Cada vez mais, me deparo com alunos
SEDENTÁRIOS, que estão iniciando atividade física devido a indicações médicas,
com a finalidade de melhorar fatores de risco de doenças cardiovasculares e ou
ortopédicas. Inclusive, adolescentes que “não tiveram infância” devido ao
sedentarismo incentivado pela tecnologia.
Sendo assim, resolvi enfatizar esta questão,
citando 2 estudos recentes que comprovam esta realidade, ambos adquiridos no
site globo.com, que ressaltam tanto a realidade do nosso país, como
externamente.
Sedentarismo é um problema mundial!!!
ESTUDO 1 –
Falta de exercício físico é tão prejudicial à saúde quanto o cigarro
Estudo aponta que ver televisão por muito tempo fortalece ao
sedentarismo. (Foto: Reprodução / EPTV)
Pesquisa afirma que o sedentarismo pode ser tão
prejudicial à saúde quanto o cigarro. Britânicos estão entre os povos mais
preguiçosos do mundo.
Pesquisa
feita por 33 cientistas de 16 países, entre eles o Brasil, afirma que mais de
cinco milhões de pessoas morrem por ano, vítimas do sedentarismo. Segundo o
estudo científico publicado na Grã-Bretanha, a falta de exercício físico é tão
prejudicial à saúde quanto o cigarro, já que pode causar doenças do coração,
diabetes e até alguns tipos de câncer.
O estudo revela ainda que
os moradores de países com maior renda são os mais inativos. Os britânicos
estão entre os mais preguiçosos, acima até dos americanos, onde a obesidade já
virou pandemia. No país, 63% das pessoas não se exercitam em quantidade
suficiente.
ESTUDO 2 - No Brasil, Teresina é a 3ª capital em número de sedentários
acima de 18 anos no país
Pesquisa entende por sedentário quem não praticou
atividade física.
Consumo de bebidas alcoólicas e a má alimentação reforçam este índice.
A cidade de Teresina é a
terceira capital do Brasil em número de sedentários acima de 18 anos. É o que
mostrou uma pesquisa da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças
Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel Brasil 2010) divulgada na
segunda-feira (18) pelo Ministério da Saúde. O alto consumo de bebidas
alcoólicas e a má alimentação reforçam este índice.
A pesquisa entende por sedentário quem não praticou qualquer atividade física
nos últimos três meses, não fez esforços físicos no trabalho, não vai a pé ou
de bicicleta para escola ou emprego e sequer faz limpeza pesada em suas casas.
Nesse contexto estão, 18,4% dos habitantes adultos de Teresina, a maioria
homens (19,4%). O percentual só é menor que o de Rio Branco, no Acre
(22,1%) e João Pessoa, na Paraíba (18,7%). Em Manaus, no Amazonas, está o menor
índice do País: 10,7%.
Entre os fatores que podem fortalecer o sedentarismo está o hábito de
ver televisão se sobrepondo aos demais costumes. Dos entrevistados, 28%
assistem três ou mais horas de TV por dia. Para piorar, só 13% usam o tempo
livre para fazer alguma atividade física. No Distrito Federal, o índice sobe
para 22%. Em Teresina, parece que o tempo é mais aproveitado para uma
cervejinha: 20% das pessoas admitiram consumo excessivo de bebida alcóolica
recentemente.
Em todo o País, o número de fumantes reduziu. Em Teresina, chega a 13,3%, nem
tão alto como os 20% de Rio Branco (AC) ou baixo com os 8% de Salvador (BA). No
Nordeste, o percentual da capital piauiense ainda é alto: empata com Natal (RN)
e perde apenas para Recife (PE), com 14%. Um grupo de 3,2% fuma mais de 20
massos por dia e outros 13,7% são fumantes passivos -não tragam, mas estão em
ambientes ou na companhia de quem usa cigarro.
Na capital do Piauí, segundo o estudo, 43,2% da população está com excesso de
peso e 13,4% com obesidade, risco excessivo para a saúde. Só 15% consome cinco
ou mais porções diárias de frutas. Em compensação, o feijão está no prato de
64% das pessoas cinco ou mais dias na semana.
Fora do sedentarismo
O educador físico Demostenes Ribeiro disse durante entrevista ao G1 Piauí
que para sair desta estatística, o ideal é fazer atividades físicas todos os
dias. “Dedicar 30 minutos do dia para uma caminhada é um bom começo. Uma
caminhada leve costuma ser encarada como um simples passeio. Por isso, acaba
sendo desprezada como atividade física, quando deveria ser estimulada como
exercício físico”, diz.
Demostenes Ribeiro acrescenta que este tempo pode ser fracionado, pois segundo
ele, o importante é a pessoa movimenta-se para ter uma boa saúde. O educador
alerta ainda que para sair do sedentarismo não é preciso procurar um
profissional habilitado e realizar muitos exames médicos.
“A cidade de Teresina, por
exemplo, possui muitas avenidas onde as pessoas podem se exercitar, porém quem
deseja sair da vida de sedentário pode mudar alguns hábitos como, por
exemplo, desce uma parada antes do ponto de ônibus e usa escadas ao invés do
elevador nas repartições públicas. É importante orientação médica, mas qualquer
um pode fazer uma caminhada.
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