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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

"Exercícios são os maiores aliados na terceira idade"


Minhas considerações (Profa. Paula Fortes):
Com tantas evidências a respeito dos benefícios dos exercícios físicos a saúde não somente dos idosos, mas de todas as pessoas, fico abismada quando leio que 70% dos brasileiros são sedentários. Os exercícios deveriam fazer parte dos HÁBITOS DIÁRIOS  DE TODOS, como escovar os dentes, tomar banho... E assim, várias doenças seriam evitadas e a qualidade de vida de muitas pessoas poderia ser BEM MELHOR! Incentivos do governo como mais ciclovias, bicicletas e academias públicas, campanhas através dos meios de comunicação,  por exemplo, seriam ótimas opções para incentivar e motivar a prática regular da atividade física. Isto contribuiria para uma saúde melhor de todos, menos doenças, menos necessidade de procurar postos e hospitais, contribuindo gradativamente para uma qualidade melhor destes serviços. Parece "ilusório", mas se todos se exercitassem, a realidade seria outra (menos cardíacos, menos obesos, menos diabéticos, menos casos de câncer, menos doenças degenetativas...).
Vejam e SIGAM o exemplo abaixo da reportagem do Jornal O Globo:
Jamile Overbug e Hélio Stupia, ambos de 81 anos, fazem exercícios diariamente. De mãos dadas, caminhavam na Praia do Leme, Zona Sul do Rio, na quinta-feira pela manhã. Jamile, mais disposta, também pratica natação. Sempre foi assim, não seria na terceira idade que iriam parar. Hoje, garantem ter mais disposição para as atividades diárias em comparação com colegas sedentários.
 Ambos mostram na prática que vale a pena manter a atividade física com o avanço da idade, uma das discussões centrais dos Encontros O GLOBO Saúde e Bem-Estar sobre Longevidade, na última quarta-feira.
— Exercício faz bem para a saúde, aumenta a força e a disposição, melhora o humor — enumera Jamile. — Faço todo dia, não consigo ficar sem.
Durante o evento na Casa do Saber O GLOBO, na Lagoa, também na Zona Sul da cidade, especialistas desvendaram mitos sobre a atividade física entre idosos e alertaram sobre a necessidade de respeito aos limites.
— Caminhar é um bom exercício de sociabilidade — brincou o geriatra do Instituto de Neurologia da UFRJ, José Elias Soares Pinheiro. — Mas só ela não tem repercussão para a saúde. É preciso ter carga. 
COMBATE A DOENÇAS TÍPICAS
Segundo Pinheiro, o exercício é uma das melhores formas de combater as chamadas doenças típicas do envelhecimento, as quais, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), são: hipertensão, diabetes, acidente vascular cerebral, doenças cardiovasculares, câncer, doença pulmonar obstrutiva crônica, artrite, osteoporose, demência, depressão e baixa de visão.
A atividade física é tão significativa para a longevidade que o pesquisador americano Warren Sanderson, da Universidade de Stony Brook (EUA), sugere medir o envelhecimento pela força das mãos e não apenas pela contagem dos anos. Numa entrevista ao diário “The New York Times” esta semana, ele garantiu que a força manual é “um incrível preditor” das taxas de mortalidade ou doença, citando pesquisa com dados de 50 mil indivíduos.
— Todo médico deveria ter um dinamômetro em seu consultório para checar a força dos pacientes idosos — sugeriu o pesquisador.
— Se, de repente, o percentil dele cair, então é preciso olhar seriamente para o que pode estar acontecendo.Mas será que o coração aguenta a intensidade do exercício depois de uma certa idade?
Segundo Pinheiro e o cardiologista e curador do evento, Cláudio Domênico, a atividade física melhora a saúde cardiovascular. Mas ambos concordam que, antes de abandonar o sedentarismo e se jogar num exercício intenso, é bom fazer a avaliação cardiológica. E progredir lentamente.
— O corpo fala. Está fazendo exercício e sentiu dor? Para. Agora, o exercício tem que cansar um pouco, tem que deixar um pouco ofegante — recomendou Domênico.
HÁ LIMITES PARA A ATIVIDADE
Na lista de prioridades para o idoso estão os exercícios aeróbico e de fortalecimento muscular. E se, por um lado, os idosos não devem subestimar sua capacidade física, por outro, o cardiologista quebra mais um mito:
— Hoje já se fala em limites para o exercício. Não se diz que “quanto mais, melhor”. As pesquisas começam a mostrar que, em excesso, não faz bem.
Cinco vezes por semana de atividade física moderada ou três vezes intensa são o ideal, acredita Domênico. Se isso não for possível, qualquer iniciativa, por mais simples que seja, é benéfica. Um novo estudo com 55 mil pessoas publicado na “Journal of the American College” mostrou que correr só cinco minutos por dia já reduz o risco de morte prematura.
 Outro publicado no “British Journal of Sports Medicine” revelou que ficar menos tempo sentado desacelera o processo de envelhecimento celular.
 Também já não se sustenta aquela ideia comum de “se não comecei até agora, não adianta mais”.Por isso, ao completar 50 anos, o arquiteto aposentado Joatonio Pereira, hoje com 71 anos, decidiu mudar de hábito.
— Não tínhamos ideia da importância do exercício — explica Pereira, que faz três ou quatro vezes por semana de atividades, que incluem aparelhos da academia ao ar livre do Leme e caminhadas na orla da Copacabana, onde mora.
— Tenho mais força para carregar uma compra e controlo meus níveis de glicose, que eram altos, além de dores que tinha nas articulações.
ACEITAR E SE ADAPTAR DEVEM SER LEMAS
“ O declínio do corpo biológico é inexorável. Ele envelhece. A pergunta que deveria ser feita não é como voltar à juventude, mas como viver de uma forma mais plena nesta etapa da vida”, provocou Eloisa Adler, psicanalista e gerontóloga pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, durante debate dos Encontros O GLOBO Saúde e Bem-estar.E, na lista de respostas a essa pergunta, Eloisa cita uma teoria apresentada psicóloga Laura Carstensen, da Universidade Stanford, nos Estados Unidos. Para a americana, adaptação e reorganização de metas, realizações de curto prazo e preferência por relações sociais mais significativas estão entre os pilares. Ou seja, aceitar as possibilidades e limitações para poder se adaptar é uma sabedoria que deveria ser aplicada à medida que o corpo envelhece.
— Ter que fazer milhões de atividades na terceira idade para ser considerado feliz ou ativo é uma grande armadilha — exemplificou Eloisa.
— Escuto muito na clínica os filhos reclamarem que a mãe não sai mais com as amigas, só fica em casa. Mas vamos lembrar que é uma etapa da vida com perdas substanciais, de amigos, parentes. Além disso, a energia é finita, então há uma seletividade natural — observou.
Eloisa lembrou ainda que nem sempre o envelhecimento foi visto de forma negativa. Historicamente, velhice é ora vista de maneira pejorativa, ora elogiosa. Na Grécia Antiga, por exemplo, o chefe da cidade era assistido por um conselho de anciãos, que tinham o privilégio e o direito à idade avançada. Já na Renascença, o corpo retratado nas pinturas era o dos jovens.Hoje, segundo ela, embora a idolatria da juventude ainda prevaleça, há sinais de mudanças. Há poucas décadas, por exemplo, a velhice era vista como um processo de involução e decadência:
— O idoso não se achava no direito de ter relações sexuais ou de ter uma vida ativa, agora ele já dispõe de mais espaços sociais e de políticas públicas.

Fonte: globo.com

domingo, 10 de agosto de 2014

CONHEÇA AS ATIVIDADES MAIS RECOMENDADAS PARA OS AVÓS.




- Natação: aumenta a disposição no dia a dia, melhora a musculatura do abdômen e do assoalho pélvico, diminuindo a incontinência urinária, e ajuda na realização de atividades simples que antes eram difíceis, como varrer um cômodo da casa.

- Pilates: aumenta a força, a flexibilidade e o controle muscular, melhora a capacidade respiratória, corrige a postura, fortalece os músculos, previnelesões, aumenta a autoestima e diminui as dores musculares.

- Musculação: diminui as dores causadas pela artrose nos joelhos, ajuda no tratamento contra artrose, osteoporose e insuficiência cardíaca, auxilia na flexibilidade e nas atividades diárias, fortalece a musculatura (perdida após os 50 anos).

- Dança: a música, as mãos dadas e o balançar rítmico dos corpos geram sentimentos positivos de carinho, paz e amizade. Durante as aulas, os bloqueios emocionais diminuem, facilitando a interação biopsicossocial. Minimiza a depressão e a pressão alta, a ponto de diminuir a medicação usada para o tratamento.

- Hidroginástica: além de causar pouco impacto, pois é realizada na água, melhora do sistema cardiorrespiratório e cardiovascular, diminui a gordura corporal, aumenta a massa muscular e a autoestima, melhora a insônia, a coordenação motora e a força muscular e diminui a necessidade de medicamentos.


Essas atividades irão trazer benefícios em três aspectos:

- Social: aumenta a interação entre os indivíduos da mesma idade e os insere na sociedade;

- Psicológico e/ou neurológico: exercícios melhoram o humor, diminuem a ansiedade, previnem a depressão e estimulam a memória e a aprendizagem;

- Físico: aumento da capacidade cardiopulmonar e da flexibilidade, crescimento da massa muscular, da força e da densidade mineral óssea. Também diminui o percentual de gordura e controla o colesterol e a glicemia (taxa de açúcar no sangue), entre outros benefícios.
Genericamente, recomenda-se para o idoso exercícios do tipo aeróbio, de musculação e de flexibilidade, pois são capacidades que sofrem significativo declínio com o avançar da idade. Porém, eles devem ser feitos com moderação. Caso contrário, pode ocorrer um desgaste das articulações, causando artrose, um problema que provoca dor, deformações e limitação dos movimentos. A freqüência pode variar de uma a três vezes por semana, com média de duração para cada sessão de 20 a 60 minutos.

Text Box: Prof. Wladimir Luna 
Personal Trainer CREF 9533G-DF
Especialista em Treinamento Funcional CORE 360°
Professor do Synergy Treinamento Funcional, na rede de Academias Runway DF
Instagram: wladimirLuna_PersonalTrainer
Twitter: @wlad_personal
Facebook: wladimir Luna


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Com 5 passos é possível manter dentes saudáveis na Terceira Idade...


Nunca é tarde para cuidar da saúde bucal. Ainda assim, o ideal é começar com esses cuidados desde a gravidez. Como esse conceito é relativamente novo, os idosos ainda sofrem com as consequências de uma vida de negligência com os dentes. Mas em apenas cinco passos, é possível ter uma relação saudável com sua boca na terceira idade.

Faça o autoexame

Nessa fase da vida, existe a possibilidade de surgirem lesões, decorrentes de próteses mal adaptadas ou de algum outro fator. Assim, é aconselhável fazer o autoexame mensalmente. Em frente ao espelho, em um local bem iluminado, procure por lesões na gengiva, bochechas, língua, assoalho e céu da boca. Quando diagnosticadas no começo, essas lesões podem ser tratadas sem grandes transtornos.

Use escova interdental

Quando uma pessoa perde um ou mais dentes, é possível que os outros dentes migrem para ocupar o espaço vazio. Para facilitar a higienização, a escova interdental é ideal. Também nos casos de próteses fixas, ou de implantes, esse tipo de escova acessa lugares que uma escova de dentes comum não consegue, devido ao tamanho, curvatura, quantidade de cerdas.

Estimule a salivação

Alguns medicamentos costumam alterar o fluxo salivar, como os antidepressivos, muito usados nessa etapa da vida.

Quando a medicação não puder ser substituída, há meios para estimular a salivação, como a goma de mascar e frutas cítricas. Se a sensação ainda persistir é possível lançar mão de saliva artificial, disponível no mercado. A saliva artificial no entanto precisa ser reposta com frequência no caso do atrito da prótese com a mucosa provocar lesões ulcerosas

Cuide bem da dentadura

As próteses totais, conhecidas como dentaduras, devem ser higienizadas após cada refeição. A prótese deve ser segurada firmemente para evitar que caia e sofra uma fratura. O ideal é usar uma escova para prótese e um sabão neutro para remover resíduos de alimentos. Enxague abundantemente com água corrente.

Duas vezes por semana, é recomendado colocar as próteses, durante 30 minutos, em uma solução com 100ml de água e uma colher de chá de água sanitária ou vinagre branco. Também é preciso enxaguar bem. Existem no mercado produtos efervescentes, que também são capazes de realizar essa função de limpeza.

Outro ponto importante é limpar gengiva, língua e bochechas com uma escova de dentes macia.

Vá ao dentista

Assim como em qualquer fase da vida, os idosos precisam visitar o dentista regularmente. Em casos controlados, o ideal é ir de seis em seis meses.

Fonte: http://ow.ly/rQ429
 

*** O Texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Exercício físico aos 50 anos é garantia de saúde...



Um estudo publicado na Inglaterra mostra que homens que começam a fazer exercícios físicos a partir dessa idade aumentam a expectativa de vida mesmo que nunca tenham se exercitado.

Quarenta minutos na esteira não são suficientes. Aos setenta e três anos seu Moysés pegou gosto pelas atividades físicas. “A minha auto-estima melhorou, o meu rigor de saúde melhorou. Se é para brincar com o meu neto, eu sinto mais facilidade”, afirma Moysés Matta, aposentado. 

A rotina diária na academia começou há cinco anos e inclui uma hora de musculação. “Nunca é tarde para começar. Eu aconselho a todos fazerem exercício físico, porque isso é muito importante para nós”, acredita ele. 

Os benefícios da atividade física para homens com mais de 50 anos de idade foram comprovados num estudo feito na Inglaterra divulgado agora. Dois mil e duzentos pacientes foram examinados durantes três décadas. 

Quanto mais, melhor. A pesquisa revela que os homens que praticavam exercícios intensos e diariamente viveram mais. Entre eles, a taxa de mortalidade caiu 32% em relação ao grupo que não se exercitava. Para quem fazia atividades medianas, sem muito esforço e não todos os dias, a redução foi de 22%. 

Após dez anos de exercícios contínuos os pacientes ganharam as mesmas possibilidades de uma vida saudável de quem fez atividade física desde cedo. 

Um especialista afirma que os exercícios só trazem ganhos, desde que bem orientados, respeitando o limite de cada pessoa. Para ele a longevidade é apenas um dos benefícios de quem se exercita. 

“O exercício físico vai trazer muitos benefícios na vida daquela pessoa, de socialização, de qualidade de vida, de ânimo, melhora da depressão, diminuição de risco de queda”, declara Luiz Eduardo Sampaio, geriatra. 

Bem indicada, a prática da musculação fortalece os ossos, dá equilíbrio e pode evitar as quedas. Nas academias os alunos mais velhos ganham espaço, e comemoram a vida em forma. 

“Parece que você prolonga a sua vida, então eu me sinto bem”, diz uma senhora. 

“A gente tem mais disposição para fazer tudo”, comenta um senhor.



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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

A falta de exercício físico reduz expectativa de vida em até 10 anos...



Quem pratica exercícios físicos regularmente reduz em até 50% a chance de desenvolver doenças crônicas, como câncer, diabetes e problemas cardiovasculares

A falta de atividade física pode reduzir em até 10 anos a expectativa de vida. Já quem se exercita reduz em até 50% a chance de desenvolver doenças crônicas, como câncer, diabetes e problemas cardiovasculares. Por isso, a atividade física foi considerada pelos especialistas do Simpósio sobre Balanço Energético da Série Científica Latino Americana a forma mais eficiente para combater a epidemia da obesidade

O encontro, que reuniu mais de 130 especialistas e pesquisadores em nutrição e saúde pública em todo o continente, contou com a participação de John Dupley, da Universidade de Rosário, na Colômbia, que apresentou provas científicas dos benefícios da atividade física em todas as áreas da saúde. Segundo ele, fazer uma hora de exercício moderado por dia ativa cerca de 800 genes que contribuem para a manutenção da boa saúde, bem como para reduzir em até 50% o desenvolvimento de doenças fatais, como câncer, diabetes e derrame.

“Cinco intervenções no estilo de vida podem reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo dois em até 90%: não fumar, ter um consumo moderado de álcool, comer cinco porções de frutas e vegetais, fazer pelo menos 150 minutos de exercícios físicos por semana, equivalente a meia hora por dia, e ter um peso adequado”, explicou Dupley.

De acordo com os participantes do evento, o exercício e os cuidados com a alimentação são as melhores formas de combater os problemas associados ao ganho de peso. "O controle inadequado do balanço energético é provavelmente a principal causa de obesidade que afeta a América Latina", disse o Fernando Lavalle, presidente do Comitê Científico responsável pela organização do simpósio. Segundo o pesquisador da Universidade de Sonora, Mauro Valencia, o gasto energético total de um indivíduo está determinado pelo gasto do próprio metabolismo, o efeito termogênico dos alimentos e o gasto pela atividade física que é o mais variável.

“Um dos fatores determinantes no ganho de peso da população nos últimos anos é o aumento do consumo de ingestão de gordura, e não de carboidratos e açúcares, já que as gorduras têm um maior impacto no desequilíbrio de energia”, defendeu  Eric Ravussin, diretor do Centro Biomédico Pennington de Pesquisa em Nutrição sobre Obesidade da Universidade do Estado de Louisiana. Segundo o especialista, o metabolismo do corpo humano funciona de forma diferente para carboidratos e gorduras. Enquanto os primeiros vão para o fígado, e servem para proporcionar energia ao músculo esquelético, as gorduras praticamente servem para desenvolver o tecido adiposo levando ao aumento de peso e medidas

Fonte: http://oglobo.globo.com

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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Exercícios para idosos: minhas considerações e recomendações...


A prática regular de exercícios físicos é uma forma efetiva para reduzir e/ou prevenir diversos declínios funcionais associados ao envelhecimento.

Sobre o aspecto físico:

Podemos citar diversos benefícios tais como: a prevenção do sobrepeso e doenças relacionadas (principalmente doenças cardiovasculares, diabetes, doenças e lesões músculo-articulares).

As doenças cardiovasculares e diabetes podem ser evitadas devido a redução do % de gordura, controle do colesterol e glicemia, pois quanto maior o % de massa muscular, maior a utilização de glicose e gordura pelo organismo, além de promover o aumento da capacidade cardiopulmonar.

As doenças e lesões músculo-articulares podem ser evitadas e amenizadas através do aumento da massa óssea e muscular, força e resistência muscular. Sendo assim, haverá a melhora da mobilidade, flexibilidade, equilíbrio, postura, dores articulares em geral, melhor condicionamento físico, resultando em mais energia, disposição e bem-estar para realizar as atividades do dia-a-dia. Mas infelizmente, muitas vezes, as dores e a própria idade são usados como desculpas para não praticarem exercícios e sendo assim, os filhos, médicos e amigos devem incentivá-los a movimentarem-se, não deixando prevalecer o sedentarismo e seus consequentes declínios.

Além do aspecto físico, os exercícios influenciam positivamente outros aspectos:

1- Social: por aumentar a interação entre os indivíduos da mesma idade e inserí-los novamente na sociedade;
2- Neurológico: por estimular a memória (inclusive mais que as atividades intelectuais, segundo estudos recentes) e a aprendizagem, além de prevenir degenerações celulares que podem resultar em doenças como Alzheimer e Parkinson.
3- Psicológico: pois diminuem a ansiedade, melhoram o humor e a autoestima, previnem e melhoram a depressão.

MINHAS CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES DE EXERCÍCIOS PARA IDOSOS:

É essencial realizar uma avaliação médica antes de iniciar a prática de exercícios para avaliar as condições ATUAIS gerais de saúde. Após a avaliação, o programa de exercícios deverá ser prescrito por um professor de Educação Física.

Seguem abaixo as minhas recomendações:

1- Priorizar a segurança do praticante para evitar quedas e lesões, pois a fragilidade gerada pelas perdas de massa óssea e muscular aumentam os riscos de quedas e consequentes fraturas, que são muito mais graves quando ocorrem na fase idosa. Sendo assim, a musculação é a atividade mais segura, devido a estabilidade promovida pelos aparelhos. Além da segurança, os exercícios de musculação também promovem um maior aumento da massa muscular e óssea em relação aos demais exercícios, devido aos componentes de tração e compressão presentes nos mesmos, sendo então considerada a modalidade mais segura e eficaz para músculos e ossos;

2- Caso a prioridade seja o controle do % de gordura, colesterol e glicemia, os exercícios aeróbios deverão ser priorizados (os mais seguros são bicicleta, transport e caminhar ao ar livre ou na esteira), feitos 3x por semana, de 20 a 40 minutos, conforme o grau de condicionamento físico e saúde de cada um. E os exercícios com pesos também deverão estar incluídos de 2 a 3x por semana, em torno de 30 minutos, podendo os avançados chegarem a 40 minutos;

3- Caso a prioridade seja o aumento da massa muscular e da densidade mineral óssea, os exercícios com pesos deverão ser priorizados, feitos 3x por semana, de 20 a 40 minutos, conforme o grau de resistência, força e saúde de cada um. E os exercícios aeróbios também deverão estar incluídos de 2 a 3x por semana, em torno de 15 a 40 minutos conforme o grau de condicionamento físico;

4- O alongamento deverá ser feito de forma suave ao final de cada sessão (10 a 15 segundos cada movimento), afim de melhorar a flexibilidade e mobilidade, prevenir dores musculares tardias, prevenir dores e lesões músculo-articulares, melhorar a postura e dores na coluna vertebral.

Não esqueçam de que parte do segredo da longevidade consiste em manter uma vida ativa, independentemente da idade que se tem!!!
 









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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Exercício físico é melhor do que atividade intelectual para proteger a memória de idosos....




De acordo com nova pesquisa, as atividades físicas, e não as que estimulam a mente, protegem o cérebro contra prejuízos que ocorrem com a idade.

Atividade física: Além do corpo, exercitar-se protege o cérebro dos idosos (Thinkstock)

Segundo pesquisadores da Universidade de Edimburgo, na Grã-Bretanha, a atividade física pode ser melhor do que exercícios que estimulam a mente, como palavras-cruzadas, para proteger o cérebro contra o envelhecimento. Em um estudo feito com quase 700 idosos, esses especialistas concluíram que quem é fisicamente ativo tende a ter maiores volumes das massas cinzenta e branca do cérebro, o que indica que os prejuízos à memória e à cognição, que ocorrem naturalmente com a idade, são menores entre esses indivíduos.

CONHEÇA A PESQUISA


Onde foi divulgada: revista Neurology

Quem fez: Alan Gow, Mark Bastin, Susana Muñoz Maniega, Maria Valdés Hernández, Zoe Morris, Catherine Murray, Natalie Royle, John Starr, Ian Deary e Joanna Wardlaw

Instituição: Universidade de Edimburgo, Grã-Bretanha

Dados de amostragem: 691 pessoas de 70 a 73 anos

Resultado: Atividade física é melhor do que atividades intelectuais para proteger o cérebro contra lesões e para preservar as massas cinzenta e branca do órgão, e, portanto, preservando a memória e a cognição

A massa cinzenta é uma região do cérebro que possui o corpo das células nervosas e que abrange partes do órgão envolvidas no controle muscular, memória, fala e percepção sensorial, tais como ver e ouvir. A substância branca, por outro lado, conecta regiões do cérebro envolvidas no processamento das emoções, atenção, tomada de decisão e controle cognitivo. É normal que o cérebro diminua quando uma pessoa atinge uma idade mais avançada e, portanto, que essas funções sejam prejudicadas com o envelhecimento.

A pesquisa britânica, que foi publicada na revista Neurology, acompanhou, durante três anos, 691 idosos que tinham 70 anos no início do estudo. A equipe aplicou um questionário sobre atividade física, hobbies e outros hábitos, e também realizou exames de imagem no cérebro desses indivíduos.

Os resultados revelaram que os idosos que praticavam mais atividade física eram os mesmos que apresentavam o maior volume das massas cinzenta e branca no cérebro. Eles também mostraram estar mais protegidos contra lesões no cérebro que prejudicam a cognição e a memória em comparação com os idosos que se exercitavam menos. Os autores não encontraram, porém, diferenças significativas entre o cérebro daqueles que faziam mais ou menos atividades de lazer que não eram físicas, como palavras-cruzadas e leitura.

De acordo com os pesquisadores, no entanto, como o estudo foi observacional, trabalhos maiores devem ser feitos para confirmar esses achados.

Fontes: http://www.neurology.org/content/79/17/1802.abstract e Revista Veja outubro/2012

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