Um estudo científico recente mostrou a relação entre o consumo de castanhas e um elevado nível de metabólitos da serotonina (um importante neurotransmissor) em pacientes com síndrome metabólica, que estão em risco elevado de doença cardiovascular.
O artigo foi publicado no Journal of Proteome Research e relatado pela American Chemical Society News Service.
O estudo relata a primeira aplicação de técnicas de metabolômica para analisar os efeitos da dieta em pacientes com síndrome metabólica. A doença, que segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde afeta 20% da população adulta, está relacionada à inflamação e estresse oxidativo e aumenta o risco de diabetes tipo 2 e doença cardiovascular. Na Catalunha, como nos Estados Unidos, a prevalência de síndrome metabólica está perto de 25% em adultos. Na Espanha como um todo, em crianças com obesidade moderada a prevalência é de 17% (em comparação com 33% para o mesmo grupo populacional no Reino Unido).
Pacientes que receberam a dieta rica em castanhas produziram um nível mais elevado de metabólitos derivados do metabolismo do triptofano e serotonina, ácidos graxos e polifenóis, dando mais peso à hipótese de que essas moléculas poderiam estar na raiz de determinados benefícios à saúde observados em outros estudos. O que os pesquisadores ainda não sabem é o percentual do nível de metabólito detectado na urina, que é estimulada endogenamente ou exógenamente pelo metabolismo dos pacientes, e se estes metabólitos têm um papel direto ou indireto nos benefícios de saúde do consumo de castanhas.
O novo artigo trouxe os primeiros resultados descrevendo os benefícios de saúde do consumo de castanhas, através da redução de substâncias associadas a processos inflamatórios e outros fatores de risco cardiovascular em pacientes com síndrome metabólica.
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Referência Bibliográfica:
Universidad de Barcelona. "A Scientific Study Describes New Benefits Of Nut Consumption." Medical News Today. MediLexicon, Intl., 15 Nov. 2011. Web.
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