sábado, 14 de maio de 2011

ARTRITES e HÁBITOS DE VIDA...


Não existe qualquer dúvida quanto ao fato da dieta alimentar ter influência importante no desenvolvimento e na evolução de sintomas da artrite. A dieta ocidental padrão consiste em abusos de alimentos refinados que são, positivamente, PRÓ-INFLAMATÓRIOS (favorecem inflamação).


Inflamação causa vermelhidão, aquecimento, edema (inchação) e consequente destruição progressiva da junta associada à artrite. Ingerindo-se alimentos pró-inflamatórios não apenas se cria um ambiente favorável ao aparecimento de artrite, mas também se promove seu desenvolvimento evolutivo.


O que são esses alimentos pró-inflamatórios? Açúcar, sal, alimentos refinados, carnes vermelhas, embutidos, enlatados, etc. Infelizmente, esses são os ingredientes comuns na maioria dos alimentos industrializados e, principalmente, nas redes de “fast-food”.


O primeiro passo para se combater o problema deve ser o de aprimorar a dieta alimentar, eliminando ou reduzindo os alimentos citados. A base nutricional deve ser do tipo integral que exclua açúcar, sal e alimentos processados e inclua mais peixes, vegetais, frutas e alimentos orgânicos; ao máximo possível. Deve-se também beber quantidade adequada de água (não devemos nos esquecer que metade do nosso corpo compõe-se de água), evitando-se estados de desidratação. É muito difícil se desenvolver artrite em organismos bem hidratados. Muitos pacientes melhoram (e muito!) suas condições clínicas a partir do momento que se reidratam convenientemente.


Fazendo alterações em nossos hábitos de consumo nutricional, podemos melhorar os sintomas da artrite, inclusive, reduzindo o uso de drogas antiinflamatórias.


Vamos deixar de achar que as medicações resolvem tudo. Elas ajudam sim! Mas no alívio dos sintomas. É criando hábitos saudáveis que vamos melhorar as pessoas com artrite. Se você tem algum familiar, parente ou conhecido que sofre deste "mal", passe estes conselhos para frete. A saúde dele ou dela AGRADECE.

Dr. Telmo Diniz


Médico graduado pela Escola de Medicina e Cirurgia da Universidade do Rio de Janeiro (UNI-RIO)
Pós-graduação lato-senso em Medicina Ortomolecular pela Universidade Veiga de Almeida do Rio de Janeiro
Membro da Associação Médica Brasileira de Oxidologia (AMBO)
Atende como clínico geral com prática ortomolecular e anti-aging na Longevità - clínica e Spa Ortomolecular