domingo, 29 de abril de 2012

Ovo de forno light.....

(Clique para ampliar)


Esta receita pode até não ser novidade para muitos, mas é uma forma diferente e muito gostosa de fazer ovo e com pouquíssimas calorias.

Ingredientes:

- Quantos ovos quiser
- Cebola
- Alho
- Tomates
- Cheiro verde
- Sal a gosto

Modo de Preparo:

Unte uma assadeira com 1 fio de azeite e espalhe com um papel toalha. Vá quebrando os ovos e colocando na assadeira, jogue pouquíssimo sal e coloque ervas para aromatizar se gostar. Faça um molho de tomate à parte e jogue sobre as claras dos ovos. Leve para assar em forno pré-aquecido até que a gema esteja consistente. Faça um arroz integral e uma saladinha e está pronto um almoço rápido, delicioso e magrinho. Mais fácil e rápido impossível. Bom apetite!










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sábado, 28 de abril de 2012

Segundo estudo, antioxidante pode interromper progressão de Alzheimer...


Ainda não existem tratamentos efetivos contra o Mal de Alzheimer, que está subindo rapidamente nas listas de causas de mortalidade em todo o mundo.
Enquanto a maior parte das pesquisas se concentra nesta única área, os cientistas já admitem que as proteínas beta-amiloides podem ser uma consequência, e não a causa do Alzheimer.
Assim, para tentar encontrar uma nova teoria sobre a doença de Alzheimer, eles estão agora voltando sua atenção para outros fatores.
E uma destas tentativas acaba de dar resultados promissores.
Os novos dados indicam que a forma como o corpo lida com o ferro e com outros metais, como o cobre e o zinco, começa a se alterar anos antes do surgimento dos primeiros sintomas de Alzheimer.
Reduzindo o nível de ferro circulando no plasma sanguíneo, os cientistas conseguiram proteger o cérebro de animais de laboratório contra as alterações induzidas pelo Alzheimer no cérebro.
Mais especificamente, manipulando os níveis de ferro no sangue, a equipe conseguiu inibir o processo de acúmulo das proteínas beta-amiloide, que até agora eram consideradas a causa da doença.
Parece que o ferro vai para os lugares errados no cérebro com Alzheimer - ele se acumula em altos níveis no núcleo das placas de beta-amiloide, onde se torna muito reativo.
No experimento, um modelo de Alzheimer foi criado em coelhos, com o desenvolvimento de placas de beta-amiloide e modificações na proteína tau, que é parte do esqueleto dos neurônios.
Quando se torna fortemente fosforilada, essa proteína diminui a capacidade dos neurônios em conduzir sinais elétricos.
A equipe do Dr. Othman Ghribi, da Universidade de Dakota do Norte (EUA), então tratou os animais com uma droga chamada deferiprona, um quelante de ferro - um composto que força o ferro a ser capturado por outras moléculas.
A droga diminuiu os níveis de ferro circulante no plasma sanguíneo, trazendo de volta a beta-amiloide e a tau fosforilada no cérebro dos animais aos seus níveis normais.
Fonte: Diário da Saúde

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Leve as calorias a sério, mas nem tanto...



Quem é Nutricionista, vai me entender, não há nada pior que ao ser apresentado a alguém ou numa reunião de família alguém vira para você e pergunta, quantas calorias tem determinado alimento e por aí vai. Sério, Nutricionista não é uma tabela de calorias de alimentos ambulante. As pessoas precisam urgentemente se despreender desta neura de contar calorias. Isso já era, já foi. É preciso escolher bem os alimentos que se consome e confiar no Nutricionista que está elaborando seu cardápio. Eu não coloco calorias no Plano Alimentar dos meu pacientes e procuro praticar com eles o desapego às calorias. Pense nos nutrientes e benefícios do alimento, seu organismo é um complexo bioquímico que necessita de diversos nutrientes para funcionar, as calorias são apenas um deles e muitas vezes bons nutrientes estão em alimentos que muitas vezes são banidos dos cardápios por serem considerados calóricos.


Ninguém aqui está dizendo que se deve ignorar por completo as calorias dos alimentos e sair por aí comendo alimentos calóricos como se não houvesse amanhã! Claro que é preciso consumir itens menos calóricos e gastar mais energia para perder peso. Porém, quem fica escravo desse índice muitas vezes acaba deixando de lado comidas extremamente nutritivas e que também ajudam a emagrecer. O abacate, por exemplo. Desprezá-lo não é nenhum lance de esperteza, ao contrário, ele contêm gordura monoinsaturada, que preenche o estômago e baixa o índice glicêmico dos alimentos. O carboidrato que você ingeriu, então, demora mais para virar açúcar. Além disso, a produção de insulina, que bota a glicose nas células, fica sob controle. Quando esse hormônio sobra na circulação, a fome volta num piscar de olhos. Viu só como o abacate não é vilão? Além disso contém beta-sitosterol que ajuda a diminuir o hormônio do stress. Agora só não vale comer com açúcar, bater com leite condensado isso sim engorda horrores!. A seguir, outros fatores que você deve considerar para não prejudicar seu regime.


Na próxima visita ao supermercado ao olhar o rótulo além das calorias dê atenção aos nutrientes que aquele alimento possui, se contêm fibras, se tem muito sódio etc. Mas o ideal é pular as prateleiras e investir em alimentos de verdade, frutas, verduras, oleaginosas e cia.


Você não precisa riscar as calorias da sua vida. Mas lembre-se que as benditas são apenas um dos fatores a se considerar em qualquer plano de emagrecimento. Adotar uma dieta só à base de alimentos hipocalóricos, mas nada nutritivos, não vai promover uma perda de peso definitiva.


O importante é comer bem e de forma saudável, incluir alimentos que tragam benefícios ao seu organismo. São calóricos? Então estude uma maneira de introduzí-los de forma a agregar benefícios e não gramas à balança. A melhor maneira de fazer isso dar certo é procurar um Nutricionista para equilibrar sua dieta e colocar os alimentos certos que você necessita.












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quinta-feira, 26 de abril de 2012

EXAMES COMPLEMENTARES – O que é importante levar em consideração




Este roteiro básico foi o que utilizei recentemente para ministrar aula sobre o assunto na disciplina de Análises Clínicas para o curso de Medicina, na FACIPLAC. Espero que ajude a todos, de alguma forma!


EXAMES COMPLEMENTARES – O que é importante levar em consideração

- Sem conhecimentos básicos de Anatomia, Fisiologia, Bioquímica/Biofísica e Patologia, pouco adiantam e podem até levar a condutas inadequadas;

- Exames são como fotos do pacientes no momento em que foram colhidos, ou seja, exames “antigos” NÃO mais refletem o indivíduo na atualidade;

- Sempre correlacionar os exames solicitados com a clínica do paciente (seus sinais, sintomas e patologias)

- “A clinica é soberana”
            Como diria Paul Ling Tai, o exame é um pedaço de papel sobre o paciente e NÃO o paciente  que deve ser tratado! Se exames completos e “profundos” contrariam suspeita clínica muito forte, o ideal é tratar baseando-se nesta;

- Não solicite o que você não sabe interpretar – Os resultados podem até confundir;

- Hábitos de vida ruins podem levar a várias alterações nos exames e nem por isso medicamentos são necessários, muitas vezes;

- Parâmetros “ortomoleculares” são diferentes (menos “bonzinhos”)
            Na minha prática diária, em geral, utilizo a “Regra do ideal acima do 50%” entre os valores convencionais informados;

- Oriente seu paciente a escolher BONS laboratórios para realizar seus exames: afinal, qual a confiabilidade de exames feitos “em qualquer lugar”?

- Na dúvida, melhor pecar por excesso que por falta;

- Checar se o que está sendo solicitado é o mais adequado para avaliar o que se quer investigar
            Por exemplo, em um exame geral, o Magnésio é importante mesmo dentro da célula: é pouco informativa sua dosagem alta ou normal no sangue; o GH varia muito durante o dia e por isso por vezes é melhor dosar um dos seus metabólitos mais estáveis que ele mesmo, como IGF-1;

- Por vezes vários exames são necessários para a avaliação de determinado parâmetro:
            Ferro, é melhor avaliado pela sua dosagem, hemograma completo, ferritina, transferrina e capacidade de fixação de ferro; o fígado é melhor avaliado por TGO, TGP, gama-GT, coagulograma e lipidograma completos

- Hormônios atuam em todo o organismo e “uns nos outros”; portanto, quando eles são o foco, ideal mesmo é avaliação mais completa
            Por exemplo, quando um caso não evolui, pode ser boa idéia “lembrar” da tireóide e adrenais

Um abraço e sugestões são sempre bem vindas!












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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Comunicado da Liga da Saúde...




A Liga da Saúde foi fundada em 2011 com o objetivo de trazer aos leitores, diariamente, artigos escritos por nossos membros e eventualmente por colaboradores nas mais diversas áreas da Saúde: quem nos acompanha diariamente por aqui, pelo Facebook ou pelo Twitter já observou que ao longo deste período, alguns de nossos fundadores deixaram de escrever. 
Este post tem como objetivo agradecer aos fundadores da Liga que, pela demanda de trabalho, família e outras questões de foro íntimo não mais disponibilizam de tempo suficiente para poder contribuir com textos de qualidade para o blog; mas ressaltamos que as portas estão abertas e com certeza todos teremos o prazer de ler ainda muita coisa produzida por eles, com a qualidade de sempre; afinal, a vida é assim: mudanças e adaptações são constantemente necessárias... Mas informamos que nosso blog terá sua base reformulada.
Queremos deixar claro,que a Liga da Saúde continuará, mas agora com apenas dois dos seus fundadores como sua base principal. Os outros dias da semana serão preenchidos por colaboradores que já escrevem para nosso blog com frequência e para aqueles que trabalham na área da saúde e desejam contribuir com seus textos (informações aqui – Sejam bem vindos!). Estamos de portas abertas, afinal a Liga tem por missão divulgar informações úteis em saúde a fim de conscientizar a população em geral: se cada um colaborar com o pouco que sabe, TODOS muito saberemos e cuidaremos melhor da nossa saúde.
Agradecemos a todos que nos prestigiam diariamente e tenham certeza que as informações publicadas por aqui tem por objetivo legítimo melhorar de alguma forma a sua saúde – e continuarão assim!
Abraços
Liga da Saúde
(Dra. Cristiane Spricigo de Lima, Dr. Ícaro Alves Alcântara e Dra. Juliana Pansardi)

terça-feira, 24 de abril de 2012

Atividade física em jejum, cuidado!



No combate à gordura, todas as armas parecem atraentes, desde as práticas mais simples até as mais sacrificantes, como os treinos em jejum. A realização de exercícios antes do café da manhã já era pregada há muito tempo, mas ganhou maior popularidade com o livro Body for Life, de Bill Phillips.

Jejum e cérebro

O cérebro é um órgão extremamente ativo, apesar de constituir cerca de 2% da massa total de um adulto, ele é responsável por quase 15% de nosso gasto energético de repouso, em torno de 7,5 vezes mais que os outros tecidos. Tamanha demanda metabólica é devida principalmente à condução de impulsos nervosos, pela bomba de sódio-potássio. Por que estou tocando nesse assunto? Porque, em condições normais, esta demanda energética é suprida pela glicose sangüínea, e supõe-se que o jejum possa afetar negativamente o metabolismo cerebral.

Em condições normais os níveis sangüíneos de glicose ficam em torno de 80-90 mg/100 ml. Quando permanecemos em jejum, inicia-se a gliconeogênese (síntese da glicose a partir de substancias que não sejam carboidratos, como por exemplo as proteínas), com mobilização das reservas de carboidratos do fígado. Ocorre, em seguida, o catabolismo das proteínas que são diretamente utilizadas pelos tecidos ou convertidas em glicose. Após esta fase de utilização de proteínas e carboidratos, prioriza-se finalmente a mobilização da gordura, com a formação de corpos cetônicos, que podem atravessar a barreira sangue cérebro e serem utilizados como energia. Se o jejum prosseguir por muito tempo, intensifica-se novamente o catabolismo protéico, desta vez de forma mais acentuada e danosa.

Em repouso, um organismo saudável pode se adaptar ao jejum com certa facilidade, mas diante de uma demanda metabólica elevada, como nos exercícios a situação pode não ser tão simples. Muitas pessoas não conseguem se adaptar de forma eficiente e o organismo procura se proteger induzindo desmaios. Além dos perigos envolvidos nos desmaios, há um muito mais grave: danos neurais permanentes. Isto significa que se o a adaptação não for rápida e eficientemente, seu cérebro pode ser gravemente lesado (AUER, 1986; AUER et al, 1993; DE COURTEN-MYERS et al, 2000; DOLINACK et al, 2000; NEHLIG, 1997).

Jejum e queima de gordura

Diversos estudos têm mostrado que a realização de exercícios em jejum leva a economia de glicose e maior mobilização de gordura durante a atividade e algum tempo após seu término. Porém não devemos esquecer que diante da escassez de alimentos o corpo pode entrar em um estado de “racionamento de energia” diminuindo o gasto energético, conforme verificaram pesquisadores coreanos (LEE et al, 1999). Devemos lembrar que a quantidade de energia gasta após a atividade, não é necessariamente relacionada à queima de gordura, mas sim à sua intensidade (CALLES-ESCANDON et al, 1996; LEE et al, 1999).

Em pesquisa publicada em 1999, estudaram-se as respostas hormonais em atividades aeróbias diante de duas situações: 1) jejum de 12 horas; e 2) ingestão de carboidratos (antes e durante o teste). De acordo com os resultados o jejum leva a maior oxidação de gordura, refletido em um coeficiente respiratório menor. Como esperado, as taxas de glicose e insulina foram menores no jejum, com a insulina permanecendo elevada 1,5 hora após o término da atividade. Porém os níveis de cortisol (hormônio catabólico) quase dobraram durante a pedalada e mantiveram-se 80% maiores 90 minutos após o fim do exercício, em relação ao grupo que ingeriu carboidratos. (UTTER et al, 1999)

A ocorrência da maior oxidação de gordura no jejum é um ponto pacífico, mas observe a seguinte pesquisa e reflita sobre a relevância dos fatos. Em estudo realizado na Universidade de Vermont foram testadas as respostas metabólicas durante e após uma atividade aeróbia em três condições nutricionais: 1) ingestão de lanche sólido (43 gramas de carboidratos, 9 de gordura e 3 de proteínas), 2) bebida com frutose (65 gramas de frutose dissolvidas em 250ml de água) e 3) água flavorizada (250ml de água adoçada com apartame) (CALLES-ESCANDON et al, 1991). Os resultados mostraram que 60 minutos após se exercitar em jejum você “queima” mais gordura do que se tivesse ingerido frutose (+/-30% a mais) ou glicose (+/- 60% a mais) antes da atividade. Dentro da matemática estes números parecem bem expressivos, mas na vida real as coisas são diferentes. Os valores dos resultados foram expostos em miligramas (mg) e apesar de parecerem significativos, quando apresentados em gramas, observa-se que as respostas não são nem de longe, efetivas. O grupo avaliado em condições de jejum queima 45 miligramas (mg), por minuto, a mais que os demais.
[45 mg X 60 minutos ÷ 1000 = 2,7 gramas (g)]
Ou seja, você gastaria em uma hora de exercício apenas 2,7 g de gordura a mais do que se tivesse feito um boa refeição; “será que valeu a pena.” Desta forma, para que você consiga uma diferença de 1 quilo de gordura, este mesmo número teria que se repetir mais de 370 vezes (mais que o número de dias de um ano)!!!
Sendo assim, porque algumas pessoas perdem peso se exercitando em jejum? Uma explicação razoável seria que, por bem ou por mal, esta prática reduz o gasto calórico diário, pois você obrigatoriamente passará de 8 a 12 horas sem comer, além de exigir uma boa dose de determinação e disciplina, o que pode estimula-lo na dieta e treinos.

Notamos então que as provas apresentadas não são suficientes para defender o treino em jejum, por mais que se alegue uma maior utilização relativa de gordura durante e alguns minutos após o treino, estes números são inexpressivos quando expostos em termos absolutos. A própria ênfase na utilização de gordura durante o treino é ultrapassada e remonta a discussão dos exercícios aeróbios .

Também não há provas científicas diretas para condenar totalmente a realização de atividades físicas em jejum. Empiricamente, vemos que algumas pessoas se adaptam bem a esta situação, optando inclusive por não se alimentar antes dos treinos. Porém ressalto que esta é uma questão individual de bem-estar e induzir alguém a praticar atividades físicas em jejum com objetivos estéticos, sem analisar seu quadro geral, não é um procedimento correto, de acordo com as bases científicas atuais.





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domingo, 22 de abril de 2012

Suco funcional para desintoxicar no domingo....

Ingredientes: 

- 300ml de água de coco;
- 1 maçã sem semente, com casca;
- 1 fatia de abacaxi;
- 1 colher de sopa de semente de chia;
- 1 colher de chá de mel;
- Folhas de hortelã.

 Modo de Preparo: 

Bata todos os ingredientes no liquidificador e sirva em seguida.










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sábado, 21 de abril de 2012

Cientistas identificam genes associados à obesidade infantil....


Cientistas identificaram pelo menos duas novas variantes genéticas que aumentam o risco de obesidade na infância.

"Este é o maior estudo já realizado com todo o genoma sobre a obesidade infantil comum, em contraste com estudos anteriores, que se concentraram em formas mais extremas de obesidade, principalmente relacionadas com síndromes raras", disse Struan Grant, do Hospital Infantil da Filadélfia (EUA).

"Como consequência, nós definitivamente identificamos e caracterizamos uma predisposição genética para a obesidade infantil comum," reforça ele.

O estudo, realizado por um grupo internacional de colaboradores, o Early Growth Genetics Consortium (EGG), foi publicado hoje na revista Nature Genetics.

Alimentos, sedentarismo e genes

Pesquisas indicam que adolescentes obesos tendem a ter maior risco de mortalidade quando adultos, além de resistência à insulina e maiores riscos de doenças crônicas.

Embora fatores ambientais, tais como escolhas alimentares, sedentarismo e pouco sono, sejam considerados os principais causadores da obesidade na infância, estudos com gêmeos e outros indícios de base familiar têm sugerido também um componente genético para a condição.

Hábitos alimentares são mais importantes que gene da obesidade
Estudos anteriores identificaram variantes genéticas que contribuem para a obesidade em adultos e em crianças com obesidade extrema, mas pouco se sabe sobre os genes envolvidos na obesidade infantil não relacionada a alguma doença.

Outros cientistas têm preferido seguir outras vias, afirmando que a obesidade está ligada à insulina, e não aos genes.

Este novo trabalho analisou estudos anteriores realizados na Europa, Austrália e Estados Unidos.

Funcionamento desconhecido

A meta-análise incluiu 14 estudos anteriores, abrangendo 5.530 casos de obesidade infantil e 8.300 participantes de controle, todos de ascendência europeia.

A equipe identificou dois novos locais suspeitos, um perto do gene OLFM4, no cromossomo 13, o outro dentro do gene HOXB5, no cromossomo 17.

Eles também encontraram indícios fortes para duas variantes de outros genes.

Nenhum desses genes havia sido previamente associado com a obesidade.

"O conhecimento biológico de três dos genes," acrescenta Grant, "aponta para um papel do intestino, apesar de que seu papel funcional preciso sobre a obesidade é atualmente desconhecido."

Fonte: Diário da Saúde

sexta-feira, 20 de abril de 2012

(HFCS) High Fructose Corn Syrup – Xarope de Milho com Alto Teor de Frutose


Você conhece o HFCS ou, xarope de milho rico em frutose?
Pode até não conhecer, mas com certeza consome quase que diariamente. Pois, ele esta presente, em sucos, geleias, refrigerantes, doces, frutas enlatadas, cereais, entre outros.
Há algum tempo atrás a associação de refinadores de milho dos EUA realizou uma grande campanha publicitária dizendo que, o HFCS seria um adoçante natural feito a partir do milho e que traria benefícios se consumo com moderação.

Pois bem, o processo inicia-se com o grão de milho (produzido em monoculturas que, precisam de maiores doses de agrotóxicos que, além de serem prejudiciais a saúde destroem o solo e as águas e, na maioria das vezes são milhos transgênicos), girado em centrifugas combinados a três enzimas: alfa-amilase, glucoamilase e xilose isomerase, formando assim uma calda grossa, que é a forma mais doce e barata de se produzir açúcar e que, obviamente não tem nada de natural. Por isso é tão utilizado em produtos processados, ele substitui outras forma de açúcar, inclusive em pães de redes de fast food.

Quanto a consumi-lo com moderação?
Isso é impossível, ele interfere no metabolismo de seu organismo fazendo com que você não consiga para de comer, pois, ele diminui a secreção de leptina que é um hormônio essencial que informa que você deve parar de comer, é o hormônio da saciedade.

Por isso, o HFCS está intimamente associado a obesidade. Um dos muitos estudos a seu respeito, demonstrou que ratos alimentos com HFCS ganharam gordura 300% mais rápido do que ratos alimentos com uma dose igual ou pouco maior de outros tipos de açúcares.

É não é só a gordura corporal o problema, ela pode se depositar em suas veias, artérias e coração também, o que eleva as taxas de trigliceridos, HDL e pressão arterial.

Outro risco de seu consumo é o desenvolvimento de diabetes, que pode ser evitada pela redução no consumo de refrigerantes, bebidas energéticas e fast foods por exemplo.

Outro órgão afetado é o fígado, local onde o HFCS é metabolizado. Quando combinado com uma vida sedentária a capacidade deste órgão de eliminar toxinas pode diminuir e ainda causar esteatose (acumulo de gordura).

Mas só o HFCS? E os outros açucares?
A diferença é que o HFCS já está separado e pronto para ser absorvido, caindo mais rapidamente na corrente sanguínea.

E como evitar a frutose então? Eu devo parar de comer frutas? (é, infelizmente é esta a primeira associação que as pessoas fazem).

Você não deve para de comer frutas, existem outros alimentos mais ricos em frutose descritos abaixo em ordem decrescente da quantidade deste:
- xarope de milho com alta concentração de frutose (leia os rótulos)
- Sacarose (açúcar de mesa)
- açúcar mascavo
- açúcar de cana
- melaço
- mel
- suco concentrado de frutas (consuma as frutas in natura).

Preste atenção em que está comendo e viva melhor, volte a comer alimentos “naturais”, orgânicos, sem passar pelo processo de industrialização, essa ainda é a melhor saída.
Referências bibliográficas:


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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Emagrecimento – Esqueci algo na cartilha?

Emagrecimento – Esqueci algo na cartilha?



Recebi, via email, o seguinte comentário:

COMENTÁRIO:
“Boa Tarde Dr. Ícaro

Olá Dr Ícaro, meu nome é XXX, e gostei muito do texto falando dos malefícios dos emagrecedores e os doutores caveirinhas , confesso que eu estou muito infeliz agora mesmo com o meu peso rsrs e tava pensando amanha é meu aniversário e eu to obesa, pior que to gordinha mesmo e pensei por que não tomar um remédio e sumir logo com tudo isso que me incomoda, o texto me incomodou de inicio, queria tantooooo tomar esses remédios e acabar logo com isso kkkkkkkk, mas ele acorda muito a gente para realidade, ja tentei de tudo e perder peso não é fácil afff mas mesmo assim obrigada pelo texto acorda bastante a gente... e se tiver algo nem que for homeopático me fala?? rs obrigada”


MINHAS CONSIDERAÇÕES:
Como vocês bem sabem e já postei por aqui, procurei sintetizar em um artigo o que acho o mais fundamental em matéria de perda de peso com saúde: o resultado foi a Cartilha do Emagrecimento Saudável, que pode ser lida no link http://www.icaro.med.br/emagrecimento-saudavel/

Só que após receber o comentário acima, me toquei que ou esqueci de abordar outros pontos fundamentais ou deixei de conferir-lhes a devida importância... Bem, pretendo corrigir este erro agora. Antes de ler o restante, entretanto, LEIA A CARTILHA, ok? Ou então muitos dos comentários a seguir não farão tanto sentido para você, contexto do emagrecimento saudável (para emagrecer sem saúde, saiba mais como em http://www.icaro.med.br/emagrecendo-com-o-dr-caveirinha/).

Causas básicas do ganho de gordura corporal (indesejada e além do necessário)
1      1 - HÁBITOS DE VIDA RUINS (saiba quais devem ser melhorados por todos em http://www.icaro.med.br/category/a-base-de-tudo/) e suas conseqüências como:
o   Metabolismo baixo ou lento levando a baixa atividade (ou o inverso) - (http://www.icaro.med.br/category/metabolismo-acelerar-ou-modular/)
o   Baixa massa muscular
o   Stress psicológico e/ou físico
o   Carências ou excessos de nutrientes
o   Inflamação e Stress oxidativo aumentado (alta atividade danosa de radicais livres)
o   Alterações hormonais
2      2 - Alterações em exames complementares, sem correção adequada, que podem também levar a todos os distúrbios citados acima
3      3 - Uso inadequado de substâncias (incluindo medicamentos), causando intoxicações e/ou distúrbios
4      4 - Tendência genética (muito raramente leva a problemas de peso isoladamente)
5      5 - Alterações em neurotransmissores (serotonina, dopamina e outros que, quando alterados, podem alterar o metabolismo, humor, apetite/saciedade e vários outros fatores, uma vez que são responsáveis pela conexão entre os neurônios)
6      6 - Alterações hormonais

Por que repeti “alterações hormonais”? Simples: porque elas podem ser, junto a distúrbios, conseqüências de hábitos de vida ruins (já que hormônios são fabricados adequadamente, principalmente durante o sono, somente em organismos que recebam nutrientes e água em quantidade e qualidade adequados), agravando estes OU podem ser causas dos distúrbios; em outras palavras as alterações hormonais, quando presentes, ou são resolvidas ou o organismo nunca melhora ou cura-se totalmente. Ainda duvida? Então leia:

- Quando você fala que quer emagrecer, o mais comum é que peçam exames hormonais apenas para a sua tireóide, não é? E eu concordo que ela seja fundamental MAS você não é só uma tireóide, concorda? TODO o seu organismo é o resultado de uma orquestra muito bem concatenada que abrange, entre outros, hormônios sexuais, GH (hormônio do crescimento), cortisol, DHEA, melatonina, leptina, ...
- Colesterol MUITO alto é, sim, perigoso MAS boa parte dos hormônios importantes para o processo de emagrecimento vem dele... Ou seja, mais uma vez, a palavra de ordem é equilíbrio e não o “combate indiscriminado e abusivo” (leia mais em http://www.icaro.med.br/category/colesterol-e-hormonios/);
- Distúrbios do cortisol, o “hormônio do stress”, e da aldosterona podem levar a retenção de líquidos, o que aumenta o peso total;
- Cortisol elevado leva a quebra de músculos e ganho de gordura;
- Insulina elevada programa o organismo para “engordar”: transformar glicose em gordura e qualquer gordura em estoque de energia, sob a forma de triglicerídeos;
- Quanto mais você come, inicialmente, maior seu nível de leptina (o hormônio que informa para o cérebro que você está “satisfeito”, saciado de comida); só que quando você comete excessos demais e regularmente, seu cérebro começa a ficar menos sensível à leptina, o que leva tanto a distúrbios de saciedade quanto a alterações na ação de todos os hormônios do organismo, já que a leptina influencia a atividade de muitos dos demais hormônios, sobretudo tireóideos;
- Dehidroepiandrosterona (DHEA) é hormônio com centenas de ações próprias reconhecidas, além de ser das principais fontes de testosterona ( e estrógenos) e sua redução está fortemente associada a distúrbios do peso (e inúmeros outros no organismo);
- Testosterona é fundamental para ganho/manutenção de massa muscular e ativação do metabolismo, bem como bons funcionamentos cerebral e cardíaco; testosterona também modula a sensibilidade à insulina: quanto menos testosterona, menor a sensibilidade;

Estrogênio sem o equilíbrio de níveis adequados de progesterona leva ao ganho de gordura e retenção de líquidos;
Quando um tratamento que parece bem adequado simplesmente não surte os resultados esperados, possivelmente há problema nas adrenais (glândulas no passado chamadas de suprarrenais e que produzem muitos dos hormônios fundamentais para o bom funcionamento do organismo) ou na tireóide (glândula chave que controla o metabolismo e a termogênese) ainda não abordados adequadamente.

Entendeu o recado? Vou sintetizar: o principal para emagrecer com saúde (e manter-se com bom perfil corporal, naturalmente) é ter/manter BONS HÁBITOS DE VIDA mas a CORREÇÃO DE DISTÚRBIOS nos exames (carências e excessos, se presentes), sobretudo hormonais, é vital para o sucesso do processo. Entendeu por que? Então o resto é com você e seus profissionais de saúde...

Um abraço!

Ícaro Alves Alcântara
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