de efeitos colaterais como acontece com produtos similares. Existem muitos Ômega 3 disponíveis no mercado que não atingem a concentração de EPA e DH, sendo assim muitas vezes não correspondem aos critérios de qualidade e eficácia que se esperam deles.

2º - Cheque a proporção de EPA e Ácido Araquidônico (ômega 6). Uma relação de 20% de EPA pra 1% de Ácido araquidônico.

3º -  Identifique a estrutura do óleo (éster etílico ou triglicerídeos), no rótulo deverá falar qual a forma de ômega 3 alí contido.

4º -  Verifique se é isento de contaminantes ambientais: PCBs, mercúrio e dioxinas (geralmente
os bons produtos informam isso de forma bem destacada na embalagem):
  • Concentração de PCB's < 30 ppb/g
  • Concentração de Mercúrio < 10 ppb/g
  • Concentração de dioxinas < 1 ppt
  • Nível de oxidação Total ( TOTOX ) < 13 meq/l

5º - Verifique se é extraído por destilação biomolecular ou ultra-filtrado: o que garante isenção de
poluentes ambientais.

6º -  Verifique se ele é considerado "Enteric Coated". Os assim denominados tem melhor absorção e dão
menos gosto de peixe na boca após o consumo.

7º -  Por último, esvazie 4 cápsulas de ômega 3 em um recipiente e coloque-as no congelador por 5
horas. Se ele congelar, então não se trata de um produto ultra-filtrado.

8º - Os óleos mais baratos na maioria das vezes não atendem a esses pré-requisitos. Porém, o barato sai caro. Uma das coisas mais importantes é que você calcule o preço em relação à concentração de EPA e DHA. O que você deveria estar pagando é pelo EPA e DHA. Os óleos de peixe mais baratos têm baixas concentrações de EPA e DHA, e por isso, você pode na verdade estar pagando mais caro por um produto sem qualidade.

9º - Ômega 3 que de boa qualidade sempre terá Vitamina E na cápsula, pra agir como antioxidante.

10º - 60 doses de um bom ômega 3 (no Brasil) não sai por menos de 50 reais. Desconfio se encontrar mais barato.

Portanto fica a dica: não use ômega 3 sem supervisão de médico ou nutricionista funcional, você (e seu bolso) podem se dar mal, afinal, ele não é isente de efeito colateral.

Fontes:

*** O Texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Ômega-3, Porque Você Deve Consumir?


Com certeza, você já ouviu e ouve todos os dias algo sobre esta gordura maravilhosa, seja no seu programa favorito, nas revistas, internet. Mas será que você realmente sabe os benefícios do ômega-3 para sua saúde? Então, prepare-se porque ele é tudo de bom! O ômega 3 é um ácido graxo essencial muito importante para nossa saúde. O corpo humano não é capaz de produzi-lo, portanto deve ser obtido através da alimentação e suplementação quando necessário.
Ele é encontrado em gorduras de peixes de águas profundas e frias, como cavala, arenque, salmão e sardinha. Outras fontes: sementes de linhaça moídas e óleos de peixe, de soja, de canola e de linhaça, azeite de oliva e castanhas e nozes.

Confira o Ranking (gramas de ômega-3/100 gramas de peixe):

Fonte: Revista Saúde

Um grande número de pesquisas vem demonstrando os benefícios do ômega para a saúde forma geral, fiz um resumo dos principais artigos que trazem estas novidades.

Cientistas americanos, em pesquisas realizadas na década de 1970, observaram seus benefícios em populações de esquimós, que consumiam peixes ricos em ômega 3. Eles compararam uma população que vivia no pólo norte, consumindo tais peixes, com outra que migrou para áreas urbanas. Aqueles que migravam apresentavam uma incidência de doenças cardiovasculares maior do que aqueles que ficaram vivendo da pesca.

Pesquisa da Universidade de Connecticut, demonstrou que o consumo durante a gravidez do ácido docosahexaenoico (DHA), um ácido graxo poliinsaturado da série ômega-3, encontrado em peixes como o salmão, durante a gravidez reduz o risco de depressão pós-parto. Foram administrados 300 miligramas de DHA, cinco dias por semana, entre as semanas 24 e 40 da gravidez, uma quantidade similar a meia porção de salmão.

Segundo uma pesquisa conduzida na Universidade de Campinas (Unicamp), os ácidos graxos ômega-3 e ômega-9, são capazes de reverter um processo que acontece no cérebro (mais especificamente no hipotálamo) e acaba desequilibrando a função de controle da fome e do gasto energético.

Dietas ricas em gorduras saturadas (presentes na carne bovina, no leite, no queijo e na manteiga) causam uma inflamação no hipotálamo que, quando prolongada, pode causar a morte de neurônios do local. Com a falência dessas células, o hipotálamo perde parte de suas funções. O resultado é uma redução significativa da capacidade de “percepção” do cérebro, que se confunde ao sinalizar para o organismo a estocagem ou a queima de energia. Durante as pesquisas, os ômegas conseguiram restabelecer as conexões neurais, reorganizando a função metabólica do organismo. 

Há ainda um outro papel importante na redução do peso: Segundo o estudo, o ômega-3 aumenta no tecido adiposo marrom uma proteína chamada UCP-1 (responsável pelo aumento do gasto energético). Com isso, as atividades normais de outras proteínas locais foram restauradas. Assim, os animais se tornaram mais tolerantes à glicose e também mais sensíveis às ações da insulina, antes prejudicada pela obesidade - resultando em uma queima calórica mais eficiente.

De acordo com um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition, uma das melhorias que as gestantes podem fazer na dieta mesmo antes do nascimento de seus filhos é aumentar o consumo dos peixes para 2 vezes por semana. Este consumo deve ser mantido também durante a lactação, o estudo demonstrou que o ômega-3 presente nos peixes passa para o leite materno sendo benéfico ao desenvolvimento infantil. No estudo bebês cujas mães faziam uso dos peixes tinham melhores notas nos testes de desenvolvimento aos 6 e aos 18 meses de vida.

Estudo conduzido pelo Instituto de Pesquisa Phoenix-based Kronos Longevity (KLRI) encontrou que uma dieta rica em ômega-3 melhora a sensibilidade à insulina e reduz os marcadores inflamatórios.

À medida em que vamos envelhecendo a responsividade das células diminui em decorrência da perda de fluidade das células ou de alterações das membranas. Pesquisas vem demonstrando que o ácido graxo ômega-3 pode ajudar os sinais hormonais a entrar dentro das células menos fluidas de idosos. Estudos anteriores demonstraram que estes lipídios tem um papel importante na prevenção de doenças cardíacas e a aterosclerose, combate a de pressão, protege contra alguns tipos de câncer, Parkinson e até déficit de atenção.

No estudo, os participantes receberam uma dieta convencional ocidental por 6 semanas e após este período receberam suplementos de ômega-3 por 8 semanas. Os resultados evidenciaram uma redução dos níveis de triglicerídeos, da proteína inflamatória C-reativa e melhorou a sensibilidade ao hormônio insulina. Estes achados são consistentes com outros estudos que já haviam demonstrado os benefícios antiinflamatórios do ômega-3.

Pesquisadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, constataram que o ômega-3 tem um gostinho ainda mais saboroso para as mulheres, sobretudo aquelas que se aproximam ou já passaram da menopausa. São elas as principais vítimas da osteoporose que promove o esfarelamento da massa óssea. Ele restaura o equilíbrio e, assim, breca o avanço da osteoporose. As mulheres que querem distância do problema ou que lutam para controlá-lo não devem se esquecer, portanto, de ingerir as fontes desse ácido graxo.

Os mesmos cientistas americanos que avaliaram a ação antiosteoporose depararam com outra vantagem do nutriente: ele afasta doenças autoimunes, aquelas em que células de defesa declaram guerra a algumas regiões do próprio corpo. Entre elas, destaque para a artrite reumatóide, uma inflamação crônica nas articulações, e o lúpus eritematoso, problema marcado por ataques à pele e a órgãos como o fígado. O ômega-3 pode reduzir a capacidade de multiplicação das células agressoras e diminuir a concentração de substâncias de ação inflamatória

Em um artigo de revisão publicado na revista científica Nature Reviews Neuroscience vários nutrientes como o ômega-3 (encontrado em peixes e linhaça, principalmente) são citados como capazes de melhorar a memória e ajudar na batalha contra as desordens mentais que incluem depressão, alterações de humor, esquizofrenia e demência.

Jovens saudáveis que consomem ômega-3, um ácido graxo encontrado em peixes como o salmão, sofrem menos com problemas como inflamação e ansiedade. É o que aponta uma pesquisa realizada nos Estados Unidos e publicada na revista científica Brain, Behavior and Immunity.
De acordo com o estudo, feito pela Universidade do Estado de Ohio, se esses jovens fizerem uma dieta baseada na substância, eles terão menores riscos de desenvolver certas doenças quando forem idosos, como artrite, doenças cardíacas e câncer.

A hipótese é de que os suplementos de ômega-3 reduziriam os níveis de citocina, e, assim induziria a uma redução do estresse.

A ingestão do ômega 3 auxilia a diminuir os níveis de triglicerídeos e colesterol total. É um importante mediador de alergias e processo inflamatórios, pois são necessários para a formação das prostaglandinas  inflamatórias, tromboxanos e leucotrienos.

Os cientistas franceses comprovaram que uma dose diária de 200 mg de DHA é suficiente para afetar os marcadores biológicos que assinalam problemas cardiovasculares, como os relacionados com o envelhecimento, a aterosclerose e o diabetes.

Os tipos de ômega-3 são: DHA (ácido docosaexaenóico), EPA (ácido eicosapentaenóico) e ALA (ácido alfalinolênico). DHA e EPA são encontrados em óleos de peixe e protegem nosso coração. Porém, novas pesquisas vem mostrando que ALA, um tipo de ômega-3 encontrado na linhaça, soja e óleo de canola não parece prevenir contra as doenças cardiovasculares. A proporção de EPA e DHA deve ser de  2:1 

Ou seja, quando vemos uma indústria anunciando que seu produto (leite, cereal, creme vegetal, pão, dentre outros) é uma fonte de ômega-3 precisamos observar que tipo de óleo foi utilizado na preparação do mesmo. Os óleos vegetais são mais baratos mais não tem a mesma função dos óleos de peixe.

A recomendação diária média de ômega-3 é de 1,6g para homens e 1,1g para mulheres. Claro que as doses devem ser individualizadas pelo seu médico ou Nutricionista de acordo com sua necessidade.

Dicas para reconhecer um ômega 3 seguro:


É provável que o ômega 3 que você esteja consumindo, embora tenha um baixo preço, não esteja fornecendo a quantidade de EPA e DHA necessária, além de ser rico em algumas toxinas, metais pesados e ácido araquidônico.


1.      Observe o conteúdo de EPA e DHA por cápsula, os melhores possuem no rótulo a descrição da quantidade de EPA e DHA. No mínimo 130mg de DHA e 200mg de EPA por cápsula de 1g.
2.      Cheque a proporção de EPA e Ácido Araquidônico, além da presença de Vitamina E como antioxidante
3.      Identifique a estrutura do óleo (éster etílico ou triglicerídeos)
4.      Verifique se é isento de contaminantes ambientais: PCBs, metais tóxicos (mercúrio, cádmio, arsênio) e dioxinas (geralmente informam no rótulo)
5.      Verifique se é extraído por destilação biomolecular ou ultra-filtrado: o que garante isenção de poluentes ambientais
6.      Verifique se ele é considerado "Enteric Coated", os que assim são, tem melhor absorção e dão menos gosto na boca
7.      Por último, esvazie 4 cápsulas de ômega 3 em um recipiente e coloque-as no congelador por 5 horas. Se ele congelar, então não se trata de um produto ultra-filtrado.

Mas cuidado, apesar de todas essas maravilhas citadas acima, ele também pode trazer malefícios à saúde. O excesso por exemplo, pode retardar a coagulação sanguínea, causando hemorragias e hematomas. Antes de tomar grandes quantidades, consulte um profissional para adequar as doses às suas necessidades e dieta.

Referências Bibliográficas:

  1. - Sontrop J, Campbell MK. Omega-3 polyunsaturated fatty acids and depression: a review of the evidence and a methodological critique. Prev Med. Janeiro de 2006;42(1):4-13. Epub 2005 Dec 7. (Abstract)
  2. Appleton KM, Hayward RC, Gunnell D, Peters TJ, Rogers PJ, Kessler D, Ness AR. Effects of n-3 long-chain polyunsaturated fatty acids on depressed mood: systematic review of published trials. Am J Clin Nutr
  3. Federation of American Societies for Experimental Biology. "Omega-3 consumed during pregnancy curbs risk for postpartum depression symptoms." ScienceDaily, 12 Apr. 2011. Web. 17 Aug. 2011.
  4. Dieta rica em ômegas-3 e 9 interrompe e reverte processo inflamatório que causa a perda do controle da fome. Jornal da UNICAMP.  Página 7 setembro de 2010 – ANO XXIV – Nº 474.
  5. Effects of n–3 fatty acids during pregnancy and lactation. American Journal of Clinical Nutrition, Vol. 83, No. 6, S1452-1457S, June 2006 
  6. High Omega-3 Fat Intake Improves Insulin Sensitivity And Reduces Inflammatory Markers, But Does Not Alter Endocrine Responsiveness. Hormones and Metabolic Research in http://www.kronosinstitute.org/news/pressreleases/pr_0508.pdf
  7. Omega-3 supplementation lowers inflammation and anxiety in medical students: A randomized controlled trial, Brain, Behavior and Immunity omega, in PubMed