A graviola é uma fruta originária das Antilhas e no Brasil encontramos na Amazônia e estados do nordeste. Segundo a história, os conquistadores espanhóis encontraram grandes plantações na América Central e se encarregaram de difundir o cultivo da graviola em outras regiões tropicais do mundo. Por isso, em cada região do planeta a graviola possui um nome diferente: guanábana nos países de língua espanhola, soursop nos países de língua inglesa, corossollerou grand corossol na França, durian belanda, na Malásia, katu-anodo ou seetah, no Sn Lanka e zuurzak, na Holanda. Ao Brasil chegou pelas mãos dos colonizadores portugueses no século XVI.
A gravioleira frutifica de janeiro a março e uma a graviola pesa, em média, de 1 a 4 Kg e tem cerca de 20 centímetros. Os frutos maduros são altamente perecíveis e frágeis.
As formas de consumo variam entre a fruta in natura que possui uma carne branca e suculenta que pode ser utilizada para o preparo de sucos, cremes, sorvetes, iogurtes, doces e por aí vai porque em se tratando de frutas as possibilidades são inúmeras. Os frutos verdes podem ser consumidos como legumes e podem ser cozidos, assados ou fritos em fatias. Seu sabor característico, levemente azedo é apreciado por muitos. Indivíduos com intolerância a alimentos ácidos devem evitar esta fruta.
A graviola é uma excelente opção para quem está de dieta já que tem um baixo valor calórico, 100 gramas fornecem em média 60 calorias. Sua composição nutricional traz inúmeros nutrientes importantes como carboidratos, proteínas, cálcio, fósforo, zinco, vitaminas do complexo B (B1 e B2), que são importantes para o metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras e vitamina C. A graviola ficou famosa recentemente por conter compostos bioativos e fitoquímicos como a acetogenina anonácea. Em estudos in vitro, este composto mostrou ter ação citotóxica em células cancerígenas, ou seja, teria efeito anticancerígeno. Mas este efeito em humanos ainda não foi comprovado por estudos.
Além de uma excelente composição nutricional, a graviola possui inúmeras propriedades terapêuticas, podendo ser utilizada em sua totalidade (folhas, frutos, sementes, cascas e raízes). As principais propriedades terapêuticas da graviola são: diurética, adstringente, antiinflamatório, anti-reumático, e antiespasmódica.
Por possuir atividade vasodilatadora e hipotensora, o consumo por gestantes e pessoas com pressão baixa deve ser supervisionado.
*** O Texto acima é de responsabilidade do autor. Para dúvidas sobre o conteúdo do texto, deixe seu comentário ou entre em contato com o autor através dos contatos disponibilizados em sua assinatura.