Nosso
sábio organismo precisa de 2 fontes de energia para tudo (falar, pensar, comer,
se exercitar, realizar tarefas domésticas, etc...): Oxigênio e Glicose.
O oxigênio vem da respiração e a glicose dos
alimentos, sendo encontrada em maior quantidade nos
carboidratos (pães, massas, batata, aipim, frutas, mel, doces, biscoitos,
refrigerantes…). As 2 fontes se encontram na corrente sanguínea e são levadas
para nossas células para obtermos ENERGIA. O hormônio INSULINA, produzido pelo
pâncreas, leva esses componentes para dentro da célula. Portanto, quanto
mais comemos alimentos ricos em glicose, mais insulina produzimos.
Quando
comemos muito e engordamos, com o passar dos anos, o pâncreas se torna menos
eficaz na produção de insulina, e por consequência, a taxa de glicose sanguínea
aumenta (hiperglicemia) e o sangue se torna como um “melado”, cheio de
açúcar, e não consegue penetrar nas células levando energia, causando, a longo
prazo, disfunção de vários órgãos (rins, coração, olhos e danos nos nervos e
vasos sanguíneos). Isso é o que chamamos de DIABETES
MIELITOS. Por isso, se exercitar, manter o peso corporal e ter uma boa
alimentação é essencial para evitar esta doença.
Tipos de Diabetes:
Tipo 1
(insulino-dependente): É auto-imune, caracterizada pela
destruíção das células produtoras de insulina (células beta do pâncreas).
Isso ocorre porque o organismo indentifica essas células como corpos estranhos.
Por isso, o indivíduo não produz ou produz pouca insulina, havendo
necessidade da sua administração injetável.
Tipo 2 (adquirida
e pode ser ou não insulino-dependente): ocorre uma anomalia chamada
“resistência insulínica”, ou seja, o pâncreas produz, mas a glicose não é
absorvida pelas células. Esta relacionada com sedentarismo e obesidade e
responde bem ao tratamento com exercícios e dieta com baixa ingestão de
açúcares. Possui um fator hereditário maior que a do Tipo I.
Diabetes Gestacional: É
detectada primeiramente durante a gestação. Pode persistir ou não após o
parto. Sua causa exata é desconhecida.
Quais
os benefícios da MUSCULAÇÃO para o DIABÉTICO?
Durante os exercícios ou
qualquer movimentação mais intensa, vamos precisar de mais energia do que em
repouso, por isso, utilizamos mais glicose. Durante a contração muscular, os
receptores de glicose das células (GLUT 4) ficam permeáveis, ou seja, a
glicose penetra na célula sem a ação da insulina. Esse fenômeno
ocorre durante a contração muscular e após as refeições. Por isso, muitos
diabéticos que passam a treinar em academias regularmente, tem sua dose
diária de insulina diminuída. A longo prazo isso tambem ocorre, devido ao
aumento de massa muscular, pois quanto maior a massa muscular, maior a
necessidade e utilização de glicose.
A musculação também
evita doenças associadas ao Diabetes, como a Hipertensão arterial, aumento do
colesterol ruim (LDL) e obesidade, por promover vasodilatação e
queima de gordura. Sendo assim, o aporte sanguíneo se torna facilitado e mais
eficiente.
Observação: O médico
deverá determinar os horários da administração da insulina em conjunto com
os exercícios, pois se a insulina tiver sua ação (pico) durante uma
atividade fisica, o indivíduo poderá ter uma queda total de glicose (hipoglicemia),
já que tanto o exercício como a insulina agem diminuindo a mesma e pode gerar
um coma hipoglicêmico (desmaio).
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