A moda do momento. O óleo de cártamo promete ter propriedades antiinflamatórias, antioxidante, diminuir o depósito de gorduras, atenuar celulite, inibir o apetite, ajudar na redução do colesterol e ainda aumentar massa muscular. Que bom se tudo isso fose verdade. Então, vamos la...
O cártamo é considerado uma planta oleaginosa, parente do gergelim e o seu óleo que vem sendo muito utilizado, é extraido de sua semente.
O que era muito usado com alguns desses objetivos, era o CLA (ácido linoleico conjugado), porém, como não houve comprovação de sua segurança e eficácia, a ANVISA proibiu sua comercialização em 2007. Uma de suas alegações para a retirada do produto do mercado foi que, ele causa aumento do fígado. Foi ai então, que o óleo de cártamo passou a ser vendido como uma fonte natural de CLA.
O que acontece, é que o óleo de cártamo é utilizado na produção de CLA, por conter teores elevados de ômega 6 e ácido linoleico. Afirmado pela ANVISA que, o óleo de cártamo não possui CLA em sua composição.
Para que haja liberação do óleo de cártamo pela ANVISA, deve ser apresentado laudo analítico informando o teor de CLA e comprovando que este não foi adicionado, produzido ou concentrado no processamento do óleo.
Bom, vamos ao que vem sendo alegado por ai:
Este óleo auxilia na regularização do LDL (colesterol ruim) e triglicerideos, fortalecer o sistema imunológico e prevenir contra contra o aparecimento de celulites, além é claro, da redução de gordura abdominal.
Diz –se que seus compostos conseguem inibir a ação da enzima lípase lipoproteica (LPL), que atua transferindo a gordura presente na corrente sanguíena para o interior das células adiposas, causando o armazenamento da gordura corporal, ou seja, o óleo de cártamo bloquearia a ação desta enzima, obrigando o organismo a utilizar o estoque de gordura já existente como fonte de energia, gerando a queima de gordura (lipólise).
Outra alegação é que o óleo de cártamo, aumenta a produção de adiponectina, um hormônio que ajuda no controle da produção de insulina e avisa ao corpo quando utilizar a gordura como fonte primária de energia.
Bem, até o momento não existem estudos que comprovem sua eficácia no emagrecimento.
Lembro a todos que os ácidos graxos presentes neste óleo são facilmente ingeridos pela alimentação e seu consumo em excesso pode levar até mesmo a inflamação no organismo, muitas vezes sem apresentar sinais e sintomas mas que podem levar a resistência insulínica, diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e até mesmo a obesidade.
Segundo a ANVISA, seu registro é de novos alimentos ou ingredientes. Não pode fazer nenhuma alegação de propriedade funcional ou para a saúde. Quer um exemplo? Que auxilia no emagrecimento, pois, não há comprovação científica.
Note que, mesmo os fabricantes alegam... “quem tem síndrome metabólica, não deve tomá-la.”
Seria mesmo uma boa opção? Eu continuo indicando o óleo de coco, leia mais http://ligadasaude.blogspot.com/2011/05/oleo-de-coco-extra-virgem-voce-conhece.html
Não esqueça que, para obter sucesso e os resultados esperados das suplementações, é necessário seguir uma dieta balanceada e atividade física. Nenhuma suplementação fará com que você perca peso sem nenhum esforcinho.
REFERENCIAS
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