Vivemos um momento de explosão da obesidade no mundo todo, que vem aumentando de forma assustadora, sendo hoje umas das causas de mortalidade, devido à comorbidades que a doença acaba agregando, como diabetes, hipertensão, problemas articulares, cardiológicos, entre outros.
O Brasil segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 30% das crianças do país têm sobrepeso e metade delas é obesa. Cerca de 13% da população adulta é obesa e 48% é acima do peso, sendo que no mundo um grande estudo internacional lançado em fevereiro de 2011 mostrou que 10% dos adultos são obesos. São 500 milhões de pessoas. Em 2008: 9,8% dos homens e 13,8% das mulheres eram obesos.
Em contrapartida a esses dados da obesidade, cresce também o número de pessoas apresentando anorexia nervosa, uma doença que se desenvolve principalmente em jovens, em função do medo de se ficar obeso, gerando uma distorção da imagem corporal.
As pessoas que apresentam anorexia buscam como ideal de beleza um peso ideal muito abaixo dos padrões de saúde, e caminham em busca deste peso, de forma agressiva consigo mesma.
Acabam desenvolvendo várias técnicas com finalidade de controlar o apetite, pois valorizam a idéia de evitar alimentos que possam engordar, utilizando estratégias para não se alimentarem e não deixarem que seus pais percebam esse movimento.
O que na verdade se torna um fator de desespero para os pais, é um sinal de vitória para os filhos, já que controlar a alimentação para as anoréxicas é uma vitória.
Dentro dessa patologia também temos o tipo purgativo, que alternam períodos de restrição com períodos de purgação, que vão desde vômitos, uso de laxantes, diuréticos, e freqüentemente exercícios físicos em excesso e de forma extenuante.
Prestar a atenção em alguns comportamentos dos filhos pode evitar que a doença progrida, pois assim que se perceber algumas bandeiras que indicam a doença, é importante procurar auxílio de profissionais habilitados.
Bandeiras para identificação da Anorexia Nervosa:
- Cessa menstruação;
- Achar que está acima do peso, reclamar que está gorda;
- Fazer dieta quando não tem necessidade de perda de peso;
- Preocupação excessiva com comida, calorias, quer cozinhar;
- Negar a fome;
- Exercícios físicos em excesso;
- Formas de se alimentar fora do padrão normal;
- Pesar-se de forma exagerada;
- Episódios intermitentes de compulsão;
- Reclamar que está sentindo-se nauseado, “cheio”, quando ingere quantidades normais de alimentos.
- Achar que está acima do peso, reclamar que está gorda;
- Fazer dieta quando não tem necessidade de perda de peso;
- Preocupação excessiva com comida, calorias, quer cozinhar;
- Negar a fome;
- Exercícios físicos em excesso;
- Formas de se alimentar fora do padrão normal;
- Pesar-se de forma exagerada;
- Episódios intermitentes de compulsão;
- Reclamar que está sentindo-se nauseado, “cheio”, quando ingere quantidades normais de alimentos.
É imprescindível que se procure uma equipe multiprofissional, com nutricionista que estará prescrevendo a dieta necessária para recuperação do peso da paciente, o psiquiatra que irá medicar de acordo com o quadro apresentado e a psicoterapia individual, em grupo e/ou familiar, que abordará todos os aspectos psicológicos que envolvem os transtornos, a vida do paciente, suas relações familiares, afetivas e suas crenças.