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segunda-feira, 5 de maio de 2014

É POSSÍVEL TER BONS RESULTADOS QUANTO AO GANHO DE MASSA MAGRA E DEFINIÇÃO MUSCULAR SENDO VEGETARIANO?


É comum observarmos discussões fervorosas entre os defensores de uma dieta vegetariana e os adeptos de uma alimentação "carnívora". A minha opinião é simplesmente respeitar a opção de cada um e ajustar o programa alimentar de cada pessoa diante de seu objetivo. Acredito que esse é o tipo de discussão não nos leva a lugar algum, pois enquanto os carnívoros afirmarão que o homem conquistou um planeta inteiro comendo muita carne, os vegetarianos podem dizer (dentre inúmeros argumentos baseados em dados científicos), que Steve Jobs praticamente mudou o mundo comendo frutas, legumes e verduras.

Seria muito cômodo esperar que meus quinze pacientes diários adorassem fazer suas seis refeições diárias à base de peito de frango, claras de ovos, carne bovina magra ou peixes. Sem dúvida, essa prática facilitaria a elaboração de um programa alimentar visando aumento da massa muscular e/ou redução da gordura corporal, ou até mesmo, melhora da performance. Nesse caso, se manteria uma ingestão proteica linear ao longo do dia, adequando simplesmente à ingestão de carboidratos (de acordo com os horários de treinamento), "gorduras boas", vitaminas, sais minerais e fibras.

Mas e no caso de indivíduos vegetarianos? Como ficaria?

Sem dúvida, um grande aliado do vegetariano que busca melhora da performance, aumento da massa muscular e/ou redução da gordura corporal, é o suplemento alimentar. Como a maior parte dos vegetarianos, aceita a ingestão de ovos, leite e derivados na dieta, acaba não sendo tão difícil a elaboração. Dicas práticas para a adequação proteica são:

Use duas refeições do dia com derivados do leite (iogurte sem gordura, queijo cottage). Como sugestão: café da manhã e refeição do fim da tarde.

Use duas refeições do dia com ovos (panqueca "doce" de claras com aveia e banana, omelete com queijo cottage e vegetais, ovos cozidos, ovos poché, etc). Como sugestão: almoço e jantar.

Use duas refeições do dia complementadas por um suplemento protéico de lenta absorção (caseína ou mix protéico). Como sugestão: acompanhar a tradicional fruta do meio da manhã e do meio da tarde com caseína ou mix protéico. 

Quanto ao treinamento, a suplementação irá depender da intensidade. Para treinamentos mais avançados, o uso de whey protein isolado, waxy maize/maltodextrina, glutamina, BCAAS e creatina, podem ter grande valia. Já treinamentos em níveis menores, uma suplementação tão completa, seria desnecessária.

Alimentos como oleaginosas (castanhas, nozes, macadâmia, etc), leguminosas (feijão, soja, grão de bico, lentilha), arroz integral, pão integral, macarrão integral, quinua, amaranto, aveia, também são de grande valia no enriquecimento da dieta como um todo. A suplementação vitamínica-mineral também deverá ser ajustada individualmente, tendo-se atenção especial com a ingestão de vitamina B12 e ferro. A ingestão de antioxidantes suplementares também deverá acompanhar o nível/intensidade dos treinamentos. 

Já os vegetarianos que restringem até mesmo os ovos e lacticínios da dieta, exigem cuidados maiores. Dicas práticas seriam:

Enriqueça seu café da manhã e seu lanche do fim da tarde com "leite" de soja, arroz ou aveia. Se uma carga proteica maior for necessária, pode complementar a refeição com proteína isolada de soja ou proteína do arroz.  

Use soja (hambúrguer de soja, carne de soja, almôndegas de soja) em duas refeições do dia, complementando-as com aminoácido líquido após a refeição. Como sugestão: almoço e jantar.

Use duas refeições do dia complementadas por um suplemento proteico de lenta absorção (proteína isolada de soja). Como sugestão: acompanhar a tradicional fruta do meio da manhã e do meio da tarde com proteína isolada de soja. 

Caso o treinamento exija uma suplementação específica antes e/ou após, use a proteína do arroz ao invés do tradicional whey protein. O uso de bcaas, glutamina, creatina e carboidratos (waxy maize, maltodextrina) também não seria problema.

Mais uma vez, alimentos como oleaginosas (castanhas, nozes, macadâmia, etc), leguminosas (feijão, soja, grão de bico, lentilha), arroz integral, pão integral, macarrão integral, quinua, amaranto, aveia, são de grande valia no processo. Nesse caso, a atenção com a ingestão de vitaminas, sais minerais e fibras é tão importante como descrito no caso do ovo-lacto-vegetariano.

Deve-se ingerir uma gama completa de legumes, verduras, complementando com algumas frutas, além da suplementação vitamínica/mineral/antioxidante ajustada individualmente.

Tenho inúmeros pacientes adeptos da alimentação vegetariana e posso garantir que independentemente se o objetivo é estético (perda de gordura corporal e/ou aumento de massa muscular), ou melhora no rendimento (atividades de endurance, por exemplo), a obtenção do sucesso é totalmente possível. É só uma questão de ajustes!

No livro Viva em dieta, viva melhor você encontra mais informações sobre estratégias nutricionais para vegetarianos, alem de:

01 - Tudo sobre nutrição para, OBESOS, ATLETAS PROFISSIONAIS E NÃO PROFISSIONAIS, VEGETARIANOS, TERCEIRA IDADE.
02 - Programas Alimentares (o que comer? quando comer? Por que comer?)
03 - Entendendo os nutrientes;
05 - Tudo sobre suplementação alimentar;
06 - Qual a forma correta de utilizar a suplementação de acordo com o seu objetivo;
07 - Erros comuns no uso de Suplementos;





quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Dietas vegetarianas são associadas com menor risco de morte...


Estudos têm mostrado que pessoas com dietas vegetarianas oferecem menor risco de ter câncer, diabetes, derrame e ataque cardíaco
Se, de um lado, já se sabia que oconsumo de carne vermelha eleva o risco de morte em até 20%, agora se confirmou o outro lado da questão - que as dietas vegetarianas estão associadas com taxas de mortalidade reduzidas.
Para estudar o risco de mortalidade geral, os pesquisadores identificam um grupo e acompanham todos os seus membros durante um período de tempo - seis anos no caso deste estudo.
Tipos de dietas vegetarianas
Os dados estão em um estudo com mais de 70.000 pessoas, com resultados mais favoráveis para os homens do que as mulheres - que normalmente já vivem mais -, publicado pelo JAMA Internal Medicine.
Michael J. Orlich e seus colegas examinaram todas as causas de mortalidade por causa específica em um grupo de 73.308 homens e mulheres pertencentes à Igreja Adventista do Sétimo Dia, onde é comum a prática do vegetarianismo em suas várias vertentes.
Os pesquisadores classificaram os participantes em cinco grupos: não vegetarianos, semi-vegetarianos, pesco-vegetarianos (incluem frutos do mar na dieta), ovo-lacto-vegetarianos (incluem leite e ovos) e vegan (excluem todos os produtos de origem animal).
Os pesquisadores observaram que as pessoas vegetarianas, além de viverem mais, tender a ter maior nível educacional, são mais propensas a se casar, a beber menos álcool, a fumar menos, a se exercitar mais e serem mais magras.
"Estes resultados demonstram uma associação global dos padrões de dieta vegetariana com uma menor mortalidade em comparação com o padrão de dieta não vegetariana.
"Eles também demonstram algumas associações com menor mortalidade das dietas ovo-lacto-vegetarianos, pesco-vegetarianos e vegan quando especificamente comparadas com a dieta não vegetariana," concluem os autores.
Fonte: Diário da Saúde
 ** O Texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Vegetarianos têm coração mais saudável, diz estudo...



Pessoas que seguem uma dieta vegetariana têm um coração mais saudável do que aquelas que comem carne e peixe. Segundo uma pesquisa britânica, esses indivíduos apresentam um risco menor de sofrer doenças cardíacas e também de serem hospitalizados ou morrerem em decorrência de um evento cardiovascular. O estudo, que estará presente na edição de março do periódico The American Journal of Clinical Nutrition, reforça trabalhos recentes que associaram o consumo de carne vermelha a uma maior taxa de mortalidade.
Para a autora desse estudo, Francesca Crowe, epidemiologista da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, grande parte dessa diferença se deve aos efeitos do colesterol e da pressão sanguínea, que geralmente são mais altos entre os consumidores de carne. “Nossas conclusões ressaltam a importância dos hábitos alimentares para a saúde do coração”, diz.
A pesquisa de Crowe comparou a saúde cardiovascular de vegetarianos e não vegetarianos — ao todo, o estudo avaliou quase 45.000 pessoas entre 50 e 70 anos de idade durante 12 anos. Ao longo desse tempo, os participantes responderam a questionários detalhados sobre sua saúde e seu estilo de vida. 
Melhor saúde — Segundo os resultados, os vegetarianos, de maneira geral, têm pressão arterial e níveis de colesterol no sangue mais baixos do que as pessoas que comem carne. Eles também tendem a apresentar um índice de massa corporal (IMC) menor e um menor risco de diabetes. Além disso, após levarem em consideração fatores como idade, tabagismo, consumo de álcool e prática de atividade física, os pesquisadores concluíram que os vegetarianos têm uma chance 28% menor de desenvolver alguma doença cardiovascular e 32% mais baixa de hospitalização ou de morrer por condições do tipo. O risco de câncer, no entanto, é semelhante entre vegetarianos e não vegetarianos.
Fonte: Revista Veja

sábado, 17 de março de 2012

Criada carne vegetal com suculência e textura semelhantes à carne animal...


Um grupo, formado por cientistas da Alemanha, Áustria e da Holanda, acredita que os mesmos nutrientes da carne podem ser fornecidos aos humanos usando unicamente plantas, criando verdadeiros bifes vegetais.

E eles não estão falando de nada parecido com um "hambúrguer vegetal" que se pode comprar hoje nos supermercados, mas um alimento com textura e sabor de carne, mas feito unicamente de vegetais.

A ideia do projeto LikeMeat (parecido com carne, em tradução livre) é eliminar esse longo caminho pelo organismo dos animais e criar pedaços de carne diretamente dos vegetais.

Os carnívoros não precisam se preocupar, porque a ideia não é transformar toda a população em vegetarianos.

Os cientistas já sabem que há várias plantas adequadas para a produção de produtos substitutos da carne em termos nutricionais.

Os principais ingredientes usados na carne vegetal são trigo, ervilha, tremoço e soja.

A expectativa é ter um produto totalmente pronto dentro de um ano.

Eles estão trabalhando agora em fazer com que esses produtos se pareçam e tenham textura e sabor de carne.


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Dieta Vegetariana e sua Influência sobre a Performance...


Este mês atendi dois clientes vegetarianos e praticantes de atividades físicas intensas e lembrei deste artigo que havia escrito, e achei bem oportuno publicá-lo.

A adoção de dieta vegetariana tem sido associada a diversos benefícios para a saúde da população humana. De acordo com a American Dietetic Association (ADA, 2003), dietas vegetarianas oferecem determinados benefícios nutricionais, como a baixa ingestão de gordura saturada e colesterol - ou mesmo a não elevação desses marcadores, quando observados em relação ao envelhecimento - a alta ingestão de carboidratos, fibras dietéticas, magnésio, potássio, folato, antioxidantes (como as vitaminas C e E) e fitoquímicos (RICHTER, et al 2004). Em contrapartida, Sabate (2003) cita que a dieta vegetariana desbalanceada ou restritiva, particularmente em situações de altas demandas metabólicas (como durante o exercício), pode provocar deficiências nutricionais.

Vários experimentos foram realizados para avaliar a influência da dieta vegetariana sobre a performance de praticantes de atividade física. Discute-se se tal dieta pode afetar, positiva ou negativamente, o desempenho de atletas de resistência e força.

O número de pesquisas que testaram a capacidade aeróbica é superior ao daquelas que testaram a força muscular dos vegetarianos. No experimento de Cotes et al, realizado ainda em 1970, não foram encontradas diferenças na função pulmonar e na resposta cardiorrespiratória no exercício submáximo em ciclo-ergômetro, entre vegans e não-vegetarianos. Já em 1986 Hanne et al, também não encontraram diferenças no desempenho de atletas israelenses de ambos os sexos. Diversas outras pesquisas encontraram resultados semelhantes (NIEMAN, et al. 1988, HEBBELINCK, et al, 1999).

Campbell et al. (1999) não encontraram diferenças significativas na força muscular dinâmica entre grupos de homens vegetarianos e não-vegetarianos. Ambos os grupos demonstraram aumento similar na força, após 12 semanas de treinamento contra resistência. Esses resultados estão de acordo com os encontrados por Hanne et al.(1986), em pesquisa anterior.

De todos os estudos analisados, apenas um encontrou diferenças na capacidade aeróbica e em testes de potência (HEBBELINCK, et al, 1999). Crianças, adolescentes e adultos vegetarianos foram testados. Os adolescentes e adultos mostraram melhores resultados no teste cardiorrespiratório, mas os adolescentes obtiveram valores mais baixos nos testes de força e potência. Esse experimento não contou com grupo controle não-vegetariano, sendo os resultados comparados a valores de referência indicados por pesquisas anteriores. Talvez a falta de grupo controle possa ter ocasionado resultados divergentes dos demais estudos citados.

O conteúdo protéico dos alimentos de origem vegetal é freqüentemente menor, além de apresentarem menor valor biológico, pois possuem aminoácidos limitantes. Ainda assim, os pesquisadores sugerem que a ingestão protéica nas dietas vegetarianas pode cumprir a cota de fornecimento adequada, mesmo para atletas que necessitam de maior ingestão protéica.

Uma dieta vegetariana necessita ser bem planejada e equilibrada em termos nutricionais, sendo, assim, apropriada a todos os estágios do desenvolvimento humano, incluindo a gestação, lactação, infância e adolescência, além de proporcionar suporte adequado ao desempenho esportivo.

Referências Bibliográficas

AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION, Dietitians of Canada. Position of the American Dietetic Association and Dietitians of Canada: vegetarian diets. Can J Diet Pract Res. 2003; 64(2):62-81.       
RICHTER V, RASSOUL F, HENTSCHEL B, KOTHE K, KROBARA M, UNGER R, et al. Age-dependence of lipid parameters in the general population and vegetarians. Z Gerontol Geriatr. 2004; 37(3): 207-13.
SABATE J. The contribution of vegetarian diets to health and disease: a paradigm shift? Am J Clin Nutr. 2003; 78(3 Suppl):502S-7S.
COTES JE, DABBS JM, HALL AM. Possible effect of vegan diet upon lung function and the cardiorespiratory response to submaximal exercise in healthy women. J Physiol. 1970; 1(209):30-2.
HANNE N, DLIN R, ROTSTEIN A. Physical Fitness, anthropometric and metabolic parameters in vegetarian athletes. J Sports Med Phys Fitness. 1986; 26(2):180-5
NIEMAN DC, HAIG JL, DE GUIA ED, DIZON GP, REGISTER UD. Reducing diet and exercise training effects on resting metabolic rates in mildly obese women. J Sports Med Phys Fitness. 1988; 28(1):79-88.
HEBBELINCK M, CLARYS P, MALSCHE AD. Growth, development, and physical fitness of Flemish vegetarian children, adolescents, and young adults. Am J Clin Nutr. 1999; 70(3 Suppl):579S-85S
CAMPBELL WW, BARTON ML, CYR-CAMPBELL D, DAVEY SL, BEARD JL, PARISE G, et al. Effects of an omnivorous diet compared with a lactoovovegetarian diet on resistance-training-induced changes in body composition and skeletal muscle in older men. Am J Clin Nutr. 1999.

Para dicas diárias sobre nutrição e saúde me siga no Twitter! @nutricorpo


sábado, 23 de julho de 2011

Vegetarianismo





O vegetarianismo não é um regime exclusivamente vegetal, ao contrario do que muitos pensam, e sim, um tipo de regime alimentar em que os adeptos não comem nada que tire a vida de algum animal, portanto, não inclui carne e seus derivados (boi, frango, peixes, etc.) em sua alimentação e, em alguns segmentos pode incluir leite, laticínios e ovos.

Entre os motivos que levam uma pessoa a adotar uma dieta vegetariana estão: saúde, meio ambiente, compaixão pelos animais e religião.

Entre os diversos segmentos de vegetarianismo estão:

Vegano:  O veganismo é mais um estilo de vida do que apenas uma opção alimentar. Os veganos excluem de sua alimentação todos os produtos de origem animal (carnes, peixes, aves, laticínios, ovos, mel, gelatina etc.) Estes também evitam o uso de couro, lã, seda e de outros produtos menos óbvios de origem animal, como óleos e secreções presentes em sabonetes, xampus, cosméticos, detergentes, perfumes, filmes etc. 

Ovo-lacto-vegetariano: não consome nenhum tipo de carne, mas inclui ovos e leite (e derivados, como queijo, iogurte etc.) em sua alimentação. Esta é a forma mais "popular" de vegetarianismo. 

Lacto-vegetariano: não consome nenhum tipo de carne, mas inclui leite e derivados do leite (laticínios).

Crudívoro: o crudivorismo admite apenas a ingestão de alimentos crus ou aquecidos no máximo a 42ºC. Alguns podem aceitar leite cru e carne crua também. A utilização de alimentos em processo de germinação (cereais integrais, leguminosas e olegainosas) é comum nessa dieta.

Frugívoro (ou frutívoro ou frutariano): sistema alimentar que admite apenas o consumo de fruas na alimentação. O conceito de "frutos", nesse caso, segue a definição botânica, que inclui os cereais, alguns legumes (abobrinha, beringela...), oleaginosas e as frutas.

Freegano - o freegano come aquilo que encontra no lixo. Apesar de os freeganos serem mais radicais que os veganos ao se recusarem a comprar qualquer tipo de alimento, eles também são mais flexíveis, já que não têm objeções éticas a comer produtos animais que foram jogados fora. Eles querem evitar dar dinheiro àqueles que exploram os animais. Uma vez que um produto foi descartado, não faz diferença para o produtor se o alimento é consumido ou incinerado.

Macrobiótico: O macrobiótico tem um tipo de alimentação específica, podendo ou não ser vegetariana, que baseia-se em cereais integrais, com um sistema filosófico de vida bastante peculiar e caracterizado. A dieta macrobiótica apresenta indicações específicas quanto à proporção dos grupos alimentares a serem utilizados. Essas proporções seguem diversos níveis, podendo ou não incluir as carnes (geralmente brancas). A macrobiótica não recomenda o uso de leite, laticínios ou ovos.

Semi-vegetariano: indivíduo que faz uso de carnes, geralmente brancas, em menos de 3 refeições por semana.

De maneira geral todas focam um estilo de vida mais saudável e um futuro livre de doenças.
Mas você deve estar se perguntando, o que essas pessoas comem a final?

Nestas dietas estão inclusos todos os alimentos de origem vegetal: frutas, cereais, leguminosas, tubérculos, frutos oleaginosos e vegetais.

A American Dietetic Association (ADA) se posiciona dizendo que dietas vegetarianas DEVIDAMENTE PLANEJADAS são saudáveis, adequadas em termos nutricionais e apresentam benefícios á saúde.

Estes benefícios vêm sendo comprovados por diversos estudos e, entre eles estão melhora do desempenho nos esportes até a prevenção e tratamento de diversas doenças.

Uma dieta vegetariana é geralmente pobre em gorduras e isenta de colesterol, consequentemente com um conteúdo calórico menor, além de conter quantidades consideráveis de fibras. E geralmente maior concentração de folato (o que diminui as concentrações de homocisteína). Fatores que favorecem a redução de peso e diminuição dos riscos de doenças cardíacas.

Estudos mostram que a mortalidade por doença arterial coronariana é mais baixa em vegetarianos do que em não vegetarianos. O nível sérico de colesterol também parece ser mais baixo entre estes. Porém, os valores de triglicerídeos variam dependendo do tipo de dieta seguido.

Vitaminas e minerais são fundamentais para uma boa saúde e podem ser encontrados em excelentes quantidades nos alimentos de origem vegetal. O que é favorável em relação à prevenção de diversos canceres. Este tipo de dieta ainda reduz ou ameniza os efeitos de doenças como osteoporose, obesidade e hipertensão e reduz sintomas de alergias e artrites.

Entre estes, o risco de câncer colo-retal é diminuído, isso porque o há um maior consumo de fibras, leguminosas verduras e frutas.

Estas dietas podem ser seguidas por pessoas de todas as idades e em todos os estágios de vida, inclusive na gravidez e na lactação. Elas também atendem as necessidades de atletas competitivos.

Porém, alguns cuidados são necessários.

Para ser tornar um vegetariano, é necessário conhecer outros alimentos, novas receitas e saber quais são as fontes dos nutrientes mais importantes.

Como se trata de uma transição alimentar, é ideal que se procure um profissional capacitado. Afinal, algumas carências nutricionais poderão existir caso a dieta não seja equilibrada.

Entre os nutrientes que merecem maior atenção estão: vitamina B12, ferro, cálcio, zinco e vitamina D.

Entre as crianças veganas há necessidade de uma fonte confiável de B12 e exposição adequada ao sol ou suplementos de vitamina D.

Exames devem ser feitos periodicamente para verificar se há necessidade de suplementação de algum nutriente, principalmente vitamina B12.

A carne vermelha tem mais ferro que os vegetais em geral, porém, os vegetais conseguem suprir as necessidades do organismo. Mas, para isso alguns alimentos devem fazer parte da dieta: soja, tofu (queijo de soja), feijão, vegetais de folha verde-escura (brócolis, couve), amêndoas, semente de girassol, damasco seco e figo seco. É importante também sempre ingerir uma fonte de vitamina C junto com estes alimentos para potencializar sua absorção.

O cálcio de muitos alimentos vegetais é bem absorvido e as dietas veganas podem fornecer cálcio em quantidade adequada caso incluam regularmente alimentos ricos em cálcio (couve, brócolis, feijão branco, gergelim torrado, frutas secas, castanhas, tofu e melado de cana). Além disso, as plantas tem boa quantidade de magnésio, necessário na absorção do cálcio pelo organismo.
Falta de zinco no organismo pode afetar o crescimento e o estado imunológico do indivíduo. Para melhorar a absorção do zinco, os grãos devem ser deixados de molho na água da noite para o dia. Isso reduz o teor de ácido fítico, elemento que reduz a absorção do mineral. E o consumo de alguns alimentos devem ser enfatizados, gergelim, gérmen de trigo ou soja, feijão de soja seco torrado, todos os feijões (especialmente o azuki), sementes de abóbora, castanha de caju, sementes de girassol, tahine (“manteiga” de gergelim) e gérmen de trigo.
As recomendações de proteínas são facilmente alcançadas nestas dietas, desde que haja uma alimentação equilibrada. Boas fontes de proteína são as leguminosas (feijão, soja, grão-de-bico, ervilha, lentilha), as castanhas e o brócolis

Boas fontes de gorduras insaturadas também são importantes nestas dietas (nozes, castanhas, sementes, pastas de nozes e castanhas, abacate e óleos vegetais).

A história mostrou que os vegetarianos estavam corretos há mais de 100 anos atrás quando alegavam que a dieta que contivesse mais alimentos vegetais era a mais saudável. Como já demostrei no texto sobre dieta paleolítica. Portanto, sigas as recomendações e inclua mais vegetais, frutas, verduras, leguminosas, sementes e oleaginosas em sua alimentação e viva mais e melhor.

Pizza Vegana de rúcula
500g tofu
100g azeite
50ml limão
100g polvilho azedo
Sal
Leite de soja
Rúcula
Castanhas do pará
Azeite

Modo de preparo:
Como preparar o tofupiry: Amasse o tofu com um garfo e bata no liquidificador com o azeite, o máximo que conseguir. acrescente sal, o polvilho azedo e o limão e bata mais um pouco. leve ao fogo, acrescentando leite de soja aos poucos, até dar ponto de requeijão.
Como preparar o pesto: Bata a Rúcula, a castanha e o azeite no liquidificador. Arrume um disco de pizza, espalhe molho de tomate sobre ele, espalhe o tofupiry, coloque as rodelas de tomate com uma fatia de tofu e o pesto, coloque azeite a gosto e leve ao forno.