sexta-feira, 24 de junho de 2011

Os 3 “combustíveis” do organismo humano




Você conhece alguma máquina que opere SEM algum combustível? Por exemplo, algum carro que rode sem gasolina, álcool ou similares (só se for “ladeira abaixo” mas, até neste caso, impulsionado pela força da gravidade)? Não existe, não é? Pois com o organismo humano não é diferente: ele precisa de “combustíveis” para funcionar ou adoece; e de fato: a maioria dos distúrbios e doenças é causada ou mantida por falta ou alguma perturbação no fornecimento destes “combustíveis” para as nossas células.

Mas afinal, quais são estes 3 combustíveis, essenciais para a vida humana com equilíbrio e qualidade de vida? São o ar que respiramos, a água que bebemos e os alimentos que ingerimos; quando eles faltam ou são providos de forma inadequada, adoecemos ou permanecemos doentes. Simples assim.

O ar fornece o OXIGÊNIO para os pulmões, que passam este para o sangue que, por sua vez, transporta-o para todas as partes do organismo; dentro das nossas células, na presença fundamental de água e nutrientes provenientes dos alimentos, é produzida a ENERGIA que mantêm nossas funções orgânicas e assim, nossa vida. Por isso, é importante que o sangue circule direito mas, acima de tudo, que nossos pulmões possam adequadamente receber ar e extrair deste o oxigênio necessário, fazendo-o chegar ao sangue em quantidade e qualidade suficientes. Fica claro, portanto, que é vital que nós respiremos direito. A pergunta é: você respira direito?

Inúmeros estudos mostram que a maior parte da humanidade não respira direito, por diversas causas, entre elas doenças e má qualidade do ar mas a mais importante é uma causa bem mais simples mas muito negligenciada: respiramos mal e superficialmente; em outras palavras, passamos a grande parte do dia sem utilizar sequer 40% da capacidade dos nossos pulmões e desta forma não renovamos adequadamente o ar dentro deles; resultado disto: não “oxigenamos” direito nosso sangue, que faz circular menos oxigênio que o necessário a uma vida tão produtiva quanto possível. E a principal causa desta respiração superficial é o “mal do século” (deste e do anterior): STRESS. São raros os seres humanos que não têm algum grau de stress psicológico “crônico” e este stress restringe a movimentação da musculatura mais importante para a inspiração e expiração, o diafragma, que com menos mobilidade que o desejável impossibilita cada respiração tão profunda como deveria ser.

Yoga, Tai chi chuan, técnicas fisioterápicas (RPG, por exemplo), meditação e similares são exemplos de estratégias que ajudam a respirar melhor e são mais que recomendadas para quem possa aprendê-las e usá-las no cotidiano. Mas para quem não tem possibilidade imediata de colocá-las em prática, uma dica simples: várias vezes por dia, procure soltar o máximo de ar dos seus pulmões e depois inspire profundamente; você gastará apenas alguns segundos em cada vez que fizer isso e estará renovando BEM maior quantidade de ar nos seus pulmões que sua respiração habitual. Crie o hábito de praticar inspirações e expirações mais profundas várias vezes por dia e sinta os bons resultados.

Sobre a água, leia mais em http://www.icaro.med.br/agua/ : todas as reações químicas no corpo e mente ocorrem nela ou precisam dela para ocorrer, o que torna incompatível com a vida ingeri-la em quantidade insuficiente; pena que muitas pessoas descubram isto da PIOR forma possível...

Quanto aos alimentos, sua importância já foi e é exaustivamente ressaltada no blog da Liga da Saúde (ligadasaude.blogspot.com) e estes links reforçam: http://www.icaro.med.br/category/1-alimentacao-saudavel/  e http://www.youtube.com/watch?v=hEXLQ22_d1w : sem alimentação em quantidade e qualidade adequadas, o organismo é incapaz de produzir o que precisa, não só energia mas também qualquer estrutura de que necessite, por mais básica que seja.

Entenda, portanto, que se Confúcio está correto (e está) em sua assertiva (“Toda caminhada começa por um simples passo”) as bases para a sua SAÚDE, bem-estar e qualidade de vida de verdade não residem em tratamentos ou medicamentos “mirabolantes” ou “milagrosos”, mas em hábitos saudáveis de vida e, acima de tudo, no provimento adequado para o seu organismo dos 3 “combustíveis” que ele precisa para mais que sobreviver: mas VIVER. Reflita e lembre-se disso, para o seu bem, daqui pra frente.

Um abraço

Ícaro Alves Alcântara
Twitter: @qualidade_vida