Tanto o óleo de canola puro, quanto misturas de óleo com alto percentual de canola, diminuem a gordura abdominal quando usados no lugar de outros tipos e misturas de óleos vegetais.
Uma equipe de cientistas do Canadá e dos EUA também confirmou que o consumo de óleos vegetais pode ser uma maneira simples de reduzir o risco de síndrome metabólica.
"As gorduras monoinsaturadas desses óleos vegetais parecem reduzir a gordura abdominal, o que por sua vez diminui os fatores de risco da síndrome metabólica," disse a Dra. Penny Kris-Etherton, da Universidade do Estado da Pensilvânia.
No estudo randomizado e controlado, 121 participantes com risco para síndrome metabólica receberam uma dose diária de 40 gramas de um de cinco óleos vegetais como parte de uma dieta para manutenção do peso e saudável para o coração, com ingestão de 2.000 calorias diárias, durante quatro semanas.
Os participantes tinham cinco fatores de risco caracterizados pelo aumento da gordura abdominal, baixo colesterol HDL, açúcar no sangue acima da média e pressão arterial e triglicerídeos elevados.
Os pesquisadores repetiram o processo para todos os cinco tipos de óleo vegetal pesquisados.
Os resultados mostraram que aqueles que consumiram óleo de canola ou uma mistura com alto oleico de óleo de canola diminuíram sua gordura da barriga em 1,6% em comparação com aqueles que consumiam uma mistura de óleo de linhaça ou cártamo, ou falso açafrão.
Embora pareça pouco, a inclusão do óleo na dieta a longo prazo pode ter efeitos cumulativos com efeitos bem perceptíveis.
A gordura abdominal ficou inalterada com outros tipos de óleo. Como os óleos de linhaça, cártamo e milho têm baixos teores de gordura monoinsaturada, os pesquisadores concluíram que esse deve ser o composto responsável pelos efeitos benéficos detectados no óleo de canola.
A maioria dos fatores que contribui para a síndrome metabólica pode ser contornada com uma dieta saudável, exercícios físicos e perda de peso, o que pode reduzir significativamente os riscos à saúde gerados por esta condição, que incluem doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.
Fonte: Diário da Saúde