O
estresse está cada vez mais presente na sociedade moderna e muitos são os
gatilhos como contas para pagar,
trânsito. A partir daí, as consequências
para organismo são inúmeras, desordens psicológicas, desordem no organismo –
levando à enxaqueca, problemas cardiológicos, falta de energia, alteração de
humor, problemas de pele e etc. Nas
desordens do organismo, pode-se incluir a saúde bucal. O
estresse pode estar diretamente ou indiretamente relacionado aos problemas
bucais – desde aftas, bruxismo,
halitose, cáries e até doenças periodontais.
O estresse libera hormônios como hidrocortisona e cortisol, além de
produzir um alto nível de adrenalina. Essas substâncias são responsáveis por
regular funções corporais, como o sistema imune, que pode desencadear efeito
pró ou anti-inflamatório. O estresse desencadeia um
efeito pró-inflamatório, o que, aliado aos maus hábitos de higiene bucal,
tornam o ambiente propício para o aparecimento da doença periodontal e aftas.
O que prejudica ainda mais a saúde bucal são os maus hábitos que a
pessoa estressada tende a adquirir ou aumentar, como o consumo de álcool,
tabaco e negligência da higiene oral, que é um prato cheio para a cárie e
halitose. A tensão emocional também pode acarretar em bruxismo – ranger dos
dentes – que causa desgaste dos dentes, distúrbios na articulação
temporomandibular e danos ao tecido gengival.
Um estudo publicado no periódico 'Journal of Personality and Social
Psychology' mostra que as pessoas são igualmente propensas a hábitos positivos
ou negativos quando estão sob pressão. Ou seja, o estresse potencializa hábitos ruins e bons,
depende o que cada um está habituado a fazer. Quem come mal tende a comer ainda
mais coisas que fazem mal e quem gosta de ir à academia, por exemplo, malhará
ainda mais.
Estudos
na Faculdade de Odontologia de Piracicaba, da Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp), apontaram que o estresse
em associação com a má higiene bucal aumenta as chances do desenvolvimento de
doenças periodontais. Sendo assim, pode ser observado que há uma importante
inter-relação entre os fatores psicossociais e as doenças periodontais. Leia
mais:
http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000431327 e http://www.labjor.unicamp.br/midiaciencia/article.php3?id_article=538
Somente o
estresse não causa problemas na cavidade bucal, se forem realizadas adequadas
consultas de acompanhamento relacionada a uma higiene bucal satisfatória e
manutenção da saúde periodontal.
O
dentista deve orientar o paciente para que ele tenha conhecimento dos possíveis
danos na cavidade bucal causados pelo estresse, da importância dos cuidados com
a higiene bucal e da necessidade de tratamento periodontal. Em muitos casos,
encaminhar para um profissional capaz de tratar desordens psicológicas.
Precisamos
lembrar que o paciente deve ser visto com um todo e assim associar o tratamento
bucal com outros profissionais da saúde,
enfim uma abordagem multidisciplinar.
Dicas para diminuir o
estresse
- boas noites de sono
- cuidado com a saúde
- alimentação saudável
- atividades físicas regulares
-
momentos de lazer
http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000431327 e http://www.labjor.unicamp.br/midiaciencia/article.php3?id_article=538
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