segunda-feira, 25 de março de 2013

Preocupante: sedentarismo é tão prejudicial à saúde quanto doenças graves...


Cada vez mais, me deparo com alunos SEDENTÁRIOS, que estão iniciando atividade física devido a indicações médicas, com a finalidade de melhorar fatores de risco de doenças cardiovasculares e ou ortopédicas. Inclusive, adolescentes que “não tiveram infância” devido ao sedentarismo incentivado pela tecnologia.

Sendo assim, resolvi enfatizar esta questão, citando 2 estudos recentes que comprovam esta realidade, ambos adquiridos no site globo.com, que ressaltam tanto a realidade do nosso país, como externamente.

Sedentarismo é um problema mundial!!!

ESTUDO 1 –

Falta de exercício físico é tão prejudicial à saúde quanto o cigarro


Estudo aponta que ver televisão por muito tempo fortalece ao sedentarismo. (Foto: Reprodução / EPTV)

Pesquisa afirma que o sedentarismo pode ser tão prejudicial à saúde quanto o cigarro. Britânicos estão entre os povos mais preguiçosos do mundo.
Pesquisa feita por 33 cientistas de 16 países, entre eles o Brasil, afirma que mais de cinco milhões de pessoas morrem por ano, vítimas do sedentarismo. Segundo o estudo científico publicado na Grã-Bretanha, a falta de exercício físico é tão prejudicial à saúde quanto o cigarro, já que pode causar doenças do coração, diabetes e até alguns tipos de câncer.
O estudo revela ainda que os moradores de países com maior renda são os mais inativos. Os britânicos estão entre os mais preguiçosos, acima até dos americanos, onde a obesidade já virou pandemia. No país, 63% das pessoas não se exercitam em quantidade suficiente.

ESTUDO 2 - No Brasil, Teresina é a 3ª capital em número de sedentários acima de 18 anos no país

Pesquisa entende por sedentário quem não praticou atividade física.

Consumo de bebidas alcoólicas e a má alimentação reforçam este índice.

A cidade de Teresina é a terceira capital do Brasil em número de sedentários acima de 18 anos. É o que mostrou uma pesquisa da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel Brasil 2010) divulgada na segunda-feira (18) pelo Ministério da Saúde. O alto consumo de bebidas alcoólicas e a má alimentação reforçam este índice.

A pesquisa entende por sedentário quem não praticou qualquer atividade física nos últimos três meses, não fez esforços físicos no trabalho, não vai a pé ou de bicicleta para escola ou emprego e sequer faz limpeza pesada em suas casas. Nesse contexto estão, 18,4% dos habitantes adultos de Teresina, a maioria homens (19,4%). O percentual só é menor que o de Rio Branco, no Acre  (22,1%) e João Pessoa, na Paraíba (18,7%). Em Manaus, no Amazonas, está o menor índice do País: 10,7%.

Entre os fatores que podem fortalecer o sedentarismo está o hábito de ver televisão se sobrepondo aos demais costumes. Dos entrevistados, 28% assistem três ou mais horas de TV por dia. Para piorar, só 13% usam o tempo livre para fazer alguma atividade física. No Distrito Federal, o índice sobe para 22%. Em Teresina, parece que o tempo é mais aproveitado para uma cervejinha: 20% das pessoas admitiram consumo excessivo de bebida alcóolica recentemente.

Em todo o País, o número de fumantes reduziu. Em Teresina, chega a 13,3%, nem tão alto como os 20% de Rio Branco (AC) ou baixo com os 8% de Salvador (BA). No Nordeste, o percentual da capital piauiense ainda é alto: empata com Natal (RN) e perde apenas para Recife (PE), com 14%. Um grupo de 3,2% fuma mais de 20 massos por dia e outros 13,7% são fumantes passivos -não tragam, mas estão em ambientes ou na companhia de quem usa cigarro.

Na capital do Piauí, segundo o estudo, 43,2% da população está com excesso de peso e 13,4% com obesidade, risco excessivo para a saúde. Só 15% consome cinco ou mais porções diárias de frutas. Em compensação, o feijão está no prato de 64% das pessoas cinco ou mais dias na semana.

Fora do sedentarismo

O educador físico Demostenes Ribeiro disse durante entrevista ao G1 Piauí que para sair desta estatística, o ideal é fazer atividades físicas todos os dias. “Dedicar 30 minutos do dia para uma caminhada é um bom começo. Uma caminhada leve costuma ser encarada como um simples passeio. Por isso, acaba sendo desprezada como atividade física, quando deveria ser estimulada como exercício físico”, diz.

Demostenes Ribeiro acrescenta que este tempo pode ser fracionado, pois segundo ele, o importante é a pessoa movimenta-se para ter uma boa saúde. O educador alerta ainda que para sair do sedentarismo não é preciso procurar um profissional habilitado e realizar  muitos exames médicos.

“A cidade de Teresina, por exemplo, possui muitas avenidas onde as pessoas podem se exercitar, porém quem deseja  sair da vida de sedentário pode mudar alguns hábitos como, por exemplo, desce uma parada antes do ponto de ônibus e usa escadas ao invés do elevador nas repartições públicas. É importante orientação médica, mas qualquer um pode fazer uma caminhada.

  ** O Texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura.