segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Proteína da carne em pó: realmente eficaz ou apenas um modismo?

http://rodolfoperes.com.br/uploads/blog/4507496.jpgMuita gente ainda acha que carne vermelha é sinônimo de problemas para o funcionamento do nosso organismo. No entanto, a coloração da carne não se relaciona necessariamente com seu teor de gorduras. O termo "carne vermelha" é baseado na concentração de mioglobina da carne. Essa é uma proteína que transporta oxigênio para os músculos, sendo responsável pela coloração vermelha da carne. Como exemplo, um gado adulto possui cerca de 2% de mioglobina, enquanto um frango adulto possui apenas 0,2%. A carne do avestruz é vermelha. No entanto, possui menos gordura do que a carne do frango! 
Por ser uma das melhores fontes proteicas disponíveis, ao lado do frango, peixes e ovos, a carne vermelha é sempre associada ao ganho de massa muscular. Consumir proteínas de qualidade é essencial para a formação de músculos. Todas as refeições devem ter como ponto principal a ingestão de proteínas. São elas que vão reparar o tecido muscular danificado no treino e construir novos tecidos. 


Há aproximadamente quatro anos, chegou ao mercado de suplementação uma nova opção de proteína em pó, proveniente da carne bovina. Tive o primeiro contato com a chamada "carne em pó" em uma feira de suplementação nos EUA, em 2010. A princípio, pensei que estava diante de uma proteína com absorção lenta, que poderia ser uma boa opção para compor as refeições intermediárias ou para tomar antes de dormir. Mas estava errado...

A proteína da carne em pó tem rápida absorção, e é isenta de gorduras. Uma preocupação válida, já que a gordura da carne, em sua maioria, é saturada, que pode ser prejudicial à saúde, se consumida em excesso. Portanto, a proteína da carne em pó é mais uma opção nos momentos em que se deseja uma proteína rapidamente biodisponível, como, por exemplo, imediatamente antes e/ou após uma sessão de treinamento intenso. 
     
O produto também pode acompanhar receitas doces e salgadas, como sopas ou vitaminas, e ser uma excelente alternativa para quem tem dificuldade para mastigar e/ou engolir carne em pedaços, como pacientes com Alzheimer, Parkinson, pessoas submetidas à cirurgia de redução de estômago ou procedimentos dentários complexos. 
     
Então devo substituir a whey protein por proteína da carne em pó?
     
Lembrem-se de que toda generalização é burra. A proteína da carne é mais uma alternativa que pode ser utilizada na elaboração de um programa nutricional, mas não esperem uma verdade absoluta, do tipo: whey protein é melhor que albumina, que é pior que a proteína da carne em pó, que por sua vez é melhor que a proteína isolada de soja. Tudo dependerá da proposta nutricional, dos objetivos do paciente e, principalmente, das características individuais. Quem tem alergia a whey protein e/ou intolerância à proteína do ovo ou da soja, pode se beneficiar com a ingestão da carne em pó. 
     
A grande vantagem da whey protein é ter níveis mais elevados de leucina do que a proteína da carne. Sabe-se da importância desse aminoácido quando se fala em síntese proteica. Em contrapartida, a whey protein tem menores níveis de arginina, alanina e glicina, aminoácidos diretamente relacionados com a síntese de creatina. Sem contar que a proteína da carne é naturalmente rica em creatina, substância amplamente estudada e confirmada quanto aos seus efeitos no auxílio da melhora da performance e, consequentemente, no ganho de massa muscular.  


Portanto, caso se utilize a proteína da carne antes e/ou depois o treino, para um indivíduo engajado em um programa intenso de treinamento, sugiro que se introduza aminoácidos de cadeia ramificada (BCAAS) antes, durante e/ou após o exercício para complementar os níveis de leucina. Lembrando que a leucina atua melhor quando acompanhada dos demais aminoácidos de cadeia ramificada (isoleucina e valina). Por isso, principalmente se for utilizada intra-treino, não é recomendada a suplementação isolada com leucina. Esta teria maior validade em complementar um shake proteico ou refeição que já contenha os demais aminoácidos de cadeia ramificada. Da mesma forma, quando se escolhe tomar a whey protein, a adição de creatina na suplementação pode ser útil. 
             
Atualmente, o mercado de suplementação oferece muitas opções para a elaboração um adequado programa nutricional. Podemos citar como pós proteicos, além da whey protein e da proteína da carne, as igualmente interessantes: albumina, proteína isolada de soja, proteína isolada do arroz, proteína isolada da ervilha, proteína isolada do arroz, dentre outras. Da mesma forma que o treinador tem uma ampla variedade de exercícios, e precisa escolher alguns deles para compor o treinamento de seu aluno, o nutricionista deve saber escolher a suplementação adequada para cada paciente, de acordo com seus objetivos, necessidades e peculiaridades. Procure sempre orientação profissional! 


Profa. Esp. Paula Fortes
CREF 014132/G - RJ

sábado, 26 de setembro de 2015

E tem que malhar todo dia mesmo?

Este texto é mais uma contribuição do nosso Educador Físico Jair Silvany!

Nunca se deve faltar um dia de treino. Quem acompanha “celebridades fitness” em seus perfis em


redes sociais, ou até alguns profissionais da área, sempre vê esta mensagem.

E TEM QUE MALHAR TODO DIA MESMO?

Vamos lembrar que temos compromissos, família, trabalho e nem sempre conseguimos seguir o treino como deveríamos.

Não se sintam culpados ou desestimulados. É possível faltar algumas aulas sem que se comprometa o treino. Antes de tudo, não existe um cálculo ou numero exato que diga quantos dias são necessários para afetar o treinamento. O resultado está mais ligado a respostas fisiológicas de cada um, hábitos alimentares, nível de condicionamento, entre outros motivos. Por exemplo, uma pessoa que é iniciante, que treina só há alguns meses, irá ter uma perda em seu condicionamento muito maior do que uma pessoa que já treina há anos. Quanto mais bem treinada a pessoa for, mais tempo será necessário para que ocorra a influência no treinamento.

Um treinamento bem elaborado, bem periodizado, apresenta ciclos de maior e menor intensidade, para que os resultados apareçam de maneira eficiente. Desta forma, um treino bem planejado tem momentos de descanso, de redução de volume e intensidade, para que possa ocorrer a supercompensação. Sendo assim, nem todos os dias sem treinar são prejudiciais. Para ter uma noção, um fisiculturista chega a treinar um grupo muscular apenas uma vez durante a semana inteira! Como já expliquei, em um texto passado, os benefícios do treinamento estão mais ligados à intensidade que ao volume.
Um estudo brasileiro comparou três grupos de indivíduos “comuns” que faltavam 20%, 15% e 5% dos seus treinos. O estudo recomendou um mínimo de 80% de frequência aos treinamentos pré-estabelecidos para que não haja uma perda significativa de rendimento. Outro artigo, que trata de alta performance, avaliou que atletas bem treinados, não tiveram queda de rendimento após ficarem 1 semana sem treinar sendo que, depois deste período, houve um decréscimo de performance.

Existem muitos outros estudos focados nos mais variados públicos e métodos. O que fica claro é que, de acordo com o nível de treinamento de cada pessoa, mais tempo ela vai demorar para ter perda de rendimento e, conseqüentemente, de progresso.
 
Uma dica que eu dou é de que se você vai ficar um período de até uma semana sem conseguir treinar, aumente a intensidade de seu treino anterior.
Outra situação bastante interessante de se fazer é realizar treinos de manutenção, caso seu problema seja tempo. Treine somente com exercícios multiarticulares. Eles podem ser curtos, com duração de 20 a 30 minutos e vão fazer com que você mantenha seu condicionamento.


Faça ao seu melhor e seja feliz!
 
Dr Adolfo Duarte
CRM-BA 15.557


quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Detox: funciona sim e deveria ser feito por todos nós!

#DeTox (#desintoxicação) funciona, sim – e deveria ser feita por todos nós regularmente!
Meus pacientes já sabem de tudo isto, mas vou deixar claro pra vocês:
1 – Hoje em dia nossa vida é cada vez mais “tóxica”, seja pelos excessos nas mais diversas áreas (#stress,#eletromagnetico, …), seja por #toxinas mesmo, presentes no ar, água, alimentos, etc. Ou seja, nada mais natural que, quanto mais toxinas nos nossos organismos, mais tenhamos que nos preocupar em favorecer e fortalecer nossas medidas orgânicas para livrarmo-nos delas, constantemente!
2 – TODO processo DeTox-de-verdade começa por adotar e manter hábitos de vida mais saudáveis, dentro do máximo possível. Afinal, são eles a base do bom funcionamento de todos os sistemas no nosso organismo, inclusive de metabolização e excreção – entenda:
www.icaro.med.br/movimento11
3 – Para quem já tem BONS hábitos de vida, o acréscimo de determinados #alimentos e#suplementos mostra, SIM, com suficiente comprovação científica, muitos benefícios – afinal, é CLARO que tudo que reduza a #Inflamação e#StressOxidativo do organismo (além da carga total de toxinas que entram, é claro) facilita a vida dele quando o assunto é neutralizar e eliminar toxinas, também em nível celular; também tudo que permita melhor funcionamento dos 5 principais sistemas desintoxicantes/eliminatórios: #intestinos(fezes/bile),#rins (urina), #pele (transpiração), #pulmoes(respiracao) e circulação linfática.
4 – Respeitando isto tudo, usualmente passo para meus pacientes uma receita básica de suco verde que contém água (ou de côco) + maçã + gengibre + folha verde escura + fruta (prefiro abacaxi ou limão) E incentivo-os a começarem sua rotina-DeTox de melhoria de hábitos de vida e este suco até que seus nutricionistas assumam suas dietas com a devida atenção às particularidades de cada um – a idéia aqui é que “todo processo tem que ter um começo” e, após isto, sofrer os aprimoramentos necessários (afinal, o que não se inicia sequer tem como seguir em frente, não é?).
5 – Os “bons alimentos” não precisam ser ingeridos todos ao mesmo tempo, como suco verde ou vitamina-de-aspecto-cheiro-e-gosto-estranhos (estas são só formas mais práticas de faze-lo): se consumidos ao longo do dia, no contexto de refeições, costumam manter os benefícios!
*** Portanto ***
Para ajudar você a desintoxicar:
e
e
o conteúdo do livro da gravura (ainda estou lendo mas realmente parece, por hora, bem útil, interessante e embasado)
* O ideal é que seu processo-detox seja sempre indicado e acompanhado minimamente por seus#medico e #nutricionista (bons) de confiança, já que cada pessoa precisa de medidas diferentes de#desintoxicacao
** Não é porque um procedimento Detox Y não tenha tido bons resultados para a pessoa X que para um monte de pessoas Z por aí não possa ser útil e até importante diferencial-em-saúde!
*** Sugestão para os mais críticos: Toda vez que destruir uma idéia (ou tentar), sugira o que deveria entrar no lugar com benefícios para quem usaria aquela idéia – Fazer o Bem passa por ensinar o CERTO! #ficaadica


Dr. Ícaro Alves Alcântara
Ortomolecular

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Osteoporose x Atividade Física

A osteoporose é uma doença cada vez mais prevalente na população mundial, principalmente nas mulheres na pós menopausa. a osteoporose é uma patologia crônica que está relacionada à perda de massa óssea gerando o enfraquecimento progressivo do osso. Um dos fatores que contribuem com isso além da idade avançada, má ingestão de cálcio e vitamina D, queda hormonal dentre outros é a inatividade física durante a vida.
As pessoas acometidas por essa doença, geralmente não tem conhecimento que é na infância e juventude que ela pode ser prevenida.
Prevenção da osteoporose:
Seja de forma direta ou indireta o exercício físico atua de forma potente no metabolismo ósseo, tanto na prevenção quanto no controle da osteoporose. De forma direta ele atua no fator mecânico através da carga transmitida ao osso e gerando uma remodelação com maior deposição de cálcio e com isso formando um osso com melhor qualidade. De forma indireta ele atua através da liberação de fatores hormonais com liberação de fatores de crescimento, gerando uma melhor qualidade óssea.
O exercício praticado durante a fase de vida jovem aumenta de 7 a 8% a massa óssea, minimizando a osteopenia decorrente do avançar da idade e da queda hormonal, contribuindo com a diminuição de fratura na fase senil, claro que dependendo da frequência e intensidade da atividade.
Qual exercício ajuda na prevenção da osteoporose?
Contudo não são todos os exercícios que promovem o efeito benéfico sobre a qualidade mineral óssea. Há estudos que demonstram que exercícios com carga de peso moderado, tais como musculação principalmente, caminhada, corrida, tênis aumentam a massa óssea, porém outras atividade como natação, apesar de melhorar a condição cardiovascular parecem não aumentar a massa óssea.
É importante destacar que após instalado o quadro de osteoporose, a atuação multiprofissional de médicos, fisioterapeutas, nutricionistas e o professor de educação física deverão realizar um programa adequado para reduzir o risco de fratura e amenizar os sintomas já instalados.
Referências:
Efeito da atividade física no osso normal e na prevenção e tratamento da osteoporose. Artigo de revisão.
Atividade física como um dos aspectos preventivos da osteoporose. Artigo de revisão.

Profa. Esp. Paula Fortes
CREF 014132/G - RJ

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Contra a babaquice na área da Saúde!



Eu participo de atividades, na área de saúde, desde os meus 14 anos, quando comecei a seguir os passos da minha mãe.

São quase 25 anos de congressos, simpósios, jornadas, cursos, pós-graduações e diversas outras atividades relacionadas, sempre tendo uma tendência multiprofissional. Sou médico, filho e irmão de nutricionista e aluno de médicos, nutricionistas, biólogos, bioquímicos, educadores físicos, fisioterapêutas, psicólogos, coaches, terapêutas, enfermeiros, odontólogos, filósofos, escritores, economistas, engenheiros, pedagogos, artistas marciais, auto-didatas e o escambau! Aprendo um bocado de coisa com um bocado de gente e isso só me ajuda a perceber o quanto precisamos, ainda aprender. Todas as áreas da ciência contribuem, de forma direta ou indireta, para o desenvolvimento das outras pois, afinal, tudo é ciência!

Neste tempo todo, tem uma coisa que me incomoda mas que é recorrente em praticamente todos os ambientes de aprendizado nos quais me envolvi. Sabe qual é?

A BABAQUICE entre colegas!

Vou me explicar.

Os profissionais, das várias funções da área de saúde (que só tem esta segmentação bizarra no Brasil) costumam te um comportamento um tanto quanto incoerente. É um tal de falar mal uns dos outros que eu nunca vi igual! O fisioterapêuta fala mal do educador físico que, por sua vez, mete o pau no ortopedista. O terapêuta desfaz do trabalho do psicólogo que, também, desqualifica o psiquiatra. O nutricionista fica com nojo do endocrinologista que briga com o nutrólogo que odeia o nutricionista. O enfermeiro desce o cacete no médico da enfermaria e este, também, esculhamba toda a enfermagem. O médico, em geral, fala bobagem sobre todo mundo... CARAMBA!!! Será que não somos capazes de sentar e dialogar? Argumentar, concordar, discordar, confirmar as coisas ou não e continuar convivendo harmonicamente?

Será que é muito difícil perceber que isso tá errado?!

A segmentação das funções, na área de saúde, que acontece no Brasil, gerando este sem número de profissionais "separados", mas operando pela mesma finalidade, é totalmente sem sentido e isto deveria ser o motivo principal para TRABALHARMOS TODOS JUNTOS E HARMONICAMENTE! Não faz nenhum sentido uma classe ficar criticando a outra, em pequenos grupos, secretamente, com risinhos e piadinhas. Parece até um bando de menininhas pré-adolescentes fofocando umas sobre as outras! Isso não leva ao crescimento de nenhuma delas! Principalmente, isto não nos aproxima de nosso objetivo comum, que é o que deveria nos unir: A PROMOÇÃO DA SAÚDE DAS PESSOAS!

É para isso que todos nós existimos. O nosso trabalho deve visar, exclusivamente, o benefício dos pacientes. O desenvolvimento de novos tratamentos e a aplicação adequada dos já existentes. As divergências PRECISAM ser resolvidas pois, se não forem, corremos o risco de não oferecer o melhor tratamento para cada pessoa. Corremos o risco de não promover a melhor saúde de cada um.

Dedicar-se à área de saúde é doação AO OUTRO, não ao próprio ego! Muito menos ao ego dos outros! Vejo grupos de profissionais e/ou de pacientes se juntando a favor ou contra outros profissionais ou técnicas como se fossem times de futebol. Nós mesmos, que nos dedicamos à Prática Ortomolecular, volta e meia nos vemos atacados por indivíduos ou grupos que bradam, sem conhecimento nenhum, um monte de asneiras contra nossos pontos de vista e técnicas de trabalho. Mal sabem eles que um monte de práticas, hoje consideradas ortodoxas, vieram dos trabalhos em Ortomolecular. Se parassem pra estudar ou conversar um pouquinho, veriam que podemos desenvolver maravilhas juntos, pois ninguém detém mais do que um pequenino fragmento da VERDADE.
Se conseguirmos juntar os pequeninos fragmentos de posse de cada um de nós, conseguiremos formar um pedaço cada vez maior de conhecimento, sabedoria e amor pela própria humanidade.

Pelo amor de Deus, colegas que se dedicam a cuidar da saúde das pessoas, de quaisquer áreas de atuação, vamos nos UNIR e DEIXAR DE TANTA BABAQUICE!

Vamos JUNTOS!

Dr Adolfo Duarte - CRM-BA 15.557 www.clinicasallus.com.bradolfoduarte.blogspot.com

sábado, 12 de setembro de 2015

O exercício só dá resultado se sentirmos dor?

Este texto é uma colaboração de mais um dos nossos colaboradores e parceiros, o Educador Físico Jair Silvany.


Olá pessoal, vou começar uma série de textos aqui onde vou tratar sobre os mitos que existem sobre a prática de exercícios.


O primeiro de todos será:

O exercício só dá resultado se sentirmos dor?

Os exercícios físicos não têm que ser dolorosos, nem no momento da execução, nem após o treinamento, ou mesmo para chegarmos aos resultados esperados. 
A dor que sentimos durante um exercício intenso, que não é bem uma dor, é um ardor, uma queimação, é provocada pelo acúmulo de ácido lático.
O ácido lático é produzido quando o exercício físico realizado está além do que o atleta está condicionado a fazer. Nesses casos, a queima da glicose através do oxigênio não acontece de maneira suficiente e o organismo utilizará a glicose sozinha. É esta reação que produz o ácido lático. Pode-se dizer que o ácido lático tem efeito agudo e de ação protetora, pois começa a desacelerar os músculos, avisando ao seu corpo que ele está no seu limite físico. Dessa maneira, ele opera como mecanismo de defesa, protegendo-lhe de lesões e fadiga.
Já a dor tardia, como é chamada aquela dorzinha muscular que aparece no dia seguinte, nada mais é do que um processo inflamatório dos tecidos musculares. Ela pode se manifestar até 72 horas após a atividade física e muitas vezes é causada por exercícios não habituais, esforço físico intenso ou, até mesmo, por falta de condicionamento. Isso demonstra que o corpo está 'regenerando' estes micro-traumas. O ideal seria treinar e não ter dores no dia seguinte.

Posso treinar quando estou dolorido(a)?

Pode sim! Apenas temos que ter em mente que os exercícios que não estamos acostumados a fazer, e os que têm uma fase excêntrica (ou retorno do movimento) muito grande, podem ser os piores. O melhor é diminuir a carga.


Minhas pernas estão muito doloridas acho que não da pra treinar. O que faço?

Fazer um treino aeróbio pode aumentar o fluxo sanguíneo e a chegada de nutrientes para auxiliar no processo de regeneração muscular, mas lembre-se que a corrida tem um caráter excêntrico muito grande. Tente algo mais cíclico como eliptico ou bike!



Estou bem dolorido(a) e vou treinar mesmo assim. O que pode acontecer?

Fominha você hein? Bom, nesse caso, além de ser mais difícil manter a carga ideal para o exercício, você pode comprometer a execução do movimento, tornando-o mais instável e, com isso, maiores são as chances de errar e lesionar por sobrecarregar outras estruturas. Eu indicaria um treino com menos intensidade e realizar somente os movimentos com cargas menores.



Posso alongar?

Se for um alongamento como aqueles que fazemos na academia, nós mesmos, pode sim, mas não arriscaria em um treino de flexibilidade, pois ele pode acabar agravando sua situação, além de não conseguir servir ao propósito que seria de aumentar a flexibilidade e nem ajudar na recuperação da dor muscular tardia.

Uma dorzinha no pós-treino não faz mal a ninguém mas uma dor limitante, que não te deixa andar por vários dias, pode ser um indicativo de que algo está muito intenso e devemos sim fazer alterações, a fim de dar continuidade ao treino.
Dr Adolfo Duarte 
CRM-BA 15.557 

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Perder Peso x Emagrecer

Sofrer por excesso de peso ou por obesidade significa sofrer por excesso de massa gorda. Emagrecer significa, portanto, fazer diminuir a massa gorda do corpo. Por outro lado, perder peso é algo que a balança evidencia, sem que isso seja uma garantia da diminuição real da massa gorda.
Um regime mal concebido pode fazer minguar prioritariamente os músculos: então é a massa magra que diminui, e não a massa gorda. Com um regime deste tipo, a pessoa fica logo exaurida e, ao fazer um menor esforço, provoca cansaço extremo. Perde-se peso, mas não se emagrece!
Por outro lado, são usados numerosos "complementos alimentares", frequentemente à base de plantas, que têm efeito diurético: o seu consumo faz com que a pessoa urine mais vezes e, portanto, perde água. Nesse caso, houve um afinamento e não um emagrecimento. Para piorar, esses quilos logo serão retomados!
Daí se deduz toda a ambiguidade que existe entre as expressões "perder peso" e "emagrecer". E é a mesma ambiguidade com a qual os publicitários jogam para enaltecer estes ou aqueles produtos ou métodos mirabolantes. Se não podem utilizar a palavra "emagrecimento", usam e abusam da expressão "perder peso", "afinar". Aliás, eles só têm a ganhar com isso, já que afinar (onde se subentende a palavra "fino") parece muito mais valorizado do que emagrecer (onde se subentende a palavra "magro").
Afinar, às vezes, pode melhorar a silhueta. Isto se justifica para um indivíduo que sofre de retenção de água. Mas tudo depende do método empregado: uma drenagem linfática pode se mostrar benéfica, enquanto os diuréticos irão se revelar perigosos. Em geral, os métodos miraculosos (plantas ou complementos alimentares) destinados a fazer perder peso não levam senão à perda excessiva de água ou de massa muscular importante. Esses produtos podem por em perigo a sua saúde e, de qualquer maneira, têm efeito efêmero.


Prof. Wladimir Luna
Especialista em Treinamento Funcional
Professor Treinamento Funcional, na rede de Academias Runway DF
Twitter: @wlad_personal
Facebook: wladimir Luna
Instagram: @WladimirLuna

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Quais são os benefícios de praticar musculação?


Olá meus amigos dos ferros, para quem tem dúvida sobre este assunto, vai aqui a minha humilde opinião.