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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Naltrexona em baixas doses - Esperança para o melhor tratamento de MUITAS doenças?


Conforme postei recentemente no Facebook
(Leia atentamente e tire suas próprias conclusões):


Post 1:
" Como a Terapia de Baixa Dose com Naltrexone pode Melhorar a Imunidade (e ajudar a tratar várias condições patológicas):



Post 2:
" Naltrexone em baixa dose, terapia denominada internacionalmente pela sigla LDN, trata de pacientes com #‎doenças de #‎Crohn, doença de #‎Alzheimer, #‎câncer de ovário, de pâncreas, fígado, #‎autismo, e #‎EscleroseMúltipla, dentre outras #‎patologias graves.
A naltrexona é um antagonista opiáceo farmacologicamente ativo. Ele foi primeiramente utilizado em doses relativamente altas para o tratamento de opióide e do álcool. Mas em doses muito baixas, a naltrexona foi encontrada para ter propriedades #‎imunomoduladoras.
LDN foi usado primeiramente como um agente terapêutico para pessoas com #‎AIDS. Tem sido proposto para ser utilizado em pessoas com doenças malignas, esclerose múltipla, e doenças #‎autoimunes. Uma publicação recente mostrou uma #‎melhoria significativa na doença de Crohn em pessoas que usaram LDN.
Segundo o médico Dr. Joseph Mercola:“Naltrexone em baixas doses [low dose naltrexone- LDN] é uma promessa de ajudar milhões de pessoas com câncer e doenças autoimunes. Como um antagonista opiáceo farmacologicamente ativo, LDN funciona bloqueando os receptores opióides, que por sua vez ajuda a ativar o sistema imunológico do seu corpo. Alguns dos principais especialistas acreditam que o Naltrexone em baixa dose é uma grande promessa para o tratamento de milhões de pessoas que sofrem com doenças autoimunes, distúrbios do sistema nervoso central, e até mesmo câncer e HIV/AIDS. É extremamente barato, e parece ser livre de efeitos colaterais prejudiciais.”
A médica Dra. Jacquelyn McCandless relata ter encontrado efeitos positivos em crianças com autismo, utilizando a terapia LDN.
O médico Dr. Burton M. Berkson atesta que conseguiu resultados fenomenais com baixa dose de naltrexona (LDN), em pacientes com câncer e com doenças autoimunes" ( Gustavo Molina Buzz e Júlio Caleiro Pimenta)
Leiam - pode ajudar a vocês ou pessoas que conheçam, em necessidade:


*** MUITO mais informações em: http://www.lowdosenaltrexone.org/ ***

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domingo, 13 de julho de 2014

COMO O EXERCÍCIO PODE AJUDAR O SISTEMA IMUNOLÓGICO?


As pessoas bem adaptadas fisicamente têm um sistema imune mais eficiente, o que os defende de doenças e infecções. Além, claro, de permitir que se reproduzam com sucesso.

Onde entra o exercício nestas afirmações?


Os benefícios da atividade física moderada e regular incluem redução de hipertensão, de hiperlipidemia (alterações nos níveis de colesterol e triglicérides), de doenças cardiovasculares, do diabete, do percentual de gordura corporal, de certos tipos de câncer, assim como uma diminuição na incidência de doenças bacterianas e virais. Os mecanismos exatos implícitos nestes efeitos ainda são motivos de debate e, provavelmente, multifatoriais. De qualquer modo, há evidências de que a atividade física derruba a probabilidade de se adoecer.


Quer dizer que com a prática regular de exercícios ficamos prontos para lutar contra doenças?


Isso se o exercício for moderado. Há indícios na literatura de que atividades intensas provocam, na verdade, queda na função imunológica, aumentando a incidência de doenças infecciosas – tanto em homens como em animais.

Como sãos estas mudanças benéficas em células e substâncias do sistema imune?


Há evidências de que a atividade física moderada e rotineira modula diversos componentes da imunidade. Por exemplo, depois do exercício observou-se aumento na quantidade de algumas células e substâncias do sistema imune, entre elas: células natural killer, linfócitos T, citocinas e imunoglobulinas. Além disso, já foi reportado que a taxa de sobrevivência de ratos com infecções bacterianas é maior em animais fisicamente ativos.

Esta bem documentada na literatura cientifica que o exercício físico regular aumenta as defesas do organismo, tornando o praticante regular quase que imune as gripes sazonais. Mas antes de tudo questões como: quanto devo fazer e como devo fazer precisam ser respondidas para que o “tiro não saia pela culatra”. Por que o mesmo exercício quando feito sem planejamento e não prescrito por um profissional competente pode predispor seu organismo as infecções oportunistas.

Como fazer: Tenha algum parâmetro da intensidade do esforço realizado, consumo de oxigênio, lactacidemia, frequencia cardíaca, percepção de esforço, entre outros.  Pois é o exercício de moderada intensidade (50-70% VO2max) que se mostra mais eficiente em fortalecer o sistema imunológico. O mesmo não pode ser dito sobre o exercício de alta intensidade que parece deprimir o sistema imune.

Quanto fazer: Mantenha uma regularidade de 2-3 vezes na semana por pelo menos 30 minutos, sem exagero porque a realização de exercícios por tempo prolongado promove o aumento da atividade nervosa simpática e do eixo hipotálamo-hipofise-adrenal. Ambos relacionados a imunossupressão e o conseqüente aparecimento de infecções oportunistas.

Prof. Wladimir Luna 
Personal Trainer CREF 9533G-DF
Especialista em Treinamento Funcional CORE 360°
Professor do Synergy Treinamento Funcional, na rede de Academias Runway DF
Instagram: wladimirLuna_PersonalTrainer
Twitter: @wlad_personal

Facebook: wladimir Luna

terça-feira, 7 de maio de 2013

Óleo de peixe na veia melhora imunidade após cirurgias...


A aplicação de óleo de peixe pelas veias na etapa pré-operatória favorece a resposta imunológica na etapa pós-operatória.
A descoberta foi feita por pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP.
O óleo de peixe é rico em ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa ômega-3 (AGPI w-3), que têm potencial para prevenir ou atenuar inflamações.
A pesquisadora Raquel Torrinhas testou a injeção direta do composto em 63 pacientes internados para cirurgia eletiva de ressecção de câncer de estômago e cólon.
Entre os pacientes selecionados, com idades entre 18 e 75 anos, 31 receberam óleo de peixe e 32, no grupo controle, receberam infusão de emulsão parenteral rica em triglicérides de cadeia média.
O composto especial de óleo de peixe, fabricado na Alemanha, foi injetado por veia periférica, na concentração de 0,2 grama (g) de gordura por quilo (kg) de peso corpóreo por dia, durante seis horas contínuas e com rodízio diário do acesso venoso.
Reforço imunológico
No período pós-operatório, os pacientes tratados com a emulsão de óleo de peixe apresentaram menores níveis de interleucina IL-6 e maiores níveis da interleucina IL-10, em comparação aos que foram tratados com emulsão lipídica controle.
"Enquanto a IL-6 é um mediador imunológico relacionado com inflamação e imunossupressão, a IL-10 tem propriedades anti-inflamatórias", conta Raquel.
A injeção não alterou a evolução clínica da cirurgia propriamente dita, mas os pacientes apresentaram vários benefícios de natureza imunológica.
"Pacientes tratados com emulsão de óleo de peixe apresentaram funções ou marcadores de funções leucocitárias (das células de defesa do organismo) pós-operatórios melhores do que aqueles tratados com emulsão controle, notadamente menor diminuição da explosão oxidativa leucocitária, manutenção da porcentagem de monócitos exprimindo moléculas de superfície HLA-DR e CD32 e aumento da intensidade da expressão de CD32 por neutrófilos," explicou a pesquisadora.
Segundo Raquel, a infusão isolada de emulsão parenteral de óleo de peixe como fármaco-nutriente já foi realizada por outros pesquisadores em outras populações de pacientes e vem se mostrando segura, quando feita na mesma dose que aquela adotada na pesquisa (0,2g de gordura/ kg de peso corpóreo/ dia).
"Durante o estudo observaram-se efeitos adversos de baixa/moderada gravidade (dor local, vômitos e flebite local) em 9,7% dos pacientes do grupo óleo de peixe OP e 6,2% dos pacientes do grupo controle," concluiu.
Fonte: Diário da Saúde

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Descoberto como obesidade causa doenças autoimunes...



A obesidade é geralmente associada com as doenças cardiovasculares e com o diabetes.
Menos conhecida é a conexão entre o excesso de peso e doenças autoimunes, quando o sistema imunológico passa a atacar o próprio corpo.
Esse conhecimento está agora se ampliando, com a descoberta de como essa resposta autoimune se dá - e com a forma de interrompê-la.
A chave pode estar em um elemento conhecido como IAM, inibidor de apoptose nos macrófagos - apoptose é a morte celular programada, e macrófagos são células do sistema imunológico.
Toru Miyazaki e seus colegas da Universidade de Tóquio identificaram o IAM (inibidor de apoptose nos macrófagos) na corrente sanguínea, associando-o à inflamação que ocorre nos tecidos gerada pela obesidade.
"Nosso estudo explica, pela primeira vez, como a obesidade provoca uma resposta autoimune inicial, nomeadamente a produção de anticorpos contra vários auto-antígenos, e também define uma molécula-chave neste processo autoimune," disse Miyazaki.

Agora eles descobriram que a supressão do IAM - fazer com que as células consigam voltar a programar sua morte normalmente - também pode evitar as doenças autoimunes.
Os pesquisadores verificaram que uma imunoglobulina natural, chamada IgM, aumenta no sangue de camundongos alimentados com uma dieta rica em gordura. O aumento de IgM resulta dos estímulos que os ácidos graxos induzem sobre as células do sistema imunológico. Além disso, a IgM liga-se ao IAM, e esse complexo é retido no sangue, em vez de ser excretado pela urina.
A equipe concluiu que a presença prolongada de IgM-IAM no sangue contribui para a produção de auto-anticorpos.
"Assim, a inibição do IAM pode ser usada como uma terapia para evitar não só a resistência à insulina e distúrbios metabólicos, mas também a autoimunidade sob condições de obesidade," concluiu Miyazaki.
Fonte: Diário da Saúde

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Melhorando nossas defesas....



O sistema imunológico é o responsável pelo combate a microorganismos invasores. Ele também é responsável pela “limpeza” do organismo, retirando as células mortas, renovando determinados tecidos, rejeitando enxertos, etc. Também é ativo contra células alteradas, que diariamente surgem em nosso corpo. Essas células, se não forem removidas, podem dar origem aos tumores.
Nosso organismo também possui barreiras naturais, como a da pele, a saliva, o ácido clorídrico do estômago, o pH da vagina, a cera do ouvido externo, muco presente em todas as mucosas e no trato respiratório, peristaltismo, flora intestinal etc. Todas estas barreiras ajudam a impedir a entrada de microorganismos invasores.
 
Existem hábitos que certamente fortalecem o nosso sistema imunológico, como: faça exercícios físicos, que estimulam a liberação de determinados hormônios capazes de otimizar a função imune; controle seu estresse, faça coisas que você goste, aprenda a aliviar as tensões. O estresse crônico, já abordado por esta coluna, libera hormônios como o cortisol, que provocam um enfraquecimento brutal em nossa imunidade; coma alimentos que vão ajudar a fortalecer seu corpo contra microorganismos causadores de doenças.
 
A alimentação é imprescindível para uma ótima saude, e isto inclui também para as nossas defesas naturais. Podemos destacar alguns alimentos: iogurtes e leite fermentados, que contém os lactobacilos produtores de gamainterferon e imuniglobulinas (primeira linha de defesa em nível intestinal); alho, contém alicina, substância de grande auxílio para uma resposta imunológica adequada; shitake, cogumelo comestível que também ajuda na prevenção de tumores; cenoura, contém betacaroteno pigmento antioxidante potente; gengibre, antiinflamatório natural (reduz os processos inflamatórios e a dor); mel, tem ação bactericida e antissépticos (atua como um antibiótico natural em infecções leves).
 
Um estudo publicado pela Universidade de Harvard sobre alimentos que ajudam a saúde e o funcionamento do sistema imunológico estimulou a equipe de um jornal italiano a questionar especialistas sobre quais são, verdadeiramente, os fatores que melhoram as defesas do nosso organismo.
 
A resposta obtida foi uma fórmula numérica: 0-5-30. Zero cigarro, cinco porções de frutas e verduras ao dia e trinta minutos de exercícios físicos diários são a receita do imunologista Alberto Mantovani, da Universidade de Milão.
 
Pessoas que têm infecções de repetição, como infecções urinárias, candidíases, alergias diversas etc, podem se beneficiar desses conselhos acima. Uma maneira saudável de repor nutrientes que melhoram nossas defesas é usar um suco verde, que particularmente saboreio diariamente pela manhã. É composto de suco de laranja, couve, hortelã, cenoura, gengibre, maçã e castanha do Pará. Este suco é rico em substancias antioxidantes, ferro, zinco, selênio e diversas vitaminas. Confere boa disposição logo pela manhã e prepara o corpo para o inicio de um dia de trabalho. 
 
Receita:
 
Propriedades deste suco verde: 
-Desintoxica o organismo
-Otimiza o sistema imunológico 
-Reduz a Pressão arterial
-Auxilia no controle de peso
-Melhora a circulação sanguínea
-Evita osteoporose
-Auxilia no controle de doenças cardiovasculares
-Melhora o funcionamento intestinal
-Melhora a contração muscular
-Evita a fadiga muscular
-Evita dores de cabeça
-Diminui a TPM
 
Receita
  • 2 a 3 cubos de couve com hortelã *
  • 1 maçã vermelha 
  • 1 pedaço de aproximadamente 2 cm de gengibre
  • ¼ de cenoura
  • Suco de laranja( +/_ 150ml)
  • 1 castanha do Pará 
       Bata tudo no liquidificador.
 
*DICA: Bata no liquidificador o proporcional  de couve com hortelã, ou seja dois molhos de couve(não jogue os talos fora) com dois molhos de hortelã. Acrescente o mínimo de água possível, somente para formar uma papa grossa. Coloque em formas de gelo e congele. Ao preparar o suco, inclua os cubos verdes congelados.É mais prático e não perde os nutrientes!









** O texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Estudo mostra como a privação do sono afeta a imunidade...



A importância do sono para o bom funcionamento do sistema imunológico é conhecida, mas pouco se sabe sobre os mecanismos envolvidos. Uma pesquisa apoiada pela FAPESP e conduzida nos últimos anos tem mostrado como diferentes tipos de privação de sono interferem nas defesas do organismo.
Na primeira fase da pesquisa, para mimetizar situações comuns na sociedade os pesquisadores submeteram voluntários tanto à privação total por 48 horas – similar à que ocorre com pessoas que trabalham em sistema de plantão noturno – como à privação seletiva de sono REM (movimento rápido de olhos, na sigla em inglês), fase do sono em que prevalecem os sonhos, por quatro noites seguidas.
“Nas últimas décadas, houve diminuição progressiva e importante na média da duração do sono, principalmente na segunda metade da noite, quando prevalece o sono REM”, disse Francieli Ruiz da Silva, autora principal do estudo, feito durante o doutorado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) com Bolsa da FAPESP.
O estudo, orientado pelo professor Sergio Tufik, foi realizado no Instituto do Sono, um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP. Os resultados do experimento foram publicados em artigo na revista Innate Immunity e apresentados na 23ª Reunião Anual da Associated Professional Sleep Societies, realizada nos Estados Unidos em 2009. O trabalho também foi premiado pela European Federation of Immunological Societies durante o 2º European Congress of Immunology, realizado na Alemanha no mesmo ano.
Em uma segunda fase da pesquisa, realizada com animais, os pesquisadores do Instituto do Sono investigaram os efeitos da privação de sono no desenvolvimento de resposta específica a um desafio imunológico. Os resultados dos experimentos com camundongos foram apresentados na 27ª Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia experimental (FeSBE), realizada em agosto de 2012.


“O objetivo na primeira fase foi avaliar a alteração no perfil imunológico dos voluntários causada pela falta de sono. Para isso, realizamos leucograma – exame que mede a quantidade de leucócitos no sangue – antes e depois do experimento”, disse Ruiz.

Ao longo de uma semana, 30 voluntários saudáveis, entre 18 e 30 anos, permaneceram no laboratório distribuídos em três grupos. Aqueles do grupo controle dormiram normalmente e tiveram seu padrão de sono monitorado por meio do exame de polissonografia.
Os integrantes do grupo submetido à privação seletiva também tiveram o sono monitorado e foram acordados por uma campainha toda vez que o exame indicava a aproximação da fase REM.
“A primeira noite foi tranquila, mas à medida que a demanda do organismo por sono REM foi se acumulando, foi ficando difícil. Esse estágio aparecia cada vez mais cedo, efeito conhecido como rebote de sono REM. Na quarta noite, eles mal cochilavam e já entravam na fase REM”, contou Ruiz.
Já o grupo da privação total manteve-se alerta por 48 horas com a ajuda de videogames, jogos de cartas, internet e eventuais chacoalhadas. Nas três noites seguintes, dormiram normalmente e foram monitorados pela polissonografia para registrar o efeito rebote de sono.
Enquanto o grupo controle não apresentou alteração no perfil imunológico, como esperado, os voluntários do grupo submetido à privação total tiveram uma elevação no número de leucócitos, especificamente de neutrófilos, o primeiro tipo celular que responde à maioria das infecções. Também houve aumento de linfócitos T CD4, responsáveis pela imunidade adaptativa, específica para cada doença.
“Considerando que os leucócitos desempenham a função de defesa ao primeiro sinal de invasão por patógenos, observamos que a privação total de sono desencadeou um sinal de alerta no organismo. Ele entendeu como uma agressão e respondeu a um fantasma”, disse Ruiz.
Essa alteração foi revertida após as primeiras 24 horas de recuperação do sono. “Mas, para nossa surpresa, o número de linfócitos não voltou ao normal após as três noites de recuperação”, contou.
No grupo privado de sono REM, foi observada uma diminuição da imunoglobulina A (IgA) circulante no sangue durante todo o período do experimento. Esse efeito permaneceu após as três noites de recuperação do sono.
“Essa imunoglobulina, presente na secreção de mucosas, está diretamente relacionada à proteção contra a invasão por patógenos. Isso poderia explicar por que a privação de sono REM poderia estar relacionada a uma maior suscetibilidade a doenças como gripes e resfriados já descrita na literatura”, disse.
Desafio imunológico
Na segunda fase da pesquisa, os pesquisadores investigaram, em ratos, os efeitos da privação de sono no desenvolvimento de resposta específica a um desafio imunológico. “Precisávamos de um estímulo que desencadeasse uma resposta vigorosa e optamos por um modelo de transplante de pele entre duas linhagens diferentes e geneticamente incompatíveis de camundongos”, disse Ruiz.
Nesse modelo, de acordo com Ruiz, a rejeição do tecido enxertado pelo organismo do receptor é certa. Mas, enquanto os animais do grupo controle levaram entre 8 e 10 dias para expelir o tecido estranho, aqueles submetidos à privação de sono, seja ela total ou apenas da fase REM, levaram entre 15 e 18 dias.
“Isso representa um aumento de 80% no tempo de sobrevida do tecido, o que equivale ao efeito de drogas imunossupressoras como a ciclosporina”, disse Ruiz.
Para entender o que estava causando o prejuízo na resposta imunológica, os pesquisadores analisaram os órgãos linfoides dos animais e verificaram uma redução de 76,4% no número de linfócito T CD4 no grupo submetido à privação de sono REM. No grupo que sofreu privação total, a queda foi de 34% em relação ao grupo controle.
“Os linfócitos T são essenciais para que o processo de rejeição aconteça. Eles são ativados pelas células apresentadoras de antígenos (APCs) e, então, migram dos órgãos linfoides para a região afetada, onde desencadeiam o processo inflamatório que culmina com a rejeição”, explicou Ruiz.
As análises mostraram que nos dois grupos houve redução de aproximadamente 40% no número de linfócitos T no infiltrado inflamatório do enxerto de pele, ou seja, havia menos células de defesa na região.
Isso pode ser explicado por uma menor expressão da molécula MHC 2, essencial para a comunicação entre as APCs e os linfócitos. Além disso, houve redução de 40% na quantidade de receptores para a interleucina 2 (IL-2) na circulação sanguínea.
“Quando o linfócito migra para a área afetada, precisa se proliferar para atacar o tecido. Para isso libera a IL-2, principal mediador para essa proliferação. Portanto, uma menor quantidade desses receptores no sangue indica menor proliferação de linfócitos e prejuízo ao processo de rejeição”, disse Ruiz.
Para ter certeza de que o possível estresse causado pela privação de sono não estava por trás da imunossupressão, os pesquisadores avaliaram os níveis de corticosterona no sangue dos animais.
“Esse hormônio, nos camundongos, é o equivalente ao cortisol em humanos. Como os níveis não estavam mais elevados nos roedores privados de sono do que no grupo controle, acreditamos que o estresse não tenha interferido nos resultados”, afirmou.
O próximo passo da pesquisa é investigar por que a privação de sono diminui a expressão de MHC 2 e a proliferação dos linfócitos. Além disso, Ruiz pretende investigar, durante o pós-doutorado, também com Bolsa da FAPESP, o efeito da privação de sono na imunidade de pessoas que trabalham em turno e trocam o dia pela noite.
“A literatura indica que o sono durante o dia não é tão reparador como o noturno. Nossa intenção é vacinar esses voluntários e ver como a inversão dos períodos de descanso interfere na imunização”, disse.
Fonte: Agência FAPESP

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Alimentos que melhoram as defesas do organismo no inverno...



Com a chegada do inverno é comum o aparecimento de gripes e resfriados. Selecionei alguns alimentos e nutrientes que são capazes de melhorar as defesas do organismo durante a estação mais fria do ano. Saibam quais são os benefícios e não esqueçam de incluí-los na alimentação. 


Vegetais verdes escuros (brócolis, couve, espinafre) - são fontes de ácido fólico, nutriente que auxilia na formação dos glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo. 

Cogumelos – as betaglucanas, um tipo de fibra solúvel, possui efeito imunomodulador. A presença do nutriente lentinan também faz a fama dos cogumelos, pois aumenta a imunidade, estimula células de defesa do organismo e ainda eleva a produção de interleucina 1, substância que combate tumores. Além disso, esses componentes têm propriedades anti-inflamatórias que ajudam na prevenção do câncer e de outras doenças.

Carne, cereais integrais, castanhas, sementes e leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico) - ricos em zinco, nutriente que combate gripes, resfriados, além de outras doenças do sistema imunológico.  

Laticínios, abacate, beterraba, manga, pera, maçã, pêssego, frango, peixe e tomate - ricos em lisina, que suprime a multiplicação viral. Esses alimentos não só ajudam a prevenir gripes mas também amenizam seus sintomas.

Cenoura, abóbora, brócolis - são fonte de betacaroteno, essencial para a saúde das mucosas do trato respiratório. Sua deficiência reduz do número de células de defesa e aumenta a suscetibilidade de infecções bacterianas ou virais.


Ah, e não se esqueça de caprichar na hidratação no inverno!









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