Com acompanhamento médico e tratamento em dia,
especialista revela os benefícios dos exercícios aos pacientes asmáticos.
Exercício: é
importante destacar que especialmente portadores de doenças
respiratórias crônicas devem realizar atividades físicas somente com aval
de seus médicos.
Você sabe o que têm em comum o
judoca Aurélio Miguel, o nadador Fernando Scherer, os maratonistas Paula Radcliffe
e Haile Gebrselassie, ou a triatleta Carla Moreno, além de sua extensa lista de
títulos e troféus em Olimpíadas e outras competições internacionais? Todos eles
sofrem de asma.
Parece incrível, mas não apenas é
possível conviver com o problema respiratório, como também praticar atividade
física inclusive em nível profissional.
Alguns deles, inclusive, como é o
caso de Carla Moreno, prata nos Jogos Panamericanos de Winnipeg (1999), Campeã
do Ironman 70.3 (2007) e heptacampeã do Troféu Brasil, o esporte entrou em sua vida justamente por indicação
médica, como coadjuvante do tratamento medicamentoso.
Segundo Igor Polonio, pneumologista da Sociedade Paulista de Pneumologia
e Tisiologia (SPPT), todos os esportes são recomendados para o asmático, pois o
exercício físico
diminui a sensação de falta de ar por meio do fortalecimento da musculatura do
tórax que promove a expansão dos pulmões e seu melhor aproveitamento.
“A única ressalva é que esses
pacientes devem evitar nadar em piscinas com cloro, especialmente se forem
portadores de rinite também, pois a substância pode leva-los a uma
rino-sinusite”, adverte.
É importante destacar, no entanto,
que especialmente portadores de doenças respiratórias crônicas devem realizar
atividades físicas somente com o aval de seus médicos, mantendo sempre a
enfermidade controlada.
Asma em números
A asma é uma doença genética crônica
que acomete as vias respiratórias. Ou seja, o paciente já nasce com asma, que
se desenvolve de acordo com o ambiente. Fumaça de cigarro, ar seco, poluição e
poeira são alguns dos fatores que podem desencadear as crises e promover a
evolução do quadro. As crises causam redução ou obstrução do fluxo de ar,
provocando tosse, falta de ar, chiado no peito e cansaço.
Dados da OMS
revelam que cerca de 300 milhões de pessoas sofrem com a doença no mundo. Ela é
a principal causa de 250 mil mortes prematuras ao ano, passíveis de prevenção.
Fonte: http://exame.abril.com.br/
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