sexta-feira, 27 de junho de 2014

Tratamento medicamentoso para DRGE ( Doença do refluxo Gastroesofágico), consequências e efeitos colaterais


By, Júlio Caleiro -  Nutricionista

Estudos recentes descobriram que os pacientes tratados clinicamente com sintomas de DRGE ( doença do refluxo gastroesofágico) têm chances significativamente maiores de adenocarcinoma do esôfago. Mais de 750 pacientes com DRGE revelaram a adenocarcinogenesis.  Se você tem azia, refluxo ácido, doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), doença ulcerosa péptica ou qualquer condição relacionada com ácido,  você tem 100% de chance  de receber uma prescrição de um 'inibidor da Bomba de prótons (IBP), como omeprazol e similares.  Uma nova pesquisa publicada na revista 'Archives of Surgery' descobriu que as pessoas com 'DRGE' que são tratados com IBP (inibidores de bomba de prótons) têm um risco de um tipo de câncer chamado 'adenocarcinoma de esôfago'. Estudos revelam que os pacientes com sintomas de DRGE leves ou ausentes, na verdade, têm um risco muito maior de adenocarcinoma de esôfago do que pacientes com sintomas graves, e todos esses pacientes estavam sendo tratados com inibidores da bomba de prótons.  A consequência disso é que as pessoas com pouco, ou nenhum sintoma de DRGE com uso dos Inibidores de bomba de prótons, são mais propensos a uma condição patológica chamada de 'esôfago de Barrett', uma condição na qual a mucosa do esôfago é danificada pelo ácido do estômago, e que pode aumentar o risco de câncer. O tratamento "padrão-ouro" para a DRGE claramente, não está fazendo nada para mediar este risco de câncer, e de fato, pode estar encobrindo um grave problema subjacente,  aliviando os sintomas enquanto o dano ainda está ocorrendo. Pessoas que sofrem de DRGE por longos períodos são os mais propensos a desenvolver esôfago de Barrett e suas complicações. Na verdade o inibidores de bomba de prótons pode até fazer a doença do 'DRGE' ( doença do refluxo gastroesofágico) piorar a condição, que eu vou explicar abaixo.  Como investigador principal sobre o assunto o 'Dr. Blair A. Jobe, MD', professor e diretor de pesquisas do diagnóstico e doenças do esôfago,  da 'Pitt School of Medicine', disse a Science Daily: "Estamos aprendendo que o uso crônico e a longo prazo dos Inibidores de bomba de prótons como omeprazol, lansoprasol e outros,  podem levar a problemas mais insidiosos, como má absorção de cálcio, B12, ácido fólico e causar o mascaramento da doença do Refluxo.
O tratamento médico padrão para a DRGE está fazendo você piorar ou não melhor?
Normalmente,  o refluxo ácido é acreditado ser causado pela produção excessiva de ácido estomacal.  Assim, o tratamento "padrão-ouro" é o de prescrever um inibidor da bomba de prótons, que funciona de forma muito eficaz em bloquear a capacidade do seu estômago de produzir ácido clorídrico. Problema resolvido, certo? Errado. Essa tática está errada por que a doença não é causada pelo excesso de ácido no estômago, mas por muito pouco ácido e de forma inadequada. A DRGE é comumente relacionado a hérnia de hiato - uma condição em que o ácido de forma inadequada sai do seu estômago por contrações excessivas do estômago, pela falta de ácido, na tentativa de expulsar o alimento ali mal digerido, e acaba jogando ácido com alimentos mal digeridos para dentro do esôfago, forçando assim o esfíncter entre eles gerando então a hérnia.  Após o alimento passar através de seu esôfago até o estômago, uma válvula muscular chamado esfíncter esofágico inferior (LES) se fecha, ou deveria se fechar, impedindo que alimentos ou o ácido se mova para cima. O refluxo gastroesofágico ocorre quando o LES relaxa de forma inadequada, permitindo que o ácido do estômago faça um (refluxo) para trás, no esôfago. Uma das explicações para suprimir o ácido do estômago é tão ineficaz e há mais de 16.000 artigos na literatura médica atestando isso, porque quando você diminui a quantidade de ácido no estômago e sua potência, ficamos predispostos a várias bactérias nocivas, absorção de nutrientes prejudicada, se conta que; outra válvula ‘ácido dependente’ que fica entre estômago e intestino não abre, e os alimentos ficam mais tempo do que deveriam no estômago, mascarando mais ainda  a doença.  Se você está tomando um medicamento IBP para tratar a azia, má digestão, refluxo realmente não está sendo benéfico para a sua saúde.  Estará tratando apenas um sintoma; e não está abordando a causa subjacente. O IBPs podem predispor com mais facilidade,  a pneumonia,  perda óssea,  fraturas de quadril,  infecção por Clostridium difficile, uma bactéria intestinal e perigosa, aumento de intoxicação alimentar.  As opções naturais para eliminar a azia e refluxo, devemos certificar se estamos consumindo boas bactérias, minimizando o consumo de frutose e outros açúcares, grãos e sucos de frutas. Alimentos como o Natto (soja fermentada), vegetais fermentados, como chucrute,  Kefir de água, Leite fermentado a partir de leite cru podem equilibrar a microbiota intestinal, ajudando no processo de regressão patológica. Outras opções também são importantes, como o iogurte feito de leite cru in natura,  e suplementos de bactérias em cápsulas e o ácido clorídrico antes das  principais refeições, vitamina D,  Astaxantina, Gengibre, B1, B6, ácido fólico, metionina, betaína e outros. Prática de atividade física diária, e ingestão de boas quantidades de água durante o dia e noite. Evitar o sal de cozinha branco, e usar o sal do Himalaia onde tem 83 minerais. Complementar também a dieta com boas doses de Iodo e iodeto.  Não tome remédios sem receita médica, e não retire nenhuma medicação sem o conhecimento do seu médico (a).
Referências: - 1- Archives of Surgery July 2011; 146(7): 851-858       2 - Green Med Info .