terça-feira, 30 de abril de 2013

Segundo estudo, óleo de canola reduz risco de síndrome metabólica...


Tanto o óleo de canola puro, quanto misturas de óleo com alto percentual de canola, diminuem a gordura abdominal quando usados no lugar de outros tipos e misturas de óleos vegetais.
Uma equipe de cientistas do Canadá e dos EUA também confirmou que o consumo de óleos vegetais pode ser uma maneira simples de reduzir o risco de síndrome metabólica.
"As gorduras monoinsaturadas desses óleos vegetais parecem reduzir a gordura abdominal, o que por sua vez diminui os fatores de risco da síndrome metabólica," disse a Dra. Penny Kris-Etherton, da Universidade do Estado da Pensilvânia.
No estudo randomizado e controlado, 121 participantes com risco para síndrome metabólica receberam uma dose diária de 40 gramas de um de cinco óleos vegetais como parte de uma dieta para manutenção do peso e saudável para o coração, com ingestão de 2.000 calorias diárias, durante quatro semanas.
Os participantes tinham cinco fatores de risco caracterizados pelo aumento da gordura abdominal, baixo colesterol HDL, açúcar no sangue acima da média e pressão arterial e triglicerídeos elevados.
Os pesquisadores repetiram o processo para todos os cinco tipos de óleo vegetal pesquisados.
Os resultados mostraram que aqueles que consumiram óleo de canola ou uma mistura com alto oleico de óleo de canola diminuíram sua gordura da barriga em 1,6% em comparação com aqueles que consumiam uma mistura de óleo de linhaça ou cártamo, ou falso açafrão.
Embora pareça pouco, a inclusão do óleo na dieta a longo prazo pode ter efeitos cumulativos com efeitos bem perceptíveis.
A gordura abdominal ficou inalterada com outros tipos de óleo. Como os óleos de linhaça, cártamo e milho têm baixos teores de gordura monoinsaturada, os pesquisadores concluíram que esse deve ser o composto responsável pelos efeitos benéficos detectados no óleo de canola.
A maioria dos fatores que contribui para a síndrome metabólica pode ser contornada com uma dieta saudável, exercícios físicos e perda de peso, o que pode reduzir significativamente os riscos à saúde gerados por esta condição, que incluem doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.
Fonte: Diário da Saúde

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Combate ao fumo: troque o cigarro pelo exercício e ganhe mais saúde...


A prática regular da atividade física é sempre um coadjuvante importante na luta contra os diferentes vícios que prejudicam o bem estar do homem.



Combate ao fumo: que tal trocar o cigarro pelos exercícios físicos? (Foto: Agência Getty Images)

O mecanismo da dependência é um dos aspectos mais controvertidos e complexos estudados pela ciência. Entretanto, existem alguns fatos já comprovados e que podem contribuir para ajudar os dependentes dos chamados vícios que tanto prejudicam a saúde. Existem inúmeras pesquisas que já associaram os mecanismos de dependência a um mediador químico cerebral relacionado à sensação de prazer.

Na verdade trata-se de uma substância bastante conhecida dos praticantes de exercícios. Já se sabe que quem faz da atividade física um hábito, passa a se tornar de certa forma dependente dos exercícios. Esta dependência é uma sensação agradável que a ciência explica pela liberação das endorfinas.

As endorfinas são neurotransmissores liberadas no sistema nervoso central que de fato provocam uma sensação de prazer ou recompensa, até difícil de ser explicada, porém capaz de criar uma dependência, neste caso prazerosa e saudável.

O que se sabe é que o exercício físico libera endorfinas desde que o mesmo seja agradável, de boa tolerância e com um mínimo de duração. O que a ciência também ensina é que infelizmente a liberação de endorfinas não está associada somente aos exercícios.

Existem evidências de que várias outras situações ou hábitos ligados ao mecanismo da dependência, também estão relacionadas à liberação de endorfinas. Parece existir um elo comum na figura deste neurotransmissor na dependência ao fumo, ao álcool, e até mesmo na dependência às drogas.

Em outras palavras, o indivíduo é na realidade dependente de endorfinas, sendo que o mecanismo de liberação pode ser tanto a saudável prática de exercícios físicos como também o maléfico hábito do fumo por exemplo.

Baseado nestas evidências, a recomendação da prática de exercícios físicos é sempre um coadjuvante extremamente importante na luta contra os diferentes vícios que prejudicam a saúde. O desafio é sempre conseguir que o exercício seja feito com o prazer de praticar e não como um remédio amargo que precise ser tomado.

A proposta seria, portanto trocar a liberação de endorfinas provocada, por exemplo, pelo fumo, pela liberação de endorfinas que o exercício proporciona. Poderíamos até pensar em uma proposta aos dependentes do cigarro:

Está com vontade de fumar? Então corra!

Por Turibio Barros
Fonte: http://globoesporte.globo.com

 
*** O Texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura.  



sexta-feira, 26 de abril de 2013

Perda de peso inadequada traz risco de transtorno alimentar...



Quase um terço dos adolescentes apresentam algum tipo de prática não saudável para controle do peso, enquanto 12,2% apresentam comportamentos de risco para transtornos alimentares.
Os dados são fruto da pesquisa da nutricionista Greisse Viero da Silva Leal, da Faculdade de Saúde Pública da USP.
As práticas de dieta restritiva aumentaram a chance de apresentar comportamentos de risco para transtornos alimentares 17 vezes no sexo masculino, e em quase 13 vezes no sexo feminino.
Greisse recomenda que os pais e os adolescentes aprendam a reconhecer precocemente as atitudes que podem desencadear transtornos alimentares na busca de sua prevenção.
Foram avaliados adolescentes, com idade média de 16 anos (de 14 a 19 anos), estudantes do ensino médio de 12 Escolas Técnicas do Centro Paula Souza, no município de São Paulo.
Comportamento de risco e comportamento não saudável
Entre os adolescentes que apresentaram comportamento de risco para transtornos alimentares, 72,5% são do sexo feminino.
"Estes comportamentos são caracterizados por compulsão alimentar (10,3%), prática de dieta restritiva (8,7%), uso de diuréticos com o objetivo de emagrecer (1,4%), uso de laxantes com o objetivo de emagrecer (0,3%) e vômito autoinduzido com o objetivo de emagrecer (0,3%)", conta a nutricionista.
Dos jovens que apresentavam alguma prática não saudável para controle do peso, 66,8% são do sexo feminino.
"Estas práticas são comer muito pouca comida com o objetivo de perder peso (20,4%); omitir refeições com o objetivo de perda de peso (20,6%); usar substitutos de refeições e alimentos com o objetivo de emagrecer (7,4%); usar remédios para emagrecer (2,1%) e fumar mais cigarros com o objetivo de emagrecer (1,6%)".
Entre as meninas, a leitura de revistas sobre dieta para emagrecer aumentou em 2,87 vezes a chance de apresentar práticas não saudáveis para controle do peso, enquanto que estar satisfeita com a imagem corporal diminuiu esta chance, ou seja, satisfação corporal foi fator protetor.
"O que se observa é que cada vez mais as revistas voltadas para o público feminino apresentam dietas para emagrecer e trazem corpos muito magros como ideais de beleza, as adolescentes podem sentir-se insatisfeitas com seus corpos quando comparados aos das modelos das revistas e procurar métodos não saudáveis para perder peso", diz Greisse.
Entre os adolescentes do sexo masculino, o que mais influenciou as práticas não saudáveis para controle de peso foi o estímulo materno à prática de dietas para emagrecer e a mídia (televisão, artistas de TV e modelos), aumentando o desejo de mudar a aparência corporal.
Fonte: Diário da Saúde



 ** O Texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Uso do HCG para fins de EMAGRECIMENTO - Para você entender de uma vez a proposta (quando aplicável)


Como continuam fazendo-me VÁRIAS perguntas sobre este "método", mais alguns esclarecimentos úteis:


PRIMEIRO PASSO – Definindo de forma simples: a terminologia “dieta do HCG” refere-se ao processo que busca emagrecimento através do emprego de dieta restritiva e de baixas calorias associado ao hormônio HCG; a dieta em questão deve ser, dentro do possível, proporcionalmente mais rica em proteínas e fibras  MAS sem gorduras de qualquer espécie e com o máximo de restrição de carboidratos (mas eles devem estar presentes, preferencialmente complexos). Uma dieta assim por si só faz perder peso MAS pela relativa insuficiência de calorias poderia levar a grande perda de componentes orgânicos de base protéica (músculos e ossos, por exemplo): neste ponto entra a importância do HCG para ajudar o organismo a poupar suas proteínas e voltar-se para a obtenção da energia que precisa para funcionar através da otimização da utilização do seu próprio estoque de gorduras armazenadas. Resumindo: a dieta emagrece e o HCG ajuda a poupar as proteínas do organismo.

SEGUNDO PASSO:  ANTES de continuar, leia o conteúdo deste link:

TERCEIRO PASSO: E os efeitos do HCG como hormônio em si: em nada ajuda diretamente no processo de emagrecimento? Pode interagir negativamente com anticoncepcionais? E no homem?
- Antes de continuar, entendamos o que são LH e FSH: http://www.shipibonation.org/as-diferencas-entre-um-lh-fsh.html
- Agora, como agem os anticoncepcionais convencionais? Resumidamente, isto pode ser compreendido pela explicação neste link:
(*** Vale ressaltar que compartilho este link APENAS para mostrar explicação sucinta de como agem os anticoncepcionais convencionais hormonais MAS, em geral, eu NÃO recomendo o uso deles por estes motivos: http://www.icaro.med.br/para-mulheres-ou-quem-realmente-se-importa-com-elas/)
- Em segundo lugar, basicamente, como atua o hormônio HCG: uma vez que o HCG é estruturalmente parecido com o FSH, LH e TSH (http://pt.wikipedia.org/wiki/Hormônio_estimulante_da_tiroide)
O HCG pode, em parte, ter ações similares a estes em seus receptores, sendo que a ação sobre os receptores para o TSH pode até ser mais forte que do próprio TSH em alguns casos; um pouco mais sobre isto aqui:
- Especificamente sobre as dúvidas: se os anticoncepcionais visam reduzir níveis de LH e FSH mas o HCG pode atuar como estes (parcialmente) em seus receptores, HCG e anticoncepcionais podem, em tese, interferir um com o outro. E pelo mesmo motivo, por agir em parte como LH o HCG pode aumentar a produção de testosterona, sobretudo em homens).

QUARTO PASSO: Releia o conteúdo deste link (http://www.icaro.med.br/hcg-para-emagrecimento/) APÓS ter lido todos os links citados neste texto e forme sua própria opinião – afinal, sobre a sua saúde o que conta mesmo é a sua opinião bem fundamentada; na MINHA opinião, somente quem tenha bons hábitos de vida, mínimo equilíbrio hormonal geral, ausência de doenças descompensadas e bom acompanhamento médico e nutricional pode fazer uso do “método HCG para emagrecimento”: até porque quem melhora hábitos de vida, supre carências (de nutrientes, de neurotransmissores, hormonais, ...), desintoxica-se (elimina excessos) e resolve alterações em exames complementares raramente precisa de outros tratamentos para conseguir emagrecimento saudável mas, quando precisa, tem muito maiores chances de sucesso".

Boa semana

Ícaro


quarta-feira, 24 de abril de 2013

Descoberto como obesidade causa doenças autoimunes...



A obesidade é geralmente associada com as doenças cardiovasculares e com o diabetes.
Menos conhecida é a conexão entre o excesso de peso e doenças autoimunes, quando o sistema imunológico passa a atacar o próprio corpo.
Esse conhecimento está agora se ampliando, com a descoberta de como essa resposta autoimune se dá - e com a forma de interrompê-la.
A chave pode estar em um elemento conhecido como IAM, inibidor de apoptose nos macrófagos - apoptose é a morte celular programada, e macrófagos são células do sistema imunológico.
Toru Miyazaki e seus colegas da Universidade de Tóquio identificaram o IAM (inibidor de apoptose nos macrófagos) na corrente sanguínea, associando-o à inflamação que ocorre nos tecidos gerada pela obesidade.
"Nosso estudo explica, pela primeira vez, como a obesidade provoca uma resposta autoimune inicial, nomeadamente a produção de anticorpos contra vários auto-antígenos, e também define uma molécula-chave neste processo autoimune," disse Miyazaki.

Agora eles descobriram que a supressão do IAM - fazer com que as células consigam voltar a programar sua morte normalmente - também pode evitar as doenças autoimunes.
Os pesquisadores verificaram que uma imunoglobulina natural, chamada IgM, aumenta no sangue de camundongos alimentados com uma dieta rica em gordura. O aumento de IgM resulta dos estímulos que os ácidos graxos induzem sobre as células do sistema imunológico. Além disso, a IgM liga-se ao IAM, e esse complexo é retido no sangue, em vez de ser excretado pela urina.
A equipe concluiu que a presença prolongada de IgM-IAM no sangue contribui para a produção de auto-anticorpos.
"Assim, a inibição do IAM pode ser usada como uma terapia para evitar não só a resistência à insulina e distúrbios metabólicos, mas também a autoimunidade sob condições de obesidade," concluiu Miyazaki.
Fonte: Diário da Saúde

terça-feira, 23 de abril de 2013

Revolução no Alzheimer: beta-amiloides podem ser defesa do cérebro...



Os amiloides - aglomerados de proteínas deformadas encontrados nos cérebros de pessoas com Mal de Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas - têm sido os caras maus por excelência da neurobiologia.
Acredita-se que eles deturpem o funcionamento dos neurônios responsáveis pela memória e pelos movimentos, e pesquisadores de todo o mundo têm-se dedicado a encontrar formas de bloquear a sua produção ou acumulação nos seres humanos.
Mas, e se os bandidos forem na verdade os mocinhos?
De fato, dois estudos publicados por uma equipe da Universidade de Stanford (EUA) definem uma rota firme para reabilitar a reputação das proteínas que formam esses emaranhados, ou placas, de amiloide.
São mais duas demonstrações de uma tendência que está virando o campo da neurobiologia de cabeça para baixo.
O primeiro estudo mostra que uma proteína formadora de amiloide, a muito famosa beta-amiloide, que é fortemente associada à doença de Alzheimer, pode reverter os sintomas de doenças neurodegenerativas similares à esclerose múltipla em animais de laboratório.
O segundo estudo estende a descoberta, mostrando que pequenas porções de várias proteínas conhecidas pela formação de amiloides (incluindo os príons e taus) também podem aliviar rapidamente os sintomas dos animais com doença neurodegenerativa - apesar do fato de que os fragmentos podem, e efetivamente formam, tentáculos longos, ou fibrilas, que se pensava anteriormente serem prejudiciais à saúde dos nervos.
"O que estamos descobrindo é que, pelo menos em certas circunstâncias, esses peptídeos amiloides realmente ajudam o cérebro", disse o Dr. Lawrence Steinman.
"Isso realmente vira o dogma 'amiloide é ruim' de cabeça para baixo. Isso vai exigir uma mudança de crença fundamental [dos cientistas] sobre a neurodegeneração e doenças como a esclerose múltipla, doença de Alzheimer e de Parkinson," continua o pesquisador.
Tomados em conjunto, os estudos começam a sugerir a ideia radical de que as compridas proteínas formadoras de amiloide podem, de fato, ser produzidas pelo cérebro como uma proteção, e não como uma força destrutiva.
Em particular, o estudo da equipe de Steinman mostra que estas proteínas podem funcionar como vigilantes moleculares, removendo e escoltando moléculas específicas envolvidas na inflamação e respostas imunes inadequadas dos locais afetados pelas doenças neurodegenerativas.
Assim, destruir as placas de beta-amiloide pode ser uma forma de ajudar o inimigo, e não de ajudar o cérebro a se defender das doenças neurodegenerativas.
Fonte: Diário da Saúde

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Sentir dor no corpo ao acordar pode indicar má postura durante o sono...


Além do jeito de dormir, postura do dia a dia também influencia nas dores. Por outro lado, acordar cansado pode ser sinal de um distúrbio do sono.
A hora de dormir é aquela hora para descansar e recuperar as energias para o dia seguinte. Porém, algumas pessoas costumam acordar com dores no corpo e ainda mais cansadas do que no dia anterior e isso pode ser um sinal de má postura durante o sono, como explicou o médico do esporte Gustavo Magliocca.

Quando a pessoa dorme, ela passa em média oito horas na mesma posição – se ela não for adequada, pode acontecer o alongamento e também o encurtamento de alguns músculos, o que causa a dor. Em alguns casos, é comum até a pessoa “travar” e não conseguir nem levantar da cama.

Por exemplo, dormir de lado com as pernas esticadas e as mãos debaixo do travesseiro pode prejudicar diversas articulações do corpo.

Para se proteger, é ideal que o travesseiro deixe a cabeça em um ângulo de 90 graus em relação aos ombros e que a pessoa use um segundo travesseiro para abraçar e outro para colocar entre as pernas 
(como mostra o infográfico abaixo).

Dormir de bruços ou com a barriga para a cima também pode fazer mal. Além das dores, dormir de mau jeito pode causar também lesões nos ligamentos da coluna e hérnia de disco, como foi o caso do empreendedor William Hertz mostrado na reportagem da Daiana Garbin.

Ele acordava todos os dias sentindo uma dor que irradiava por todo o corpo, incômodo que dificultava nas atividades mais simples do dia a dia, como escovar os dentes e levantar da cama.

Para melhorar as dores que ele sentia ao acordar, ele teve que se exercitar e emagrecer, mas a luta não foi fácil. Segundo o médico do esporte Gustavo Magliocca, essa dor limita movimentos simples e deve ser bem avaliada por um médico para não atrapalhar a vida do paciente.

É preciso prestar atenção também ao tipo do travesseiro, que são os maiores responsáveis pelo torcicolo, um espasmo muscular causado por erro postural. O problema pode ser tratado com um relaxante muscular apenas, mas existem casos que precisam de massagem, fisioterapia e até o uso do colar cervical. A dica para se proteger é não usar o travesseiro muito alto ou muito baixo.

O neurologista Marcelo Calderaro alertou que, fora as dores no corpo, também existe a possibilidade de as pessoas sentirem dor de cabeça ao acordar, o que pode prejudicar muito a qualidade do sono.



As causas mais freqüentes para esse problema geralmente não são graves, como estresse, ansiedade, depressão, uso excessivo de analgésicos, ressaca e até mesmo distúrbios, como a apneia do sono.

A apneia, inclusive, pode fazer com que a pessoa acorde com sono porque, ao roncar, ela não consegue dormir direito. Outros distúrbios como bruxismo e insônia também podem prejudicar o sono e trazer conseqüências como mau humor e até queda do sistema imunológico.




 
*** O Texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura.  


sexta-feira, 19 de abril de 2013

Descubra o que está por trás dos rótulos dos alimentos....



O rótulo dos alimentos é uma forma de comunicação direta entre o produto e o consumidor, principalmente por ter o primeiro contato visual, o que chama atenção muitas vezes. Quanto mais informações você conseguir identificar nele, melhores serão os resultados da dieta, sendo mais fácil seguir seu plano alimentar, contribuindo para a saúde e qualidade de vida.
De acordo com levantamentos do Ministério da Saúde, aproximadamente 70% das pessoas consulta o rótulo do alimento no momento da compra, porém, mais da metade não consegue compreender com clareza o significado das informações contidas neste.
No Brasil, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é o órgão responsável pelas normas que regulam a rotulagem dos alimentos, visando a garantia de qualidade ao consumidor.
Vamos destacar itens importantes de serem verificados no rótulo para o sucesso da sua dieta!!
 Lista de Ingredientes
Informa todos os ingredientes que compõem o produto (como se fosse a receita), detalhe importante principalmente para pessoas com restrições e intolerâncias (sódio, açúcar, sacarose, lactose, glúten), podendo identificar sua presença. Vale destacar que os ingredientes devem ser apresentados em ordem decrescente, ou seja, da maior para a menor quantidade no último item. A lista de ingredientes ajuda o consumidor a descobrir o que nem sempre a indústria quer que este saiba.
Prazo de Validade
Também é um item de extrema importância para ser verificado no rótulo, pois é o que determina a integridade, segurança e qualidade do alimento para ser consumido, devendo estar sempre impresso no produto em letras legíveis. O consumidor deve ter cuidado com produtos em promoção, geralmente estão próximos da data de vencimento, não os compre em excesso!
Tabela de Informação Nutricional
A ANVISA determinou os itens que devem compor obrigatoriamente a tabela de informação nutricional presente no rótulo dos alimentos, sendo eles:
1. Porção (em gramas ou ml)
Item importantíssimo, é a porção do alimento determinada pelo fabricante para destacar suas informações nutricionais. É quantidade média que deve ser usualmente consumida por pessoas sadias, promovendo a alimentação saudável.
2. Medida Caseira
Indica a medida geralmente utilizada pelo consumidor para medir os alimentos (fatias, colheres, copos, xícaras). Facilitando para o entendimento do consumidor.
3. % VD
Percentual de Valores Diários, é um número que indica em %, o quanto o produto apresenta de energia e nutrientes em relação à uma dieta de 2000 Kcal.
4. Valor energético
É a quantidade de energia promovida pelo consumo deste alimento, deve ser expressa na rótulo em Kcal (quilocalorias) e KJ (quilojoules).
5. Carboidratos
6. Proteínas
7. Gorduras totais
8. Gorduras saturadas
9. Gorduras trans
10. Sódio
11. Fibras
O que os rótulos não devem apresentar
Palavras ou desenhos que possam induzir o consumidor ao erro, tornando a informação falsa, como chocolates que apresentam que seu consumo em determinada quantidade equivale ao consumo de uma porção de leite, pois estes alimentos não podem ser comparáveis.
Demonstrar propriedades especiais que o produto não possua ou não possam ser apresentadas, como por exemplo produtos que quando consumidos reduzem o risco de doenças cardiovasculares.
Presença ou ausência destacada de componentes que sejam próprios de alimentos de igual natureza, como “óleo vegetal sem colesterol”, sendo que nenhum óleo vegetal possui colesterol em sua composição.
Indicações de que o alimento possui propriedades terapêuticas ou medicinais, ou estimular seu consumo como forma de melhorar a saúde, prevenir doenças ou como ação preventiva, “emagrece”, “previne a osteoporose”, fique atento!!
A rotulagem de gorduras trans que muitas vezes engana o consumidor
Segundo alguns estudos, o consumidor pode consumir enganosamente e inadvertidamente grandes quantidades de gorduras trans (potencialmente perigosas à saúde), devido à rotulagem enganosa feita pelas indústrias de alimentos.
A maioria das pessoas compram produtos com a chamativa frase”livre de gorduras trans”, acreditando que este não contém a temida gordura, e na maioria das vezes este dado não condiz com a realidade. Fato que se deve à resolução da ANVISA, que determina que o alimento pode ser considerado “0% de gorduras trans”, se contiver menos ou igual a 0,2 gramas do ingrediente por porção.
Como a porção do alimento é determinada pelo fabricante, estes ficam livres para reduzir a porção e assim enganarem o consumidor, declarando o produto ZERO gorduras trans.
Para saber se o produto possui ou não possui a temida gordura, fique atento aos ingredientes, se em sua composição estiver presente a gordura vegetal hidrogenada, é fato, a gordura trans está presente neste alimento.
Suspeite de nomes estranhos
Se nos últimos ingredientes do seu alimento estiverem presentes nomes estranhos, suspeite! Geralmente são produtos químicos e corantes maléficos à saúde.
Referências
Acompanhe as dicas nas redes sociais:
Facebook: Juliana Pansardi - Nutricionista Desportiva
Twitter: @JulianaPansardi
Instagram: @jupansardi

* O Texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Vitaminas ou medicamentos, sinergia impossível?



Mais um daqueles textos que se colocam como "técnicos-e-fundamentados-na-Medicina-Baseada-em-Evidências" colocando em dúvida a segurança e adequação do uso de vitaminas e minerais por parte de pacientes em uso de medicamentos para tratamento de problemas com pressão, coração ou colesterol.

Mas sabe que dúvidas me ocorreram ao ler este material?

1 - A idéia parece nobre mas porque o interesse justamente neste tema?
2 - O abuso de medicamentos, seja por parte do paciente ou por excesso (ou precocidade) de prescrições tem sido cada vez mais questionado mas o que deve ser primeiramente questionado, para o texto, são os suplementos de nutrientes e não os remédios em si?
3 - Seria o interesse dos autores, legitimamente, no bem-estar dos leitores, evitando eventuais interações negativas entre os medicamentos e suplementos? Pergunto isto porque é fato comprovado que o uso bem orientado de vitaminas, minerais (nutrientes em geral) e fitoterápicos pode não só tratar doenças (de forma mais natural mas efetiva) mas também preveni-las (fortalecendo o organismo): ou seja, o indivíduo com bons hábitos de vida (sempre, a Base de Tudo, como está bem explicado nowww.icaro.med.br), sobretudo boa alimentação e bem suplementado adoece menos e/ou recupera-se mais rápido e assim potencialmente gera menos lucro para toda uma "Indústria da Doença"; seria ela, portanto, em uma "distante realidade alternativa" uma das eventualmente interessadas em um texto como este, que desacredite o que é mais barato mas efetivo em fazer adoecer menos?
4 - Milhares de estudos já disponíveis apontando benefícios de vários dos suplementos citados, inclusive para pacientes com os quadros clínicos em questão no texto e a conclusão geral sobre todos eles é que "não existem estudos/pesquisas suficientes" para abonar ou mesmo recomendar seu uso, em qualquer situação que seja? Estranho, não?
5 - Pareceu algo escassa e mesmo vaga a bibliografia de suporte à recomendação "de dúvida" quanto aos suplementos, não?

Ou estou sendo radical demais? Ou mesmo incorreto?

Enfim, leiam e formem suas próprias opiniões...

http://effectivehealthcare.ahrq.gov/ehc/products/223/1455/dietary-supplements-130410.pdf



quarta-feira, 17 de abril de 2013

Cientistas criam tomate que imita ação do colesterol bom...



Cientistas criaram um tomate geneticamente modificado que produz um peptídeo que imita a ação do HDL, o chamado colesterol bom.
Os primeiros experimentos, realizados em animais, mostram que as cobaias que ingeriram o tomate tiveram menos inflamações e menor acúmulo de placas nas artérias.
"Este é um dos primeiros exemplos de um peptídeo que age como a principal proteína no colesterol bom, e pode ser introduzido no corpo simplesmente comendo-se o fruto," disse o Dr. Alan Fogelman, da Universidade da California em Los Angeles (EUA).
Segundo o pesquisador, o peptídeo não precisa ser isolado ou purificado - ele é totalmente ativo tão logo o tomate seja comido.
Quando os animais comeram o tomate, o peptídeo tornou-se ativo no intestino delgado, mas não no sangue, sugerindo que o intestino pode ser um alvo mais promissor para evitar doenças induzidas pela dieta, como a aterosclerose, uma doença que pode levar a ataques cardíacos e derrames.
"Parece que o mecanismo de ação do tomate produtor de peptídeo envolve alterações no metabolismo dos lipídios no intestino, o que impacta positivamente o colesterol," disse Srinavasa Reddy, coautor do estudo.
O peptídeo, chamado 6F, imita a ação da proteína apoA-1, considerada a mais importante na lipoproteína de alta densidade (HDL na sigla em inglês), o colesterol bom.
O tomate rico no componente do colesterol bom ainda não está aprovado para testes em humanos.
Mas os cientistas acreditam que essa possibilidade é melhor porque não se tratará de um medicamento, mas de um alimento funcional, com chances de ser melhor tolerado pelo organismo do que um remédio.
Se isto não for possível, contudo, o peptídeo poderá ser fabricado na forma de um suplemento, aí sim, funcionando como um medicamento.
Fonte: Diário da Saúde



 ** O Texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Azeite de oliva aumenta sensação de saciedade...


Muitas pessoas adotam dietas de baixa caloria, mas acabam "compensando" - elas comem mais porque não se sentem saciadas, ou "cheias", como estavam acostumadas.
Um novo estudo mostrou que essas pessoas podem ter um aliado importante: os óleos naturais, com baixos teores de gordura.
Esses óleos, liderado pelo azeite de oliva, regulam a sensação de saciedade, fazendo com que a pessoas sinta-se cheia mesmo ingerindo menos calorias.
A equipe do Dr. Peter Schieberle, da Universidade Técnica de Munique (Alemanha), descobriu agora como é que os óleos naturais podem ajudar a comer menos e perder peso.
Durante três meses, os participantes tomaram 500 gramas de iogurte enriquecido com um de quatro tipos de gordura, dois animais e dois vegetais (oliva e canola).
"O azeite de oliva teve o maior efeito na saciedade. O grupo que ingeriu azeite de oliva apresentou uma alta concentração do hormônio da saciedade (serotonina) no sangue. Também no aspecto subjetivo, esses participantes relataram achar que o iogurte saciava mais," diz o Dr. Schieberle.
Durante o estudo, nenhum dos participantes apresentou ganho de peso.
Cheiro do azeite
"Os resultados nos surpreenderam,", admite Schieberle, "porque o óleo de canola e o azeite de oliva contêm ácidos graxos similares".
Então eles se voltaram para os compostos presentes no aroma do azeite de oliva.
Bingo! Os participantes que tomaram iogurte contendo apenas o aroma do azeite de oliva continuaram sentindo-se saciados, enquanto os demais consumiram quase 200 calorias a mais por dia.
A duração da sensação da saciedade depende de uma série de fatores, mas o nível de açúcar no sangue é especialmente significativo. Quanto mais rápido ele cai, mais rapidamente as células somáticas absorvem a glicose do sangue, e mais cedo a pessoa vai começar a sentir fome novamente.
Na próxima parte do estudo, os pesquisadores pretendem investigar quais das substâncias aromáticas presentes no azeite de oliva são mais eficazes na inibição da absorção de glicose.
Fonte: Diário da Saúde

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Exercício físico ajuda adolescentes a parar de fumar...




Corrida e caminhada no Aterro do Flamengo Felipe Hanower/ 01-10-2012

Os adolescentes que começaram a caminhar 20 minutos por dia conseguiram reduzir o fumo, e os que faziam 30 minutos por dia tiveram mais facilidade para parar totalmente com o vício, mostrou um estudo publicado nesta terça-feira no “Journal of Adolescent Health”.

- Este estudo sugere que exercícios físicos podem ajudar adolescentes que estão tentando parar de fumar - afirmou o autor Kimberly Horn, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Washington. - Adolescentes que aumentaram o número de dias em que estavam envolvidos em pelo menos 20 minutos de exercício, o equivalente a uma curta distância a pé, eram mais propensos a parar.

A equipe de pesquisadores rastreou 233 adolescentes de 19 escolas de West Virginia, um dos estados com os maiores índices de fumantes nos Estados Unidos. De acordo com os Centro de Controle e Prevenção de Doenças, 13% dos menores de 18 anos moradores do estado são fumantes. - Tabagismo e inatividade física muitas vezes andam de mãos dadas - comentou Horn.

Os participantes do estudo eram fumantes diários. Em média, fumavam metade de um maço em dias de semana e um inteiro aos finais de semana.

FONTE: oglobo.globo.com 

 
*** O Texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura. 


sexta-feira, 12 de abril de 2013

Segundo pesquisa, carne vermelha muda bactérias intestinais e causa aterosclerose....



Parece que o problema de comer muita carne vermelha não tem a ver apenas com o colesterol.
Uma substância abundante nas carnes vermelhas, vendida como suplemento alimentar e adicionada em bebidas energéticas provoca a aterosclerose - o endurecimento ou o entupimento das artérias - e aumenta o risco de outras doenças cardiovasculares.
O nome da substância denuncia sua origem: carnitina.
As bactérias que vivem no trato gastrointestinal humano metabolizam a carnitina, transformando-a em trimetilamina-N-óxido (TMAO), um metabólito já associado à aterosclerose em seres humanos em estudos anteriores.
Além disso, a nova pesquisa constatou que uma dieta rica em carnitina promove o crescimento das bactérias que metabolizam a carnitina, agravando o problema através da produção de mais do "entupidor de artérias" TMAO.
O estudo analisou os níveis de carnitina e TMAO em pessoas onívoras (que comem de tudo), vegans e vegetarianos, além dos dados clínicos, de 2.595 pacientes submetidos a avaliações cardíacas preventivas.
Os cientistas avaliaram também os efeitos cardíacos de uma dieta reforçada com carnitina em camundongos normais em comparação com camundongos com níveis artificialmente menores de microrganismos do intestino.
Nos animais, o TMAO altera o metabolismo do colesterol em múltiplos níveis, explicando como ele aumenta a aterosclerose.
Os níveis mais elevados de carnitina nos pacientes humanos funcionou como um indicador fiel do aumento dos riscos das doenças cardiovasculares e grandes eventos cardíacos, como ataque cardíaco, derrame e morte, mas apenas em indivíduos simultaneamente com altos níveis de TMAO.
Além disso, os pesquisadores descobriram tipos específicos de bactérias do intestino associados tanto com os nível de TMAO no plasma quanto com os padrões alimentares, e que os níveis basais de TMAO são significativamente menores entre os vegans e vegetarianos do que entre os onívoros.
Os vegans e vegetarianos, mesmo após ingerirem uma grande quantidade de carnitina na forma de suplementos não produziram níveis significativos das bactérias associadas ao TMAO, enquanto os onívoros tiveram esse efeito após consumirem a mesma quantidade de carnitina.
Nutriente não essencial
"As bactérias que vivem em nossos tratos digestivos são determinadas pelos nossos padrões de dieta de longo prazo. Uma dieta rica em carnitina realmente muda a nossa composição microbiana do intestino, beneficiando aquelas que gostam de carnitina, tornando os comedores de carne ainda mais suscetíveis à formação de TMAO e seus efeitos de entupimento das artérias," explica o Dr. Stanley Hazen, da Universidade Case Western (EUA), coordenador do estudo.
"Enquanto isso, os vegans e vegetarianos têm uma capacidade significativamente reduzida para sintetizar a TMAO da carnitina, o que pode explicar os benefícios para a saúde cardiovascular dessas dietas."
"A carnitina não é um nutriente essencial, o nosso corpo produz naturalmente tudo o que precisamos," prossegue o pesquisador. "Precisamos avaliar a segurança do uso crônico de suplementos de carnitina, já que, como nós mostramos, sob certas condições, eles podem favorecer o crescimento de bactérias que produzem TMAO e potencialmente obstruem as artérias."
Fonte: Diário da Saúde