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quinta-feira, 31 de julho de 2014

Anticoncepcionais - "decida" sobre o MAL que fazem

Li ontem em um monitor na #FNAC (daqueles de propagandas e notícias) que um #ginecologista afirma que #anticoncepcionais melhoram o #humor das #mulheres que os utilizam ...

Sinceramente, NÃO vejo nem nunca vi isto, em 99% dos casos atendidos em consultório e/ou discutidos com colegas!

Anticoncepcionais são baseados em #progestinas, substâncias estranhas ao organismo e que nunca substituem adequadamente os #hormônios produzidos por ele. Toda #mulher que usa um #anticoncepcional tem redução na sua produção de progesterona (e a maioria tem redução na produção de #estradiol também) e isso gera um efeito-cascata no organismo feminino de múltiplas quedas hormonais (entenda no link abaixo) e, por consequência, centenas de efeitos indesejáveis possíveis ; entre estes efeitos ruins, quase sempre há perturbação importante do humor, relacionada sobretudo às quedas nos níveis de #progesterona e #testosterona ocasionadas pelo uso recorrente das progestinas. Entendeu?

Como médico, afirmo categoricamente que desconheço efeitos positivos dos anticoncepcionais no organismo #feminino, sobretudo à médio e longo prazo e o que costumo ver é o contrário : tanto pior tende a ficar a #saúde da paciente quanto mais (e mais tempo) usar anticoncepcionais. Pense bem, já que toda escolha tem "benefícios" e malefícios mas quando estes são maiores, todo cuidado é pouco!

Enfim, leia isto é comprove você mesma (o) - tire suas próprias conclusões :

http://www.icaro.med.br/artigos/artigosemsaude/anticoncepcionais/

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Anticoncepcionais - Você sabia... ?


Texto da Dra. Suellen Vieira Araújo - Leia e reflita...


Imagine a situação, adolescente, 15 anos, vai a consulta ginecológica pois quer ter sua primeira relação sexual e lhe é prescrito um "anticoncepcional fraquinho", a exemplo, Yaz ou Yasmin, cuja progestina é a drospirenona. É possível que essa adolescente não pare de tomar a pilula pelos próximos 35 anos de sua vida, até que venha a menopausa. Será que um anticoncepcional é mesmo assim fraquinho que não faça mal em tanto tempo de uso?
Qualquer anticoncepcional é um hormônio sintético análogos à progesterona (progestinas) combinado ou não com estrogênio. Esses hormônios artificiais agem lá no hipotálamo, suprimindo o sinal para que os ovários produzam, no ritmo fisiológico (correto) os hormônios naturais para que ocorra a ovulação.
Então, Os hormônios sintéticos têm um comportamento DIFERENTE daqueles dos hormônios naturais. uma vez que um inibe a ovulação e o outro contribui para a ovulação. Mas será que é somente esta a diferença?
Os anticoncepcionais estão associados a uma série de efeitos colaterais indesejados que vão variar de pessoa para pessoa e de acordo com a associação e tipo de hormônio sintético utilizado. Na clínica, tentar resolver as queixas gerais de um paciente que está em uso de anticoncepcional torna os resultados mais lentos do que se ela estivesse sem ele, pois o anticoncepcional é uma substância, que costumo chamar de antifisiológica, ou seja, algo que vai contra o funcionamento normal do organismo. O corpo tenta se adaptar à sua presença, muitas vezes às custas de efeitos colaterais já descritos, como aumento de peso com retenção de líquidos ou então provocando interações que ainda não conhecemos.
Alguns estudos têm visto a associação do uso contínuo de progestinas e aumento da incidência de câncer de mama (1). Outro estudo com 10.000 mulheres tomando progestinas com estrogênio, 44 desenvolveram câncer de mama, contra 31 no grupo placebo. Nos casos com o uso do hormônio, a neoplasia também foi mais agressiva, com 25% dos casos tiveram disseminação para linfonodos contra 16% do grupo controle (2). Claro, que esse é um evento raro, e a gênese do câncer é algo muito mais complexo para ser atribuído a apenas um fator. Contudo, é uma informação relevante e deve ser colocado na balança dos argumentos contra o uso da pílula anticoncepcional.
Então mulheres, perguntem-se, por quê escolhi tomar anticoncepcional? Há mulheres que tem parceiro único, ou não, mas não usam preservativos e têm o anticoncepcional como única forma de proteção contra gravidez. Essas, podem mudar o método contraceptivo, de barreira, a camisinha é o mais seguro e mais utilizado. Também há a tabelinha e o coito interrompido, contudo ambos requerem muito disciplina e por isso não é o melhor método de escolha para muitos casais. Aquelas que usam dois métodos camisinha e pilula, por exemplo. escolham a camisinha.
Para aquelas que não gostam da camisinha e não encaram os riscos da tabelhinha e coito interrompido, só resta a pilula. Mas qual pílula é a melhor? Ninguém sabe. Saiu um estudo em 2011, no British Medical Journal, que verificou que mulheres em uso de drospirenona, (progestina do Yas e Yasmin, dois anticoncepcionais considerados "fraquinhos") tiverem 2 vezes mais incidência de trombose (coágulos no sangue) do que mulheres em uso de levonorgestrel, uma progestina de 2a geração(3). Fato este fez com que a ANVISA emitisse um alerta sobre o uso desses medicamentos, conforme reportagem da Folha de São Paulo. Novamente, a questão não é só a trombose, um evento raro, mas tem a ver com todas as outras implicações do uso do anticoncepcional nesse processo complexo de adaptação do corpo que ainda desconhecemos.
Por outro lado, há aquelas mulheres que tomam anticoncepcional por acharem que é a única opção para seus problemas: Dismenorreia (cólicas menstruais), Acne, Síndrome de ovário policístico... Para essas, sugiro que busquem outras opções. Elas existem. métodos de desintoxicação, alimentação saudável e suplementação de vitaminas e minerais ou a utilização de hormônios bioidênticos (aqueles iguais aos que o corpo produz) podem corrigir todos esses sintomas e restaurar o equilíbrio do corpo.
Leitura complementar Links acessados em 01/08/2013 J. Steroid Biochem. Mol. Biol, 2005. Progestins and progesterone in hormone replacement therapy and the risk of breast cancer. JAMA, 2003. Influence of estrogen plus progestin on breast cancer and mammography in healthy postmenopausal women: the Women's Health Initiative Randomized Trial. BMJ, 2011. Risk of non-fatal venous thromboembolism in women using oral contraceptives containing drospirenone compared with women using oral contraceptives containing levonorgestrel: case-control study using United States claims data Folha de São Paulo - Anvisa Alerta sobre o anticoncepcional com hormônio drospirenona

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Seu anticoncepcional (pílula, DIU ou anel) contém PROGESTINA? Então leia isto...



Desconheço anticoncepcionais com progesterona, sejam eles orais, em DIU (p.ex. Mirena) ou anéis (p.ex. NuvaRing) – todos eles são com progestinas; quer saber as diferenças para a sua saúde entre o uso de progesterona ou de progestinas? Então leia estes links atentamente, e forme sua própria opinião sobre a questão:
(Parte 1) – Entenda seu ciclo e para que você precisa de hormônios por toda a vida:
(Parte 2) – Entenda o que acontece quando você “mexe” com o equilíbrio hormonal do seu organismo (como e por que isto ocorre):

Por que estou postando isto? Hoje uma paciente me mandou email com várias dúvidas sobre anticoncepcionais e uma das frases me motivou a este post, em especial:
… “a minha médica me disse que o Elani é de progesterona”…
Sobre este comentário, creio ter que informar que (antes de continuar, por favor LEIA o conteúdo dos links acima ou pode não entender direito o que vou tentar explicar – o texto total é longo MAS duvido se não vai te interessar e tirar MUITAS dúvidas):
1 – Segundo a bula do Elani, sua composição é drospirenona + etinilestradiol, ou seja, se drospirenona fosse progesterona, possivelmente estaria escrito assim, não? Aliás, se progestina fosse progesterona, provavelmente não haveria este outro nome para ela ou necessidade deste, não acham?
2 -  Olhe as 2 moléculas e me diga se são iguais: porque se não forem, como esperar que o organismo humano interprete-as como tal e assim determine efeitos iguais de ambas?
3 – Será que não existe anticoncepcional com  progesterona, de verdade, porque como qualquer organismo humano consegue produzi-la a molécula não poderia ser patenteada e, por isso, precisariam “mudá-la um pouco” para poder patenteá-la como nova molécula e assim lucrar com sua venda (mas aí dizendo que seria esta progestina “a mesma coisa” que progesterona, para não prejudicar as vendas)?
4 – Sim, muitas bulas e informações na internet e prestadas pela indústria farmacêutica levam médicos e pacientes a achar que progestinas e progesterona são “a mesma coisa”  ou que as pequenas diferenças entre as moléculas não causem efeitos deletérios ao organismo mas leia os links acima e perceba: moléculas diferentes, por minimamente diferentes que sejam, causam efeitos diferentes no organismo, já que ele sempre percebe diferenças! E de fato, progesterona tem efeitos gerais protetores, até equilibrando os efeitos dos potentes estrogênios (que as mulheres produzem em grande quantidade ao longo de uma vida normal) MAS as progestinas são cada vez mais implicadas, em centenas de estudos, com efeitos até opostos à progesterona (mais uma vez, leia o conteúdo dos links acima, se ainda não o fez).
Quer um exemplo disto? Mais uma vez usando a drospirenona (mas ressaltando que este raciocínio vale para TODAS as progestinas): se ela é uma progestina MAS toda progestina “é a mesma coisa” que progesterona (ou age “igual”), como explicar o alerta da ANVISA (http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/998472-estudo-aponta-que-anticoncepcionais-aumentam-risco-de-trombose.shtml) de que anticoncepcionais com drospirenona aumentam o risco de trombose se a progesterona (de verdade, por exemplo produzida pelo corpo e mesmo a bioidêntica, molecularmente idêntica à que produzimos, em doses adequadas) melhora a circulação sangüínea (em boa parte por efeito “anticoagulante”)? Se progesterona e progestina têm efeitos diferentes, até mesmo alguns antagônicos, só podem ser substâncias diferentes, não? Se progestina fosse o mesmo que progesterona, portanto, COMO explicar esta discrepância?
5 – Desconheço qualquer texto científico que seja, atual e bem embasado, que diga categoricamente que progesterona e progestinas são a mesma coisa ou que têm totalmente os mesmos efeitos. Se alguém conhecer algum por favor me envie MAS acho muito improvável que isto exista até porque, como já provei acima, são substâncias com estruturas químicas diferentes e bem sabemos que estas diferenças necessariamente causam diferenças no jeito como nosso organismo as interpreta, que vão refletir nos efeitos provocados.

Resumindo, ante todo o exposto:
DESCONHEÇO anticoncepcionais com progesterona, sejam eles orais, em DIU (p.ex. Mirena) ou anéis (p.ex. NuvaRing) – todos eles são com progestinas; e qual o impacto disto na sua saúde? Quanto mais tempo você usá-los, maiores as conseqüências sobre o seu organismo da carência de progesterona (conforme já extensamente demonstrada e discutida nos links citados), levando a uma grande gama de sintomas possíveis e mesmo a sintomas de climatério-não-compensado (“menopausa”), bem antes que ela ocorra “naturalmente”.

Entendido?

Um abraço e boa semana!

Dr. Ícaro Alves Alcântara
www.icaro.med.br

* A idéia deste texto é esclarecer sobre o assunto, de forma bem fundamentada e explicativa; sugestões de melhoria e criticas construtivas são sempre bem vindas!