Quando se pensa em emagrecimento uma das primeiras palavras quem sem vem em mente é “dieta”. E o tema torna-se amplo por serem sempre divulgadas dezenas de dietas, tanto em revistas e na televisão, como em perfis de redes sociais de celebridades.
De modo geral, é preciso ter cuidado com as dietas que estão sendo veiculadas pela mídia, algumas delas são perigosas e podem prejudicar a saúde - não existe nada milagroso para emagrecer, e se dizem existir, pode ser algo que custa caro para a saúde, e que demanda esforços que não são melhores do que uma boa transformação de hábitos. Dietas "malucas" comumente não são efetivas para perder peso, pois grande parte delas não transforma os hábitos alimentares de maneira sólida, apenas os moldam por um determinado período. E quando a pessoa volta à alimentação habitual, está sujeito a ganhar o efeito sanfona e engordar novamente, pois a transformação foi apenas superficial.
É claro que existem formas de alimentação bem preciosas, com um conjunto de alimentos combinados que desintoxicam ou promovem um maior equilíbrio do corpo, mas é importante separar o joio do trigo. Aí temos casos à parte, de acordo com o objetivo que se quer alcançar, e que devem ser devidamente acompanhados por um bom nutricionista.
Se o objetivo for emagrecimento, é interessante substituir duas palavras por outras duas - troque "dieta" e "regime" por "alimentação saudável". Dieta e regime são por um período, parecem hábitos forçados. Por isso, o melhor é adotar a alimentação saudável - por toda a vida, de forma natural e espontânea!
Os passos iniciais de qualquer emagrecimento são: regularizar os hábitos, organizar a rotina, sair do sedentarismo, ingerir fibras, carboidratos, proteínas, gorduras e água adequadamente, manter um bom consumo de frutas e vegetais, bem como de alimentos integrais, comer na quantidade certa e em horários certos. Saber manejar a própria rotina e conseguir praticar isto de maneira individualizada e atingindo as necessidades do próprio corpo é o grande desafio!
Aprofundando-se na questão, quem quer emagrecer precisa manter bons níveis de insulina, manter um equilíbrio hormonal, bons níveis de vitamina D e outros nutrientes responsáveis pelo bom funcionamento de enzimas antioxidantes e desintoxicantes do corpo, como selênio, zinco e vitamina A. É preciso manter um fígado em bom funcionamento, um intestino com boa absorção e com uma microbiota saudável, além de manter a glândula da tireoide o mais saudável possível. Para tanto, exames bioquímicos são fundamentais!
Além disso, é fundamental conhecer seu corpo e suas possíveis incompatibilidades alimentares. Muitas pessoas se dão bem com castanhas, mas outras não. Outras digerem bem o leite, enquanto para algumas este alimento é um sutil veneno. Ou seja, é preciso ter consciência da sua individualidade e potencializar sua alimentação com alimentos que o seu corpo assimile melhor!
Por fim, é preciso equilibrar o que está por trás dos maus hábitos: stress, ansiedade e falta de tempo, principalmente. As emoções são elementos que podem atrapalhar ou facilitar o emagrecimento. O estado mental do indivíduo, bem como o esforço, persistência e foco que ele terá para a realização dos seus objetivos é a base para que o processo se estabeleça.
