As pessoas bem adaptadas fisicamente têm um sistema imune mais eficiente, o que os defende de doenças e infecções. Além, claro, de permitir que se reproduzam com sucesso.
Onde entra o exercício nestas afirmações?
Os benefícios da atividade física
moderada e regular incluem redução de hipertensão, de hiperlipidemia
(alterações nos níveis de colesterol e triglicérides), de doenças
cardiovasculares, do diabete, do percentual de gordura corporal, de certos
tipos de câncer, assim como uma diminuição na incidência de doenças bacterianas
e virais. Os mecanismos exatos implícitos nestes efeitos ainda são motivos de
debate e, provavelmente, multifatoriais. De qualquer modo, há evidências de que
a atividade física derruba a probabilidade de se adoecer.
Quer dizer que com a prática
regular de exercícios ficamos prontos para lutar contra doenças?
Isso se o exercício for moderado.
Há indícios na literatura de que atividades intensas provocam, na verdade,
queda na função imunológica, aumentando a incidência de doenças infecciosas –
tanto em homens como em animais.
Como sãos estas mudanças benéficas em células e substâncias do sistema imune?
Como sãos estas mudanças benéficas em células e substâncias do sistema imune?
Há evidências de que a atividade
física moderada e rotineira modula diversos componentes da imunidade. Por
exemplo, depois do exercício observou-se aumento na quantidade de algumas células
e substâncias do sistema imune, entre elas: células natural killer, linfócitos
T, citocinas e imunoglobulinas. Além disso, já foi reportado que a taxa de
sobrevivência de ratos com infecções bacterianas é maior em animais fisicamente
ativos.
Esta bem documentada na literatura cientifica que o
exercício físico regular aumenta as defesas do organismo, tornando o praticante
regular quase que imune as gripes sazonais. Mas antes de tudo questões
como: quanto devo fazer e como devo
fazer precisam ser respondidas para que o “tiro não saia pela
culatra”. Por que o mesmo exercício quando feito sem planejamento e não
prescrito por um profissional competente pode predispor seu organismo as
infecções oportunistas.
Como fazer: Tenha algum parâmetro
da intensidade do esforço realizado, consumo de oxigênio, lactacidemia,
frequencia cardíaca, percepção de esforço, entre outros. Pois é o
exercício de moderada intensidade (50-70% VO2max) que se mostra mais
eficiente em fortalecer o sistema imunológico. O mesmo não pode ser dito sobre
o exercício de alta intensidade que parece deprimir o sistema imune.
Quanto fazer: Mantenha uma
regularidade de 2-3 vezes na semana por pelo menos 30 minutos, sem exagero
porque a realização de exercícios por tempo prolongado promove o aumento da
atividade nervosa simpática e do eixo hipotálamo-hipofise-adrenal. Ambos
relacionados a imunossupressão e o conseqüente aparecimento de infecções
oportunistas.
Prof.
Wladimir Luna
Personal
Trainer CREF 9533G-DF
Especialista
em Treinamento Funcional CORE 360°
Professor
do Synergy Treinamento Funcional, na rede de Academias Runway DF
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